terça-feira, 30 de abril de 2013

CAPÍTULO 20

OI GENTE!
desculpa se demorei, mais não foi minha culpa, minha irmã levou meu not para um técnico na quinta-feira tinha que ter devolvido ontem mais ela só trouxe hoje, acabei de chegar da faculdade, estou cansada mais acho que vocês merecem um pelo menos 1 capítulo pela demora, bom domingo o blog fez 1 mês legal né,
mas no momento to sem tempo pra nada, estou fazendo um projeto para o meu trabalho e tenho que apresentá-lo na próxima semana e ainda to finalizando, domingo também fez dois anos que minha avó faleceu e fui visitar o túmulo dela pela primeira vez, obrigada mais fui e não me fez bem, só fez cair minha ficha mais tudo bem, meu namorado está passando um tempo aqui na minha casa com o filho, o que ta fazendo eu pirar não pela criança e sim por causa dele que é um tremendo bagunceiro, e tipo odeio bagunça  mais to levando, e hoje quase atolo meu carro em plena avenida, graças a falta de estrutura de uma cidade tão grande é uma vergonha, não aguenta uma chuvinha e alaga tudo se fosse um carro baixo....
agora minha situação em relação á tempo para postar, bom sempre posto do trabalho e da faculdade, só que no trabalho durante o periodo de alta estação é um inferno pra mim pois não paro então vai ficar dificil postar de lá, já da faculdade é mais fácil a questão é que tô indo mal na matéria atual e é uma das mais importantes pra mim, mais vou fazer de tudo pra postar diariamente só que acho que vou começar a postar apenas um por dia, quando der posto dois ou mais só isso galera, agora vou me arrumar para ir jantar , xau!
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- Só isso? essa é toda a explicação que você tem pra me dar? - indaguei.
Ele suspirou profundamente e cruzou as mãos sobre a mesa.
- Não sei se você ouviu falar que a vaga de diretor de comércio exterior está aberta. Meu nome foi citado e tenho boas chances de conseguir o cargo, mas como a diretoria segue os príncipios deixados pelo seu avô, um homem considerado responsável, de família, leva vantagem. Sou o único que foi mencionado para a vaga que ainda é solteiro. Quero igualar minhas chances.
- Ah - fiquei um pouco decepcionada. Esperava algo mais emocionante que aquilo - Parece um motivo bastante...hã...prático, por assim dizer.
- Tudo bem Demetria. Você já se divertiu bastante. Agora eu tenho mais o que fazer - ele se levantou, tirando o dinheiro da carteira e deixando sobre a mesa.
- Mas o que foi que eu disse? Caramba! Você é muito estressado!
Ele voltou os olhos verdes em minha direção.
- Pensei que ia encontrar uma mulher hoje à noite, não uma menina mimada.
Achei que discutiríamos o assunto como dois adultos.
- Eu sou uma adulta. - retruquei, cruzando os braços sobre o peito.
Ele suspirou, fechando os olhos. Quando voltou a abri-los, estavam mais suaves.
- Quer tentar discutir o assunto de forma civilizada?
- E quando eu não fui civilizada, Joe? - perguntei sorrindo.
Ele sacudiu a cabeça, mas voltou a se sentar.
- Demetria se você puder deixar de lado esse seu sarcasmo, vai ver que é uma ótima oportunidade para nós dois. Você recebe sua fortuna, eu tenho minha promoção. Todo mundo sai ganhando.
- E você, claro, não pretende dizer uma palavra sobre isso a ninguém.
- Claro que não. Escuta - ele se inclinou ligeiramente em minha direção, as mãos espalmadas sobre a mesa - pelo que eu sei, você só precisa de um marido por um ano, certo? - Quando assenti, ele continuou. - Eu também não preciso de mais tempo que isso. Podemos nos divorciar em alguns meses e tudo acaba bem.
- Você está esquecendo de um detalhe. Eu tenho que parecer casada. Convencer todo mundo que é real. A gente teria que dividir o mesmo teto e, admita, morar na mesma casa não seria como um acampamento de verão. Você me detesta, e eu...bem...não te suporto.
- Você tem o dom de deturpar qualquer coisa, não é? - ele sorriu um pouco, correndo a mão pelos cabelos - Tudo bem, eu te acho mimada, desatenta e irresponsável, mas isso é o que você é. Não posso te detestar por esses motivos.
- E você me detesta por quê, então?
- Eu não te detesto - ele afirmou categórico, os olhos fixos nos meus.
Espantei-me com a seriedade em seu rosto e, inexplicavelmente, acreditei nele.
Joe era uma pessoa bem normal, por isso mesmo eu não entendia por que justo ele, de todos os candidatos esquisitos, era o que mais me assustava. Talvez fosse aquela hostilidade que ele sempre tinha em relação a mim que me deixava tão inquieta. Ainda assim, ele era, de certo modo, confiável.
Senti minha cabeça rodar. Eu estava ficando louca. Exatamente como tia Celine.
- Você mora sozinho, imagino - me ouvi dizer.
- Sim Demetria, eu moro sozinho. O apartamento é meu.
- Onde eu ficaria se...considerasse a hipótese de casar com você?
- No seu quarto - ele disse lentamente, desconfiado, então deu um longo suspiro. - Tudo bem, não vou mentir - Meu coração deu um pulo. Ele ia dizer que me queria em seu quarto, e eu havia deixado claro no anúncio que não haveria contato físico.
Oh, Deus, ele me quer em sua cama!
Por um instante, vislumbrei Joe na cama, o corpo nu forte e suado colado ao meu, os cabelos desgrenhados, a pele levemente corada pelo esforço físico, a mão grande brincando com meus cabelos, meu rosto, os lábios se abrindo num sorriso sensual antes de descer para cobrir minha boca mais uma vez...
- ...meu apartamento é pequeno e modesto comparado ao conforto com o qual você está acostumada, mas tem espaço bastante pra gente viver em certa harmonia - ele concluiu.
- Ah - sacudi a cabeça para tentar clarear os pensamentos. Por que raios imaginei Joe e eu na mesma cama? E por que minhas mãos estavam suando?
- Você percebe como seria plausível? - Joe prosseguiu. - O casamento? Temos a desculpa perfeita. Trabalhamos juntos, nos apaixonamos e decidimos casar algumas semanas depois. Acontece o tempo todo. - ele dera de ombros.
- Ninguém ia desconfiar do nosso acordo.
Tentei me concentrar no que ele dizia, mas não conseguia parar de pensar em Joe sem roupa...Argh! Maluca. Exatamente como tia Celine.
- Banheiros? - me obriguei a dizer.
- Só tem um, mas poderíamos criar um cronograma com horários alternados para que cada um tenha sua privacidade - disse ele, todo negócios.
- Só pra deixar claro, o casamento seria apenas uma formalidade. Seríamos duas pessoas livres, cada um na sua, sem se meter nos assuntos do outro. - expliquei.
- Seríamos mais como colegas de república.
- Não se preocupe, Eu entendi bem o recado do anúncio. Não procuro prazer pessoal nessa relação. Você não faz o meu tipo - ele sorriu.
- Que ótimo. Vai evitar problemas, já que você também não faz o meu tipo. E esses seus comentários são extremamente inoportunos sabia? – resmunguei irritada.
- Desculpa. Vou tentar me conter. - ele deslizou uma mão pelos cabelos novamente, suspirando.
Aquele gesto corriqueiro, mas extremamente sensual, me fez experimentar uma sensação única. Como se eu estivesse dentro de uma propaganda de perfume de grife e Joe fosse o protagonista. Eu assistia a tudo de camarote.
Em seguida ele tiraria a camisa e borrifaria o perfume no peito liso. A névoa fragrante envolveria sua pele e...
- Vou fazer o possível para que nossa convivência não seja pior do que já é.
E você? - ele perguntou.
- Eu o quê? - Será que seu peito era liso? Joe tinha aquela aparência máscula, quase rústica. Homens rústicos costumam ter pelo no peito. Pelos macios e quentes. Como cashmere.
- Demetria, você está me ouvindo?
Desviei os olhos de seu tórax para seu rosto. Ele parecia intrigado.
- Oi? Estou, estou sim. - acho que corei.
Ele ficou esperando por uma resposta, mas sinceramente, eu não fazia idéia do que dizer.
- Então... - ele repetiu a pergunta. - Você se compromete a tornar minha vida menos penosa?
- Ainda estou considerando a possibilidade, Joe. Você é o último homem que eu esperava encontrar aqui. Com quem eu um dia cogitaria casar. Não sei o que é pior, isso ou a miséria. - Um pouco rude demais, eu sabia, mas precisava impor limites. Aquela coisa de ir para a cama com ele havia me deixado muito vulnerável.
Eu precisava me manter no controle da situação.
- Fico lisonjeado, Demetria. - ele comentou, zombeteiro.
- Não foi isso que eu quis dizer, mas vamos ser honestos, Joe. Em condições normais, eu não casaria com você nem que fosse o último homem sobre a terra.
E você nunca sonharia em ter justamente a mim como sua mulher.
- Concordo. Caso a gente feche negócio, os próximos doze meses vão ser conturbados pra mim, não vou negar. - Ele me fitou por alguns segundos antes de desviar os olhos para as próprias mãos - Mas a questão, Demetria, é o que é prioridade. No momento minha prioridade é a minha carreira. Posso viver com você por um ano para alcançar meu objetivo.
- Quanto ao pagamento...
- Eu não quero pagamento nenhum. Só preciso de uma esposa para apresentar para a diretoria e nada mais. É esse o pagamento que quero. Tenho meu próprio dinheiro. Pode guardar o seu - ele respondeu, seco.
- Eu não quis te ofender, eu só...
- Eu sei. Não ofendeu. - ele sorriu um pouco.
- Vou pensar no assunto. Eu...te respondo amanhã, pode ser?
- Claro. Mas pensa bem. Pode ser um bom negócio.
- Tá. Então...eu vou indo. - me levantei. Joe também.
Um suave aroma de folhas frescas num dia chuvoso de verão inundou meu nariz, um perfume extremamente sedutor e masculino. E vinha dele.
Oh, Deus! Lá estava ele outra vez, borrifando o perfume no abdome definido coberto de pelos macios e sedosos como cashmere...
- Eu...eu queria agradecer - ele começou, inseguro, os olhos buscando os meus.
- Você foi muito perspicaz ao ter se antecipado e encontrado os contratos dos chineses. Eu realmente estaria em apuros sem a sua ajuda. Você tem alguma coisa do seu avô, afinal. Devia usar isso mais vezes. - E colocou as mãos nos bolsos da calça, atraindo meus olhos para o volume nada modesto entre seus quadris.
Desviei o olhar imediatamente.
- Obrigada, Joe. Ganhei o dia - zombei, levemente corada.
- Estou falando sério. - O tom doce de sua voz me fez enfrentar os holofotes verdes e quentes. - Você parece muito com seu avô. Com a diferença, claro, de que ele era menos agressivo e jamais usaria a palavra rabo – ele sorriu um pouco. - Enfim, eu só queria que você soubesse como estou grato. Fiquei muito impressionado com você.
Corei pra valer, absurdamente satisfeita por ele ter me elogiado daquele jeito só dele - e me sentindo uma completa idiota por sentir prazer nisso.
- Não fique achando que essa babação de ovo vai fazer eu decidir me casar com você - murmurei, constrangida.
- Eu não ousaria - ele abriu um sorriso que fez meu coração quase parar de bater.                        

4 comentários:

  1. lindo u_u Poosta logo, ta lindo demais <333
    Beeijos

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  2. amando essa história, posta logo, pls, xo

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  3. Tão comos duas pessoas conseguem ofender e elogiar o outro na mesma conversa. Tão sweet o final. Quanto a razão do Joe estava ta espectativa como a Demi

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  4. Vai postar q. Dia? Tho amando historia!!!!! Posta logo!!

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