quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

CAPÍTULO 43 HOT BAUNILHA


Joseph

Alguns dias depois...

Joseph, o que está errado com você, cara? — Will diz entrando em minha sala sem nem ao menos bater. Levanto o olhar dos papeis que estava lendo e vejo ele se aproximando com uma carraca na cara e uma pasta na mão.

— O que você quer, Will? Estou trabalhando.

— Que bom que você está fazendo isso agora, porque quando você estava revisando isso aqui... — Ele diz jogando a pasta que segurava em cima da minha mesa. — Você podia estar fazendo muitas coisas, menos trabalhando.

— Do que você está falando?

— Estou falando dos números da Global Networks. — Abro a pasta e me deparo com os papeis que eu revisei ontem.

— Eu dei uma olhada nisso ontem, o que tem de errado?

— Ah não é nada demais, só praticamente toda a tabela da página 23.

— Isso é impossível, aquela estagiária montou a tabela e eu conferi, estava tudo certo.

— Não, Joseph, não está tudo certo. Tem alguns números errados e os que estão certos foram colocados nas sessões erradas. Você deveria ter percebido o erro quando você supostamente “conferiu” os papeis.

— Ei, calma, ok. Não estou gostando nada do seu tom de voz. Foi um erro, acontece.

— Me desculpe se eu estou nervoso, mas erros como esse não podem acontecer, Joseph. Você liberou os papeis para serem enviados para o vice-presidente da Global Networks e eles estavam piores do que se uma criança de 8 anos os tivesse feito. Você já imaginou se eu não tivesse decidido dar uma última olhada rápida? Eles teriam papeis assinados por você e com os dados completamente errados. Acabei de salvar a sua bunda, de nada.

Encaro a tabela da página 23 e não acredito. O cretino do Will está certo, os erros são absurdos.

— Esse é o mesmo documento que eu examinei ontem? — Pergunto cético, sem acreditar que eu deixei passar tantos erros.

— É sim, veja ali embaixo, é a sua assinatura.

— Não acredito, isso está horrível. Ainda bem que você percebeu esses erros antes de enviar os papeis.

— Pois é, já imaginou o problema que isso geraria? Agora o que me preocupa muito mais que esses papeis, são os que você me entregou da Asian Systems.

— O que tem eles?

— O gráfico que foi anexado estava desatualizado.

— Não é possível, eu conferi aqueles papeis duas vezes na segunda.

— Pois eu estou te falando, o gráfico estava errado.

— Mas que merda. — Me xingo mentalmente por ter sido tão estupido e ter cometido erros tão primários. Eu não cheguei até aqui à toa, eu sempre fui muito bom no que eu faço e levo meu trabalho muito a sério.

— Agora eu te pergunto, como isso foi acontecer? Dois erros monumentais na mesma semana. — Ele me questiona com as mãos na cintura.

— Eu não sei, eu...Achei que tinha feito tudo certo. Que droga. — Fecho os olhos e apoio as mãos no rosto, como se estivesse rezando. E talvez eu devesse mesmo, talvez eu devesse pedir a minha concentração e a minha sanidade de volta, porque nos últimos dias sinto que estou perdendo ambos.

— Talvez se você esteja com algum problema, seja melhor pedir uma licença ou algo do tipo. — Will comenta.

— Não, não há necessidade para tanto. É só que estou tendo uma semana um pouco difícil, só isso.

— Tudo bem, eu entendo, todos temos problemas. Mas você não pode deixar isso afetar seu trabalho, principalmente porque você tem muita responsabilidade nessa empresa. Não quero pegar no seu pé, apenas estou te dando um toque como amigo.

— Sim, eu sei, Você tem razão. Isso não vai mais acontecer, eu prometo. — Digo me levantando e colocando meu paletó.

— Vai sair? Onde você vai?

— Vou resolver o problema que tem me distraído. — Respondo passando por ele e saindo do escritório.


 

Determinado a não desistir, volto para o carro para esperar que alguém apareça. Quase derrubei a porta do apartamento de Demetria de tanto esmurra-la, pelo visto nem ela e nem a colega de quarto estão em casa hoje.

A última notícia que eu tive diretamente de Demetria foi a mensagem solitária que ela me enviou dizendo que tinha resolvido o problema com Sunny. Depois disso parece que ela simplesmente sumiu do mapa.

Hoje é quinta- feira da semana seguinte, ou seja, dez dias sem Demetria.

Liguei, enviei inúmeras mensagens, vim procura-la em casa várias vezes em vários horários diferentes e ela nunca estava. É como se ela soubesse que eu tentaria contata-la de qualquer maneira e ela propositalmente estivesse se mantendo o máximo possível fora de casa.

Pelo menos hoje eu não tive o desprazer de encontrar com a sua colega, Camila.

Que mulher mais desagradável.

Mas dessa vez eu vou esperar até que ela volte para casa. Eu vou falar com ela e de hoje não passa.

Não posso mais permitir que essa situação continue, eu estou no limite entre a sanidade e a loucura, e essa merda está afetando meu trabalho. Não posso permitir que erros como aqueles aconteçam novamente, nunca.

Isso tudo é culpa de Demetria, dela e dessa teimosia irritante dela.

Mas hoje ela vai finalmente conseguir o que quer. Vou admitir que eu senti ciúmes dela com aquele babaca do Zac.

Depois de tanto lutar, depois de tanto nadar, vou morrer na praia. Mas se esse é o único jeito de ter aquela teimosa de volta, que assim seja.

Depois de tantos dias sem ela, honestamente, estou disposto a implorar para que ela volte para mim.

Eu cheguei a um certo ponto emocional, que realmente me deixou preocupado. Demetria sumiu, mas as poucas coisas que ela mantem no meu apartamento continuam lá. Algumas poucas peças de roubas, um calçado, alguns produtos de higiene, nada demais. Mas o suficiente para me lembrar constantemente dela, como se eu precisasse disso, como se eu precisasse de algo para me lembrar a falta que ela me faz.

Quatro dias atrás, creio eu, cheguei ao ápice do meu desespero. Fiz algo que eu nunca, mas nunca vou admitir para alguém.

Dormi abraçado com uma blusa de lã usada que ela deixou jogada em cima do sofá.

“Deus do céu, o que está acontecendo comigo?”

Eu ainda não acredito que eu fiz mesmo isso, e para piorar, eu tenho dormido com ela desde então. Não é a mesma coisa que ter a verdadeira Demetria, de carne e osso, comigo, mas ajudou um pouco.

A blusa ainda possuía o seu cheiro, uma mistura perfeita do seu perfume com o seu cheiro natural.

Uma fragrância divina e altamente viciante.

Mas acho que de tanto cheirar a blusa, seu cheiro foi sumindo, o que me fez procurar desesperadamente por outra peça de rouba usada que ela tenha deixado por lá. Mas foi em vão, tudo estava limpo e com cheiro de amaciante.

Todos esses dias torturantes sem sua risada, sem seu sorriso, sem sua voz, sem seus beijos e sem seu calor me fizeram pensar. Pensar muito.

Eu acho que eu, talvez, possa estar...Sentindo algo por ela.

Eu realmente não sei como lidar com isso, com esse bolo de sentimentos que reviram meu estômago e embolam minha garganta.

Eu estou com tanto, mas tanto medo. Eu nunca me apaixonei, como já é de conhecimento de todos há muito tempo, eu não tenho a experiência necessária para detectar em mim mesmo os sintomas de se estar apaixonado. Eu nem achei que isso seria possível de acontecer comigo, não depois de tanto tempo.

Eu não sei se isso que eu estou sentindo é paixão ou algum outro sentimento confuso. E eu estou muito assustado, porque seja o que for, é forte demais e eu não estou conseguindo administra-lo muito bem.

Estou torcendo com todas as minhas forças para que não tenha acontecido, que eu não tenha finalmente me apaixonado. Porque se isso for verdade, eu vou sofrer como nunca antes em toda a minha vida.

Demetria não gosta de mim dessa forma. Eu ainda acho que ela gosta do Harry, na verdade, no fundo eu tenho certeza que ela ainda tem sentimentos por ele.

Ela pode até me enxergar como um homem, pode sentir tesão por mim e gostar do nosso tempo juntos, mas ela nunca vai me ver como eu a vejo. Ela nunca vai sentir a minha falta como eu sinto a dela. Porque ela é capaz de se apaixonar e se desapaixonar, como qualquer outra pessoa normal.

Eu não. Essa é a primeira vez em trinta anos, trinta logos anos, que eu sinto algo assim e eu não tenho certeza se poderia sentir novamente por outra pessoa.

Dormir com ela escondido é uma coisa, agora assumir para todos que eu posso estar sentindo algo a mais por ela é outra totalmente diferente.

A família dela não aprovaria, a minha não aprovaria e Ian me mataria. Sem falar no aspecto merecedor.

O fato é simples e claro como água. Eu não sou merecedor de possuir o coração de alguém como Demetria. Ela é perfeita, inexperiente porém apaixonada, doce e possuidora de uma beleza angelical.

E eu sou sujo, já estive com tantas mulheres e fiz tantas coisas com elas que muitos, se soubessem de tudo, teriam nojo de ficar perto de mim.

Eu não fui forte o suficiente para ficar longe dela, porque se eu tivesse pelo menos um pingo de força, autocontrole e dignidade, não teria nem tocado nela para começo de conversa. Não teria sujado seu corpo deixando que ela se deitasse com alguém tão “usado” como eu, mas a carne é fraca e eu não pude resistir, mas isso ainda tem concerto, é só ela achar um cara digno.

Agora, eu seria capaz de deixar ela me levar para dentro do seu coração e assim se sujar de uma vez por todas com a minha bagagem de vida?

A resposta desanimadora é sim, eu sou covarde e egoísta o suficiente para permitir isso.

Por favor, que Deus queira que eu esteja apenas confuso e não apaixonado, e que Demetria seja esperta e não sinta nada por mim.

As horas passam e eu espero. Eu e meus pensamentos.

Sei que estão me esperando no escritório, mas não posso sair daqui sem uma solução para minha angustia.

Decidi que por hora, vou manter em segredo a minha descoberta, sobre a minha possível paixão por Demetria, e vou apenas lhe dizer sobre meu ciúmes. Afinal, uma confissão é o suficiente por agora.

Perdido em meus pensamentos quase não percebo quando Demetria vai caminhando pacificamente até seu dormitório. Observo-a distraidamente entrar no prédio e sumir de vista.

Meu coração acelera devido a sua breve visão e a ansiedade toma conta de mim.

Saio do carro e caminho até o prédio. A porta tem um sistema de segurança de código, mas é tão fácil entrar que é como se não tivesse.

É só esperar alguém chegar ou sair, nenhum morador se importa de deixar uma pessoa claramente que não tem o código e nem estuda aqui entrar. Dou sorte e no momento que chego à porta, tem duas meninas saindo.

Seguro a porta antes que se feche e entro, subo os degraus enquanto repasso tudo o que quero dizer em minha cabeça. Quando paro em frente a sua porta, sinto um nervoso, e se ela não quiser mais esse lance de amigos com beneficios? O que eu vou fazer, roubar mais roupas usadas?

“Nossa, você é doente, Joseph.”

Bato na porta e espero, desabotoo o paletó, os botões da manga e o colarinho, na tentativa de conseguir respirar mais facilmente e ficar mais confortável. Bato novamente e espero.

Quando escuto o barulho da chave na fechadura, apoio um braço no batente da porta e respiro fundo. A porta se abre e pela primeira vez em dez dias vejo-a novamente.

“Deus, ela ficou mais linda nesses últimos dias! Como isso é possível?”

Demetria me olha assustada e começa a fechar a porta, eu estico a mão e a seguro, impedindo que se feche na minha cara.

— Espere, por favor, apenas me escute.

Ela abre a porta e se apoia nela, me olhando intensamente. Olho no fundo dos seus olhos e deixo as palavras emboladas pela pressa saírem como uma enxurrada de minha boca.

— Você tinha razão. Eu admito, eu estava com ciúmes de você. — Uma tristeza súbita aparece em seus olhos, me deixando confuso. Mas não era isso que ela queria, que eu admitisse que ela estava certa? De qualquer forma, continuo:

— Eu não tive intenção de te insultar sugerindo que você e aquele cara estavam dormindo juntos, eu sei que você não dormiria comigo e também com ele, mas eu estava cego pela raiva. Fiquei com medo porque quando eu vi você com ele, foi como um lembrete. Um lembrete de que a qualquer minuto você pode encontrar alguém e se apaixonar, e então me deixar. Não que estejamos juntos, eu sei, mas é que eu não estou pronto para não ter você na minha cama, para deixar você ir, ainda não. Por favor, me perdoe por ser tão idiota. Eu agi e falei coisas guiado pela raiva, pelo ciúmes e pelo medo. Será que podemos, por favor, voltar a ter o nosso...Lance?

Ela permanece em silêncio, pensando. Mas porque a demora? Será que ela não quer mais saber de mim?

Vejo em seus olhos uma grande indecisão, ela está ponderando, se decidindo, isso quer dizer que ela não tem certeza e que sua resposta pode ser um ‘não’.

“O que eu farei se ela disser não?”

— Tudo bem. — Sua voz sai tão baixa e fraca que penso ter escuta mal. — Podemos voltar para o nosso...Lance.

Um sorriso enorme, maior do que o Texas, surge sem que eu possa impedi-lo, dou um passo para frente quebrando a distância que nos separa e agarro Demetria, envolvendo seu corpo com meu braço e cobrindo sua boca com a minha.

“Deus, como eu senti falta disso”.

Com a outra mão seguro seu pescoço e aprofundo o beijo. Quando ela geme, acho que vou me desfazer ali mesmo. Não vou aguentar muito mais.

Entro no apartamento sem me separar dela e com um chute fecho a porta. Abandono sua boca com relutância e desço até seu pescoço, sinto seu perfume e a aperto mais contra meu corpo.

“Mil vezes melhor do que cheirar a maldita blusa”.

Beijo seu pescoço e deposito leves mordidas por sua pele clara, Demetria geme e suas mãos vão até minhas costas, me aranhando sobre a grossa camada de roupa.

Chupo o lóbulo da sua orelha e volto a atacar sua boca, sua mão viaja até meus cabelos e ela os puxa, me deixando louco.

Em um movimento rápido a levanto e a carrego, ela envolve as pernas na minha cintura e eu sigo em direção ao seu quarto. Chegando lá, a deito na cama e tiro o paletó e a camisa, junto novamente nossos corpos e recomeço o ataque voraz a sua boca. Beijo-a quase com violência, tentando matar a saudades acumulada de dias num único instante.

Pego a barra de sua blusa e a puxo, nossas bocas se separam apenas para eu poder tirar e arremessar aquele pedaço de pano idiota para bem longe.

Preciso dela, preciso agora, mais do que qualquer coisa, preciso senti-la, preciso do seu calor. Levo minha mão até o botão de sua calça e desabotoo-o, tiro a calça e também a jogo para longe.

Começo a acaricia-la por cima do tecido fino da calcinha, me pegando de surpresa e me deixando confuso, ela para meus movimentos colocando sua mão sobre a minha.

— O que foi, algo errado? — Pergunto sem fôlego, preocupado que ela tenha mudado de ideia.

— Quero fazer isso diferente. — Ela diz também com dificuldade para respirar.

— Como?

— Devagar. — Ela sussurra.

— Baby, não acho que eu consiga ir deva... — Num movimento rápido ela sai de baixo de mim, me virando e invertendo a posição. Agora estou deitando de costas e ela está em cima de mim, sua bunda se esfregando na minha ereção.

Demetria. — Suspiro seu nome.

— Shhh apenas aproveite. Quero te mostrar algo, então fique quietinho. — Ela sussurra, seus lábios roçando levemente os meus.

— Tudo bem. — Concordo com o coração quase saltando pela boca. Ela encosta seus lábios nos meus, dando-me um beijo suave.

Sua língua morna acaricia meu lábio inferior, minhas mãos viajam lentamente por suas curvas.

“Isso é o paraíso, definitivamente o paraíso”.

Seus beijos viajam pelo meu maxilar até meu pescoço, sinto que posso explodir a qualquer segundo. Quero dizer para ela ir rápido porque não sei mais quanto tempo vou aguentar, mas ela quer fazer isso devagar, e se é isso que ela quer é isso que ela terá, mesmo me custando muito para não pressiona-la embaixo de mim e me enterrar rápido e forte dentro dela.

Suas delicadas mãos vão até minha calça e roçam minha ereção, sinto meu pau pulsar.

Isso é uma tortura, mas ao mesmo tempo uma delicia.

Ela desabotoa a calça e eu levanto o quadril para ajuda-la, ela puxa a calça com a boxer junto e minha ereção salta livre, dura como uma pedra.

Ela tira meus sapatos, minhas meias e joga minha calça junto com as outras roupas no chão. Ela fica parada em pé ao lado da cama observando meu corpo com um olhar faminto.

Quando ela leva as mãos até as costas tenho a impressão que meu coração para uma batida, quando seu sutiã cai no chão, revelando seus seios perfeitos, sinto meu autocontrole vacilar.

Ela engata os dedos na calcinha e a puxa para baixo, tenho que fechar os olhos por um momento, respirar fundo e tentar me acalmar. Mas é difícil, faz tantos dias.

Abro os olhos novamente quando sinto ela subindo em cima de mim, cada perna em um lado do meu corpo, ela senta no meu colo e se abaixa para me beijar.

— Linda, não aguento mais. — Digo num tom de suplica.

Quanto Demetria toma minha ereção nas mãos, tenho certeza que vou gozar ao menor movimento dos seus dedos.

Ela eleva o corpo e posiciona minha ereção na sua entrada, então lentamente, muito lentamente, vai descendo com o corpo.

Ela solta gemidos baixinhos enquanto a penetro como ela queria, devagar. Sinto suas paredes estreitas, molhadas e quentes me envolvendo e gemo.

Demetria sobe e desce lentamente, me provocando. Ela joga a cabeça para trás e segura os seios.

Joseph. — Suspira meu nome.

Como, como posso me controlar diante dessa visão? Ela parece uma deusa. A deusa da sensualidade, da feminilidade, da luxúria e da paixão.

Ela deita seu corpo sobre o meu, seus seios nus roçando minha pele e me beija intensamente. Acaricio suas costas suavemente enquanto ela me beija e me faz penetra-la.

Quando ela para de se mover assumo o controle. Levanto o quadril e abaixo-o, levanto e abaixo-o. Não consigo manter esse ritmo tão lento, então aumento um pouco a velocidade, mais ainda assim a penetro lentamente, quase dolorosamente.

À medida que nosso orgasmo vai se construindo, nossos gemidos ficam mais alto, nossos beijos mais desesperados e a nossa ligação mais rápida.

Quando sinto Demetria pulsar em volta de mim e seus gemidos se transformarem quase em gritos, seguro-a forte e a beijo. Meu orgasmo chegando enquanto ela ainda se recupera do seu, jorro minha libertação dentro dela enquanto gemo contra sua boca.

Quando nossos tremores cessam, ela repousa a cabeça em meu ombro, escondendo seu rosto na curva do meu pescoço. Escuto ela suspirar e sorrio.

Isso foi tão intenso, tão maravilhoso, tão perfeito. O melhor orgasmo da minha vida.

Enquanto acaricio a pele macia das curvas delicadas do corpo de Demetria, sinto uma paz invadir meu espirito, uma felicidade tranquila invadir meus pensamentos e meu corpo, sinto um sentimento mais forte do que sou capaz de compreender, invadir meu coração.

Sei que o fato de eu nunca ter sentido isso dificulta a identificação e a compreensão de um sentimento tão complexo e poderoso, mas de alguma forma agora eu sei, não me restam mais dúvidas.

Estou apaixonado por Demetria  Lovato. Completamente apaixonado.


Se quiserem ainda tem mais.

7 comentários: