quinta-feira, 30 de maio de 2013

CAPÍTULO 91




Pensa! Pensa! Pensa! Comandei a mim mesma. Quem quer que fosse atrás daquela porta, certamente não ficaria muito satisfeito em encontrar duas intrusas na mansão. E eu tinha a irritante sensação de saber exatamente quem estava ali. Pensei na possibilidade de uma fuga pela janela, mas era impossível. Todas as janelas na mansão – com exceção daquela da despensa – eram em estilo francês, cheias de ferragens decorativas que impediam a passagem, como grades de proteção. A única saída era pela porta da frente. Droga!
- Eu já disse que não é necessário, Clovis. – Ouvia a voz de Hector, alta e ressonante, me fez pular. – Podemos resolver isso amanhã.
- Vou pedir para a cozinheira preparar um cafezinho. Volto num minuto, amados. – Telma falou.
- Preciso lhe mostrar o relatório que recebi de Abu Dhabi – respondeu a voz entediada de Clóvis. – Você não pode enviar o Joe para o outro lado do mundo sem que ele veja os relatórios. Na verdade, acho essa viagem um desperdício de tempo e dinheiro. Está no meu escritório. Só vai levar um minuto.
Quase voei porta afora para estrangulá-lo quando o ouvi se referir ao escritório de vô Marcus como seu. Quase. Eu tinha problemas maiores naquele momento. Clóvis estava prestes a entrar no escritório e nos flagrar, e eu tinha certeza de que ele saberia exatamente o que estávamos fazendo ali.
Hector começou a argumentar, tentando convencer Clóvis a tratar aquele assunto em outro momento, me dando um pouco mais de tempo. Num rompante desesperado alcancei meu celular e comecei a fotografar os documentos, tentando captar o melhor ângulo com pouca luminosidade que a lanterna fornecia, enquanto ainda ouvia os dois discutindo o assunto.
Onde diabos estava Joe? Me perguntei apavorada.
Tirei várias fotografias e agradeci por Clóvis ter mantido o mesmo servidor e a rede wi-fi que vovô usava. Digitei o e-mail da diretoria da L&L e apertei enviar. A mensagem ficou pesada, e a lentidão da conexão wi-fi começou a me deixar nervosa. Mais nervosa, devo dizer. Levou séculos para que o aparelho cumprisse sua função e enviasse todas as fotos, mas por fim acabou concluindo a operação com sucesso. Dobrei os documentos com pressa e enfiei no bolso fundo do meu jeans, enquanto Sel se mantinha imóvel como um cadáver. Agarrei a mão dela e nos posicionamos ao lado da porta. Meu coração estava na boca. Clóvis ficaria louco se nos visse ali. Quanto exatamente, eu não fazia ideia. Louco o bastante para, digamos chamar a policia? Eu não estava muito a fim de descobrir.
Assim que a maçaneta girou, parei de respirar, cerrei o punho e esperei que Telma não tivesse mudado de ideia e seguido o marido. Quando a pequena fresta de luz invadiu a biblioteca, só pude ver a mão branca e rechonchuda procurando o interruptor. Aproveitei minha chance. Esperei Clóvis enfiar a cabeça pela porta, afastei o braço e acertei a cara dele com tanta força que quase perdi o equilíbrio. Ele caiu gemendo, as luzes ainda estavam apagadas. Peguei a mão de Sel, que assistia a tudo de olhos arregalados, pulei Clóvis e, na pressa de fugir, por pouco não atropelei Hector. Ele ficou tenso. O alarme começou a tocar, alto e insistente.
- Droga! – resmunguei. Eu havia me esquecido do botão na biblioteca, que alertava a companhia de segurança, que por acaso também pertencia ao Conglomerado Lovato, em caso de problemas.
- Corre! – ouvi a voz grave e familiar do outro lado da sala.
Meu coração disparado quase entrou em colapso ao vê-lo ali, no meio daquela confusão.
- Joe! Por que você...
- Vai, vai, vai! – ele gritou, visivelmente preocupado, me empurrando em direção a saída.
Tentei alcançar a porta da frente, para assim escapar pelo portão. Tudo bem, eu tinha que admitir, não foi meu plano mais brilhante, mas naquela hora, com aquele zumbido irritante do alarme e a surpresa de ver Joe ali, foi tudo que me ocorreu.
Dois seguranças parrudos, da largura de um ônibus, entraram pela porta da sala de arma em punho.
- Merda! – resmunguei, derrapando sobre o mármore branco, tentando parar.
Olhei para Sel, tão pálida quanto eu devia estar. Joe também parecia assustado. Hector estava de pé, o rosto ligeiramente pálido, e Clóvis cambaleou pela sala, a mão cobrindo o nariz, que jorrava sangue graças a meu soco.
- Meu Deus, amado, o que está acontecendo? – miou Telma, segurando uma bandeja com xícaras, o açucareiro e o bule de prata.
- Não sei, querida – ele desistiu de deter o fluxo que escorria por seu rosto e se endireitou. Naquele instante, vendo os olhos de Clóvis assumirem uma raiva homicida, tudo se encaixou. Eu quis chutar minha bunda por ter sido tão cega, tão burra.
Ele sabia o que eu estava fazendo ali. Claro que sabia.
- Essa casa ainda é minha. Posso entrar aqui a hora que me der na telha - eu disse, avaliando a possibilidade de golpear um dos seguranças e fugir. Só que ambos eram enormes e estavam armados. Eu não iria longe. E não podia deixar Sel, Hector e Joe para trás.
- E por que precisou entrar assim, sorrateiramente? – Telma exigiu saber.
- O Clóvis sabe por quê – retruquei.
- Estou perdida, amada. Por que não nos sentamos e ouvimos tudo com calma! – sugeriu Telma, colocando a bandeja sobre a mesa de centro.
Olhei para Joe e tive a impressão de que ele estava preocupado. E furioso também, por eu ter mentido sobre os riscos de meu plano. Droga!
- Obrigada, Telma, mas temos que ir – eu disse, tentando parecer mais calma do que realmente estava.
- Ninguém sai até que eu permita – Clóvis anunciou. Os seguranças estufaram o peito, tentando parecer ainda maiores, e se posicionaram em frente à porta. – Acho melhor você e eu conversarmos sobre isso a sós, Demetria - ele sugeriu.
- Não fico um único minuto a sós com um pilantra como você – sorri.
Isso lhe causou uma reação. E não me pareceu boa.
- Me dê o documento – ele exigiu numa voz cortante.
E ali estava minha confirmação. Ali estava Clóvis assinando seu atestado de culpa. Mas, se ele pensava que eu entregaria o testamento que acabara de encontrar, se achara que sairia ileso daquela história, era porque não me conhecia bem o suficiente. 
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Bom dia! acordei um pouco mais tarde hoje pois é feriado adoro isso gente, então agora a história toda vai desenrolar e as coisas vão ficar bem tensas e feias, vocês querem saber em que trabalho e quantos anos tenho, tem certeza disso? ta bom eu comecei a trabalhar cedo, com 16 anos como estagiária no parque aquático Beach Park, já ouviram falar? trabalhai lá até uns 20 dias atrás lá eu trabalhava com marketing, mais devido a falta de tempo devido a carga horária que eles exigiam preferi sair, mas já tinha uma proposta melhor na qual tinha pelo menos finais de semana e feriados de folga e ganhando u pouco mais e claro aceitei que é onde trabalho agora já está com 9 dias que é numa editora onde fazemos os livros das escolas públicas e particulares daqui do ceará e de alguns outros estados, e agora tenho que fazer essas duas viagens para fechar acordo para fornecer livros para lá também, ou seja trabalho na área comercial da editora,como vai ser minha primeira vez vou acompanhada pela gerente comercial e um vendedor, ainda estou na faculdade e termino próximo ano daqui a 3 semestres e estou me especializando em comércio(faço administração) agora quanto minha idade, poxa vou ter que falar.... tenho 19 anos vou completar 20 no dia 11 de agosto desse ano, saí da casa dos meus pais vai fazer  1 ano dia 3 de julho, acho que já é informação demais, então é isso.               

4 comentários:

  1. O.o elas foram pegas.Clóvis é do mal, sabia disso desde o começo!
    Você só tem 19 anos, novinha ainda, apesar que eu também sou bem mais nova kk poosta logo, beeijos

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  2. eu sabia que o Clóvis tava aprontando alguma coisa, ele é a parte podre da historia. Agora ele vai chamar a policia alegando que a Demi e a sel invadiram a casa,e roubaram documentos dele.esse homem é terrível e louco, ele manipulou o testamento ou fez um testamento falso?
    posta logo
    Ine

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  3. Meeo que loucura hfjsjqkw adoooro! Jdhsjaj ai vc é novinha ~eu sou mais mas enfim~ jdhsjs eu vou sair da casa dos meus pais ano que vem e eu vou ter so 15 anos hdhsjs estou ansiosa. Meu eu vo capa o clovis, sabia que ele era a parte podre da historia tbm, bjs Lena.
    Obs: tenta posta mais hoje, por favorrr

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  4. hey posta logo please
    Ps. Eu moro em manaus

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