Joseph
Alguns dias
depois...
— Joseph, o que está errado com você,
cara? — Will diz entrando em minha sala sem nem ao menos bater. Levanto o olhar
dos papeis que estava lendo e vejo ele se aproximando com uma carraca na cara e
uma pasta na mão.
— O que você
quer, Will? Estou trabalhando.
— Que bom
que você está fazendo isso agora, porque quando você estava revisando isso
aqui... — Ele diz jogando a pasta que segurava em cima da minha mesa. — Você
podia estar fazendo muitas coisas, menos trabalhando.
— Do que
você está falando?
— Estou
falando dos números da Global Networks. — Abro a pasta e me deparo com
os papeis que eu revisei ontem.
— Eu dei uma
olhada nisso ontem, o que tem de errado?
— Ah não é
nada demais, só praticamente toda a tabela da página 23.
— Isso é
impossível, aquela estagiária montou a tabela e eu conferi, estava tudo certo.
— Não, Joseph, não está tudo certo. Tem alguns
números errados e os que estão certos foram colocados nas sessões erradas. Você
deveria ter percebido o erro quando você supostamente “conferiu” os papeis.
— Ei, calma,
ok. Não estou gostando nada do seu tom de voz. Foi um erro, acontece.
— Me
desculpe se eu estou nervoso, mas erros como esse não podem acontecer, Joseph. Você liberou os papeis para
serem enviados para o vice-presidente da Global Networks e eles estavam
piores do que se uma criança de 8 anos os tivesse feito. Você já imaginou se eu
não tivesse decidido dar uma última olhada rápida? Eles teriam papeis assinados
por você e com os dados completamente errados. Acabei de salvar a
sua bunda, de nada.
Encaro a
tabela da página 23 e não acredito. O cretino do Will está certo, os erros são
absurdos.
— Esse é o
mesmo documento que eu examinei ontem? — Pergunto cético, sem acreditar que eu
deixei passar tantos erros.
— É sim,
veja ali embaixo, é a sua assinatura.
— Não
acredito, isso está horrível. Ainda bem que você percebeu esses erros antes de
enviar os papeis.
— Pois é, já
imaginou o problema que isso geraria? Agora o que me preocupa muito mais que
esses papeis, são os que você me entregou da Asian Systems.
— O que tem
eles?
— O gráfico
que foi anexado estava desatualizado.
— Não é
possível, eu conferi aqueles papeis duas vezes na segunda.
— Pois eu
estou te falando, o gráfico estava errado.
— Mas que
merda. — Me xingo mentalmente por ter sido tão estupido e ter cometido erros
tão primários. Eu não cheguei até aqui à toa, eu sempre fui muito bom no que eu
faço e levo meu trabalho muito a sério.
— Agora eu
te pergunto, como isso foi acontecer? Dois erros monumentais na mesma semana. —
Ele me questiona com as mãos na cintura.
— Eu não
sei, eu...Achei que tinha feito tudo certo. Que droga. — Fecho os olhos e apoio
as mãos no rosto, como se estivesse rezando. E talvez eu devesse mesmo, talvez
eu devesse pedir a minha concentração e a minha sanidade de volta, porque nos
últimos dias sinto que estou perdendo ambos.
— Talvez se
você esteja com algum problema, seja melhor pedir uma licença ou algo do tipo.
— Will comenta.
— Não, não
há necessidade para tanto. É só que estou tendo uma semana um pouco difícil, só
isso.
— Tudo bem,
eu entendo, todos temos problemas. Mas você não pode deixar isso afetar seu
trabalho, principalmente porque você tem muita responsabilidade nessa empresa.
Não quero pegar no seu pé, apenas estou te dando um toque como amigo.
— Sim, eu
sei, Você tem razão. Isso não vai mais acontecer, eu prometo. — Digo me
levantando e colocando meu paletó.
— Vai sair?
Onde você vai?
— Vou
resolver o problema que tem me distraído. — Respondo passando por ele e saindo
do escritório.
Determinado
a não desistir, volto para o carro para esperar que alguém apareça. Quase
derrubei a porta do apartamento de Demetria
de tanto esmurra-la, pelo visto nem ela e nem a colega de quarto estão em casa
hoje.
A última
notícia que eu tive diretamente de Demetria
foi a mensagem solitária que ela me enviou dizendo que tinha resolvido o
problema com Sunny. Depois disso
parece que ela simplesmente sumiu do mapa.
Hoje é
quinta- feira da semana seguinte, ou seja, dez dias sem Demetria.
Liguei,
enviei inúmeras mensagens, vim procura-la em casa várias vezes em vários
horários diferentes e ela nunca estava. É como se ela soubesse que eu tentaria
contata-la de qualquer maneira e ela propositalmente estivesse se mantendo o
máximo possível fora de casa.
Pelo menos
hoje eu não tive o desprazer de encontrar com a sua colega, Camila.
Que mulher
mais desagradável.
Mas dessa
vez eu vou esperar até que ela volte para casa. Eu vou falar com ela e de hoje
não passa.
Não posso
mais permitir que essa situação continue, eu estou no limite entre a sanidade e
a loucura, e essa merda está afetando meu trabalho. Não posso permitir que
erros como aqueles aconteçam novamente, nunca.
Isso tudo é
culpa de Demetria, dela e dessa
teimosia irritante dela.
Mas hoje ela
vai finalmente conseguir o que quer. Vou admitir que eu senti ciúmes dela com
aquele babaca do Zac.
Depois de
tanto lutar, depois de tanto nadar, vou morrer na praia. Mas se esse é o único
jeito de ter aquela teimosa de volta, que assim seja.
Depois de
tantos dias sem ela, honestamente, estou disposto a implorar para que ela volte
para mim.
Eu cheguei a
um certo ponto emocional, que realmente me deixou preocupado. Demetria sumiu, mas as poucas coisas que
ela mantem no meu apartamento continuam lá. Algumas poucas peças de roubas, um
calçado, alguns produtos de higiene, nada demais. Mas o suficiente para me
lembrar constantemente dela, como se eu precisasse disso, como se eu precisasse
de algo para me lembrar a falta que ela me faz.
Quatro dias
atrás, creio eu, cheguei ao ápice do meu desespero. Fiz algo que eu nunca, mas
nunca vou admitir para alguém.
Dormi
abraçado com uma blusa de lã usada que ela deixou jogada em cima do sofá.
“Deus do
céu, o que está acontecendo comigo?”
Eu ainda não
acredito que eu fiz mesmo isso, e para piorar, eu tenho dormido com ela desde
então. Não é a mesma coisa que ter a verdadeira Demetria, de carne e osso, comigo, mas ajudou um pouco.
A blusa
ainda possuía o seu cheiro, uma mistura perfeita do seu perfume com o seu
cheiro natural.
Uma
fragrância divina e altamente viciante.
Mas acho que
de tanto cheirar a blusa, seu cheiro foi sumindo, o que me fez procurar
desesperadamente por outra peça de rouba usada que ela tenha deixado por lá.
Mas foi em vão, tudo estava limpo e com cheiro de amaciante.
Todos esses
dias torturantes sem sua risada, sem seu sorriso, sem sua voz, sem seus beijos
e sem seu calor me fizeram pensar. Pensar muito.
Eu acho que
eu, talvez, possa estar...Sentindo algo por ela.
Eu realmente
não sei como lidar com isso, com esse bolo de sentimentos que reviram meu
estômago e embolam minha garganta.
Eu estou com
tanto, mas tanto medo. Eu nunca me apaixonei, como já é de conhecimento de
todos há muito tempo, eu não tenho a experiência necessária para detectar em
mim mesmo os sintomas de se estar apaixonado. Eu nem achei que isso seria
possível de acontecer comigo, não depois de tanto tempo.
Eu não sei
se isso que eu estou sentindo é paixão ou algum outro sentimento confuso. E eu
estou muito assustado, porque seja o que for, é forte demais e eu não estou
conseguindo administra-lo muito bem.
Estou torcendo
com todas as minhas forças para que não tenha acontecido, que eu não tenha
finalmente me apaixonado. Porque se isso for verdade, eu vou sofrer como nunca
antes em toda a minha vida.
Demetria não gosta de mim
dessa forma. Eu ainda acho que ela gosta do Harry,
na verdade, no fundo eu tenho certeza que ela ainda tem sentimentos por ele.
Ela pode até
me enxergar como um homem, pode sentir tesão por mim e gostar do nosso tempo
juntos, mas ela nunca vai me ver como eu a vejo. Ela nunca vai sentir a minha
falta como eu sinto a dela. Porque ela é capaz de se apaixonar e se
desapaixonar, como qualquer outra pessoa normal.
Eu não. Essa
é a primeira vez em trinta anos, trinta logos anos, que eu sinto algo assim e
eu não tenho certeza se poderia sentir novamente por outra pessoa.
Dormir com
ela escondido é uma coisa, agora assumir para todos que eu posso estar sentindo
algo a mais por ela é outra totalmente diferente.
A família
dela não aprovaria, a minha não aprovaria e Ian
me mataria. Sem falar no aspecto merecedor.
O fato é
simples e claro como água. Eu não sou merecedor de possuir o coração de alguém
como Demetria. Ela é perfeita,
inexperiente porém apaixonada, doce e possuidora de uma beleza angelical.
E eu sou
sujo, já estive com tantas mulheres e fiz tantas coisas com elas que muitos, se
soubessem de tudo, teriam nojo de ficar perto de mim.
Eu não fui
forte o suficiente para ficar longe dela, porque se eu tivesse pelo menos um
pingo de força, autocontrole e dignidade, não teria nem tocado nela para começo
de conversa. Não teria sujado seu corpo deixando que ela se deitasse com alguém
tão “usado” como eu, mas a carne é fraca e eu não pude resistir, mas isso ainda
tem concerto, é só ela achar um cara digno.
Agora, eu
seria capaz de deixar ela me levar para dentro do seu coração e assim se sujar
de uma vez por todas com a minha bagagem de vida?
A resposta
desanimadora é sim, eu sou covarde e egoísta o suficiente para permitir isso.
Por favor,
que Deus queira que eu esteja apenas confuso e não apaixonado, e que Demetria seja esperta e não sinta nada
por mim.
As horas
passam e eu espero. Eu e meus pensamentos.
Sei que
estão me esperando no escritório, mas não posso sair daqui sem uma solução para
minha angustia.
Decidi que
por hora, vou manter em segredo a minha descoberta, sobre a minha possível
paixão por Demetria, e vou apenas lhe
dizer sobre meu ciúmes. Afinal, uma confissão é o suficiente por agora.
Perdido em
meus pensamentos quase não percebo quando Demetria
vai caminhando pacificamente até seu dormitório. Observo-a distraidamente
entrar no prédio e sumir de vista.
Meu coração
acelera devido a sua breve visão e a ansiedade toma conta de mim.
Saio do
carro e caminho até o prédio. A porta tem um sistema de segurança de código,
mas é tão fácil entrar que é como se não tivesse.
É só esperar
alguém chegar ou sair, nenhum morador se importa de deixar uma pessoa
claramente que não tem o código e nem estuda aqui entrar. Dou sorte e no
momento que chego à porta, tem duas meninas saindo.
Seguro a
porta antes que se feche e entro, subo os degraus enquanto repasso tudo o que
quero dizer em minha cabeça. Quando paro em frente a sua porta, sinto um
nervoso, e se ela não quiser mais esse lance de amigos com beneficios? O que eu
vou fazer, roubar mais roupas usadas?
“Nossa, você
é doente, Joseph.”
Bato na
porta e espero, desabotoo o paletó, os botões da manga e o colarinho, na
tentativa de conseguir respirar mais facilmente e ficar mais confortável. Bato
novamente e espero.
Quando
escuto o barulho da chave na fechadura, apoio um braço no batente da porta e
respiro fundo. A porta se abre e pela primeira vez em dez dias vejo-a
novamente.
“Deus, ela
ficou mais linda nesses últimos dias! Como isso é possível?”
Demetria me olha assustada
e começa a fechar a porta, eu estico a mão e a seguro, impedindo que se feche
na minha cara.
— Espere,
por favor, apenas me escute.
Ela abre a
porta e se apoia nela, me olhando intensamente. Olho no fundo dos seus olhos e
deixo as palavras emboladas pela pressa saírem como uma enxurrada de minha
boca.
— Você tinha
razão. Eu admito, eu estava com ciúmes de você. — Uma tristeza súbita aparece
em seus olhos, me deixando confuso. Mas não era isso que ela queria, que eu
admitisse que ela estava certa? De qualquer forma, continuo:
— Eu não
tive intenção de te insultar sugerindo que você e aquele cara estavam dormindo
juntos, eu sei que você não dormiria comigo e também com ele, mas eu estava
cego pela raiva. Fiquei com medo porque quando eu vi você com ele, foi como um
lembrete. Um lembrete de que a qualquer minuto você pode encontrar alguém e se
apaixonar, e então me deixar. Não que estejamos juntos, eu sei, mas é que eu
não estou pronto para não ter você na minha cama, para deixar você ir, ainda
não. Por favor, me perdoe por ser tão idiota. Eu agi e falei coisas guiado pela
raiva, pelo ciúmes e pelo medo. Será que podemos, por favor, voltar a ter o
nosso...Lance?
Ela
permanece em silêncio, pensando. Mas porque a demora? Será que ela não quer
mais saber de mim?
Vejo em seus
olhos uma grande indecisão, ela está ponderando, se decidindo, isso quer dizer
que ela não tem certeza e que sua resposta pode ser um ‘não’.
“O que eu
farei se ela disser não?”
— Tudo bem.
— Sua voz sai tão baixa e fraca que penso ter escuta mal. — Podemos voltar para
o nosso...Lance.
Um sorriso
enorme, maior do que o Texas, surge sem que eu possa impedi-lo, dou um passo
para frente quebrando a distância que nos separa e agarro Demetria, envolvendo seu corpo com meu braço e cobrindo sua boca
com a minha.
“Deus, como
eu senti falta disso”.
Com a outra
mão seguro seu pescoço e aprofundo o beijo. Quando ela geme, acho que vou me
desfazer ali mesmo. Não vou aguentar muito mais.
Entro no
apartamento sem me separar dela e com um chute fecho a porta. Abandono sua boca
com relutância e desço até seu pescoço, sinto seu perfume e a aperto mais
contra meu corpo.
“Mil vezes
melhor do que cheirar a maldita blusa”.
Beijo seu
pescoço e deposito leves mordidas por sua pele clara, Demetria geme e suas mãos vão até minhas costas, me aranhando sobre
a grossa camada de roupa.
Chupo o
lóbulo da sua orelha e volto a atacar sua boca, sua mão viaja até meus cabelos
e ela os puxa, me deixando louco.
Em um
movimento rápido a levanto e a carrego, ela envolve as pernas na minha cintura
e eu sigo em direção ao seu quarto. Chegando lá, a deito na cama e tiro o
paletó e a camisa, junto novamente nossos corpos e recomeço o ataque voraz a
sua boca. Beijo-a quase com violência, tentando matar a saudades acumulada de
dias num único instante.
Pego a barra
de sua blusa e a puxo, nossas bocas se separam apenas para eu poder tirar e
arremessar aquele pedaço de pano idiota para bem longe.
Preciso
dela, preciso agora, mais do que qualquer coisa, preciso senti-la, preciso do
seu calor. Levo minha mão até o botão de sua calça e desabotoo-o, tiro a calça
e também a jogo para longe.
Começo a
acaricia-la por cima do tecido fino da calcinha, me pegando de surpresa e me
deixando confuso, ela para meus movimentos colocando sua mão sobre a minha.
— O que foi,
algo errado? — Pergunto sem fôlego, preocupado que ela tenha mudado de ideia.
— Quero
fazer isso diferente. — Ela diz também com dificuldade para respirar.
— Como?
— Devagar. —
Ela sussurra.
— Baby, não
acho que eu consiga ir deva... — Num movimento rápido ela sai de baixo de mim,
me virando e invertendo a posição. Agora estou deitando de costas e ela está em
cima de mim, sua bunda se esfregando na minha ereção.
— Demetria. — Suspiro seu nome.
— Shhh
apenas aproveite. Quero te mostrar algo, então fique quietinho. — Ela sussurra,
seus lábios roçando levemente os meus.
— Tudo bem.
— Concordo com o coração quase saltando pela boca. Ela encosta seus lábios nos
meus, dando-me um beijo suave.
Sua língua
morna acaricia meu lábio inferior, minhas mãos viajam lentamente por suas
curvas.
“Isso é o
paraíso, definitivamente o paraíso”.
Seus beijos
viajam pelo meu maxilar até meu pescoço, sinto que posso explodir a qualquer
segundo. Quero dizer para ela ir rápido porque não sei mais quanto tempo vou
aguentar, mas ela quer fazer isso devagar, e se é isso que ela quer é isso que
ela terá, mesmo me custando muito para não pressiona-la embaixo de mim e me
enterrar rápido e forte dentro dela.
Suas
delicadas mãos vão até minha calça e roçam minha ereção, sinto meu pau pulsar.
Isso é uma
tortura, mas ao mesmo tempo uma delicia.
Ela
desabotoa a calça e eu levanto o quadril para ajuda-la, ela puxa a calça com a
boxer junto e minha ereção salta livre, dura como uma pedra.
Ela tira
meus sapatos, minhas meias e joga minha calça junto com as outras roupas no
chão. Ela fica parada em pé ao lado da cama observando meu corpo com um olhar
faminto.
Quando ela
leva as mãos até as costas tenho a impressão que meu coração para uma batida,
quando seu sutiã cai no chão, revelando seus seios perfeitos, sinto meu
autocontrole vacilar.
Ela engata
os dedos na calcinha e a puxa para baixo, tenho que fechar os olhos por um
momento, respirar fundo e tentar me acalmar. Mas é difícil, faz tantos dias.
Abro os
olhos novamente quando sinto ela subindo em cima de mim, cada perna em um lado
do meu corpo, ela senta no meu colo e se abaixa para me beijar.
— Linda, não
aguento mais. — Digo num tom de suplica.
Quanto Demetria toma minha ereção nas mãos,
tenho certeza que vou gozar ao menor movimento dos seus dedos.
Ela eleva o
corpo e posiciona minha ereção na sua entrada, então lentamente, muito
lentamente, vai descendo com o corpo.
Ela solta
gemidos baixinhos enquanto a penetro como ela queria, devagar. Sinto suas
paredes estreitas, molhadas e quentes me envolvendo e gemo.
Demetria sobe e desce
lentamente, me provocando. Ela joga a cabeça para trás e segura os seios.
— Joseph. — Suspira meu nome.
Como, como
posso me controlar diante dessa visão? Ela parece uma deusa. A deusa da
sensualidade, da feminilidade, da luxúria e da paixão.
Ela deita
seu corpo sobre o meu, seus seios nus roçando minha pele e me beija
intensamente. Acaricio suas costas suavemente enquanto ela me beija e me faz
penetra-la.
Quando ela
para de se mover assumo o controle. Levanto o quadril e abaixo-o, levanto e
abaixo-o. Não consigo manter esse ritmo tão lento, então aumento um pouco a
velocidade, mais ainda assim a penetro lentamente, quase dolorosamente.
À medida que
nosso orgasmo vai se construindo, nossos gemidos ficam mais alto, nossos beijos
mais desesperados e a nossa ligação mais rápida.
Quando sinto
Demetria pulsar em volta de mim e
seus gemidos se transformarem quase em gritos, seguro-a forte e a beijo. Meu
orgasmo chegando enquanto ela ainda se recupera do seu, jorro minha libertação
dentro dela enquanto gemo contra sua boca.
Quando
nossos tremores cessam, ela repousa a cabeça em meu ombro, escondendo seu rosto
na curva do meu pescoço. Escuto ela suspirar e sorrio.
Isso foi tão
intenso, tão maravilhoso, tão perfeito. O melhor orgasmo da minha vida.
Enquanto
acaricio a pele macia das curvas delicadas do corpo de Demetria, sinto uma paz invadir meu espirito, uma felicidade
tranquila invadir meus pensamentos e meu corpo, sinto um sentimento mais forte
do que sou capaz de compreender, invadir meu coração.
Sei que o
fato de eu nunca ter sentido isso dificulta a identificação e a compreensão de
um sentimento tão complexo e poderoso, mas de alguma forma agora eu sei, não me
restam mais dúvidas.
Estou
apaixonado por Demetria Lovato. Completamente apaixonado.
Se quiserem ainda tem mais.
Aiii posta mais
ResponderExcluirPosta mais
ResponderExcluirEu quero posta mais!!!!!
ResponderExcluirPerfeito!!!! Só falta eles confessarem um pro outro. Posta mais.
ResponderExcluirCaramba, quer que os dois se declarem logo, mas acho q vai demorar, ao menos já sabem que estão apaixonados, posta mais please
ResponderExcluirMai mai mais mais
ResponderExcluirMais ,mais mais, eu sabia q ele começar a sentir isso aiiiiiii
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