Joseph
— Esse lugar
é muito chique. — Demetria comenta
observando o ambiente.
— Você
merece. — Digo dando-lhe um sorriso nervoso. “Isso e o que mais você
quiser”.
— Se eu
soubesse que veríamos a um lugar como esse, teria me vestido melhor. — Ela diz
com um sorriso tímido.
— Não sei do
que você está falando. Você está linda, como sempre. — Digo e vejo suas
bochechas corarem um pouco. Depois de tudo que já fizemos juntos, era de se
esperar que ela não sentisse mais vergonha, e o fato de ela ainda corar quando
eu a elogio me fascina.
Estou tão
nervoso, sinto praticamente todas as partes do meu corpo suando. Demetria e eu estamos em um encontro -
mas ela não sabe disso - e eu nunca estive em um antes, ela acha que foi só um
convite para jantar, mas para mim é a chance de mostrar como eu me sinto
através das minhas atitudes. Eu não faço a mínima ideia de como contar para ela
como eu me sinto, então resolvi tentar mostrar. Acho que ela já deve ter
percebido que dos últimos dias para cá, eu venho a tratando diferente. Eu
realmente espero que ela tenha notado a diferença.
Se ela
percebesse o que eu sinto sem tem que me fazer falar seria uma maravilha,
porque só de pensar em me declarar para ela, sinto uma dor no estômago e minha
garganta se fechando.
Quando
levanto a mão para pegar a taça de vinho, percebo vergonhosamente que ela está
tremendo um pouco, pego a taça rapidamente para que ela não veja o tremor e na
minha pressa, ao trazer a taça em direção à boca, eu a bato no meu prato,
provocando um alto barulho agudo e fazendo com que alguns casais nas mesas mais
próximas virem o pescoço para me encarar.
— Joseph, está tudo bem com você? — Ela
pergunta me olhando analisadoramente.
— Sim, sim
está tudo ótimo. Porque a pergunta?
— Sei lá,
você parece um pouco...Nervoso. Está tudo bem mesmo?
— Não,
bobagem, porque eu estaria nervoso? — Faço uma pergunta retórica e sorrio
nervosamente. — Garçom. — Chamo-o ansioso para mudar de assunto.
“Merda! Se
controle, Joseph.”
— Estamos
prontos para fazer o pedido.
— Sim,
senhor.
Fazemos
nossos pedidos. Eu escolho a plancha de grelhados do mar com aspargos frescos,
cogumelos e batatinhas na manteiga de limão com alho crocante, e uma salada caprese.
Demetria pede ravióli de queijo gruyére
com picadinho de mignon e cogumelos paris, e uma salada pomodori.
Para sobremesa pedimos uma Tarte Tartin caramelizada de maçã com sorvete
de baunilha para dois.
— Então,
como está o trabalho? — Demetria
pergunta depois que o garçom se afasta da nossa mesa.
— Está indo
muito bem. — “Tirando o fato de eu ter cometido erros horrendos porque não
parava de pensar em você”.
— E aquela
proposta da qual você havia me falado, ocorreu tudo bem? — Ela pergunta
parecendo genuinamente interessada e eu me surpreendo dela ainda se lembrar
sobre isso.
— Ah sim, a
proposta da Thompson Reuters. Foi melhor do que eu esperava.
— Sabia que
você ia conseguir. — Ela me diz dando um sorriso orgulhoso. — Você assinou o
contrato, então?
— Ainda não.
Carlson Thompson, o dono da Thompson Reuters, é quem tem que assinar o contrato.
Ele me pediu para adiar o fechamento da nossa parceria até que ele voltasse da
Bélgica. Vou me encontrar com ele essa semana.
— Isso é
ótimo, Joseph. Deve ser maravilhoso
conseguir ser bem sucedido fazendo aquilo que se gosta.
— De fato, é
sim. Tenho certeza que você será a melhor aluna graduada em História da Arte
que a UTD jamais viu, então você vai ver por si mesma o quão gratificante é.
Aposto que você vai trabalhar em vários museus ao redor do mundo e vai ser a
profissional mais solicitada. — Ela começa a rir antes mesmo de eu terminar de
falar.
— Está
bem... — Ela diz revirando os olhos.
— Não, é
verdade. Você sempre se dedica com afinco a tudo o que faz, além do mais, pela
quantidade de noites que você me trocou pelos livros, é melhor que você seja
boa mesmo. — Digo dando-lhe um sorriso malicioso e me sentindo relaxado pela
primeira vez na noite.
— Ah é, se
não você vai fazer o que? — Ela pergunta rindo.
— Se não vou
ter que te castigar. Quem sabe, talvez amarra-la na cama e lhe dar alguns
tapas. — Digo mudando o tom de voz, dizendo as palavras provocantes em um tom
mais baixo e grave, de um modo sensual, e olhando-a maliciosamente.
Seus olhos
adquirem um brilho faminto, seus lábios se separam e sua respiração fica
difícil, como se o ar de repente tivesse se tornado mais denso.
Olhamos um
nos olhos do outro, e nesse momento sinto que nos conectamos de alguma forma,
fico em transe, hipnotizado por suas duas belas esmeraldas. Sinto meu desejo
por ela aumentando, me deixando com um calor infernal e uma vontade
enlouquecedora de lhe arrancar a roupa.
— Aqui está,
senhor...Senhora. — A mágica do momento é quebrada quando o garçom traz nossos
pratos, ele reabastece nossos copos com vinho e nos deixa a sós.
— Bom
apetite.
— Obrigado.
— Demetria e eu dizemos ao mesmo
tempo.
Durante o jantar,
eu fui me permitindo me sentir mais a vontade, mas a chama inicial do
nervosismo ainda estava presente. É como se depois do que eu descobri, eu
tivesse perdido completamente a capacidade de simplesmente ficar perto de Demetria, agora que eu sei que eu gosto
dela, me sinto nervoso e desesperado para provar algo, eu só não sei o que
exatamente.
Quando
estamos comendo a sobremesa Demetria
tenta disfarçar um bocejo, mas percebo pelos seus olhos cansados que está na
hora de ir.
Pago a conta
e seguimos lado a lado e em silêncio para o estacionamento.
Ela caminha
tão perto de mim, seu corpo quase se encostando ao meu. Meu olhar se concentra
na sua mão pendendo livremente ao lado do corpo, e então sutilmente eu
entrelaço nossos dedos. Minha atitude inocente parece assusta-la, ela afasta a
mão e me olha com um olhar indecifrável.
— O que você
está fazendo?
— Nada. —
Respondo constrangido com a rejeição.
Eu sou bom o
suficiente para dar-lhe orgasmos, mas aparentemente não para segurar sua mão em
público, percebo com tristeza.
Só queria
toca-la. Toca-la sem que isso necessariamente leve-nos a fazer sexo, queria
apenas poder sentir seu calor, beija-la na frente de todos e dizer a todos que
estamos juntos.
Mas não
estamos. Não do jeito que eu gostaria.
Ótimo, a
parte do sofrimento de se estar apaixonado já começou, quando a parte boa vai
vir? Será que eu finalmente comecei a sentir algo por alguém, apenas para não
ser correspondido?
Isso seria
uma bela de uma sacanagem do universo.
Quando
estaciono em frente ao dormitório de Demetria,
um desânimo enorme se infiltra em mim.
— Não tem
mesmo como você passar a noite comigo hoje? — Pergunto numa última tentativa
patética de salvar minha noite.
— Sinto
muito.
— Tudo bem.
— Não está tudo bem, não. — A gente se vê amanhã, então.
— Certo, até
amanhã. — Ela abre a porta e faz menção de sair, mas para quando sente minha
mão em seu ombro.
Deslizo
minha mão para seu pescoço e a puxo para um beijo. Tento transmitir todos os
meus sentimentos por ela nesse beijo; Paixão, carinho, necessidade...Espero que
ela sinta.
— Boa noite,
Little Nips. — Sussurro, nossos lábios ainda se encostando.
— Boa noite,
Joseph. — Ela diz com a voz rouca.
Percebo com felicidade que ela parece sim, afetada pelo nosso beijo.
Observo ela sair
do carro e subir os degraus de pedra do prédio. Antes de passar pela porta se
vira e me olha por um segundo. Não sorri ou acena, apenas me olha com uma
tristeza que me pega desprevenido e me angustia.
Mas então
ela entra no prédio e me deixa encarando a porta com a testa franzida.
“O que será
que a está incomodando?”
Meu deussss pq ela ta se sentindo triste, depois dessa noite ela podia ter Sentido ao menos que ele sente algo por ela
ResponderExcluirPosTa mais por favor
ResponderExcluirN termina assim, n faz isso comigo
ResponderExcluirAh ee primeira a comentar hehehe
ResponderExcluirCarambaaaaa meu Deus posta mais eles têm que se entender e se resolver logo
ResponderExcluirPelo amor de deus ,posta mais pleaase ,se não vou morrer
ResponderExcluirPosta maaaais
ResponderExcluirEles tem que se declarar um para o outro..... que angustia.... posta mais
ResponderExcluirAcho que a Suunny está de marcação com ela em relação a esse envolvimento deles e fica lembrando ela que o Joe nunca se apaixonará por ela e não será ele o homem certo para ela. Acho que isso que está fazendo a Demi ficar triste, pois a Suunny deve está lembrando ela a todo o momento como ela "acha" que o Joe é. E isso deve estar deixando ela completamente confusa.
ResponderExcluirE eu morri quando ele pegou na mão dela e ela recuou, isso acabou comigo e com o Joe também, né!
Posta mais!!!!
Posta maaaaais
ResponderExcluirPoxa cara, a Demi está triste porque pensa que o joe não gosta dela, certo? Ele tem que fazer alguma coisa, ou ela, n sei, mas cara, eles tem que se resolver! Posta mais.
ResponderExcluirVc só vai postar depois do carnaval mesmo? Por favor diz que não. Vou morrer de ansiedade até la. Continua. Pfvrr pfvrr pfvrr pfvrr pfvrr
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