Joseph ficou imóvel por um momento, então
deu um passo atrás, gesticulando uma mão no ar. Algo que parecia alívio
cruzou-lhe as feições.
― Impossível. Eu usei proteção.
Dor a percorreu pela negação fervorosa
dele. Demi fechou as mãos em suas laterais.
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― Por que Wilmer Valderrama está chantageando você? A carta.
― Como você ousa bisbilhotar minhas coisas privadas? ― Em pânico, Demi aproximou-se para lhe tirar o papel
da mão. Mas Joseph segurou-lhe o braço e manteve a carta fora de seu alcance.
― Por que Wilmer Valderrama está chantageando você? ― repetiu, em tom duro.
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Demi colocou-se atrás da poltrona,
agarrando o encosto.
― Eu só descobri que estava grávida uma semana atrás.
Então vi a reportagem no jornal, dizendo que você viria a Dublin.
Arrogância marcou as feições dele.
― Mas, sem dúvida, você teria me informado sobre minha
paternidade iminente mais cedo ou mais tarde?
Demi refletiu sobre aquilo. O que teria
feito se ele não tivesse ido a Dublin? Então um instinto profundo lhe deu a
resposta.
― Sim... eu teria lhe contado. Os olhos de Joseph
brilharam.
― É claro que teria.
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― Se você carrega meu filho, como afirma tão
enfaticamente, só há uma coisa a ser feita. Em meia hora, partiremos para Roma
e nos casaremos. Por mais que a ideia de me casar com você me excite, essa é
uma instituição da qual nunca gostei, portanto, isso não me causará nenhuma
emoção. O casamento garantirá legitimidade desde o princípio para o herdeiro
Jonas, e eu poderei vigiar cada movimento seu. Também salvará a minha
reputação, nossas ações já baixaram de valor por conta desse escândalo em
potencial.
Demi sentiu a cor drenar de seu rosto,
enquanto se esforçava para absorver aquilo.
― Nunca. Eu nunca
me casaria com alguém como você ― declarou ela com
horror.
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Naquele momento, ouviu um barulho e
virou-se, o coração disparando quando a realidade voltou. Não estava lá de
férias. Joseph estava parado à porta, alto e poderoso, vestido de calça escura
e camisa cinza. Ela cruzou os braços, sentindo-se envergonhada numa camiseta
grande, com estampa de carneirinhos na frente..
― Dormiu bem? ―
perguntou ele, com toda educação de um anfitrião solícito.
― Sim, obrigada. A cama é... muito confortável. Ele
inclinou a cabeça.
― Quando você estiver pronta, junte-se a mim na sala
de jantar. Temos coisas a discutir.
Ele deu um passo atrás e fechou a porta.
Demi pôs a língua para fora brevemente... não que o gesto infantil a fizesse se
sentir melhor.
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― Não se preocupe, eu não pretendo manter seu
passaporte como algum soberano medieval. Uma vez que vir onde ficaremos em
Sardenha, saberá que uma fuga será muito difícil. Sem mencionar que, se você tentar
fugir, a dívida de Taylor volta para seu nome em 24 horas, com as autoridades
relevantes notificadas. Todavia, eu manterei o passaporte por causa do seguro,
enquanto estivermos em Roma.
Furiosa, Demi bateu a xícara sobre o
pires.
― Por mais que eu adorasse sair daqui e nunca mais
vê-lo, a ideia de ficar e me tornar um estorvo na sua vida também tem seus
atrativos.
Joseph inclinou-se para frente e disse
com um sorriso frio:
― Não me teste, Demetria, e não tente brincar com
fogo. Você não vencerá.
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Não ia postar hoje mais vocês estão comentando bem direitinho, com frequência, e achei injusto não postar nada hoje, então fiz essa prévia da maratona de amanhã, espero que acompanhem e comentem.
Maratona, ueba! Posta logo <3
ResponderExcluirAAA MARATOONAAA \o
ResponderExcluirMaratonaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
ResponderExcluirOba maratona
ResponderExcluirAnciosa para amanhã.
ResponderExcluir<3 MARATONA ADORO... Nao vou nem dormir hoje de anciedade ... Aguardarei ate Amanha ...muito muito muito feliz e anciosa.. . <3
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