AMOR SEM FIM CAPÍTULO 29

Antes de tudo quero dizer que esse capítulo é meio HOT e que só vai faltar mais 3 para finalizar incluindo o epílogo então não sei se posto logo todos hoje e já começo a próxima história ou posto só mais um e finalizo amanhã, o que acham? bom eu não sei, tô anciosa pela próxima história que acho que vai agradar tanto quanto essa (assim espero), alguém aí gosta de comédia romantica se sim vão gostar da próxima fic, se não estava pensando... bom vai ser a segunda história que vou postar e nem pedi a opinião de vocês sobre o gênero da história então dê suas opiniões sobre que tipo de histórias vocês querem já que é vocês que lêem acho justo vocês escolherem,só acho, e quando mandarem suas opiniões e tal, farei uma fic ao gosto de vocês ok. Até mais tarde !

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Joseph entrou no quarto e deparou com Demi sacudindo os quadris exuberantes e se desvencilhando do vestido de noiva pelos pés. Estava com um sutiã tomara-que-caia e uma calcinha minúscula com espartilho. Ele estava hipnotizado.
— Não tire mais nada, pedhi mou — pediu Joseph. — Deixe que eu cuido do resto.
Demi corou, pois não tinha escutado Joseph entrar. Era a primeira vez em um longo tempo que não compartilhavam a mesma cama e aquilo a deixava extremamente acanhada.
Com um sorriso enigmático, ele despiu o terno e a gravata e desabotoou a camisa. O tempo todo a observava.
— Sabe de uma coisa? — comentou ele casualmente. — Nunca fiquei tanto tempo sem sexo.
Pega de surpresa com a confissão, Demi olhou-o sobressaltada e, em seguida, começou a rir baixinho, dissolvendo, aos pouco toda a tensão.
— Que bom saber disso. Achei que não me desejasse mais — suspirou Demi, diminuindo a distância entre eles.
Joseph mirou-a divertido e lentamente balançou a cabeça.
— De onde tirou essa ideia? No início, achei que a prudência era necessária. Não procurei você, porque achei que estivesse frágil demais.
Mãos experientes envolveram os pulsos finos de Demi e Joseph a puxou para mais perto. Lentamente, sensualmente, guiou-a até a cama e a deitou.
— Depois o tempo se tornou um obstáculo. Você merecia mais do que apenas uma hora improvisada. Se fosse um outro tipo de homem, hoje você ainda estaria virgem.
— Você não faz o tipo paciente.
— Gostaria que fizesse? — Ele soltou a alça do sutiã e o retirou da pele sedosa e arrepiada de Demi.
— Deveria dizer que sim... — O coração de Demi já estava acelerado por causa da ansiedade, deixando-a ofegante. — Mas estaria mentindo.
Quando os seios alvos e voluptuosos ficaram à mostra, Joseph soltou um suspiro de prazer. Rapidamente se inclinou e acariciou com entusiasmo os mamilos rijos de desejo. Extremamente sensível nessa área, devido à gravidez, Demi gemeu e apoiou a cabeça no ombro dele. Joseph brincou com os dois mamilos, atiçando-os ainda mais. Depois, acariciou-os com a língua.
Demi estava altamente excitada por causa daquele toque. Joseph se levantou apenas para se despir.
— Theos mou... nunca desejei uma mulher como desejo você. Não sabia que algum dia me sentiria assim, e é uma sensação maravilhosa. Não existe nenhuma outra mulher que sirva para mim. Nunca mais tente sair da minha vida.
— Nunca — falou ela.
— Nem que para isso tenha que prender você a esta cama — anunciou Joseph em tom de falsa ameaça. — Melhor ainda, porque não vou precisar sair da cama nunca mais, ágape mou.
Ele explorou suas partes íntimas com os lábios e Demi sentia estremecimentos que a fizeram se mover todo o tempo. Ele a estimulou, fazendo-a tremer e morder os lábios em frenesi. Estava tão excitada que seu ponto mais delicado e erótico estava chegando ao ponto de maior tormento sexual.
— Está pronta? — falou Joseph ofegante.
— Estou — murmurou ela.
Ele, então, a penetrou com um gemido de prazer, e Demi achou que não ia suportar a excitação imediata que experimentou. O movimento lento e deliberado a deixou eletrificada e o clímax não demorou mais que alguns segundos para ser alcançado. Estava arrebatada e plenamente satisfeita.
Joseph a abraçou e beijou-a no rosto afogueado com suavidade. A demonstração de carinho inesperada a emocionou.
Sorriu radiante, sentindo-se amada, reconfortada e com sorte.
— Acho que é você quem vai terminar atado à cama — sussurrou, deslumbrada. — Espero que seja uma longa lua-de-mel.
Joseph respondeu com um sorriso preguiçoso.
— Acho que vou aceitar o desafio. Demi o abraçou com ternura.
— Não precisava ter tentado me convencer a me casar com você — confidenciou ela. — Não tinha nenhuma intenção de dizer não.
Ele a olhou surpreso e Demi sorriu.
 Na parede havia o retrato de uma menina de cabelos pretos e olhos castanhos sorridentes. Demi sempre tinha curiosidade de perguntar sobre a foto, mas acabava esquecendo.
— Quem é? — perguntou Demi. Ele ficou repentinamente sério.
— Minha irmã, Selena.
Demi se virou rapidamente para ele.
— Minha nossa! — Nunca soube que tinha uma irmã! Achei que fosse filho único.
— As pessoas preferem se esquecer de Selena. — Joseph estava bastante sombrio.
— Ela estava no banco do carona no carro quando meu pai bateu, na Itália. Ele estava bêbado e apostando corrida com um amigo. Selena tinha apenas 10 anos. Meu pai saiu ileso, mas minha irmã ficou em coma. Depois teve sequelas físicas e mentais... — A voz de Joseph estava embargada de emoção. — Passei todo o tempo que podia com ela, mas tinha apenas 13 anos e estava em um internato.
Os olhos de Demi encheram-se de compaixão.
— Deve ter sido muito difícil para você e seus pais lidar com essa tragédia.
— Para meus pais, não. Selena foi retirada de nossa vida. Eles a mandaram para uma clínica especializada e nunca iam vê-la. Diziam que era muito doloroso para eles. A condição dela os constrangia. Quando contaram que ela estava morrendo, nem assim eles foram visitá-la, e eu só fui descobrir quando já era tarde demais. Ela morreu só.
 — Sinto muito. Sei como teria sido importante estar com ela no último suspiro. Passei por isso, sei como é.
— É, mas há males que vêm para o bem. Minha bisavó Adelaide me persuadiu a canalizar minha raiva para algo positivo e útil. Foi quando me envolvi com o trabalho de instituições de caridade voltadas para  crianças com doenças terminais. Mas também acho que foi por causa da morte de Selena que achava que nunca iria querer ter filhos — admitiu ele. — Até conhecer você, tinha medo que fosse ser um mau pai, porque já estava no sangue.
— E, talvez, também estivesse se defendendo, querendo evitar o sofrimento que enfrentou no passado. Uma espécie de trauma. É mais do que compreensível — disse Demi, gentilmente.
Joseph se levantou e deu um beijo suave na testa de Demi. Pouco depois, estava dentro do helicóptero que o levaria a Atenas e, de lá, tomaria um avião para Londres. Haviam estado ininterruptamente juntos por mais de um mês. Antes que o helicóptero decolasse, Joseph voltou a sair da aeronave e se dirigiu para onde Demi estava. Com os olhos embargados de carinho e sentimento, pousou os braços nas costas de Demi, a puxou contra si e a beijou como se não houvesse amanhã.
Sem ar e confusa, Demi não conseguiu dizer uma palavra.
— Não se acostume a dormir sozinha na nossa cama, ágape mou — murmurou com voz grave, e se foi.