OI GENTE!
desculpa se demorei, mais não foi minha culpa, minha irmã levou meu not para um técnico na quinta-feira tinha que ter devolvido ontem mais ela só trouxe hoje, acabei de chegar da faculdade, estou cansada mais acho que vocês merecem um pelo menos 1 capítulo pela demora, bom domingo o blog fez 1 mês legal né,
mas no momento to sem tempo pra nada, estou fazendo um projeto para o meu trabalho e tenho que apresentá-lo na próxima semana e ainda to finalizando, domingo também fez dois anos que minha avó faleceu e fui visitar o túmulo dela pela primeira vez, obrigada mais fui e não me fez bem, só fez cair minha ficha mais tudo bem, meu namorado está passando um tempo aqui na minha casa com o filho, o que ta fazendo eu pirar não pela criança e sim por causa dele que é um tremendo bagunceiro, e tipo odeio bagunça mais to levando, e hoje quase atolo meu carro em plena avenida, graças a falta de estrutura de uma cidade tão grande é uma vergonha, não aguenta uma chuvinha e alaga tudo se fosse um carro baixo....
agora minha situação em relação á tempo para postar, bom sempre posto do trabalho e da faculdade, só que no trabalho durante o periodo de alta estação é um inferno pra mim pois não paro então vai ficar dificil postar de lá, já da faculdade é mais fácil a questão é que tô indo mal na matéria atual e é uma das mais importantes pra mim, mais vou fazer de tudo pra postar diariamente só que acho que vou começar a postar apenas um por dia, quando der posto dois ou mais só isso galera, agora vou me arrumar para ir jantar , xau!
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- Só isso? essa é toda a
explicação que você tem pra me dar? - indaguei.
Ele suspirou profundamente
e cruzou as mãos sobre a mesa.
- Não
sei se você ouviu falar que a vaga de diretor de comércio exterior está aberta.
Meu nome foi citado e tenho boas chances de conseguir o cargo, mas como a
diretoria segue os príncipios deixados pelo seu avô, um homem considerado
responsável, de família, leva vantagem. Sou o único que foi mencionado para a
vaga que ainda é solteiro. Quero igualar minhas chances.
- Ah - fiquei um pouco
decepcionada. Esperava algo mais emocionante que aquilo - Parece um motivo
bastante...hã...prático, por assim dizer.
- Tudo bem Demetria. Você
já se divertiu bastante. Agora eu tenho mais o que fazer - ele se levantou,
tirando o dinheiro da carteira e deixando sobre a mesa.
- Mas o que foi que eu
disse? Caramba! Você é muito estressado!
Ele voltou os olhos verdes
em minha direção.
- Pensei que ia encontrar
uma mulher hoje à noite, não uma menina mimada.
Achei que discutiríamos o
assunto como dois adultos.
- Eu sou uma adulta. -
retruquei, cruzando os braços sobre o peito.
Ele suspirou, fechando os
olhos. Quando voltou a abri-los, estavam mais suaves.
- Quer tentar discutir o
assunto de forma civilizada?
- E quando eu não fui
civilizada, Joe? - perguntei sorrindo.
Ele sacudiu a cabeça, mas
voltou a se sentar.
- Demetria se você puder
deixar de lado esse seu sarcasmo, vai ver que é uma ótima oportunidade para nós
dois. Você recebe sua fortuna, eu tenho minha promoção. Todo mundo sai
ganhando.
- E você, claro, não
pretende dizer uma palavra sobre isso a ninguém.
- Claro que não. Escuta -
ele se inclinou ligeiramente em minha direção, as mãos espalmadas sobre a mesa
- pelo que eu sei, você só precisa de um marido por um ano, certo? - Quando
assenti, ele continuou. - Eu também não preciso de mais tempo que isso. Podemos
nos divorciar em alguns meses e tudo acaba bem.
- Você está esquecendo de
um detalhe. Eu tenho que parecer casada. Convencer todo mundo que é real. A
gente teria que dividir o mesmo teto e, admita, morar na mesma casa não seria
como um acampamento de verão. Você me detesta, e eu...bem...não te suporto.
- Você
tem o dom de deturpar qualquer coisa, não é? - ele sorriu um pouco, correndo a
mão pelos cabelos - Tudo bem, eu te acho mimada, desatenta e irresponsável, mas
isso é o que você é. Não posso te detestar por esses motivos.
- E você me detesta por
quê, então?
- Eu não te detesto - ele
afirmou categórico, os olhos fixos nos meus.
Espantei-me com a seriedade
em seu rosto e, inexplicavelmente, acreditei nele.
Joe era uma pessoa bem
normal, por isso mesmo eu não entendia por que justo ele, de todos os
candidatos esquisitos, era o que mais me assustava. Talvez fosse aquela hostilidade
que ele sempre tinha em relação a mim que me deixava tão inquieta. Ainda assim,
ele era, de certo modo, confiável.
Senti minha cabeça rodar.
Eu estava ficando louca. Exatamente como tia Celine.
- Você mora sozinho,
imagino - me ouvi dizer.
- Sim Demetria, eu moro
sozinho. O apartamento é meu.
- Onde eu ficaria
se...considerasse a hipótese de casar com você?
- No seu quarto - ele disse
lentamente, desconfiado, então deu um longo suspiro. - Tudo bem, não vou mentir
- Meu coração deu um pulo. Ele ia dizer que me queria em seu quarto, e eu havia
deixado claro no anúncio que não haveria contato físico.
Oh, Deus, ele me quer em
sua cama!
Por um instante, vislumbrei
Joe na cama, o corpo nu forte e suado colado ao meu, os cabelos desgrenhados, a
pele levemente corada pelo esforço físico, a mão grande brincando com meus
cabelos, meu rosto, os lábios se abrindo num sorriso sensual antes de descer
para cobrir minha boca mais uma vez...
- ...meu apartamento é
pequeno e modesto comparado ao conforto com o qual você está acostumada, mas
tem espaço bastante pra gente viver em certa harmonia - ele concluiu.
- Ah - sacudi a cabeça para
tentar clarear os pensamentos. Por que raios imaginei Joe e eu na mesma cama? E
por que minhas mãos estavam suando?
- Você percebe como seria
plausível? - Joe prosseguiu. - O casamento? Temos a desculpa perfeita.
Trabalhamos juntos, nos apaixonamos e decidimos casar algumas semanas depois.
Acontece o tempo todo. - ele dera de ombros.
-
Ninguém ia desconfiar do nosso acordo.
Tentei me concentrar no que
ele dizia, mas não conseguia parar de pensar em Joe sem roupa...Argh! Maluca.
Exatamente como tia Celine.
- Banheiros? - me obriguei
a dizer.
- Só tem um, mas poderíamos
criar um cronograma com horários alternados para que cada um tenha sua
privacidade - disse ele, todo negócios.
- Só pra deixar claro, o
casamento seria apenas uma formalidade. Seríamos duas pessoas livres, cada um
na sua, sem se meter nos assuntos do outro. - expliquei.
- Seríamos mais como
colegas de república.
- Não se preocupe, Eu
entendi bem o recado do anúncio. Não procuro prazer pessoal nessa relação. Você
não faz o meu tipo - ele sorriu.
- Que ótimo. Vai evitar
problemas, já que você também não faz o meu tipo. E esses seus comentários são
extremamente inoportunos sabia? – resmunguei irritada.
- Desculpa. Vou tentar me
conter. - ele deslizou uma mão pelos cabelos novamente, suspirando.
Aquele gesto corriqueiro,
mas extremamente sensual, me fez experimentar uma sensação única. Como se eu
estivesse dentro de uma propaganda de perfume de grife e Joe fosse o
protagonista. Eu assistia a tudo de camarote.
Em seguida ele tiraria a
camisa e borrifaria o perfume no peito liso. A névoa fragrante envolveria sua
pele e...
- Vou fazer o possível para
que nossa convivência não seja pior do que já é.
E você? - ele perguntou.
- Eu o quê? - Será que seu
peito era liso? Joe tinha aquela aparência máscula, quase rústica. Homens
rústicos costumam ter pelo no peito. Pelos macios e quentes. Como cashmere.
- Demetria, você está me
ouvindo?
Desviei os olhos de seu
tórax para seu rosto. Ele parecia intrigado.
- Oi? Estou, estou sim. -
acho que corei.
Ele
ficou esperando por uma resposta, mas sinceramente, eu não fazia idéia do que
dizer.
- Então... - ele repetiu a
pergunta. - Você se compromete a tornar minha vida menos penosa?
- Ainda estou considerando
a possibilidade, Joe. Você é o último homem que eu esperava encontrar aqui. Com
quem eu um dia cogitaria casar. Não sei o que é pior, isso ou a miséria. - Um
pouco rude demais, eu sabia, mas precisava impor limites. Aquela coisa de ir
para a cama com ele havia me deixado muito vulnerável.
Eu precisava me manter no
controle da situação.
- Fico lisonjeado,
Demetria. - ele comentou, zombeteiro.
- Não foi isso que eu quis
dizer, mas vamos ser honestos, Joe. Em condições normais, eu não casaria com
você nem que fosse o último homem sobre a terra.
E você nunca sonharia em
ter justamente a mim como sua mulher.
- Concordo. Caso a gente
feche negócio, os próximos doze meses vão ser conturbados pra mim, não vou
negar. - Ele me fitou por alguns segundos antes de desviar os olhos para as
próprias mãos - Mas a questão, Demetria, é o que é prioridade. No momento minha
prioridade é a minha carreira. Posso viver com você por um ano para alcançar
meu objetivo.
- Quanto ao pagamento...
- Eu não quero pagamento
nenhum. Só preciso de uma esposa para apresentar para a diretoria e nada mais.
É esse o pagamento que quero. Tenho meu próprio dinheiro. Pode guardar o seu -
ele respondeu, seco.
- Eu não quis te ofender,
eu só...
- Eu sei. Não ofendeu. -
ele sorriu um pouco.
- Vou pensar no assunto.
Eu...te respondo amanhã, pode ser?
- Claro. Mas pensa bem.
Pode ser um bom negócio.
- Tá. Então...eu vou indo.
- me levantei. Joe também.
Um suave aroma de folhas
frescas num dia chuvoso de verão inundou meu nariz, um perfume extremamente
sedutor e masculino. E vinha dele.
Oh,
Deus! Lá estava ele outra vez, borrifando o perfume no abdome definido coberto
de pelos macios e sedosos como cashmere...
- Eu...eu queria agradecer
- ele começou, inseguro, os olhos buscando os meus.
- Você foi muito perspicaz
ao ter se antecipado e encontrado os contratos dos chineses. Eu realmente
estaria em apuros sem a sua ajuda. Você tem alguma coisa do seu avô, afinal.
Devia usar isso mais vezes. - E colocou as mãos nos bolsos da calça, atraindo
meus olhos para o volume nada modesto entre seus quadris.
Desviei o olhar
imediatamente.
- Obrigada, Joe. Ganhei o
dia - zombei, levemente corada.
- Estou falando sério. - O
tom doce de sua voz me fez enfrentar os holofotes verdes e quentes. - Você
parece muito com seu avô. Com a diferença, claro, de que ele era menos
agressivo e jamais usaria a palavra rabo – ele sorriu um pouco. - Enfim, eu só
queria que você soubesse como estou grato. Fiquei muito impressionado com você.
Corei pra valer,
absurdamente satisfeita por ele ter me elogiado daquele jeito só dele - e me
sentindo uma completa idiota por sentir prazer nisso.
- Não fique achando que
essa babação de ovo vai fazer eu decidir me casar com você - murmurei,
constrangida.
- Eu não ousaria - ele abriu um sorriso
que fez meu coração quase parar de bater.