Assim que consegui falar
com a enfermeira outra vez, fiquei fora de mim. Joe ainda estava na sala de
cirurgia. Aquilo já durava quanto tempo? Quarenta e cinco minutos? Quarenta e
oito horas? Quatrocentos e doze anos?
- Assim que terminar, venho
te avisar. Quer tomar alguma coisa? Talvez um ansiolítico seja uma boa ideia –
ofereceu ela.
- Não quero remédio nenhum.
Só quero ver meu marido!
Procurei Sel, que chorava
copiosamente nos braços de Nick. Ele a cobria de beijos e carícias. A cada
palavra dela, se segui um soluço desolado. Engraçado como não havia lágrimas em
seu rosto.
- Sel, desculpa – me sentei
na beirada da cama, abraçando-a desajeitadamente, já que Nicholas se recusava a
soltá-la. – Eu sabia que não era uma boa idéia te levar comigo. Como você está?
- Péssima! Todo mundo fica
me olhando. Essa calça não está ajudando nada.
Eu ri. Ela também.
- E o Joe? – ela perguntou
preocupada.
- Ainda está na cirurgia.
- que droga! E você, como
está se sentindo?
- Péssima, Sel. Aconteceu
tanta coisa... desculpa não ter ficado com você.
- Imagina, Demi! Você tinha
que ficar com seu marido. Ele levou um tiro, eu só... pirei um pouquinho. Eu
liguei pra Nicholas assim que entrei na ambulância. Ele ficou comigo o tempo
todo.
- Demetria, se tiver
qualquer coisa que eu possa fazer para ajudar... – ofereceu Nick.
- cuida da Sel por mim. Vou
ficar com o Joe até ele ser liberado.
- Vou cuidar – ele
proferiu, solene. E, voltando-se para Sel, disse: - Vamos pra casa em breve,
mozinho.
Mozinho?
Lancei um olhar
interrogativo para minha amiga, que sorriu descaradamente, radiante, mas,
quando voltou os olhos para o namorado, estes assumiram uma tristeza de partir
o coração.
- Tá bom – ela fez
biquinho.
- Vou te colocar na cama e
preparar um chá.
- Bem docinho... – ela
pediu, com o rosto desolado.
Ele sorriu, colocando uma
mecha de cabelo dela atrás da orelha com extremo cuidado.
- Tão docinho quanto meu
mozinho...
Ok, eu já tinha tido minha
dose de glicose por um ano! Despedi-me dos dois e voltei para a sala de espera,
andando de um lado para o outro, como um animal enjaulado. Passei uma
eternidade indo e vindo naquele espaço até que alguém viesse me dar notícias de
Joe.
- A bala foi extraída. Por
sorte não atingiu a escápula. Foi um ferimento limpo, sem fragmentos. Correu
tudo bem – disse o médico alto e magro, com um enorme bigode negro pendurado
embaixo do nariz. – Mas ele precisou de uma transfusão de sangue. Vai ficar
aqui por um tempo.
Depois de insistir muito,
lavar os braços e me livra de parte do sangue de Joe, o médico me permitiu
entrar no quarto ao qual ele fora levado. Ele estava recostado na cama
hospitalar reclinada, com um daqueles camisolões de hospital azul-claro, mas
mesmo assim o ombro esquerdo enfaixado era visível. O braço descansava num
tipoia, os olhos estavam fechados, a cabeça solta contra o colchão. Parecia tão
fraco, tão pálido, tão frágil... Alcancei sua mão, um pouco fria, para me
assegurar de que ele estava vivo.
- Ei, você – ele disse numa
voz engrolada. – Você não imagina como é chato ficar aqui sem ter nada pra
fazer.
Tentei sorrir.
- Posso imaginar –
acariciei seu braço, tomando cuidado para não esbarrar na mangueira fina ligada
ao braço direito. – Vou ficar com você.
- Não devia – ele disse com
os olhos pesados, mas entrelaçou os dedos aos meus. – Eu sei que você não gosta
de hospital. Nossa, o que foi que colocaram nesse soro?
- Morfina. Você vai dormir
um pouquinho.
- Isso
explica porque está tudo meio borrado. – Ele tentou firmar os olhos em meu
rosto e acabou sorrindo. – Você é linda mesmo toda desfocada, sabia?
Sorri um pouco.
- Dorme, você precisa
descansar pra ficar bom logo – pedi.
- Não quero dormir. Quero
falar... com você – mas suas pálpebras tremularam um pouco, antes de se fechar
e ele cair num sono profundo.
Puxei a cadeira e me sentei
ao seu lado, atenta a cada respiração, a cada barulho vindo do seu peito, que
me provava que ele estava vivo.
A mesma enfermeira que
tivera a bondade de me relatar o que estava acontecendo, enquanto Joe estava
sendo operado, trouxe uma sacola com os pertences dele. Pouco depois, o celular
de Joe vibrou dentro da sacola. Alcancei o aparelho e atendi.
- Demetria, eu quero falar
com o panaca do meu irmão agora. O que ele me disse mais cedo era mentira, não
era? Vocês não se separaram, não é?
- Hã... Acho que estamos
divorciados sim, Justin. E o Joe... ele... Estamos no hospital – e comecei a
chorar. – Ele foi ferido. Um tiro no ombro esquerdo...
- O quê? O que aconteceu?
Você atirou nele?
Ainda um pouco histérica,
comecei a rir em meio aos soluços e, como não estava em condições de formar
frases coerentes, deixei que tudo saísse aos trancos e narrei a ele o que
acontecera na mansão.
- Estamos indo pra aí agora
– ele avisou. – Vai ficar tudo bem. O Joe vai ficar bem.
- Eles só vão deixar vocês
entrarem para ver o Joe amanhã de manhã. Ele está dormindo agora, mas parece
bem.
- Vamos pra aí mesmo assim.
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não sei quem acho mais louco se Selena,Justin ou Demi, Justin pra mim só aparece para deixar a coisa mais sem noção, só posto mais 1 se tiver mais comentários que o anterior, e detalhe vocês só tem até as 18:00 hs para comentar pois vou sair para uma festa ás 20:00 e tenho que me aprontar até logo!
AI FUI A PRIMEIRA A LER JDSJVDNS AI TO MORTA DJSJS AI MEU HEART FNSKD MENINA DO SEU POSTA LOGO VO PARI UM FILHO SEM NUNCA TER DADO, to ansiooooosa, bjs lena
ResponderExcluirGente, eu to apaixonada por sua fanfic, você escreve super bem! Serio, preciso de mais capitulos, posta logo por favor
ResponderExcluirPosta logooooooo
ResponderExcluirPosta mais um, please
ResponderExcluirQuantoa capitulos faltam para acabar??????
ResponderExcluirAmei, louca pelo proximo, posta....
ResponderExcluirjá tem mais que o anterior. Posta logo escritoRA MARAVILHOSA
ResponderExcluirAdoreeeiii posta logo, como eu adoro o Justin, ele é muito engraçado :))
ResponderExcluirposta adoreiii
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