AMOR SEM FIM CAPÍTULO 18

Antes de postar queria agradecer aos comentários de todas mais tem uma que sempre quando leio o comentário me mata de rir que é a Eriimiilsa e quando abri o blog vi vários comentários dela implorando por mais 2 capítulos hoje e acho que é justo não só com ela mais com todas vocês que lêem e comentam aqui e como a história já está finalizada e não sou tão má assim resolvi postar mais um e vou dedicar  a todas que sempre comentam e me fazem muito feliz só por um simples posta por favor *_* então vou dedicar á Lô Simom, Demizinhaaa,C shay, Diana (DSP) e Eriimiilsa e se esqueci de mencionar alguém pode reclamar no comentário ok, que da próxima vez com certeza irei lembrar...há e desculpa por não postar mais cedo mais foi que logo hoje minha internet resolveu cair nunca tinha acontecido antes e eu tava aqui louca ligando pro técnico pra consertar mais ele só vem amanhã e minha querida irmã me passou a senha do wi-fi dela, por isso amo tanto ela,é só isso agora o capítulo....

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A capa da revista foi a primeira coisa que Demi viu ao entrar no consultório do ginecologista. Nela, estavam as fotos de Joseph e Ashley. Não resistiu e apanhou a revista. A edição era de semanas atrás. A arte mostrava a fotos dos dois como se estivesse rasgada e o título em letras garrafais dizia: "Separados."
Folheou as páginas ansiosamente procurando pela matéria correspondente. Um amigo que não queria se identificar tinha dito que a festa de casamento do ano havia sido cancelada. Nenhum motivo havia sido dado. Demi deu um suspiro profundo.
— Srta. Lovato? Esta é sua primeira consulta conosco? — perguntou o médico de meia-idade, enquanto a pesava na balança e lhe media a pressão. — Você deve estar com pelo menos cinco meses de gravidez.
— Cerca de quatro meses ... — corrigiu-o Demi. — Fui ao médico há seis semanas. Estava tudo bem de acordo com os exames.
O médico não disse nada. A não ser que ela estivesse equivocada, pensou ele, havia um problema. A gravidez parecia muito avançada. Ela estava muito magra e aparentava fadiga, e a pressão também não estava bem. Ele a examinou e informou que teria que fazer uma ultra-sonografia.
— Acho que não deveria estar trabalhando — acrescentou ele.
— Trabalho poucas horas por dia aqui e ali. Não posso me dar ao luxo de parar.
— Quer ter esse bebé?
Ficando ainda mais pálida, Demi fez que sim com a cabeça, consternada.
— Então precisa descansar e trabalhar pouco.
O medo a invadiu. A única coisa que a tinha mantido sã durante aquelas semanas solitárias, desde que tinha saído de Londres, havia sido o filho que esperava. Era verdade que estava se sentindo terrivelmene cansada e enjoada o suficiente para perder o apetite e emagrecer, mas nunca havia lhe ocorrido que sua gravidez pudesse estar em perigo. Confrontada com aquela ameaça, Demi ficou desesperada.
Estava morando em uma pensão e trabalhando em turnos absurdos em um restaurante que ficava aberto 24 horas.
Mas se Joseph já não estava mais noivo, não havia porque não contatá-lo e pedir ajuda. Naturalmente, iria preferir manter sua independência e dignidade principalmente porque não tinha contado a ele a verdade, quando deveria. Porém, de repente, sentiu-se dolorosamente culpada por não ter colocado o bebé em primeiro lugar em vez de seu orgulho e ressentimento.
Joseph lhe dera um cartão de visitas meses atrás, mas ela o guardara na carteira. Antes que perdesse a coragem, foi até a rua procurar um telefone público. Discou os número bem lentamente. O coração batia tão acelerado e a mente estava tão repleta de pensamentos inquietantes que quase deixou escapar o gancho antes que completasse a ligação.
Joseph atendeu em grego.
— Olá ... sou eu — anunciou ela, hesitante. — Quer dizer, perdão... é Demi.
Do outro lado da linha, Joseph levantou-se da cadeira.
— Tenho esperado sua ligação já há algum tempo. Onde está?
O sotaque carregado no timbre da voz dele tocou as lembranças de Demi e provocou um choro inesperado.
— Estou fora de Londres — disse rispidamente. — Preciso ver você.
— Quando quiser. Me dê seu endereço. Mandarei sm carro buscá-la — sugeriu Joseph.
— Não. Vou pegar um trem para Londres hoje à tarde.
Bom negociador que era, Joseph sabia o momento de ceder e não pressionar.
Ela aceitou a proposta de Joseph de esperar por um carro na estação de trem e de lá se dirigir para um hotel, onde jantariam juntos.
Demi ficou imaginando se ele continuaria com fome  depois de saber as notícias. No entanto, se conhecia o suficiente para saber que teria muita dificuldade para contar tudo em um restaurante, na frente de outras pessoas.
— Na verdade, preciso conversar com você em particular.
Joseph ficou enérgico e impaciente com a ligação. Ela estava com saudades, pensou. Claro que sim. Era curioso como uma mulher tão doce também podia ser tão teimosa. Notou que estava zangado e ao mesmo tempo satisfeito com a reaparição de Demi. Cancelou todos os compromissos da parte da tarde, deixando seus assistentes e assessores surpresos.
Demi vestia uma roupa larga e uma jaqueta para esconder as mudanças que o corpo havia sofrido. Nemos a cumprimentou com um sorriso acalentador e confortante e a escoltou pela estação movimentada. Já no hotel luxuoso que Joseph havia escolhido, ficou impressionada com o silêncio intimidador do hall da entrada. O nervosismo aumentou e as palmas das mãos começaram a transpirar. Nemos a guiou até uma porta e lhe informou:
— O sr. Jonas está aí dentro...
A porta se abriu e ela pôde vê-lo com os próprios olhos: alto, vibrante, bronzeado e devastadoramente belo. Vestia um terno cinza que brilhava devido ao tecido sofisticado.
A primeira coisa que Joseph pensou foi que ela estava adorável como uma pintura que havia sido trazida à vida.
— Quer um drinque? — ofereceu ele suavemente.
— Ah, não, quer dizer...
Joseph se aproximou e ofereceu tirar a jaqueta de Demi. Não estava gostando do comportamento evasivo dela e da frieza de seus olhos verdes, geralmente tão cheios de vida. Jamais a vira tão tensa. Não queria pensar no que faria se ela decidisse ir embora novamente.
— Não ... não, obrigada.
Demi recuou, pensando em como era uma boba por adiar o inevitável. De que adiantava tentar adiar o anúncio que estava prestes a fazer?
— Preciso lhe contar uma coisa. — Demi respirou fundo: — Há três meses menti para você.
— Está perdoada — respondeu Joseph de imediato e a olhou de um jeito divertido e complacente, pois estava convencido de que não podia ser nada grave. Afinal, ninguém melhor que ele sabia que Demi tinha princípios rígidos e acima de qualquer suspeita.
— Mas você não sabe qual foi a mentira que inventei.
— Você está incrível. Venha para casa comigo hoje e prometo que nem vou perguntar que tipo de mentira inventou para mim, pedhi mou.
Inicialmente, Demi não conseguiu entender a reação dele, depois, lembranças intensamente íntimas afloraram. Ele transpirava sensualidade e energia sexual. Joseph havia ensinado a ela o significado do raro e precioso prazer. A extensão da paixão que ele havia despertado nela a assombrava.
— Será que você consegue pensar em outra coisa a não ser sexo? — ela o repreendeu, constrangida com o convite indecoroso.
— Não do seu lado... — provocou Joseph com um tom arrastado, optando pela sinceridade que ela tanto insistia que ele mostrasse. — Consegue até prejudicar minhas horas de trabalho, às vezes. Quem sabe se tivesse você para mim por mais tempo eu conseguiria viver sem esse desejo erótico tão intenso e. assim, pensar em outras coisas... ocasionalmente.
— Como por exemplo em uma conversa séria? — sugeriu Demi de imediato, enquanto desabotoava a jaqueta com as mãos trêmulas. E, então, arrancou a jaqueta, decidida e desafiadoramente, e a jogou na cadeira mais próxima, temerosa de que a qualquer momento perderia a paciência. Ao mesmo tempo, estava se odiando pelo fato de não querer, de jeito nenhum, mostrar seu corpo para ele. Tinha medo que lhe causasse aversão.
Joseph desejou intensamente que ela continuasse a se despir. Não se importava com quantas conversas sérias teria que encarar depois.
Apenas queria que ela percebesse como tudo seria mais simples se pensasse como ele. Ela estava de volta. Os dois estavam juntos. Queria que ela fosse para casa com ele. O que havia de errado em comemorar? Estar de bom humor? Não havia por que discutir ou avisá-la de que agora tinha uma equipe de três seguranças para vigiá-la e garantir que nunca mais se perderia.
— J-Joseph...? — Era melhor contar de uma vez. pensou, pois logo ele notaria que a cintura fina que sempre teve havia desaparecido.
— Sou louco pela sua boca...
Demi percebeu que a blusa preta e a saia longa estavam fazendo um belo trabalho em esconder o corpo, pois ele parecia não reparar em nenhuma das mudanças. Suspirou fundo e segurou a respiração, na esperança que não precisasse dizer com todas as letras sobre seu estado especial:
— Não está notando nada diferente?
As curvas deleitosas dos seios dela o deixaram enfeitiçado. Ele a visualizava nua em sua cama, no escritório, em seu apartamento, no jatinho particular...
— Seus seios estão ainda mais divinos...—Demi enrubesceu, tomada pela raiva e pelo estresse que a invadiram, e resolveu ficar de perfil.
— E a minha barriga?
— Enorme...
Os olhos de Demi arderam, o rosto ficou tenso e ela empalideceu.
— Grávida — sussurrou Joseph em grego e, em seguida, por precaução, em inglês. — Mas não pode estar grávida, porque você disse que não estava.
O silêncio carregado de tensão apreensão fez a temperatura subir.