quarta-feira, 19 de junho de 2013

CAPÍTULO 22 HOT

O choque desarmou qualquer defesa que Demi pudesse ter criado se soubesse o que Joseph ia fazer. Era tarde demais. Duas mãos grandes seguravam sua cabeça, os dedos entrelaçando em seus cabelos, soltando-os, de modo que cascateassem sobre suas costas.
Ela sabia que deveria lutar, mas mal conseguia respirar, quando sentiu aquela boca deliciosa cobrir a sua e demandar entrada. A dor ainda era aguda, a rejeição dele ainda vivida. E Demi não podia acreditar que o deixara vê-la chorando. Sentia-se confusa, estava lá com seu inimigo mortal, alguém que a magoara muito, entretanto, tudo que queria era entregar-se ao abraço, aos beijos dele. Era como da primeira vez... o desejo intenso apagando as razões pelas quais não deveria querer aquilo.
Demi entreabriu os lábios, começando a ceder, incapaz de continuar lutando contra algo que queria com desespero. Joseph segurou-lhe a cabeça com mais força e acomodou o corpo poderoso entre suas pernas. Aquilo a deixou em chamas. E então, com incrível habilidade e erotismo, ele a beijou até que ela não pudesse resistir mais. Ela abriu a boca totalmente, aceitando a invasão da língua de Joseph, permitindo-lhe prová-la exatamente como ela ansiava que ele fizesse naquela noite em Londres.
Demi colocou as mãos sobre os ombros largos e correspondeu aos beijos. Quando ele se afastou e murmurou com voz rouca: "Envolva suas pernas ao meu redor", ela fez isso automaticamente.
Joseph pôs uma mão sobre o traseiro dela e levou-a para fora da cozinha. Demi queria que ele a beijasse novamente, e não parasse mais. Queria que ele a fizesse esquecer, como antes. Pressionou beijos no pescoço dele, no queixo, em todos os lugares que conseguiu alcançar, cada vez mais excitada.
Quando Joseph a deitou sobre a cama no quarto dele, Demi já não era mais capaz de pensar através das ramificações do que estava acontecendo. Talvez, se ele lhe permitisse um momento para que a realidade fosse absorvida... mas despiu-se com impaciência, e qualquer chance do retorno da sanidade desapareceu quando Joseph estendeu-se ao seu lado na cama, gloriosamente nu, a pele dourada brilhando na luz parca.
Ele removeu-lhe a camiseta, jogando-a longe. O sutiã seguiu o mesmo caminho. Seus seios estavam rijos e sensíveis, os bicos formigando de maneira quase dolorosa, e, quando Joseph deslizou uma mão sobre um deles, Demi arqueou as costas, fechando os olhos e mordendo o lábio.
Ele removeu-lhe a saia então e, por um longo momento intenso, fitou a nos olhos. Finalmente, baixou a cabeça, bloqueando a luz, e tomou a boca num beijo ardente e apaixonado.
Joseph a puxou para si e, com uma mão trilhando suas costas, deixando um rastro de fogo no caminho, segurou as nádegas, antes de puxar a calcinha e deslizá-la por suas pernas. A tensão familiar estava se construindo, aquela umidade entre as pernas... Demi ergueu uma perna sobre a dele, instintivamente abrindo-se de um jeito que fez Joseph emitir um gemido profundo.
Ela desceu uma das mãos para tocar e sentir a ereção masculina, que era como veludo sobre aço. Ele enrijeceu e parou de beijá-la. Eles se entreolharam por um momento. Então Joseph puxou-lhe a perna ainda mais para cima em seu quadril, antes de remover a mão da carícia inocente. Ele encontrou o centro do desejo de Demi, os dedos provocando-a, fazendo-a apertar os ombros largos enquanto ofegava. Mas ele tirou a mão e, antes que Demi pudesse protestar, sentiu o membro poderoso roçando seu centro, uma mão em seu traseiro ancorando-a mais firmemente contra ele. Ela arfou ao sentir aquela intrusão novamente, familiar e estranha ao mesmo tempo.
Ela era tão inexperiente. Joseph reconhecia isso agora, e não podia acreditar que não reconhecera na primeira vez. Os seios perfeitos se moviam contra seu peito com a respiração ofegante de Demi. Quando ele investiu mais fundo, a sentiu acomodá-lo com uma série de movimentos convulsivos e pequenas torções dos quadris. Era aquilo que o enfeitiçara antes, levando-o a acreditar que ela fosse mais experiente, contudo, agora sabia que tais movimentos eram puramente instintivos.
Joseph baixou a cabeça e beijou-a antes de enterrar-se totalmente em seu interior. Demi circulou lhe o pescoço com os braços e, quando ele começou os movimentos, o mundo foi reduzido ao quarto em que estavam, àquela mulher e à explosão que se aproximava cada vez mais.
Eles chegaram ao topo juntos, e então, com um grito de deleite, Demi caiu numa onda de prazer tão consumidora que, se não tivesse se agarrado a Joseph, temia ter sido levada a outra dimensão para sempre.

Quando Demi finalmente voltou a Terra, e à realidade do que acabara de acontecer, desvencilhou-se do abraço de Joseph. Ele não acordou. Apressada, ela vestiu-se, mas, quando se virou à porta para olhá-lo, encontrou-se gravitando para uma cadeira num canto escuro. Sentou-se lá, observando-o, como se isso pudesse ajudá-la a dar sentido ao ocorrido.
Como aquilo tinha acontecido? Seria porque ele a beijara? Joseph  quebrara suas defesas tão completamente com uma ação tão simples?
Uma sensação de auto desgosto a preencheu. Sua patética tentativa de não permitir que ele a beijasse tinha durado aproximadamente dez segundos. Demi tentou justificar suas ações. Ele a pegara num momento de fragilidade, de modo que ela não tivera tempo de erguer suas defesas para resisti-lo. Mas sabia que estava mentindo para si mesma.
Declarara que nunca dormiria com ele, entretanto, dera-lhe aquela noite de núpcias, consumando o casamento, praticamente embrulhada para presente. Nem mesmo lutara contra. A memória do beijo incendiário retornou. Certamente um beijo não podia representar tanto, podia?
Ao lembrar como tinha sido maravilhoso beijá-lo, Demi foi tomada por uma onda de pânico. Levantou-se e saiu do quarto silenciosamente. Foi para a cozinha e limpou a sujeira do chão. Culpa a preenchia. Estivera procurando por aquela conexão elusiva novamente? A conexão que nunca existira?

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Sério mesmo 22 comentários? meu Deus, fiquei de boca aberta agora, isso é por que eu disse que esse ia ser hot ou porque realmente estão gostando? seja lá qual foi o motivo gente, fiquei muito feliz por essa quantidade de comentários, agora como hoje tem jogo do Brasil aqui em Fortaleza, trabalhei até meio dia, mas acho que vou dar uma passada o protesto, não sei se concordam mais temos que impor nossos direitos de CIDADÃO, todos temos obrigações assim igualmente temos nossos direitos, não apoio a violência e sim a luta de nossos direitos de forma civilizada, acho que chegou a hora de ir pras ruas e lutar. Comentem!!!!        

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