sábado, 1 de junho de 2013

CAPÍTULO 96



Assim que consegui falar com a enfermeira outra vez, fiquei fora de mim. Joe ainda estava na sala de cirurgia. Aquilo já durava quanto tempo? Quarenta e cinco minutos? Quarenta e oito horas? Quatrocentos e doze anos?
- Assim que terminar, venho te avisar. Quer tomar alguma coisa? Talvez um ansiolítico seja uma boa ideia – ofereceu ela.
- Não quero remédio nenhum. Só quero ver meu marido!
Procurei Sel, que chorava copiosamente nos braços de Nick. Ele a cobria de beijos e carícias. A cada palavra dela, se segui um soluço desolado. Engraçado como não havia lágrimas em seu rosto.
- Sel, desculpa – me sentei na beirada da cama, abraçando-a desajeitadamente, já que Nicholas se recusava a soltá-la. – Eu sabia que não era uma boa idéia te levar comigo. Como você está?
- Péssima! Todo mundo fica me olhando. Essa calça não está ajudando nada.
Eu ri. Ela também.
- E o Joe? – ela perguntou preocupada.
- Ainda está na cirurgia.
- que droga! E você, como está se sentindo?
- Péssima, Sel. Aconteceu tanta coisa... desculpa não ter ficado com você.
- Imagina, Demi! Você tinha que ficar com seu marido. Ele levou um tiro, eu só... pirei um pouquinho. Eu liguei pra Nicholas assim que entrei na ambulância. Ele ficou comigo o tempo todo.
- Demetria, se tiver qualquer coisa que eu possa fazer para ajudar... – ofereceu Nick.
- cuida da Sel por mim. Vou ficar com o Joe até ele ser liberado.
- Vou cuidar – ele proferiu, solene. E, voltando-se para Sel, disse: - Vamos pra casa em breve, mozinho.
Mozinho?
Lancei um olhar interrogativo para minha amiga, que sorriu descaradamente, radiante, mas, quando voltou os olhos para o namorado, estes assumiram uma tristeza de partir o coração.
- Tá bom – ela fez biquinho.
- Vou te colocar na cama e preparar um chá.
- Bem docinho... – ela pediu, com o rosto desolado.
Ele sorriu, colocando uma mecha de cabelo dela atrás da orelha com extremo cuidado.
- Tão docinho quanto meu mozinho...
Ok, eu já tinha tido minha dose de glicose por um ano! Despedi-me dos dois e voltei para a sala de espera, andando de um lado para o outro, como um animal enjaulado. Passei uma eternidade indo e vindo naquele espaço até que alguém viesse me dar notícias de Joe.
- A bala foi extraída. Por sorte não atingiu a escápula. Foi um ferimento limpo, sem fragmentos. Correu tudo bem – disse o médico alto e magro, com um enorme bigode negro pendurado embaixo do nariz. – Mas ele precisou de uma transfusão de sangue. Vai ficar aqui por um tempo.
Depois de insistir muito, lavar os braços e me livra de parte do sangue de Joe, o médico me permitiu entrar no quarto ao qual ele fora levado. Ele estava recostado na cama hospitalar reclinada, com um daqueles camisolões de hospital azul-claro, mas mesmo assim o ombro esquerdo enfaixado era visível. O braço descansava num tipoia, os olhos estavam fechados, a cabeça solta contra o colchão. Parecia tão fraco, tão pálido, tão frágil... Alcancei sua mão, um pouco fria, para me assegurar de que ele estava vivo.
- Ei, você – ele disse numa voz engrolada. – Você não imagina como é chato ficar aqui sem ter nada pra fazer.
Tentei sorrir.
- Posso imaginar – acariciei seu braço, tomando cuidado para não esbarrar na mangueira fina ligada ao braço direito. – Vou ficar com você.
- Não devia – ele disse com os olhos pesados, mas entrelaçou os dedos aos meus. – Eu sei que você não gosta de hospital. Nossa, o que foi que colocaram nesse soro?
- Morfina. Você vai dormir um pouquinho.
- Isso explica porque está tudo meio borrado. – Ele tentou firmar os olhos em meu rosto e acabou sorrindo. – Você é linda mesmo toda desfocada, sabia?
Sorri um pouco.
- Dorme, você precisa descansar pra ficar bom logo – pedi.
- Não quero dormir. Quero falar... com você – mas suas pálpebras tremularam um pouco, antes de se fechar e ele cair num sono profundo.
Puxei a cadeira e me sentei ao seu lado, atenta a cada respiração, a cada barulho vindo do seu peito, que me provava que ele estava vivo.
A mesma enfermeira que tivera a bondade de me relatar o que estava acontecendo, enquanto Joe estava sendo operado, trouxe uma sacola com os pertences dele. Pouco depois, o celular de Joe vibrou dentro da sacola. Alcancei o aparelho e atendi.
- Demetria, eu quero falar com o panaca do meu irmão agora. O que ele me disse mais cedo era mentira, não era? Vocês não se separaram, não é?
- Hã... Acho que estamos divorciados sim, Justin. E o Joe... ele... Estamos no hospital – e comecei a chorar. – Ele foi ferido. Um tiro no ombro esquerdo...
- O quê? O que aconteceu? Você atirou nele?
Ainda um pouco histérica, comecei a rir em meio aos soluços e, como não estava em condições de formar frases coerentes, deixei que tudo saísse aos trancos e narrei a ele o que acontecera na mansão.
- Estamos indo pra aí agora – ele avisou. – Vai ficar tudo bem. O Joe vai ficar bem.
- Eles só vão deixar vocês entrarem para ver o Joe amanhã de manhã. Ele está dormindo agora, mas parece bem.
- Vamos pra aí mesmo assim.
------------------------------------------------------------------------------------
não sei quem acho mais louco se Selena,Justin ou Demi, Justin pra mim só aparece para deixar a coisa mais sem noção, só posto mais 1 se tiver mais comentários que o anterior, e detalhe vocês só tem até as 18:00 hs para comentar pois vou sair para uma festa ás 20:00 e tenho que me aprontar até logo!      

9 comentários:

  1. AI FUI A PRIMEIRA A LER JDSJVDNS AI TO MORTA DJSJS AI MEU HEART FNSKD MENINA DO SEU POSTA LOGO VO PARI UM FILHO SEM NUNCA TER DADO, to ansiooooosa, bjs lena

    ResponderExcluir
  2. Gente, eu to apaixonada por sua fanfic, você escreve super bem! Serio, preciso de mais capitulos, posta logo por favor

    ResponderExcluir
  3. Posta mais um, please

    ResponderExcluir
  4. Quantoa capitulos faltam para acabar??????

    ResponderExcluir
  5. já tem mais que o anterior. Posta logo escritoRA MARAVILHOSA

    ResponderExcluir
  6. Adoreeeiii posta logo, como eu adoro o Justin, ele é muito engraçado :))

    ResponderExcluir