Joseph finalmente exalou o ar que
estivera prendendo. Acabara de falar para uma mulher o que nunca contemplara
fazer: pedi-la em casamento. Mas tudo que podia pensar agora era como o aroma
de Demi o provocara quando ela havia passado. Fazendo-o lembrar coisas que ele
queria esquecer... a linda pele branca e sardenta, a maneira como os músculos
femininos internos o tinham apertado... Demi
era virgem.
Não permitiria que ela o enfeitiçasse
novamente. E por que o desgosto que ele sentia por essa atração não reprimia
sua libido? Vivenciaria uma situação que nunca quisera. Casamento e um bebê.
Sempre desprezara a ideia de se tornar pai. Ver seu pai humilhado e arrasado
tornara Joseph determinado a não pôr uma criança no mundo e arriscar passar
pela mesma coisa. Seu lema era ter prazer com mulheres que não faziam
exigências. Se fizessem, estariam fora de sua vida.
A ideia de domesticidade, de criar uma
unidade familiar lhe causava pânico.
Joseph controlou suas emoções. Teria um herdeiro, ponto final. Tivera de
aceitar tal possibilidade depois da morte de Selena, de qualquer forma.
Aconteceu mais cedo do que gostaria, e não com a pessoa de sua escolha, mas, no
final, Demi não seria parte da equação... porque ele sabia que, com o
encorajamento certo, ela partiria.
Joseph virou-se da porta fechada do
quarto e sentou-se no sofá. A carta de chantagem de Wilmer Valderrama
chamou-lhe a atenção, e, tomando uma decisão impulsiva, ele pegou seu celular e
deu um telefonema.
Quando Demi voltou à sala Joseph estava
ao telefone, falando em italiano. Seu estômago se contraiu. Ela vestira jeans e
um suéter, e prendera os cabelos de modo severo. Tudo parecia surreal. Ele a
fitou, então olhou para sua pequena mala, antes de terminar a ligação e guardar
o celular no bolso, anunciando:
― Isso está resolvido.
― O que está resolvido? ― perguntou ela.
― Dentro de 24 horas, aquele débito será saldado por
mim em seu nome. E, se Valderrama quiser briga, nós temos esta carta como
evidência.
― Mas... isso significa que ficarei em débito com
você. ― Ela o estudou. ― E por que você faria isso?
― Porque tenho de admitir que a ideia de que tudo que
você ganhe seja meu por uma quantidade considerável de tempo é atraente.
Ademais, não quero o escândalo em potencial de minha esposa conectada a uma
conta que esconde negociações desonestas.
Demi absorveu a enormidade do que ele
acabara de fazer. Ela levaria anos trabalhando para pagar os juros do débito,
sem mencionar o débito em si.
Subitamente, apesar do fato de o débito
estar cancelado, a vingança de Joseph Jonas parecia pior do que qualquer
cenário que ela pudesse imaginar.
― Vamos. ―
Ele pegou sua mala e gesticulou para que ela o precedesse para fora do
apartamento.
Ela suspirou. Não tinha escolha senão
acompanhá-lo. Teria de se focar no fato de que odiava Joseph Jonas, e tentar
esquecer que, por um breve momento, sentira exatamente o oposto disso.
Joseph pôs a mala no porta-malas de um carro elegante, então abriu a porta
de passageiro para ela. Demi respirou fundo, enquanto ele fechava a porta e
rodeava o veículo. Quando ele começou a dirigir, um carro vindo na direção
oposta fez Demi encolher-se no banco.
Joseph diminuiu a velocidade e olhou-a.
― O que foi?
― Nada... Um pouco de medo, só isso. ― Ela olhou para frente.
― Os carros nem estavam perto.
― Eu sei ―
disse ela, envergonhada de sua própria reação. ― É
que... é minha primeira vez no banco da frente de um carro depois do...
Ela não conseguiu terminar. Sua reação
não era racional. Estivera sentada no banco de trás na noite do acidente. Mas a
cena ainda era tão vivida na sua mente. Joseph parecia tenso ao seu lado, sem
dúvida, lembrando-se do porquê a odiava tanto. Desolada, Demi virou a cabeça e
olhou pela janela.
Joseph não perdeu tempo em tirá-la do
país e levá-la para seu território. Eles estavam num avião particular dentro de
uma hora, e aterrissando em Roma poucas horas depois. Nem uma única palavra foi
trocada entre os dois, e o trajeto para uma cobertura luxuosa no centro da
cidade acabou no que pareceu minutos.
Joseph lhe mostrou a cozinha, dizendo que
ela poderia se servir do que quisesse, então a levou para um enorme quarto de
hóspedes. Depois de um banho, cansaço a dominou, e ela aconchegou-se entre
deliciosos lençóis egípcios, mergulhando instantaneamente num sono sem sonhos
pela primeira vez em longo tempo.
Ao acordar na manhã seguinte, Demi ficou
impressionada ao ver o que não notara na noite anterior. Janelas do chão ao
teto davam vista para a cidade. Uma onda de excitação a percorreu. Nunca
viajara para lugar algum. Não desde que seus pais tinham morrido e ela se
mudara para Londres, a fim de morar com Taylor. Enquanto cresciam, eles
geralmente passavam as férias na Irlanda, não tendo condições financeiras para
ir a outro lugar. Mas agora... Demi saiu da cama e foi olhar pela janela. A
vista da cidade abaixo era fascinante e,
a distância, ela podia ver o
contorno familiar do Coliseu.
Naquele momento, ouviu um barulho e
virou-se, o coração disparando quando a realidade voltou. Não estava lá de
férias. Joseph estava parado à porta, alto e poderoso, vestido de calça escura
e camisa cinza. Ela cruzou os braços, sentindo-se envergonhada numa camiseta
grande, com estampa de carneirinhos na frente..
― Dormiu bem? ―
perguntou ele, com toda educação de um anfitrião solícito.
― Sim, obrigada. A cama é... muito confortável. Ele
inclinou a cabeça.
― Quando você estiver pronta, junte-se a mim na sala
de jantar. Temos coisas a discutir.
Ele deu um passo atrás e fechou a porta.
Demi pôs a língua para fora brevemente... não que o gesto infantil a fizesse se
sentir melhor.
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Gente realmente não sei se está atualizando as postagens, se não estou postando a cada 30 minutos, e só falta mais um, comentem.
lindo lindo lindo haha' ta atualizando as postagens sim u_u Bão tava on ai não podia comentar, poosta logo, beeijos
ResponderExcluirIncrível
ResponderExcluirNas minhas atualizações está aparecendo direitinho
ResponderExcluirjoe viado joe viado kkkkk posta logo
ResponderExcluirameeeeeeeeeeeeeeeeei , perfeito
ResponderExcluirposssssta logooo
aguardando o ultimo (já) de hj
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