Joseph
Deixo meu corpo cair na cama.
— Meu Deus. — Fecho os olhos e tento
estabilizar minha respiração. — Se isso não é o paraíso, então não sei o que
poderia ser. — Digo sinceramente e escuto uma risadinha ao meu lado. Abro meus
olhos e admiro a bela mulher deitada a minha direita.
Demetria está deitada de lado, me
observando. Ela segura o lençol branco na altura do peito, escondendo suas
curvas delicadas, seus cabelos estão espalhados pelo travesseiro, parecendo uma
capa de veludo. Suas bochechas estão coradas, seus lábios inchados devido aos
meus beijos incessantes e seus olhos brilham com satisfação.
“Deus, como ela é linda!”
Viro-me de lado para ficarmos frente a
frente. Não resisto à tentação de tocar sua pele perolada e macia, então estico
minha mão e acaricio a pele nua de seu ombro.
— Então? — Pergunto dando-lhe um sorriso
de canto. — Acha que eu cumpri com o prometido? — Pergunto subindo minha
caricia para seu pescoço.
Ela faz uma cara brincalhona, fingindo
avaliar a situação, e então sorri largamente e solta um suspiro.
— Sim, sua promessa foi mais que
cumprida. — Chego mais perto, aproximando nossos corpos, e estico meu braço. Demetria
deita-se nele e se aconchega em mim, sua mão indo até minhas costas e fazendo
carrinhos circulares com seus dedos.
— Então você teve o melhor orgasmo da sua
vida? — Pergunto com um sorriso convencido no rosto enquanto passo minha mão
pelas curvas do seu corpo.
— Sim, mas acho que você já sabe disso,
não é? Você e provavelmente todos os seus vizinhos. — Ela dá um sorriso tímido
e um tom rosado se espalha por suas bochechas.
Deus, ela é tão adorável. Como ela
consegue ser uma mulher extremamente sexy, ávida e sensual numa hora, e na
outra ser tão tímida, delicada e encantadora?
— Hey, não tem com que se envergonhar, eu
gosto de te ouvir. Uma mulher que não tem medo de mostrar o quanto está
sentindo prazer na cama, é muito sexy e excitante. Eu adoro os barulhos que
você faz, me deixam louco.
Ela sorri timidamente com minhas palavras
e morde o lábio inferior, fazendo um arrepio percorrer todo o meu corpo e indo
direto para meu pau.
“Ah, esse lábios!”
— Mas e os seus vizinhos, você acha que
eles ouviram alguma coisa? — Ela pergunta franzindo a testa, fazendo um vinco
de preocupação se formar ali.
— Não se preocupe, as paredes são
grossas. E além do mais, se alguém ouviu, eles devem se considerar uns
bastardos sortudos.
— Joseph! — Ela diz em tom indignado e
esconde o rosto em meu peito. Eu rio e acaricio seus cabelos.
— É brincadeira, baby. Ninguém te ouviu,
fique tranquila, não deixe isso te impedir de gritar meu nome quando estiver
gozando. Eu fodidamente adoro isso.
Não posso ver seu rosto, mas a certeza de
que ela está corando me faz sorrir. Adoro o jeito que ela fica quando está sem
graça. É a coisa mais fodidamente cativante que eu já vi.
É engraçado, quando Demetria e eu estamos
transando, ela adora que eu fale sujo. Ela nunca me disse isso com todas as
letras, mas eu percebo o quanto ela fica excitada quando eu sussurro em seu
ouvido. Mas quando eu falo coisas assim em outros momentos, ela se comporta
como uma virgem, ficando tímida. Eu acho isso extremamente excitante. Essa
mistura perfeita que ela tem de uma mulher recatada e uma mulher voraz, me
deixa tão duro.
Ficamos um bom tempo assim, calados e com
as pernas e os braços entrelaçados. Já estamos tão confortáveis com essa
situação de “amigos com benefícios” que nenhum dos dois sente a necessidade de
preencher o silêncio conversando sobre qualquer besteira.
Estamos confortáveis assim.
Eu nunca fiquei assim, abraçado, com
mulher nenhum depois que transamos. Nem mesmo com...Nem mesmo com ela.
É bom, eu gosto. Nas primeiras noites foi
um pouco estranho para mim, mas agora eu gosto muito, eu até anseio por esse
momento em que logo depois de ter um orgasmo maravilhoso, Demetria se aconchega
em mim.
Eu gosto muito de sentir suas curvas
contra o meu corpo, o atrito da sua pele com a minha, e até mesmo seus cabelos
que insistem em ir na minha cara quando estamos dormindo, eles cheiram tão bem.
Gosto também das nossas conversas antes
de dormir, muitas noites estamos cansados demais para conversar ou até mesmo
sem assunto, então aproveitamos do silêncio confortável, mas há noites em que
passamos horas conversando. Às vezes desabafando um com o outro, contando algo
de bom que aconteceu naquele dia ou revivendo nossas memórias preferidas,
preferencialmente as memórias que compartilhamos.
Como naquela vez quando Demetria tinha 14
anos e teve o seu primeiro encontro. Lembro que Ian ficou louco quando soube
que seus pais tinham deixado sua irmãzinha sair em um encontro com um cara dois
anos mais velho. Sem contar para ninguém, ele e eu seguimos Demetria e Luke.
Ficamos observando enquanto ele a levava para jantar e depois iam ao cinema.
Claro que Ian comprou duas entradas para a mesma sessão, então entramos
sorrateiramente na sala quando as luzes já tinha se apagado e sentamos cinco
filas atrás de Luke e Demetria. Ficamos uma hora inteira praticamente deitados
em nossas cadeiras para não correr o risco que eles nos vissem. Mas quando Luke
abraçou Demetria e estava prestes a beija-la na boca, Ian se levantou
rapidamente e arrancou o pobre coitado de cima da irmã.
Ian ficou lá exigindo explicações
enquanto o coitado do garoto se borrava nas calças e tentava gaguejando
explicar o que ele estava querendo fazer com a irmãzinha dele.
Nós quatro fomos expulsos do cinema, Demetria
ficou tão furiosa com Ian e eu por arruinarmos seu primeiro encontro. Ela ficou
duas semanas inteiras sem falar conosco.
Enquanto revivíamos essa memória, ela
tentou fingir que ainda não havia me perdoado completamente por aquela noite,
mas logo desistiu e começou a gargalhar comigo.
Demetria está tão quieta em meus braços
que acho que ela adormeceu, mas então ela se mexe e se levanta, sentando na
cama. Cobrindo a parte da frente do seu corpo com o lençol, mas deixando suas
costas totalmente nuas, para o meu deleite.
— Você me dá uma carona? — Ela pergunta e
eu franzo a testa.
— Carona para onde? — Pergunto confuso.
— De volta para meu dormitório. — Ela diz
se levantando e levando consigo um dos lençóis, se enrolando nele.
— Como assim? Achei que você fosse dormir
aqui, como nas outras noites. — Digo fazendo uma carranca.
Durante todo esse mês que Demetria e eu
estamos nos relacionando, ela dormiu aqui todas as noites. Todas. Sem exceção.
No meu banheiro até tem uma escova de dente para ela e alguns daqueles produtos
pós-banho para as mulheres que eu decidi comprar depois que fazia duas semanas
que ela estava dormindo no meu apartamento. Também desocupei uma gaveta e um
espaço no meu guarda roupa para ela deixar algumas roupas quando ela deu a
desculpa que não poderia mais dormir aqui todas as noites porque era muito
trabalhoso ficar trazendo mudas de roupas para se arrumar no dia seguinte.
— Eu sei, desculpa, mas hoje não vai dar.
— Ela diz colocando a roupa.
— Por que não? — Pergunto bravo.
— Eu tenho uma prova muito difícil semana
que vem, o semestre está acabando e a semana de provas se aproxima. Combinei de
me encontrar com as meninas da minha turma amanhã na biblioteca, logo de manhã,
às 7 horas. Vamos passar a manha toda estudando, depois almoçamos e voltamos para
estudar mais.
— Não vejo o porquê você não pode dormir
aqui.
— Se eu dormir aqui, para chegar a tempo
no horário que eu marquei com elas, eu teria que acordar cedo demais. Além do
mais, você sabe muito bem que o horário que eu acordo não é o mesmo que eu me levanto,
não é? — Ela me olha com uma expressão acusadora. Não tenho culpa que ela acorda
sexy pra caralho todas as manhãs.
— Você não precisa ir, eu prometo que não
encosto um dedo em você quando acordar e te levo em tempo recorde até a
universidade. Você vai chegar super a tempo de se encontrar com suas colegas,
prometo. — Tento soar despreocupado, como se não estivesse implorando.
— Obrigada, mas acho melhor eu dormir no
meu apartamento essa noite, faz tantas noites que eu não durmo lá. Acho que vai
ser bom dormirmos sozinhos às vezes. Pense assim, você não vai ter ninguém para
dividir a cama, vai ter essa King Size só para você. — Ela diz sorrindo, eu
retribuo sorriso mas sem vontade, decido não dizer mais nada para não parecer
desesperado e concordo com ela, tentando não parecer tão desapontado quanto
estou.
De má vontade levanto-me e me visto. Ela
pega sua bolsa e se encaminha para a porta. De mau humor pego minha carteira e
as chaves do carro e descemos.
Haaaa sabia, sabia, sabia, please mais um hj te imploro
ResponderExcluirMais um, mais um, um big capitulo, por favor
ResponderExcluirVc vai postar mais um hj neh, pelo amor diz q sim?
ResponderExcluirEstá tao perfeito, gente o Joe mudando e nem percebendo, todo fofo e maravilhoso , ele tem q começar a sentir ciumes para ficar mais perfeito poste mais
ResponderExcluirApaixonadaaaaaa
ResponderExcluirPoste mais mais mais