Joseph jogou o
cartão de Demi sobre a escrivaninha. Queria telefonar e dizer a ela que não
podia recusar. Escolhera a candidata e precisava ver tudo até o fim. Queria
vê-la. E ver Cody. E Graham. Passara tempo demais pensando em cada um deles
desde que haviam partido, mas especialmente em Demi. Sua risada. Sua
generosidade. Sua capacidade de abrir o coração mesmo quando tinha tudo a
perder. As sardas que nunca tivera a oportunidade de contar.
Balançou a cabeça
e estendeu a mão para o último relatório financeiro da Jonas Ltda., e os números
o encheram de satisfação. Estava prestes a atingir seu objetivo. Mas o vazio
continuou. E agora que talvez fosse tarde demais, compreendeu que o vazio que
sentia era causado pelo amor por Demetria Lovato.
O
relatório caiu. Amor. Jurara que não permitiria que aquilo o atingisse, e agora
amava. O que, diabos, faria? Afastar Demi não funcionava. Pensava nela dormindo
ou acordado. Pegou o relatório que a conversa de Elle lhe instigara a pedir.
Elle lhe contara que Demi não conseguiria um emprego enquanto não limpasse seu
nome e que ela passara semanas procurando a professora que substituíra, porque
achava que a mulher tivera um problema semelhante com o mesmo pai de aluno.
Tinha sido quase
impossível localizar a professora, mas Joseph contratava apenas o melhor
detetive, e o homem a achara. Escondera-se quando descobrira que estava grávida
como resultado do caso que tivera com o mesmo homem que assediara Demi. Era um
influente doador da escola, contara ao investigador, e tentara obrigá-la a
fazer um aborto. Sua única escolha, já que queria seu bebê, fora fugir e se
esconder.
Demi não mentira.
Mas Joseph já sabia disso. A honestidade dela não era o problema, e sim a
própria covardia. Sua tentativa de se manter em segurança não funcionara. Mesmo
quando tentara não se importar, se importara. Sua mente lhe dizia que precisava
de tempo para superar a saudade que sentia dos três, mas o coração sabia que
era tarde demais. Afastar Demi e os meninos provocara um ferimento impossível
de sarar, assim como a dor de perder seus pais e Kevin jamais desaparecera.
Recostou-se na
poltrona. Tinha que fazer as coisas darem certo e, para isto, precisava superar
seu medo de amar e ser abandonado. Não sabia por onde começar. Demi lhe diria
que começasse por seu filho. Graham. Criar o menino como Hank o criara não era
uma opção. Não queria ser um estranho para o filho, como Hank fora para ele. E
não queria afastar Graham da mãe. Ash podia ter outra prioridade, mas ele sabia
que amava o menino. Ash viajava muito. Talvez pudesse convencê-la a deixar
Graham com ele quando saísse da cidade, o que acontecia algumas semanas por
mês. Não era muito, mas era um começo. Queria o filho em sua vida e, depois,
procuraria Demi e Cody.
Porque não podia
mais continuar sozinho.
Tá aí o primeiro de hoje se comentarem como ontem termino rapidinho essa história.
Ahhhhhh
ResponderExcluirPosta mais!!!!!
sua historia tá D+ !
ResponderExcluirAté que emfim que o Joe abriu os olhos!!!!
ResponderExcluirPOSTA MAIS!!!!!!!!!!
Posta
ResponderExcluirJOE TA TOMANDO JEITO GOSTO ASSIM jkdsabnjksnkld
ResponderExcluirposta! posta! posta! posta!
Posta maaais!
ResponderExcluirposta logoooooo!
ResponderExcluirE as coisas vão se encaixando :)
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