domingo, 30 de junho de 2013

CAPÍTULO 36 HOT

Demi tentou respirar, tentou forçar alguma racionalidade em sua mente. Mas tudo em que podia pensar era em Joseph. Reunindo toda sua força de vontade, o empurrou e o forçou a colocá-la no chão. Desviou o olhar. Se ele a levasse para cama, ela temia se partir em mil pedacinhos. Tinha sido muito mais fácil quando Joseph acreditou o pior ao seu respeito.
Ouça, eu não quero...
Ele ergueu o queixo, forçando-a a encontrar seus olhos.
Você não quer o quê, Demi? Isso?
Ele a puxou para si e Demi se derreteu, Ela tentou lutar, mas já estava se partindo em mil pedacinhos, e não conseguia parar aquilo.
Eu quero você, Demi. Joseph segurou seu rosto com ambas as mãos e beijou seus lábios.
Ela fechou os olhos, o queria tanto, também. Desta vez, quando ele a pegou nos braços, Demi não protestou.
Joseph a carregou  através da casa silenciosa para o quarto dele. Dentro do cômodo escuro, a colocou no chão e acendeu um abajur.
Demi começou a tremer em antecipação, e arfou quando ele parou atrás dela. Levantando os cabelos de sua nuca, deu um beijo ali. Ela sentiu dedos longos nos botões de sua blusa, abrindo um por um, roçando a pele no processo. O tremor intensificou-se.
O sangue de Joseph corria freneticamente nas veias. Estava tão excitado que chegava a doer, a virou e estudou o rosto dela. Os olhos eram grandes amêndoas castanhas, a boca era um convite impossível de ignorar. Beijar Demi era como provar o mais doce néctar. Ele abaixou a cabeça e ela abriu os lábios de uma maneira tão inocentemente provocante que Joseph esqueceu tudo sobre lhe remover a blusa e concentrou-se em explorar a boca deliciosa. Foi somente então que sentiu mãos delicadas perto da bainha de sua camisa e afastou-se.
Com um brilho nos olhos, Demi tirou a camisa. Joseph levantou os braços para ajudá-la a se livrar da roupa. Ela explorou o peito, sentindo os músculos se flexionarem sob a pele cor de oliva. Os mamilos masculinos enrijeceram quando ela os tocou, então enrijeceram ainda mais quando Demi inclinou-se e explorou-os com sua língua. Joseph segurou-lhe a cabeça, puxando-a de volta, atordoado pela maneira como ela o estava excitando.
Ele acabou de desabotoar a blusa, até que ela caísse aos pés dela. A respiração de Demi acelerou. Ela viu os olhos de Joseph baixarem, antes que as mãos másculas abrissem seu jeans e o removessem.
O tecido de seu sutiã era fino, e Demi sentiu os mamilos pulsarem contra o algodão. Quando ele segurou um dos seios e provocou-o com o polegar, ela teve de agarrar-se aos braços fortes para se firmar.
Joseph rapidamente livrou-se do sutiã, assim como da calcinha. Demi arfou enquanto o observava despir-se com impaciência, até que eles ficassem nus um diante do outro.
Joseph a puxou para mais perto e abaixou a cabeça para beijá-la, e Demi deleitou-se de prazer. A ereção viril pressionava sua barriga, e ela moveu-se sensualmente contra ele.
Joseph precisou parar de beijá-la para não explodir naquele ponto.
Demi...
Ela falou completamente sem pensar quando lhe tocou a boca com um dedo:
Joe...
Os olhos castanhos continham pura paixão, e ela estava ofegante. E o chamou de Joe...
Joseph não podia pensar sobre nada agora. Só tinha forças para deitar Demi sob si e tomá-la. Ele a ergueu do chão e carregou-a para cama, deitando-a. Os cabelos loiros se espalharam ao redor do travesseiro. As partes mais brancas da pele, que o sol não tinha alcançado, os seios e o ponto entre as pernas, o convidaram a beijar e explorar, até que ela estivesse se contorcendo com desespero.
Joe... por favor...
Tudo que Demi sabia era que Joseph precisava preenchê-la agora, ou ela morreria pela espera. Ele beijou seu sexo, a língua provocando intimamente e ela quase caiu do precipício.
Ele posicionou o copo forte e poderoso sobre o seu e Demi abriu as próprias pernas em antecipação, arqueando-se para recebê-lo. Apoiando-se sobre as mãos, ele a penetrou lentamente, olhando-a com tanta intensidade que levou lágrimas aos olhos de Demi. Ele a estava matando com sensualidade e carinho, e ela não sabia se poderia sobreviver.
Joseph fitou aqueles olhos inacreditavelmente lindos. Naquele momento, ela arqueou os quadris, fazendo-o deslizar mais fundo... todo o caminho. E, com um gemido gutural, ele perdeu-se nela, até que ambos atingissem um clímax explosivo, antes de mergulharem num sono abençoado.


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Primeiramente obrigado pelo carinho de vocês, acabei de acordar e ver seus comentários, nesse momento estou só com meu namorado aqui na casa dos meus pais já que está em horário de visitas no hospital, e parece que ela está bem dentro do possível, apenas não está reconhecendo ninguém, é a vida.
Agora falando de coisa boa e quente, achei melhor postar logo hoje esse hot, o que acharam? agora só amanhã estou preparando a próxima. Comentem!!!      

CAPÍTULO 35



Demi sentiu um nó se formar em seu estômago imediatamente. Não queria falar sobre aquilo, mas ele sabia muita coisa agora... Ela olhou para seu café, girando a xícara ao redor do pires. Do nada, a mão de Joseph cobriu a sua, parando o movimento nervoso.
Com relutância, Demi olhou para cima.
Taylor era sete anos mais velho que eu. Era o meu herói. Eu costumava segui-lo por toda parte e não entendia quando ele não me queria por perto. Desde criança, ele se preocupava com a imagem...
A voz de Demi era baixa com emoção.
Taylor era brilhante. Ganhou uma bolsa de estudos numa escola particular, mas, quando os outros garotos descobriram que nosso pai era carteiro, passaram a provocá-lo sem misericórdia. Acho que foi quando ele começou a se ressentir de nossa origem humilde. Mas nossos pais eram tão amorosos...
Uma dor familiar a envolveu e Joseph apertou sua mão. Ela engoliu o nó na sua garganta.
Eles eram pessoas simples. Nossa mãe era dona de casa... Ambos faleceram no espaço de um ano um do outro. Papai teve um enfarto, e acho que, quando mamãe descobriu que tinha câncer, logo depois simplesmente desistiu. Taylor já havia ido para Londres, para ganhar seus milhões na cidade. Quase nunca vinha para casa ver mamãe quando ela estava morrendo...
Joseph sentiu raiva o percorrendo. Ela segurava o peso da morte dos pais nos ombros. E era apenas uma criança.

E quando ela morreu?
Eu fui morar com Taylor. Ele tinha 23 anos e condições de me sustentar, de modo que não pôde negar. Mamãe me implorara para ficar de olho nele. Estava tão preocupada. Quando eu cheguei lá, ele não me deixou terminar a escola, e me pôs para trabalhar no apartamento dele. Eu consegui estudar em casa e me sobressair com notas "A", e depois fiz a Universidade Aberta...
Ela desviou o olhar, a voz emocionada.
Eu estava planejando partir. Tinha meu diploma e meu emprego na boate... àquelas alturas, sabia que não poderia ajudar Taylor. Tudo que eu estava fazendo era vê-lo se autodestruir. Selena era afortunada por ter um irmão como você. Eu sempre desejei que Taylor algum dia se transformasse em alguém que não era. Patético, eu sei.
Joseph apertou novamente sua mão.
Isso não é patético. É muito humano. E ele era um tolo.
Para o alívio de Demi, ele pareceu contente em não estender o assunto, e então percebeu que eles eram os últimos no restaurante. Quando saíram, Joseph virou-se para olhá-la, erguendo lhe a mão para beijar sua palma, antes de murmurar suavemente:
Obrigado por me contar sobre seu irmão, Demetria.
No momento em que a moto parou do lado de fora da casa, ela estava tremendo. Durante o trajeto, a blusa de Joseph se ergueu, de modo que as mãos de Demi ficaram em contato direto com a pele nua do estômago dele. Quando ela tentara mover as mãos, ele as cobrira com uma das suas. A tentação de explorar e sentir lhe o abdômen rígido, e mais abaixo, sobre a parte da anatomia coberta pelo jeans, tinha sido pura tortura.
Joseph removeu os capacetes dos dois e guardou-os, então a ergueu da moto diretamente para seus braços. Demi o estudou, vendo puro desejo no rosto dele.
Você sabe que só há um lugar onde esta noite pode acabar, não sabe?

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Então tá aí mais um, nesse exato momento estou no meu antigo quarto na casa dos meus pais, e bem nervosa e apreensiva, motivo: minha avó teve 2 avc´s no intervalo de 2 horas cada um, certo que ela não gosta muito de mim, mas não quer dizer que eu não goste dela, é a única que eu tenho, não ia postar hoje porque estou cansada , nervosa, preocupada e vários outros motivos, estou aqui desde as 5 horas da manhã, e estou preocupada com meu pai principalmente que está muito nervoso também, mas vamos deixar na mão de Deus.
Detalhe o próximo vai ser HOT dependendo do que acontecer por aqui posto ainda hoje porque esse capítulo acima tá pequeno e detalhe quero bastante comentários.             

sábado, 29 de junho de 2013

CAPÍTULO 34 E DIVULGAÇÃO

Naquela noite, quando Demi entrou no hall, sentia-se muito nervosa. Disse a si mesma que aquele não era um encontro romântico. Sabia que só estava lá ainda por causa da questão do débito não resolvido... mas talvez agora pudesse convencer Joseph a deixá-la ir para encontrar trabalho e começar a pagá-lo. Ignorou a pontada de dor diante do pensamento de pedir liberdade... mas não aguentaria muito daquilo... de Joseph olhando-a como se a estivesse vendo pela primeira vez.
Então parou de pensar quando Joseph apareceu à porta da frente, em jeans e camisa cinza de manga longa, que marcava cada músculo definido no peito largo. Ele segurava um capacete de motocicleta em cada mão.
Seus olhos a percorreram, notando o jeans desbotado e blusa preta sem mangas de Demi. Sapatilhas pretas baixas. Os cabelos estavam soltos, mechas loiras caindo sedosamente sobre um dos ombros. Ela carregava um casaco num braço, e Joseph pensou que nunca vira alguém mais sexy do que naquele momento. Todavia, o preto da blusa o fez querer levá-la para a boutique mais próxima e vesti-la em cores vibrantes.
Mas Demi não era uma amante vestida para seduzir e excitar, embora o excitasse muito sem fazer o menor esforço. Era sua esposa, e uma história confusa ainda existia entre eles, com ou sem revelações. E, além de tudo isso, havia o desejo, ardente e mais poderoso do que antes, abalando seu corpo inteiro.
Demi pegou o menor dos capacetes que ele estendeu-lhe e acompanhou-o para o lado de fora, onde uma moto enorme e poderosa esperava.
Você já andou de moto antes?
Demi meneou a cabeça, sentindo-se excitada com a aventura, assim como aliviada porque eles não entrariam num carro ou no jipe.
Como nós... Quero dizer, como eu subo?
Ela observou quando Joseph levantou uma das pernas e sentou-se no banco da moto, o jeans esticando-se sobre as coxas musculosas. A visão era tão erótica que as pernas de Demi tremeram. Ele estendeu-lhe a mão e, depois de envolver uma das mãos ao redor da sua, pôs a outra em sua cintura.
Apenas levante sua perna aqui, atrás.
Ela fez como o instruído e encontrou-se sentada de pernas abertas na moto, o banco fazendo-a escorregar contra ele.
Desculpe murmurou ela, enrubescendo enquanto tentava ir mais para trás.
Joseph pôs uma mão na sua coxa e Demi parou, o toque a fazendo tremer em resposta.
Fique onde está. O banco é projetado para ser assim. Demi engoliu em seco. Não poderia estar mais perto dele. Depois que ambos vestiram seus capacetes, Joseph pegou-lhe as mãos e colocou-as ao redor de sua cintura.
Agora, incline-se contra mim e segure firme.
Então ele ligou a moto e saiu, o motor potente soando no ar. Instintivamente, as mãos de Demi se apertaram mais ao redor de Joseph, quando ela sentiu um medo inicial de cair. Mas, quando eles passaram pelos portões e pegaram a estrada, ela começou a relaxar.
A estrada na qual estavam margeava a praia, e a vista era tão espetacular, enquanto o sol baixava no horizonte, que Demi estava sem fôlego. Tentava saborear cada segundo daquela experiência incrível, absorvendo a vista, o jeito como o corpo de Joseph se inclinava nas curvas, o motor poderoso sob eles.
Aproximadamente dez minutos depois, eles pararam no acostamento, a fim de ver o pôr do sol. Permaneceram sentados em silêncio, admirando as faixas rosadas pintando o céu. Demi sentiu um nó na garganta. Parecia patético, e eles nem tinham jantado ainda, mas aquela já era a melhor experiência que alguém lhe dera.
Depois de mais um curto trajeto ao longo da costa, eles pararam na extremidade de uma praia cuja areia branca brilhava na luz do crepúsculo. Saltando da moto, Joseph virou-se para ajudá-la, duas mãos firmes em sua cintura. Ela estava mais do que um pouco ofegante no momento em que seus pés tocaram o solo. Água cristalina batia na praia e Demi andou em frente para explorar, tirando os sapatos para sentir a textura da areia, ainda quente do sol.
Joseph juntou-se a ela, surpreendendo-a quando pegou sua mão. Sentindo-se vulnerável, Demi tentou afastar-se.
Está tudo bem. Você não precisa fazer isso.
Demetria. Ele parou e puxou-a para seus braços. As coisas mudaram. Nós dois sentimos isso. — Joseph a pressionou mais contra seu corpo, fazendo-a sentir a evidência da ereção masculina. Pura luxúria a percorreu. Isso é tudo que importa agora. Não o passado nem o futuro. Isso é só para nós. Não tem mais nada a ver com seu irmão ou com minha irmã.
Mas tem a ver... com o débito. Mas ela já estava se perdendo naqueles olhos dourados.
Mas... na outra noite... quando você não quis...
Na mansão de Emerald Coast? Ela assentiu.
Joseph a fitou. A revelação daquela noite, e do que esta lhe mostrara sobre Demi, ainda doía. Não me pareceu certo disse ele. E não pareceu. A parte a inegável fragilidade daquela noite, de alguma maneira o pensamento de fazer amor com Demi naquele lugar o desagradou. Surpreendeu a si mesmo agora, jurando vender a mansão.
Ele deu um passo atrás, puxando-a gentilmente para que ela o acompanhasse.
Logo, eles se aproximaram de um restaurante com um terraço aberto, recuado da praia numa clareira. Luzes fracas vinham das janelas e portas abertas, e, quando eles entraram, Demi sentiu que estava pisando no cenário italiano mais íntimo. Joseph foi cumprimentado por uma mulher rechonchuda mais velha, que envolveu Demi nos braços antes de dar diversos beijos no seu rosto. Demi riu, e a sensação foi boa. Uma leveza deliciosa a envolvia.
Eles foram conduzidos para um andar superior, ao ar livre, o qual tinha uma única mesa, com vista para a praia e o mar além. Se Demi tivesse pintado um quadro do que imaginou um dia, certamente seria aquilo.
Nós devíamos ter tentado chegar aqui para o pôr do sol disse Joseph.
Oh, não. Demi virou um rosto sorridente para ele. Isso é maravilhoso. A lua na água será mágica... e as estrelas.
Joseph estava atônito. Se tivesse levado qualquer de suas ex-namoradas lá, elas teriam corrido de volta para civilização.
Demi refletiu sobre as palavras de Joseph um pouco depois, enquanto o observava falar com o garçom em italiano. Se o que havia entre eles não era sobre Taylor ou Selena, então por que ela ainda estava lá sob a proteção dele? O débito. Como uma covarde, esquivou-se de tal pensamento novamente. O garçom saiu e Joseph a fitou. Então sorriu, e Demi soube que não era forte o bastante para lidar com um Joseph charmoso.
Eles conversaram sobre diversas coisas, embora cuidando para evitar assuntos controversos. Ele a contou como o avô tinha começado os negócios da família e que um dia o local foi apenas um campo com uma oliveira. O pai havia expandido e começado uma cadeia de lojas italianas, então Joseph transformou o negócio numa empresa global num curto período de tempo. Demi pensou na mãe dele e no que ela fez, podia entender agora o que dera tanta determinação a Joseph. Ela lhe contou timidamente como encontrou consolo no Café Valentini´s em Londres.
Ela nunca o viu assim: relaxado, engraçado, charmoso... Nem mesmo naquela noite em Londres, uma vez que a surpresa pela atração sexual de ambos não tinha deixado espaço para muito mais.
Durante o café, ele a olhou tão intensamente que ela perguntou:
O que foi? Há alguma coisa no meu rosto? Ele meneou a cabeça, então indagou baixinho:
Por que ficou com seu irmão por tanto tempo? Por que você se submeteu àquilo?



DIVULGAÇÃO:

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Tá aí mais um pra vocês ontem que não ia postar então não devo explicações, não é?
Hoje quero dá boas vindas as novas seguidoras, espero que estejam gostando do blog, bom é só isso, até amanhã e comentem!!!   

quinta-feira, 27 de junho de 2013

CAPÍTULO 33

Joseph estava de pé, observando Demi sentada na borda da piscina da casa, com sua linda vista para o Mediterrâneo. Seu coração descompassou com a percepção de que sentiu falta dela. E também com a confirmação de que ela não estava se comportando da maneira como as outras mulheres que ele conhecia: um corpo besuntado de óleo adorando o sol... revistas ao redor... Lúcia indo e voltando, levando drinques.
Finalmente teve de concordar que Demi era diferente de qualquer mulher que ele já conheceu. E o que tinha descoberto em Londres nos últimos dias pesava sobre seus ombros. Sua opinião original sobre ela estava sendo cada vez mais destruída.
As pernas delgadas estavam dobradas e o queixo de Demi descansava nos joelhos. O biquíni preto e modesto esquentou seu sangue mais do que os menores biquínis que ele viu em incontáveis mulheres ao longo dos anos. Os cabelos loiros estavam presos num rabo de cavalo, fazendo-a parecer muito jovem. Demi era jovem. Jovem demais para já ter passado por tanta coisa ruim.
Doppo estava estendido ao lado dela, e Joseph maravilhou-se ao ver como Demi o e cachorro haviam se aceitado com uma conexão quase fervorosa. Ele tinha acabado de visitar o túmulo de Selena, que ficava numa colina atrás da casa, e descobriu flores frescas lá. Sabia que aquilo não era obra de seu pai, devido a sua falta de mobilidade. Podia ter sido Tommaso ou Lúcia, mas...
Demi percebeu sua presença antes que Doppo se levantasse e começasse a abanar o rabo energicamente. Sua pele arrepiou-se quando ela virou a cabeça para ver Joseph inclinado contra uma árvore próxima, observando-a. Ele estava lindo, de jeans e camiseta preta, cabelos úmidos como se tivesse acabado de tomar banho. Sentindo-se envergonhada em seu biquíni, ela levantou-se, pegou a canga na qual estivera sentada e amarrou-a sobre os seios.
Ele se aproximou, fazendo o coração de Demi disparar no peito.
Sua pele está bronzeada.
Demi fez uma careta, pensando na pele branca demais que herdara.
Combina com você. O olhar de Joseph a percorreu. O leve bronzeado misturado com as sardas, deixava a pele lindamente dourada.
Ele ergueu alguma coisa... um cartão. Demi o reconheceu. Era o cartão de condolências que ela enviou para os escritórios Jonas em Londres, todas aquelas semanas atrás.
Eu só recebi isto quando voltei para Roma. Estava no meio de diversos outros cartões de condolências, de modo que eu não o vi até uns dias atrás.
Demi engoliu em seco.
Eu enviei naquela semana... depois do acidente. Eu não sabia o que fazer... como entrar em contato com você. Perguntei no hospital, mas eles não me deram detalhes...
Joseph sabia, pelo carimbo postal, que Demi tinha enviado o cartão para seu escritório antes que ele a conhecesse naquela noite. A simples mensagem de condolências tocou fundo seu coração.
As revelações das últimas 24 horas vieram-lhe à mente, fazendo-o querer empurrá-la. Para algum lugar que não tivesse de lidar com todas as contradições dela.
Por que você enviou o cartão, Demetria? O que esperava conseguir, se eu o recebesse?
Demi não pôde esconder a amargura na voz. Por um momento, quando o viu observando-a, fantasiou que alguma coisa tinha mudado. Obviamente não.
Nada. Eu mandei porque queria estender minhas condolências... eu não sabia o que mais fazer.
Joseph suspirou; então, subitamente pareceu quase frustrado.
Por que você não me contou que trabalhava na boate, Demetria?
Ela congelou.
Como você descobriu? Ele deu um pequeno sorriso.
Quando cheguei a Roma, soube que alguém chamado Rob vinha ligando todos os dias, procurando uma maneira de contatá-la. Eu atendi uma das ligações, e ele me informou que você tinha uma devolução de impostos de seu salário para receber, da qual, com certeza, estaria precisando. Queria saber como fazer para lhe enviar o dinheiro. Ele tentou me intimidar com suas perguntas sobre onde você estava.
Demi sorriu ao pensamento de Rob tentando intimidar Joseph ao telefone, mas parou de sorrir quando notou que ele a olhava intensamente.
Não lhe contei porque você não teria acreditado em mim, e eu não tinha energia para brigar. O lugar era ruim, eu podia ver isso.
Disse que a boate era como um segundo lar para você acusou Joseph.
Era como um segundo lar. Rob, o namorado dele, Simon, e Barney, o porteiro... eram... são... como uma família para mim.
Joseph meneou a cabeça, como se tentando entender aquilo tudo.
Eu costumava levar Taylor para a boate todas as noites. Ela não pôde encará-lo ao dizer isso, então se virou e olhou para baixo, chutando a grama distraidamente. Ele me usava como um tipo de serviço de táxi, me fazendo esperar do lado de fora, de modo que ele pudesse ir embora a hora que quisesse. Uma noite, o tempo estava horrível, e eu estava tentando estudar no carro. Ela fez uma pausa.
Barney ficou com pena de mim e me levou para o pequeno escritório dele, de modo que eu pudesse estudar num lugar quente. Ele me fez chá, me deu biscoitos... e isso se tornou uma rotina. Eu deixava Taylor na boate e ia estudar no escritório de Barney.
E como você passou disso para trabalhar lá? Sabendo que não suportaria se ele não acreditasse nela, Demi virou-se para encará-lo.
Uma noite, Simon estava frenético porque a anfitriã da porta ligou avisando que estava doente no último minuto. Eu me ofereci para substituir a garota. Eu me saí bem e, quando aquela anfitriã deixou o emprego, ele me pediu para assumir a vaga. Taylor aceitou isso porque queria impressionar Simon e, afinal de contas acrescentou ela com amargura , uma vez que eu tinha um salário, significava que Taylor podia me cobrar aluguel pelo meu quarto no apartamento dele.
Ele lhe cobrava aluguel? perguntou Joseph, incrédulo. O que Demi falava agora era tão diferente do que o que ele acreditava...
Ele a viu erguer o queixo, a expressão desafiadora nos olhos. O orgulho. E sentiu um aperto no peito. Sabia que não seria difícil checar aquela história e, se instruísse seus contadores em Roma para passarem um pente-fino nas contas de Taylor, eles provavelmente encontrariam uma quantidade regular de dinheiro sendo depositada numa delas. E, uma vozinha o relembrou, naquela manhã em Londres, ela disse não ter acesso à conta em seu nome. Joseph teve de aceitar que ela não parecia ter recebido fundos de tal conta. A lembrança da reação de Demi ao ver os brincos zombou dele agora. E as roupas simples que ela insistia em usar. Aquelas não eram ações de uma princesa mimada.
Demi quase podia ver os pensamentos girando na cabeça de Joseph, enquanto ele analisava suas palavras, e não suportou mais o silêncio.
Eu lhe disse que as coisas não eram o que pareciam.- Ela queria que ele fosse embora dali e a deixasse sozinha.
Por isso não lhe contou nada. Contar-lhe sobre aquela parte íntima de sua vida era encontrar um nível de dor que ela estava evitando.
Mas, de repente, Joseph estava muito perto, erguendo-lhe o queixo, de modo que ela lhe encontrasse os olhos, antes de perguntar:
As flores no túmulo de Selena?
Com seu corpo reagindo pela proximidade, pelo toque daquela mão quente em seu queixo, Demi estudou-lhe o semblante de maneira apreensiva. Ele estava zangado por ela ter ido a um lugar tão privado? O pensamento tornou sua voz quase defensiva:
Eu gosto de ir lá em cima. É pacífico... mas, se você preferia que eu não tivesse ido...
Ele balançou a cabeça abruptamente, um brilho curioso nos olhos.
Não. Obrigado. Foi bom ver as flores lá. Subitamente sentindo uma nova tensão na atmosfera, Demi deu um passo atrás.
Você mencionou o tipo de lugar que gostaria de ver quando nós estávamos em Emerald Coast. Há um estabelecimento aqui perto, de uma amiga minha... jantaremos lá esta noite.
Oh, não. Nós não precisamos ir a lugar algum...
Mas Joseph apenas a segurou pelo braço e conduziu-a para dentro da casa, Doppo seguindo fielmente.
Sim, precisamos. É um lugar simples, então não se preocupe em se arrumar...

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Como prometido tá aí mais um e provavelmente amanhã não irei postar, pelo simples fato de que terei tempo já que amanhã trabalho, faço curso e malho depois da faculdade e só chego perto da meia noite em casa, então será impossível mais volto no sábado sem falta, desculpa deixá-las na expectativa mas acabei de chegar em casa, tava na casa dos sogrinhos com meus lindos e como é um pouco longe da minha demorei um pouquinho porque quem vinha dirigindo era meu namorado então... e ainda está meio bravo comigo porque saí de moto com meu amigo pra dar uma voltinha, fala sério, então é isso. Comentem.      

CAPÍTULO 32



Na noite seguinte, Demi estava sentada no terraço depois de jantar com Silvio, terminando a partida de xadrez: que eles tinham começado mais cedo. Estava irritada consigo mesma. Deveria estar se sentindo em paz, mas, desde que Joseph a informou mais cedo, logo após o retorno da costa leste, que ia passar alguns dias em Roma a negócios, ela estava nervosa.
Silvio surpreendeu-a, falando de repente:
Joseph não é um homem fácil.
Demi sentou-se ereta, horrorizada por Silvio se sentir compelido a agir como algum tipo de confidente.
Silvio, você não precisa... Ele ergueu uma mão, calando-a.
Sabia que a mãe de Joseph e Selena foi embora quando ele tinha 12 anos e ela apenas quatro?
Demi meneou a cabeça, não podendo evitar o interesse agora. Era daí que vinha a desconfiança cínica de Joseph? Silvio moveu um peão no tabuleiro, antes de continuar:
Minha esposa e eu fomos infelizes por algum tempo. Nosso casamento foi arranjado. Ela perdera o coração muito antes de mim, para um amor de infância. Eu tinha ciência do fato, mas, depois que nos casamos, tivemos filhos, pensei que ela pudesse esquecê-lo.
Demi permaneceu silenciosa, observando-o.
Ela começou a agir de modo esquisito... saindo em horários estranhos, tornando-se distante, misteriosa. Suspeitei que estivesse vendo alguém e. confrontei-a. Ela admitiu que estava saindo com seu antigo amor. A esposa dele falecera e o deixara com uma criança pequena. Emilia me contou que ele a queria ao seu lado, ajudando-o a criar o filho.
Demi arfou, mas Silvio não pareceu ouvi-la.
Eu lhe supliquei para ficar. Em vão. Não sei o que as crianças sabiam, mas, de alguma maneira, sabiam. No dia que Emilia escolheu deixar os filhos, eles estavam aninhados no hall, tendo se recusado a ir para a escola naquela manhã. Silvio deu de ombros. Talvez tenham nos ouvido discutir. Selena segurava a mão de Joseph com força. Quando Emilia saiu com sua mala, Selena correu atrás dela, implorando que a mãe parasse. Emilia precisou empurrá-la... e foi quando Joseph saiu do lado de fora. Ele a seguiu até o portão, perguntando por que, por que, por quê. Emilia entrou no carro, o amante já estava com o motor ligado e a criança, no banco de trás. Joseph segurou a porta do carro aberta, impedindo-a de fechar. Finalmente, Emilia saiu do carro e deu-lhe um tapa no rosto. Com tanta força que eu ouvi daqui de dentro da casa. Foi somente então que Joseph parou de perguntar por quê.
Demi estava chocada. Então era pôr isso que Joseph acreditara que ela seria cruel o bastante para abandonar seu próprio bebê.
Ela olhou para Silvio.
Eu não tinha ideia.
E por que teria? Eu sei que Joseph nunca falou sobre o que aconteceu. E eu sabia que não podia pedir que ele se casasse e tivesse filhos. Silvio a fitou. Mas agora... desde Selena... tudo mudou. Mas, Demetria, saiba que estou muito feliz com sua presença aqui.
Antes que Demi pudesse pensar numa resposta, ele disse:
Se me der licença, querida, acho que já passou de minha hora de dormir.
Demi levantou-se e ajudou-o com a cadeira de rodas até a sala. O enfermeiro da noite apareceu e levou Silvio para o quarto.
Ela voltou para se sentar no terraço e olhar a escuridão por um longo tempo. Podia imaginar o tipo de elo que tinha sido formado entre Joseph e Selena naquele dia. Sentiu-se triste pelo que eles haviam passado. E uma dor ainda maior a assolou ao pensar que, se tivera alguma esperança de que Joseph abrisse seu coração algum dia, ela foi esmagada pelo que acabara de descobrir.

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Bom tá aí o de hoje sei que está pequeno, mais é que vou ter que sair e resolvi postar mais cedo, como não consegui dormir até depois das 7 da manhã, e tava aqui no tédio  vou passear, mas quando eu chegar dependendo do numero de comentários posto outro.     

quarta-feira, 26 de junho de 2013

CAPÍTULO 31

Naquela noite, após o jantar, Joseph chamou Demi no momento em que sabia que ela pretendia escapar, depois que Silvio tinha se recolhido. Ela virou-se para aporta, e ele se aproximou.
Sim?
É seu aniversário amanhã.
Demi empalideceu. Desde que seus pais haviam morrido ninguém se lembrava de seu aniversário... Taylor certamente não. Ela ia fazer 23 anos no dia seguinte.
Sim respondeu, incerta sobre o que ele estava pensando.
Eu tenho uma casa em Emerald Coast, em Porto Cervo. Eu a levarei lá amanhã à tarde, e nós podemos sair para jantar...
Demi agarrou a maçaneta da porta. Subitamente, a ideia de deixar aquela casa era assustadora.
Mas por que você faria isso? Ele deu de ombros.
Proponho uma trégua. Concorda?
Demi assentiu, muito confusa para fazer qualquer outra coisa.
Ótimo, partiremos por volta das 4h. Leve alguma roupa para sair.
Joseph observou-a sair da sala e questionou sua sanidade, O que estava fazendo? E por que se sentia compelido a fazer alguma coisa para o aniversário de Demetria, cuja data checou no passaporte dela? Ele confortou-se. Aquele seria o grande teste, ele a levaria para um lugar onde ela, certamente, mostraria sua verdadeira natureza... e isso o ajudaria a diminuir as dúvidas cada vez mais frequentes em sua cabeça.
Às 4h da tarde seguinte, Demi estava pacientemente esperando no hall, com uma pequena sacola.
Joseph saiu do escritório e olhou de Demi para a sacola, perguntando com incredulidade:
Isso é tudo?
Ela assentiu. Ele deu de ombros e conduziu-a para o jipe. Depois de dez minutos, eles pararam num campo, onde Demi viu um helicóptero esperando. Dentro de minutos, estavam sobrevoando o terreno montanhoso em direção ao leste. Ela olhou para baixo, fascinada. Excitação a percorreu por estar num helicóptero pela primeira vez. Joseph apontava coisas ao longo do caminho, e Demi tentou ignorar as sensações que sua proximidade com o corpo poderoso no pequeno espaço lhe causava.
Quando eles aterrissaram, suas pernas tremiam tanto que quase cederam. Para sua mortificação, Joseph a ergueu do solo. Quando ela começou a protestar, ele beijou-a por um longo momento. Então, afastou-se e Demi o olhou, seu corpo vivo com desejo.
Então ele disse:
Nós somos recém-casados, lembra? Sorria para as câmeras.
Demi olhou ao redor e foi quase cegada pelos flashes de câmeras, que estavam atrás de uma cerca, a poucos metros de distância. O mundo real estava de volta. Joseph a colocou num jipe com vidros escuros e eles partiram.
A mansão para a qual Joseph levou Demi era totalmente diferente da casa da família dele. Era o sonho de um arquiteto: ângulos e cantos abstratos, vidros por toda parte, pintura interna branca. Havia uma piscina enorme com vista para o mar Tyrrhenian. O lugar era muito bonito, pensou Demi, mas... frio. Não habitado. Um lugar para amantes.
Era para lá que ele levava suas amantes?
Como se lendo sua mente, Joseph falou:
É geralmente aqui que entretenho pessoas... onde faço reuniões profissionais ou eventos sociais.
Demi enrubesceu. Ele pretendia entretê-la lá? Ela tentou injetar entusiasmo na voz É... muito... limpo. Ele jogou a cabeça para trás e riu.
Certamente ninguém nunca descreveu o lugar assim antes. Ela irritou-se.
Perdoe minha resposta inarticulada.
Joseph aproximou-se, ergueu-lhe a mão e pressionou um beijo ali. Ele a olhou com intensidade, e o coração de Demi disparou.
Nós sairemos em uma hora. Eu lhe mostrarei onde você pode se aprontar.
Uma hora depois, Demi entrou na área de recepção e Joseph olhou para cima de alguns papéis que estava manuseando. Estava em terno preto e camisa branca aberta no colarinho. Magnífico. Ela estava com um vestido longo sem manga e aberto nas costas. Deixara os cabelos soltos num esforço de não se sentir tão exposta.
Ele aproximou-se e estendeu-lhe uma caixa de veludo vermelho.
Um presente de aniversário... e irá combinar com seu vestido.
Joseph estudou o vestido azul-real, notando que a cor a fazia parecer mais pálida. Mais vulnerável. Também notou que Demi olhava para a caixa com desconfiança. Impaciente, ele mesmo abriu, esperando ver a resposta usual... os olhos arregalados, a surpresa fingida, a admiração diante do espelho, o agradecimento emocionado.
Demi arregalou os olhos, sim, porém não fez mais nada do esperado. Olhou para os deslumbrantes brincos de safira aninhados no veludo branco. Estendeu uma mão para tocá-los de maneira reverente. Enrubesceu. Olhou para Joseph, que teve de se controlar para não jogar a caixa no chão e tomá-la nos braços. Ela estava tão linda. Quase sem maquiagem, a pele levemente dourada pelo sol.
Devem ter custado uma fortuna.
Tinham custado. E nenhuma outra mulher já comentara sobre o custo de joias.
É um presente de aniversário... coloque-os. Ele estendeu-lhe a caixa.
Demi quase recuou.
Mas, e se eu perder um deles?
Eles estão assegurados replicou ele. Não estavam, mas, se aquilo a fazia se sentir melhor...
Tem certeza?
Sim.
Somente então, com incrível cuidado, Demi tirou os brincos do veludo e colocou-os nas orelhas. Ela nem mesmo se olhou no espelho, como todas faziam. Os brincos brilharam lindamente contra a pele clara.
Obrigada.
De nada. Joseph fechou a caixa, e teve o pressentimento de que o resto da noite também não seria exatamente como ele planejara.
E não foi. Ele levou-a a um restaurante que acabara de abrir, com uma lista de espera que se estendia até o ano seguinte. Demi sorriu educadamente, mas não parecia à vontade. E estava distraída dos olhares invejosos das mulheres e dos olhares de admiração dos homens.
Em determinado ponto, ele perguntou:
Está tudo bem?
Oh, sim, o restaurante é adorável...
Mas?
Ela pareceu envergonhada, antes de dizer:
Bem, é um pouco como a casa... limpo e com uma culinária perfeita. Demi sorriu. Eu sempre me imaginei no Mediterrâneo, sentada numa trattoria local, olhando o mar...
Ela corou então, e Joseph teve de controlar seu impulso de agarrá-la e fugir de todos ao redor deles. Não podia dizer que estava apreciando aquele lugar também, e ver a mansão através dos olhos de Demi mais cedo o fez se sentir desconfortável.
Mas agora ele a estava levando para a boate mais famosa de Porto Cervo, numa tentativa quase desesperada de que ela mostrasse quem realmente era.
Se Demi tinha ficado desconfortável no restaurante, agora parecia muito incomodada. Teimosamente, Joseph persistiu.
Pediu champanhe com morangos. Convidou-a para dançar. Ela recusou. Quando alguém colidiu com uma garçonete ao lado deles e todos os drinques caíram da bandeja, Demi saltou de seu assento para ajudar a garota. Aquele foi o momento mais animado no qual ele a viu a noite inteira.
Depois disso, Joseph tirou Demi de lá. Dispensou o carro e disse:
Você se importa de andar? Não é longe, e podemos ir pela praia.
Ela meneou a cabeça e pareceu aliviada.
Ótima ideia.
Quando eles estavam andando ao longo da praia, sapatos nas mãos, Demi finalmente relaxou. Sentia-se culpada por não ter se divertido, mas todos aqueles lugares não tinham nada a ver com ela. Mas sem dúvida tinham a ver com Joseph... assim como a mansão onde ele entretinha pessoas.
Demi olhou para cima, encantada com as estrelas no céu.
Tão lindas. Sinto como se eu pudesse estender o braço e pegá-las. Elas estão tão perto.
Quando ela olhou para Joseph, ele também estudava o céu, o perfil forte e bonito.
No momento que eles chegaram à mansão, Joseph pegou-lhe a mão e conduziu-a para as pedras. Demi  puxou o vestido para cima, a fim de facilitar a escalada. No topo, parou contra Joseph. Não podia se mexer, ou cairia sobre as rochas. Ele a fitou e colocou uma mecha de cabelos atrás da orelha dela.
Você não perdeu os brincos. Ela meneou a cabeça.
Não. Graças a Deus. Uma dívida é suficiente.
Uma nova tensão preencheu o ar quando ele a rodeou pela cintura e puxou-a para si.
Joseph...
Ele a calou com um beijo ardente. Os sapatos de Demi caíram de uma mão nervosa, enquanto ela, instintivamente, envolvia-lhe o pescoço nos braços, erguendo-se para se moldar ainda mais perto. Vinha ansiando por Joseph durante as últimas semanas. A distância entre os dois tinha sido necessária para sua paz mental e recuperação, mas sentia-se ávida pelos abraços e beijos dele.
Quando eles finalmente se separaram, Joseph pegou-lhe a mão e conduziu-a para dentro da mansão. Então, em vez de fazer amor com ela, como Demi esperava... e tanto desejava... ele deu-lhe um beijo na testa e virou-a em direção ao quarto dela.
Vá dormir, Demi. Você está cansada...
Por um segundo, ela não se mexeu. Ele pôs uma mão em suas costas, como se para impulsioná-la a andar... porque, se ela se virasse e o olhasse... Ela moveu-se. Hesitantemente. Após alguns passos, virou-se, o queixo erguido. Gesticulou para os brincos e deu um sorriso tenso.

Obrigada por isso... e por tudo. Eu me diverti muito. E então ela se foi.
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Alguém aí já viu o Lyric Video de  Made in the USA achei legal, porque significa que o videoclipe ta mais próximo e eu estou ansiosa pra ver, já que o Lyric é no mesmo cenário do videoclipe então só esperar .
Boom como hoje é jogo do Brasil fui liberada meio dia do trabalho, acho uma besteira parar tudo por conta de futebol, daí não tem faculdade nem hoje e nem amanhã pois será jogo na Arena Castelão ( Espanha X Itália) e por isso é feriado em Fortaleza, não tem aula , trabalho,academia então vou colocar meu sono em dia,  isso é falta do que fazer por que todo meu planejamento fica comprometido por causa de futebol, sério agora, estamos chegando na reta final dessa história e não vou mais fazer maratona dela , porque? simples, porque comecei a próxima ontem e não vai dá tempo prepará-la a tempo, então vai ser só um capítulo por dia.
Comentem!!!!