terça-feira, 2 de abril de 2013

AMOR SEM FIM CAPÍTULO 7

Ao sair do escritório da presidência, Demi olhou o corredor e ficou aliviada em descobrir que a maioria da equipe de funcionários já havia ido embora. Com passos rápidos chegou ao elevador, levando a bolsa e a jaqueta no braço. Estava a ponto de entrar quando Nemos a interceptou.

— O sr. Jonas mandou que eu a levasse em casa — informou o segurança grego. — O carro a está esperando na entrada lateral.

— Não, obrigada, prefiro ir sozinha — murmurou ela, relutante. Assim que a porta do elevador se abriu, ela entrou rapidamente. Demi voltou a respirar com tranquilidade apenas depois que saiu do edifício. Sabia que nunca mais iria às indústrias Jonas. No ônibus, durante todo o percurso até em casa, foi atormentada pelas lembranças na suíte de Joseph. Não sabia se sentia pena ou raiva de si mesma.

O que acontecera para que se comportasse daquele jeito? Oferecer seu corpo a um homem que era quase um desconhecido!

Nove anos haviam se passado desde a primeira vez que viu Joseph Jonas. Tinha apenas 14 anos quando ele havia visitado sua irmã, Sunny, no hospital.

Aos 22 anos, enquanto recebia severas críticas da mídia pelo estilo de vida boêmio e mulherengo, ironicamente, Joseph doava, em silêncio, uma quantidade considerável de tempo e dinheiro à causa das crianças com doenças terminais.

Apesar de ter nascido em um mundo de luxo e privilégios inimagináveis, Joseph sentou-se ao lado de Sunny e conversou com ela como se fossem bons amigos. Ao descobrir que a menina idolatrava o vocalista de uma famosa banda de adolescentes, levou o rapaz ao hospital onde Sunny passou suas últimas semanas de vida, realizando, assim, o maior sonho dela. Sunny havia ficado tão emocionada que não parou de falar do encontro com o vocalista até os últimos minutos de vida.

Demi nunca esqueceu a felicidade que ele proporcionara a sua única irmã. No entanto, reconhecia, agora, que havia idealizado um Joseph quando, na verdade, ele sempre fora um estranho. Ao perceber que ele se sentia atraído por ela, ficou envaidecida. Joseph era uma tentação incrivelmente selvagem.

Apenas no momento em que se deitou, lembrou do acidente com o preservativo, e empalideceu, temerosa. Ela só podia esperar que Joseph estivesse certo e que não haveria consequências. Demi achava deplorável que pudesse estar grávida por ter dormido com alguém que jamais aceitaria ser pai de seu filho. Os dias passaram devagar para Demi. Estava nervosa, preocupada e infeliz. A paz foi invadida por uma perturbadora agitação interna. Cada vez que o celular tocava, atendia rápida e desesperadamente. Era a agência de empregos ou o supermercado onde estava trabalhando nos fins de semana. Quando percebeu que não fazia nada mais que esperar uma chamada de Joseph, sua raiva de si mesma aumentou. Era dolorosamente evidente: havia sido usada e descartada como se não valesse mais que um jornal velho.

No sábado, alguém bateu à porta. Demi prendeu o cabelo despenteado e a abriu, levando um susto ao ver o chefe da segurança de Joseph.

— O sr. Jonas quer que almoce com ele — anunciou Nemos. — Ele vem buscá-la em uma hora.—Demi fitava o segurança enquanto tentava absorver a mensagem tão inesperada. Não era bem uma mensagem, soara mais como uma intimação da realeza, refletiu, observando os passos de Nemos descendo a escada, sem esperar por resposta. Estava claro que ninguém recusava um convite de Joseph Jonas.

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Bom meninas tá ai mais um capítulo, a história já está finalizada ou seja vou postar 2 capítulos todo dia até pelo menos segunda-feira que é quando meu atestado médico expira e vou voltar a minha rotina normal e só vou poder postar a noite, então pensado nisso vou postar 4 capítulos no sábado, para adiantar as coisas e no domingo posto mais 2 ok, podem dar suas sugestões serão bem vindas. bye!    

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