Joseph procurou desesperadamente por
equilíbrio, por alguma coisa familiar na qual se agarrar. Não estava negando o
papel que ela teve nos jogos do irmão... mas mesmo isso estava mudando.
Tornando-se menos claro.
Demi levantou-se e estendeu o braço para
sua mala, mas Joseph chegou antes, uma mão a detendo. Ao primeiro toque dele,
ela recuou.
― O que você está fazendo?
A impaciência dele fez Demi se sentir
mais segura, num terreno mais conhecido.
― Estou indo embora. Deve ser isso que você quer
saber? Joseph a encarou e, por um momento, Demi podia jurar ter visto algo que
lembrava sofrimento nos olhos dele.
― Eu não desejaria para ninguém o que você passou,
Demetria. ― O rosto dele
estava tenso com raiva... e alguma outra coisa. Naquele momento, ela soube que
Joseph não era tão sem coração quanto imaginava. E tal conhecimento a abalou.
Afinal, ele não lhe mostrou nada além de desprezo desde que revelou sua
verdadeira identidade, e Demi não gostava de admitir que talvez aquilo fosse
alguma coisa que viu nele antes que a máscara caísse. Percebeu que ele poderia
estar passando por seu próprio tumulto particular, por mais ambivalente que
tivesse sido sobre o bebê.
― Desculpe, eu não pretendi ser rude. Só quero dizer
que agora você irá querer que eu volte para casa.
― Não está se esquecendo de seu débito?
Demi empalideceu dramaticamente e Joseph
censurou-se, não sabendo o que havia com aquela mulher que o fazia falar a
primeira coisa que lhe vinha à cabeça. A primeira coisa que lhe ocorreu para
mantê-la lá, sob seu controle. Ele praguejou em italiano.
― Ouça, esqueça o que eu disse. Os últimos dias foram
de muita tensão. Você não está bem para ir a lugar algum, Demi. Está fraca, e
ainda em choque. Meu pai está preocupado com você.
Então Joseph ainda estava querendo se
vingar, pensou Demi com tristeza. Por que outra razão mencionaria o que ela
ainda lhe devia?
Ela forçou-se a parecer mais forte do que
se sentia.
― Sim, mas eu não me importo de ir embora. Talvez seja
melhor. Antes que seu pai passe a esperar mais alguma coisa de nós...
― Não, Demi. Eu não a deixarei ir embora assim. Você
precisa descansar e se recuperar. Admita isso, pelo menos. Está pálida como um
fantasma.
Naquele momento, como se o corpo dela
concordasse com Joseph, uma tontura a fez balançar um pouco. Num instante, ele
estava lá, ajudando-a a se sentar na cama.
― Está decidido. Sem discussões, Demi... por favor,
pelo menos por enquanto. Pedirei que Lúcia suba com alguma refeição, e para
ajudá-la a se preparar para cama, e depois você deve dormir.
Demi tentou protestar, mas estava realmente
sem forças. Mal ouviu Joseph sair, ou Lúcia retornar com uma massa fragrante,
pão e suco. A mulher mais velha gentilmente ajudou-a a vestir uma camiseta,
supervisionou-a durante a refeição, e só faltou colocá-la na cama.
Demi estava dormindo quando Joseph entrou
silenciosamente no quarto um pouco mais tarde.
Ele permaneceu sentado no canto por um
longo tempo, observando-a. Demetria Lovato era um enigma. Ou era a irmã
manipuladora e interesseira do irmão igualmente corrupto... ou era uma pessoa
para quem Joseph não tinha referencial. Uma coisa era certa. Ele não iria
permitir que ela partisse tão cedo... não até que descobrisse quem ela
realmente era.
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Comentem!!!
aaaaahhh posta logo pfvr.Aki nun tem cmo vc postar uma foto sua nao?Ameu o cap.
ResponderExcluirpostei!
Excluirquanto a foto vamos ver né, tô pensando aqui.
Incrível
ResponderExcluirPosta logo
que bom que gostou
Excluirjá postei!
joseph tá chato de novo afi
ResponderExcluirposta outro, pfvr. ):
preciso saber o que a demi vai passar agora ç.ç
ta chato de novo sim, ele sempre foi chato e logo vão saber porque.
Excluirposta logo
ResponderExcluirpostado!
Excluirto fincado cansada quero um desenrolar desse historia mas rapido posta logo e por favor mas (jemi)
ResponderExcluirque pena que a história está lhe chateando, mas o desenrolar está próximo, e vai sim ter mais Jemi daqui pra frente.
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