Ela o estudou e viu que ele interpretara suas
palavras erroneamente. Demi teria lhe contado porque, apesar de tudo, Joseph
tinha direito de saber. Não porque queria lucrar com a contribuição. Mas ele
não acreditaria nisso, então ela não disse nada e ergueu o queixo.
Joseph a olhou, viu a inclinação do
queixo e a determinação nos olhos castanhos. Ela não ia admitir que o bebê era
de outro homem, exceto seu. Isso não lhe deixava opção.
― Bem, então não temos escolha. Eu não posso ir embora
daqui sem você.
Demi franziu o cenho.
― O que você quer dizer?
― O que quero dizer é o seguinte: Você poderia ter
dormido com alguém depois de mim, mas vamos assumir que este bebê é meu. Isso
muda tudo. Não permitirei que você tente me ameaçar ou me chantagear com essa
história.
Demi cerrou os punhos.
― Este bebê é seu. E você pode ir embora. Agora
lamento ter lhe contado.
Joseph riu.
― Ir embora? Oh, aposto que eu posso. E, no minuto que
você ficar sozinha, sua história será vendida e espalhada por todos os jornais,
numa tentativa de me colocar contra a parede. Se eu não reconhecê-la, e ao
bebê, você pode me processar em milhões e jogar o nome da minha família na
sarjeta. ― Ele balançou a
cabeça. ― De jeito nenhum.
Demi apertou o espaldar da poltrona, a
qual estava oferecendo pouca proteção contra o homem à sua frente. Medo a
percorria. Uma sensação de déjàvu a
envolveu. Era como o momento que ele revelara seu nome completo.
― Do que você está falando?
― Meu pai viu os noticiários. Ele é antiquado...
tradicional ― disse Joseph. ― Ele quer conhecer a mãe do meu filho... a mulher que
conseguiu fazer o filho dele mudar de opinião. Ele está se recuperando de um
derrame; você e seu irmão causaram sofrimento suficiente na vida de meu pai.
Não permitirei que você o faça sofrer ainda mais, negando-se a conhecê-lo.
Desnecessário dizer que ele não sabe que a mulher que ajudou a causar a morte
de Selena está agora alegando ser a mãe do neto dele.
Aquelas palavras feriram Demi, mas ela
manteve-se firme, mesmo quando o olhar de Joseph percorreu seu corpo de maneira
ardente.
― Se você carrega meu filho, como afirma tão
enfaticamente, só há uma coisa a ser feita. Em meia hora, partiremos para Roma
e nos casaremos. Por mais que a ideia de me casar com você me excite, essa é
uma instituição da qual nunca gostei; portanto, isso não me causará nenhuma
emoção. O casamento garantirá legitimidade desde o princípio para o herdeiro
Jonas, e eu poderei vigiar cada movimento seu. Também salvará a minha
reputação; nossas ações já baixaram de valor por conta desse escândalo em
potencial.
Demi sentiu a cor drenar de seu rosto,
enquanto se esforçava para absorver aquilo.
― Nunca. Eu nunca me casaria com alguém como você ― declarou ela com horror.
Joseph ficou ameaçadoramente imóvel e
disse em tom sedoso:
― Então você está disposta a assinar um documento
legal, negando todas as alegações de que essa criança é minha? E jurando que
não terá mais nenhum contato comigo pelo resto de sua vida? Porque essa é a
única outra alternativa além do casamento.
Demi abriu a boca, então a fechou, quando
sentiu o peso do poder daquele homem. Queria tanto poder dizer que sim. Mas não
podia negar ao seu filho o direito de conhecer o pai. Então, meneou a cabeça,
sabendo que estava selando seu destino.
Uma expressão de intenso cinismo brilhou
nos olhos de Joseph. Ele esperara tal resposta.
― Achei que não. Você será recompensada por carregar
um herdeiro Jonas e, na hora certa, será enviada de volta para cá. Eu ficarei
com a custódia total da criança.
As pernas de Demi quase cederam.
― Mas... você não pode fazer isso. Eu terei este bebê.
É o meu bebê. ― Ela pôs a mão
sobre a barriga de modo protetor.
Joseph deu um pequeno sorriso.
― Acho que vai descobrir que eu posso fazer tudo que
quiser, senhorita Lovato. Não duvido que, com o incentivo certo, você será
persuadida a ir embora quando a hora chegar.
Joseph observou-a empalidecer. Viu as
mãos delicadas apertando o encosto da poltrona. Ela era boa em usar suas
expressões, sem dúvida, ciente de como podia manipular as pessoas com isso. Mas
não ele.
― Eu lhe darei meia hora para arrumar as malas e sair
daqui comigo, como se tivéssemos nos reconciliado.
Demi suspirou, tentando absorver tudo que
acabara de acontecer. Não tivera ideia de que confrontá-lo poderia causar toda
essa reviravolta de eventos.
O fato de que ele não sabia toda a
verdade de sua vida com Taylor era insignificante. Joseph provavelmente nunca
saberia. Alguma coisa morrera no interior de Demi naquela manhã, quando
descobrira quão longe aquele homem estava disposto a ir para se vingar. Ela
sabia agora que nunca mais poderia estar vulnerável diante dele.
Também sabia que caso se recusasse a ir com
ele, Joseph não hesitaria em levá-la dali à força. O fato que o pai estava
doente a tocava. A última coisa que queria era ser responsável por causar mais
dor na vida do homem. Podia imaginar como tinha sido horrível para ele enterrar
uma filha...
Ademais, que condições ela tinha de criar
um filho sozinha nesse momento? Uma espécie de responsabilidade maternal a
inundou. Não possuía escolha.
Reunindo o máximo de dignidade que foi
capaz, respondeu:
― Muito bem.
Nada se alterou na expressão de Joseph.
Ele deu um passo atrás e abriu um braço.
― Então você tem meia hora.
Demi teve de conter um grito de histeria.
Não levaria mais de dez minutos para empacotar seus poucos pertences, mas ele
não precisava saber disso. Ela começou a andar para seu quarto, mas ele
segurou-lhe o braço no caminho. O toque queimou através das roupas. Demi
enrijeceu e não o olhou.
― Não pense que escapará de assinar um acordo
pré-nupcial. Haverá uma cláusula que permitirá um exame de DNA depois que o
bebê nascer, para confirmar que ele é meu. E se não for, Demi... você pagará um
preço alto por me enganar.
Ela o encarou, por mais que isso lhe
custasse.
― A única pessoa que enganou alguém aqui foi você,
quando escondeu sua verdadeira identidade de mim em Londres.
Quando ela se desvencilhou, aquelas
palavras feriram Joseph, relembrando-o seu raro momento de fraqueza, o nível de
atração carnal que os levara para as consequências atuais. Por mais que a
culpasse, tinha de assumir responsabilidade por suas próprias ações. Estava
fazendo isso. Mas que Deus a ajudasse se ela estivesse mentindo.
-----------------------------------------------------------------------------------------
Então falta mais 2 capítulos pra terminar a maratona de hoje.
Vocês podem tirar uma dúvida minha? quero apenas saber se os capítulos estão aparecendo nas atualizações de vocês, na ordem e hora certa.
Qualquer problema me avisem para poder dá um jeito.
Qualquer problema me avisem para poder dá um jeito.
Eu amo quando vc faz maratona, ficou muito feliz, serio.
ResponderExcluirPosta logo!
posta o outro pelo amor de jesus cristo. k
ResponderExcluireu nao tenho conta no blogger, porém vou fazer uma ai te digo. k
coitada da demi. ):
quando o joe e a demi vao passar a ser tipo um casal msm, o joe vai descobrir a verdade sobre o relacionamento do taylor e da demi, essas coisas?
ResponderExcluirtá d+ que pena q só faltam 2 .....estou em prantos !!!!!
ResponderExcluirAmando essa maratona.
ResponderExcluirDesculpa por não ter comentado nos outros capítulos.
O Joseph é muito cruel, coitada da Demi.
Quantos capítulos essa história tem?
Ansiosa para o próximo.
Beijos
qtas emoçóes coitada ...pelo menos joe tb vai sofrer um pouco néh!?.....tô chorando aqui que raiva dele...deu vontade de socá-lo ....mas enfim espero q ele tenha q correr atras de demi
ResponderExcluirnossaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!! estou tendo picos de emoções aqui...co pode ele ñ acreditar nela?!dó dela e raiva dele arghhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!
ResponderExcluir