Joseph estava de pé, observando Demi
sentada na borda da piscina da casa, com sua linda vista para o Mediterrâneo.
Seu coração descompassou com a percepção de que sentiu falta dela. E também com
a confirmação de que ela não estava se comportando da maneira como as outras
mulheres que ele conhecia: um corpo besuntado de óleo adorando o sol...
revistas ao redor... Lúcia indo e voltando, levando drinques.
Finalmente teve de concordar que Demi era
diferente de qualquer mulher que ele já conheceu. E o que tinha descoberto em
Londres nos últimos dias pesava sobre seus ombros. Sua opinião original sobre
ela estava sendo cada vez mais destruída.
As pernas delgadas estavam dobradas e o
queixo de Demi descansava nos joelhos. O biquíni preto e modesto esquentou seu
sangue mais do que os menores biquínis que ele viu em incontáveis mulheres ao
longo dos anos. Os cabelos loiros estavam presos num rabo de cavalo, fazendo-a
parecer muito jovem. Demi era jovem. Jovem demais para já ter passado por tanta
coisa ruim.
Doppo estava estendido ao lado dela, e
Joseph maravilhou-se ao ver como Demi o e cachorro haviam se aceitado com uma
conexão quase fervorosa. Ele tinha acabado de visitar o túmulo de Selena, que
ficava numa colina atrás da casa, e descobriu flores frescas lá. Sabia que
aquilo não era obra de seu pai, devido a sua falta de mobilidade. Podia ter
sido Tommaso ou Lúcia, mas...
Demi percebeu sua presença antes que
Doppo se levantasse e começasse a abanar o rabo energicamente. Sua pele
arrepiou-se quando ela virou a cabeça para ver Joseph inclinado contra uma
árvore próxima, observando-a. Ele estava lindo, de jeans e camiseta preta,
cabelos úmidos como se tivesse acabado de tomar banho. Sentindo-se envergonhada
em seu biquíni, ela levantou-se, pegou a canga na qual estivera sentada e
amarrou-a sobre os seios.
Ele se aproximou, fazendo o coração de
Demi disparar no peito.
― Sua pele está bronzeada.
Demi fez uma careta, pensando na pele
branca demais que herdara.
― Combina com você. ― O
olhar de Joseph a percorreu. O leve bronzeado misturado com as sardas, deixava
a pele lindamente dourada.
Ele ergueu alguma coisa... um cartão.
Demi o reconheceu. Era o cartão de condolências que ela enviou para os
escritórios Jonas em Londres, todas aquelas semanas atrás.
― Eu só recebi isto quando voltei para Roma. Estava no
meio de diversos outros cartões de condolências, de modo que eu não o vi até
uns dias atrás.
Demi engoliu em seco.
― Eu enviei naquela semana... depois do acidente. Eu
não sabia o que fazer... como entrar em contato com você. Perguntei no
hospital, mas eles não me deram detalhes...
Joseph sabia, pelo carimbo postal, que
Demi tinha enviado o cartão para seu escritório antes que ele a conhecesse
naquela noite. A simples mensagem de condolências tocou fundo seu coração.
As revelações das últimas 24 horas
vieram-lhe à mente, fazendo-o querer empurrá-la. Para algum lugar que não tivesse de lidar com todas as
contradições dela.
― Por que você enviou o cartão, Demetria? O que
esperava conseguir, se eu o recebesse?
Demi não pôde esconder a amargura na voz.
Por um momento, quando o viu observando-a, fantasiou que alguma coisa tinha
mudado. Obviamente não.
― Nada. Eu mandei porque queria estender minhas
condolências... eu não sabia o que mais fazer.
Joseph suspirou; então, subitamente
pareceu quase frustrado.
― Por que você não me contou que trabalhava na boate,
Demetria?
Ela congelou.
― Como você descobriu? Ele deu um pequeno sorriso.
― Quando cheguei a Roma, soube que alguém chamado Rob
vinha ligando todos os dias, procurando uma maneira de contatá-la. Eu atendi
uma das ligações, e ele me informou que você tinha uma devolução de impostos de
seu salário para receber, da qual, com certeza, estaria precisando. Queria
saber como fazer para lhe enviar o dinheiro. Ele tentou me intimidar com suas
perguntas sobre onde você estava.
Demi sorriu ao pensamento de Rob tentando
intimidar Joseph ao telefone, mas parou de sorrir quando notou que ele a olhava
intensamente.
― Não lhe contei porque você não teria acreditado em
mim, e eu não tinha energia para brigar. O lugar era ruim, eu podia ver isso.
― Disse que a boate era como um segundo lar para você ― acusou Joseph.
― Era como um segundo lar. Rob, o namorado dele,
Simon, e Barney, o porteiro... eram... são... como uma família para mim.
Joseph meneou a cabeça, como se tentando entender aquilo
tudo.
― Eu costumava levar Taylor para a boate todas as
noites. ― Ela não pôde
encará-lo ao dizer isso, então se virou e olhou para baixo, chutando a grama
distraidamente. ― Ele me usava
como um tipo de serviço de táxi, me fazendo esperar do lado de fora, de modo
que ele pudesse ir embora a hora que quisesse. Uma noite, o tempo estava
horrível, e eu estava tentando estudar no carro. Ela fez uma pausa.
― Barney ficou com pena de mim e me levou para o
pequeno escritório dele, de modo que eu pudesse estudar num lugar quente. Ele
me fez chá, me deu biscoitos... e isso se tornou uma rotina. Eu deixava Taylor
na boate e ia estudar no escritório de Barney.
― E como você passou disso para trabalhar lá? Sabendo
que não suportaria se ele não acreditasse nela, Demi virou-se para encará-lo.
― Uma noite, Simon estava frenético porque a anfitriã
da porta ligou avisando que estava doente no último minuto. Eu me ofereci para
substituir a garota. Eu me saí bem e, quando aquela anfitriã deixou o emprego,
ele me pediu para assumir a vaga. Taylor aceitou isso porque queria
impressionar Simon e, afinal de contas ―
acrescentou ela com amargura ―, uma vez que eu
tinha um salário, significava que Taylor podia me cobrar aluguel pelo meu
quarto no apartamento dele.
― Ele lhe cobrava aluguel? ― perguntou Joseph, incrédulo. O que Demi falava agora
era tão diferente do que o que ele acreditava...
Ele a viu erguer o queixo, a expressão
desafiadora nos olhos. O orgulho. E sentiu um aperto no peito. Sabia que não
seria difícil checar aquela história e, se instruísse seus contadores em Roma
para passarem um pente-fino nas contas de Taylor, eles provavelmente
encontrariam uma quantidade regular de dinheiro sendo depositada numa delas. E,
uma vozinha o relembrou, naquela manhã em Londres, ela disse não ter acesso à
conta em seu nome. Joseph teve de aceitar que ela não parecia ter recebido
fundos de tal conta. A lembrança da reação de Demi ao ver os brincos zombou
dele agora. E as roupas simples que ela insistia em usar. Aquelas não eram
ações de uma princesa mimada.
Demi quase podia ver os pensamentos
girando na cabeça de Joseph, enquanto ele analisava suas palavras, e não
suportou mais o silêncio.
― Eu lhe disse que as coisas não eram o que pareciam.-
Ela queria que ele fosse embora dali e a deixasse sozinha.
Por isso não lhe contou nada. Contar-lhe
sobre aquela parte íntima de sua vida era encontrar um nível de dor que ela
estava evitando.
Mas, de repente, Joseph estava muito
perto, erguendo-lhe o queixo, de modo que ela lhe encontrasse os olhos, antes
de perguntar:
― As flores no túmulo de Selena?
Com seu corpo reagindo pela proximidade,
pelo toque daquela mão quente em seu queixo, Demi estudou-lhe o semblante de
maneira apreensiva. Ele estava zangado por ela ter ido a um lugar tão privado?
O pensamento tornou sua voz quase defensiva:
― Eu gosto de ir lá em cima. É pacífico... mas, se
você preferia que eu não tivesse ido...
Ele balançou a cabeça abruptamente, um
brilho curioso nos olhos.
― Não. Obrigado. Foi bom ver as flores lá. Subitamente
sentindo uma nova tensão na atmosfera, Demi deu um passo atrás.
― Você mencionou o tipo de lugar que gostaria de ver
quando nós estávamos em Emerald Coast. Há um estabelecimento aqui perto, de uma
amiga minha... jantaremos lá esta noite.
― Oh, não. Nós não precisamos ir a lugar algum...
Mas Joseph apenas a segurou pelo braço e
conduziu-a para dentro da casa, Doppo seguindo fielmente.
― Sim, precisamos. É um lugar simples, então não se
preocupe em se arrumar...
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Como prometido tá aí mais um e provavelmente amanhã não irei postar, pelo simples fato de que terei tempo já que amanhã trabalho, faço curso e malho depois da faculdade e só chego perto da meia noite em casa, então será impossível mais volto no sábado sem falta, desculpa deixá-las na expectativa mas acabei de chegar em casa, tava na casa dos sogrinhos com meus lindos e como é um pouco longe da minha demorei um pouquinho porque quem vinha dirigindo era meu namorado então... e ainda está meio bravo comigo porque saí de moto com meu amigo pra dar uma voltinha, fala sério, então é isso. Comentem.
Adorei :))
ResponderExcluirAdorei :)
ResponderExcluirPerfeito como sempre *-*
Beijos,
eu amo essa história, omg, posta logo <3
ResponderExcluirposta logo
ResponderExcluirAdorei
ResponderExcluirPosta logo
Nova leitora, suas histórias são perfeitas parabéns!!!
ResponderExcluirNova seguidora \o/
ResponderExcluirAdorei a sua historia esta perfeita.
Será que podes divulgar as minhas historia e gostava da tua opinião nos meus blogs.
http://jemiamorparasempreforever.blogspot.pt/
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