sábado, 29 de junho de 2013

CAPÍTULO 34 E DIVULGAÇÃO

Naquela noite, quando Demi entrou no hall, sentia-se muito nervosa. Disse a si mesma que aquele não era um encontro romântico. Sabia que só estava lá ainda por causa da questão do débito não resolvido... mas talvez agora pudesse convencer Joseph a deixá-la ir para encontrar trabalho e começar a pagá-lo. Ignorou a pontada de dor diante do pensamento de pedir liberdade... mas não aguentaria muito daquilo... de Joseph olhando-a como se a estivesse vendo pela primeira vez.
Então parou de pensar quando Joseph apareceu à porta da frente, em jeans e camisa cinza de manga longa, que marcava cada músculo definido no peito largo. Ele segurava um capacete de motocicleta em cada mão.
Seus olhos a percorreram, notando o jeans desbotado e blusa preta sem mangas de Demi. Sapatilhas pretas baixas. Os cabelos estavam soltos, mechas loiras caindo sedosamente sobre um dos ombros. Ela carregava um casaco num braço, e Joseph pensou que nunca vira alguém mais sexy do que naquele momento. Todavia, o preto da blusa o fez querer levá-la para a boutique mais próxima e vesti-la em cores vibrantes.
Mas Demi não era uma amante vestida para seduzir e excitar, embora o excitasse muito sem fazer o menor esforço. Era sua esposa, e uma história confusa ainda existia entre eles, com ou sem revelações. E, além de tudo isso, havia o desejo, ardente e mais poderoso do que antes, abalando seu corpo inteiro.
Demi pegou o menor dos capacetes que ele estendeu-lhe e acompanhou-o para o lado de fora, onde uma moto enorme e poderosa esperava.
Você já andou de moto antes?
Demi meneou a cabeça, sentindo-se excitada com a aventura, assim como aliviada porque eles não entrariam num carro ou no jipe.
Como nós... Quero dizer, como eu subo?
Ela observou quando Joseph levantou uma das pernas e sentou-se no banco da moto, o jeans esticando-se sobre as coxas musculosas. A visão era tão erótica que as pernas de Demi tremeram. Ele estendeu-lhe a mão e, depois de envolver uma das mãos ao redor da sua, pôs a outra em sua cintura.
Apenas levante sua perna aqui, atrás.
Ela fez como o instruído e encontrou-se sentada de pernas abertas na moto, o banco fazendo-a escorregar contra ele.
Desculpe murmurou ela, enrubescendo enquanto tentava ir mais para trás.
Joseph pôs uma mão na sua coxa e Demi parou, o toque a fazendo tremer em resposta.
Fique onde está. O banco é projetado para ser assim. Demi engoliu em seco. Não poderia estar mais perto dele. Depois que ambos vestiram seus capacetes, Joseph pegou-lhe as mãos e colocou-as ao redor de sua cintura.
Agora, incline-se contra mim e segure firme.
Então ele ligou a moto e saiu, o motor potente soando no ar. Instintivamente, as mãos de Demi se apertaram mais ao redor de Joseph, quando ela sentiu um medo inicial de cair. Mas, quando eles passaram pelos portões e pegaram a estrada, ela começou a relaxar.
A estrada na qual estavam margeava a praia, e a vista era tão espetacular, enquanto o sol baixava no horizonte, que Demi estava sem fôlego. Tentava saborear cada segundo daquela experiência incrível, absorvendo a vista, o jeito como o corpo de Joseph se inclinava nas curvas, o motor poderoso sob eles.
Aproximadamente dez minutos depois, eles pararam no acostamento, a fim de ver o pôr do sol. Permaneceram sentados em silêncio, admirando as faixas rosadas pintando o céu. Demi sentiu um nó na garganta. Parecia patético, e eles nem tinham jantado ainda, mas aquela já era a melhor experiência que alguém lhe dera.
Depois de mais um curto trajeto ao longo da costa, eles pararam na extremidade de uma praia cuja areia branca brilhava na luz do crepúsculo. Saltando da moto, Joseph virou-se para ajudá-la, duas mãos firmes em sua cintura. Ela estava mais do que um pouco ofegante no momento em que seus pés tocaram o solo. Água cristalina batia na praia e Demi andou em frente para explorar, tirando os sapatos para sentir a textura da areia, ainda quente do sol.
Joseph juntou-se a ela, surpreendendo-a quando pegou sua mão. Sentindo-se vulnerável, Demi tentou afastar-se.
Está tudo bem. Você não precisa fazer isso.
Demetria. Ele parou e puxou-a para seus braços. As coisas mudaram. Nós dois sentimos isso. — Joseph a pressionou mais contra seu corpo, fazendo-a sentir a evidência da ereção masculina. Pura luxúria a percorreu. Isso é tudo que importa agora. Não o passado nem o futuro. Isso é só para nós. Não tem mais nada a ver com seu irmão ou com minha irmã.
Mas tem a ver... com o débito. Mas ela já estava se perdendo naqueles olhos dourados.
Mas... na outra noite... quando você não quis...
Na mansão de Emerald Coast? Ela assentiu.
Joseph a fitou. A revelação daquela noite, e do que esta lhe mostrara sobre Demi, ainda doía. Não me pareceu certo disse ele. E não pareceu. A parte a inegável fragilidade daquela noite, de alguma maneira o pensamento de fazer amor com Demi naquele lugar o desagradou. Surpreendeu a si mesmo agora, jurando vender a mansão.
Ele deu um passo atrás, puxando-a gentilmente para que ela o acompanhasse.
Logo, eles se aproximaram de um restaurante com um terraço aberto, recuado da praia numa clareira. Luzes fracas vinham das janelas e portas abertas, e, quando eles entraram, Demi sentiu que estava pisando no cenário italiano mais íntimo. Joseph foi cumprimentado por uma mulher rechonchuda mais velha, que envolveu Demi nos braços antes de dar diversos beijos no seu rosto. Demi riu, e a sensação foi boa. Uma leveza deliciosa a envolvia.
Eles foram conduzidos para um andar superior, ao ar livre, o qual tinha uma única mesa, com vista para a praia e o mar além. Se Demi tivesse pintado um quadro do que imaginou um dia, certamente seria aquilo.
Nós devíamos ter tentado chegar aqui para o pôr do sol disse Joseph.
Oh, não. Demi virou um rosto sorridente para ele. Isso é maravilhoso. A lua na água será mágica... e as estrelas.
Joseph estava atônito. Se tivesse levado qualquer de suas ex-namoradas lá, elas teriam corrido de volta para civilização.
Demi refletiu sobre as palavras de Joseph um pouco depois, enquanto o observava falar com o garçom em italiano. Se o que havia entre eles não era sobre Taylor ou Selena, então por que ela ainda estava lá sob a proteção dele? O débito. Como uma covarde, esquivou-se de tal pensamento novamente. O garçom saiu e Joseph a fitou. Então sorriu, e Demi soube que não era forte o bastante para lidar com um Joseph charmoso.
Eles conversaram sobre diversas coisas, embora cuidando para evitar assuntos controversos. Ele a contou como o avô tinha começado os negócios da família e que um dia o local foi apenas um campo com uma oliveira. O pai havia expandido e começado uma cadeia de lojas italianas, então Joseph transformou o negócio numa empresa global num curto período de tempo. Demi pensou na mãe dele e no que ela fez, podia entender agora o que dera tanta determinação a Joseph. Ela lhe contou timidamente como encontrou consolo no Café Valentini´s em Londres.
Ela nunca o viu assim: relaxado, engraçado, charmoso... Nem mesmo naquela noite em Londres, uma vez que a surpresa pela atração sexual de ambos não tinha deixado espaço para muito mais.
Durante o café, ele a olhou tão intensamente que ela perguntou:
O que foi? Há alguma coisa no meu rosto? Ele meneou a cabeça, então indagou baixinho:
Por que ficou com seu irmão por tanto tempo? Por que você se submeteu àquilo?



DIVULGAÇÃO:

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Tá aí mais um pra vocês ontem que não ia postar então não devo explicações, não é?
Hoje quero dá boas vindas as novas seguidoras, espero que estejam gostando do blog, bom é só isso, até amanhã e comentem!!!   

5 comentários:

  1. Anw <3
    adorei o capitulo, não é novidade e_e
    Cara, você é muuuuuito diva, eu já li todas as suas fics, são incriveis *---------*
    Posta logo, pfv :)

    Beijos,

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  2. Adorei o capitulo, estou ansiosa para o próximo
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    beijos

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  3. Awn que lindo.
    Adorei.
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    Beijos

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  4. A cada capitulo se torna mais perfeita essa fic <3
    Posta logo.

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