O trajeto para o hotel foi feito em
silêncio. Demi ficara tensa ao entrar no carro, o acidente ainda muito vivido
em sua mente. Mas Joe a olhara e ela se forçara a relaxar. De alguma maneira...
parecia tão certo estar ali com ele. E logo estava se sentindo segura.
Então o chofer parou o carro do lado de
fora de um dos hotéis mais discretamente exclusivos de Londres, renomado pelo
modo como protegia seus clientes ricos e famosos.
Joe desceu do veículo e estendeu-lhe a
mão. Fechando os olhos num momento supersticioso, Demi estendeu a sua e
encontrou-a imediatamente envolvida pelos grandes dedos dele, como se provando
a si mesma que aquilo era para ser.
Ele a conduziu através das portas do
hotel. O porteiro cumprimentou Joe em italiano. Eles entraram no elevador e
ainda nenhuma palavra foi falada, nem um olhar foi trocado. Um calor começou a
se construir no baixo-ventre de Demi, subindo cada vez mais. Ela podia sentir
os bicos de seus seios enrijecidos contra o tecido de seu vestido.
Quando as portas do elevador se abriram,
eles saíram num corredor com uma porta no final. Joe abriu a porta para uma
suíte luxuosa e Demi o seguiu, seus olhos se arregalando diante de tanto
esplendor. A sala da suíte era projetada como uma biblioteca vitoriana.
Joe havia soltado sua mão e removido
casaco e sobretudo, e andou para uma mesa que continha garrafas de bebidas.
Olhou para trás, as feições sombreadas. Demi o fitou e aquele tremor recomeçou.
Não podia acreditar que estava lá.
― Gostaria de um drinque?
Ela meneou a cabeça, enquanto Joe se
servia de algum líquido escuro e dourado. Como os olhos dele, pensou Demi. Ele
bebeu num único gole e pôs o copo sobre a mesa.
Então virou-se para encará-la, e o poder
no corpo enorme fez o coração de Demi disparar novamente. Ela não possuía
experiência, mal tinha beijado um homem antes, entretanto, em algum lugar
profundo, sabia que era seu destino estar com aquele homem nessa noite. Uma
certeza que se tornava cada vez mais forte desde que ela tomara a decisão.
Mesmo sem tocá-lo, sentia como se o conhecesse, como se já tivesse estado com
ele antes... o que era loucura, claro.
― Venha aqui.
Como se num sonho, respondendo a alguma
necessidade que ganhara vida em seu interior, ela andou para ele, parando a
poucos centímetros de distância.
Joe fechou o espaço entre eles e
abriu-lhe o casaco, removendo-o pelos ombros dela e deixando-o escorregar para
o chão. Demi estudou os olhos dourados, subitamente precisando se sentir tranquilizada,
mas o que viu não a tranquilizou. Paixão. Puro desejo. Uma sensualidade que
prometia levá-la para um mundo novo.
― Joe, eu...
― Xiii. ― Ele pôs um dedo
nos seus lábios, calando-a. O que foi melhor, pois Demi nem mesmo sabia o que
ia dizer. Sua falta de experiência parecia irrelevante agora. Falar poderia
quebrar o encanto.
Joe ergueu as mãos e segurou-lhe a
cabeça, entrelaçando os dedos nos cabelos dela. Aproximou-se ainda mais, de
modo que os corpos de ambos se conectassem, e Demi se sentiu queimando através
do vestido.
No momento em que ele abaixou a cabeça,
ela fechou os olhos. O primeiro toque dos lábios sensuais nos seus foi suave,
delicioso. Instintivamente Demi levou as mãos à cintura de Joe, e, quando ele
inclinou a cabeça para trás, ela abriu as pálpebras, encontrando aqueles olhos
dourados intensos fixos nos seus.
Oh, Senhor.
Após um longo momento, a cabeça dele
baixou novamente, mas, em vez de beijá-la na boca, Joe beijou-lhe a testa,
então desceu numa trilha pelas suas faces e para o pescoço, onde sua pulsação
batia freneticamente. A língua dele provou-lhe a pele.
Demi virou a cabeça, procurando-lhe a
boca cegamente, queria sentir o gosto dele, as línguas de ambos se unindo numa
dança erótica... mas Joe parecia ter outras ideias. De súbito, ela sentiu-se
desnorteada e não teve ciência do gemido que escapou de sua garganta.
Mãos grandes em sua cabeça a mantiveram onde ele a queria. Olhos intensos
pousaram em sua boca. Os lábios de Demi formigavam... ela queria muito ser beijada.
Mas, então, ele segurou-lhe as nádegas e pressionou-a mais contra si mesmo,
fazendo-a sentir o volume da excitação masculina. Ela gemeu. Beijos foram
esquecidos quando todo desejo pareceu se concentrar em seu baixo-ventre.
Querendo estar mais perto, se isso fosse
possível, Demi envolveu os braços ao redor das costas de Joe, sentindo os
músculos poderosos se flexionando sob a camisa de seda. Querendo sentir-lhe a
pele, tirou-lhe a camisa de dentro da calça, gemendo baixinho quando suas mãos
fizeram contado com as costas quentes.
Joe inclinou-lhe a cabeça para trás,
expondo-lhe o pescoço para sua boca. Ela arfou, seus quadris se movendo
instintivamente contra o corpo poderoso. Ele afastou-se, ofegante. ― Você é uma bruxa, Demetria meneou a cabeça, confusa.
― Não, eu sou somente Demetria...
Os olhos dourados adotaram uma expressão
que ela não conseguiu decifrar. Ele se moveu um pouco, fazendo-a sentir a
extensão e poder de sua ereção. As pernas de Demi quase cederam. No próximo
instante, ela foi erguida por braços fortes e levada para o quarto adjacente,
igualmente suntuoso, com uma cama king-size de quatro colunas, as cobertas
viradas de maneira convidativa.
Ele a colocou no chão e, trêmula, Demi
removeu seus sapatos, sentindo o tapete grosso sob seus pés. Observou-o tirar
as almofadas que adornavam a cama antes que ele se virasse, o brilho do olhar
ainda mais feroz agora. A única coisa que a manteve calmamente parada ali foi o
fato de saber que o desejo dele estava espelhado em seus próprios olhos. Ela não
podia voltar atrás. Aquilo era destino. Tinha tanta certeza disso que não
hesitou por um segundo.
Aproximou-se e ergueu as mãos, começando
a abrir-lhe os botões da camisa. Conforme o peito poderoso era revelado aos
poucos, o tremor nos dedos de Demi aumentou. No último botão, Joe segurou-lhe
as mãos e, impacientemente, puxou as laterais da camisa, fazendo o botão voar
para algum lugar no tapete. A camisa foi para o chão, e Demi olhou para o peito
magnífico à sua frente. Estendeu as mãos e tocou-o, trilhando os dedos sobre os
mamilos dele. Ouvindo-o arfar, ergueu a cabeça, e viu que os olhos de Joe
estavam fechados.
Ele os reabriu em seguida, e a dinâmica
mudou. Joe virou-a, erguendo-lhe os cabelos da nuca, claramente procurando um
zíper ou alguma abertura no vestido.
Quase doeu para respirar quando ela
murmurou:
― É um vestido de jérsei.
Ele virou-a novamente, as feições
impacientes.
― Um o quê?
Demi não pôde responder. Apenas levou as
mãos para a bainha de seu vestido e o removeu pela cabeça, sentindo seus
cabelos caírem sobre as costas. Sabendo que Joe estava estudando seu corpo, não
foi capaz de olhá-lo, sentindo-se de repente tímida. Também estava muito ciente
da natureza funcional de suas roupas íntimas, de como deviam ser insípidas
comparadas à lingerie de renda e seda que outras mulheres provavelmente usavam
para ele. Sua calcinha era branca de algodão, e tão velha que, se ela não
estivesse enganada, tinha um furo na costura. Mortificação a envolveu quando Demi
pensou em seu próprio corpo. Seus seios eram médios; seus quadris, continham
curvas. Seu irmão sempre lhe dissera que ela tinha corpo ridículo.
Com a cabeça baixa, ela cobriu os seios
com as mãos e imediatamente sentiu Joe aproximar-se e abaixá-las na sua
lateral. Demi lutou contra o pânico. De súbito, sentia-se totalmente
inadequada. Não queria ver pena nos olhos dele, ou desgosto pelo corpo pouco
atraente.
Um dedo foi colocado sob seu queixo,
forçando-a a levantar a cabeça. Ela manteve os olhos fechados.
― Demetria...
Era aquela inflexão na voz novamente, fazendo-a se
derreter por dentro. Relutantemente, Demi abriu os olhos, e o encarou. Os olhos
de Joe estavam escuros e... ardentes. Muito ardentes. Ela franziu o cenho.
― Mas eu... não...
― Não, o quê? ―
perguntou ele com a voz rouca, os olhos dourados viajando pelo seu corpo,
absorvendo cada curva, os seios altos e firmes, os mamilos rijos contra o
algodão branco do sutiã.
O desejo de Demi retornou com força
total. Ele não a estava olhando com desgosto, em absoluto.
― Eu pensei... pensei que você não fosse me achar...
― Atraente?
Joe meneou a cabeça e tirou os braços
dela, deixando seu corpo falar por si mesmo. Com incrível graça, removeu a
calça, assim como meias e sapatos. Demi engoliu em seco. Os pés dele eram
grandes e bronzeados. As pernas eram musculosas... pernas de um atleta, não de
alguém que se exercitava numa academia. Seus olhos finalmente foram para a
parte da anatomia masculina ainda escondida sob a cueca. Com a boca seca, ela
viu quando Joe baixou a cueca e tirou-a, libertando toda a extensão do que
parecia para Demi uma ereção enorme.
Ela ergueu os olhos para ele. Certamente
não havia como...?
Joe deu alguns passos à frente e puxou-a
para si, até que os corpos de ambos se tocassem. E onde Demi podia sentir o
poder da sexualidade pulsando contra seu corpo.
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Então acho que deu pra perceber como vai ser a parte 2 desse hot, então vou almoçar agora e depois venho postar a parte 2 até logo!
aaaaaaaaah como tu para numa parte como essa!!!!
ResponderExcluirsaoskapokspaksoakp
posta looogo *___*
aaaaa ta lindo demaais, poosta logo, beeijos
ResponderExcluirvc ainda vai postar né?
ResponderExcluiresperando aqui .....asiosa.....guria posta logoooooooooooooooooooooooooooooo
Uma palavra... Calor|!! Exageradamente Quente
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