Termino de me secar e coloco uma calça de
moletom, Demetria vai direto ao espaço no guarda-roupa que eu liberei para ela
e começa a pegar uma calça, eu vou até ela e tiro a calça da sua mão.
— Nada de roupa, baby. Quero você andando
pela minha casa como veio ao mundo. — Digo sorrindo maliciosamente.
Ela me olha de um jeito que me faz ter
vontade de me enterrar nela novamente. A seguro na cintura e puxo seu corpo
para junto do meu, seus seios nus roçando contra os meus. Essa é uma porra de
sensação deliciosa.
— Quero você de novo, Demetria. — Sussurro para ela.
Demetria agarra meu pescoço e ataca minha
boca, gemo enquanto deslizo minhas mãos por todo seu corpo. A conduzo até minha
cama e a deito, depositando vários beijos por seu pescoço.
— Joseph. — Ela suspira meu nome
e levanta o quadril, ansiosa para me ter dentro dela.
Suas mãos vão até minha calça e começam a
abaixa-la, mas então uma batida forte na porta nos para. Caralho!
“Eu vou matar quem quer que seja!”
— Ah merda! — Demetria reclama.
— Shh, vamos ficar quietos, quem quer se
seja vai embora logo. — Sussurro para ela e então outra vez a pessoa bate na porta.
— Acho melhor você ir atender. — Ela diz e eu solto
um suspiro frustrado.
— Nem pense em mexer seu corpinho nu daqui.
Vou dispensar quem quer que seja e volto logo para continuarmos de onde
paramos. — Dou-lhe um beijo rápido nos lábios e me levanto, arrumando
minha calça.
Furioso com quem quer seja que esta do
outro lado da porta por interromper meu momento com Demetria, vou abrir a porta
de cara feia.
“Tenho que falar com Carlos, para ele
interfonar antes de deixar alguém subir.”
Abro a porta e a imagem de Ian parado
ali, bem na minha frente, me congela no lugar. Olho para ele com os olhos
arregalados e meu coração começa acelerar.
— Ian? O que diabos você está fazendo aqui?
— Pergunto nervosamente depois que me recupero do susto.
— Nossa, isso é jeito de tratar o seu
melhor amigo?
— Desculpa, é só que você me pegou de
surpresa. — Digo implorando mentalmente para que Demetria fique no quarto
e bem quieta.
Se Ian pegar sua irmã na minha casa, na
minha cama, e ainda por cima nua...Sou um homem morto. Ele nunca entenderia que
ela é uma adulta e que consentiu com tudo que aconteceu entre nós. Ele ainda vê
as gêmeas como duas crianças.
— Está tudo bem, cara? Você está meio pálido.
Cheguei em um mal momento?
— Na verdade sim.- Digo fechando um pouco a
porta e bloqueando a visão do meu apartamento com meu corpo. Será que Demetria
deixou algo dela à vista? Deus, Ian tem que ir embora agora.
— Sinto muito, mas eu preciso conversar com
um amigo, vai ser rápido. — Ele diz abrindo caminho e entrando no apartamento.
Merda! Merda! Merda!
— Então Ian, me fale o que aconteceu. — Digo quase gritando
para que Demetria me escute e se esconda.
Ele se senta no sofá e esfrega o rosto,
vou me sentar com ele.
— Eu e a Nina tivemos uma briga.
— Qual o motivo? — Pergunto.
— Filhos. — Ian diz tristemente.
— Ela quer começar uma família, esse é o
problema? — Pergunto e Ian ri sem humor nenhum.
— Antes fosse. É justamente o contrário,
cara. Eu acho que já está na hora de termos um filho, mas ela quer esperar
mais. Você sabe que eu sempre quis formar uma família com ela, meu sonho é ver
a barriga dela crescer e saber que uma vida está se formando lá dentro, uma
vida que nós dois criamos juntos. Eu quero tanto isso, cara, mais que tudo.
Então uns meses atrás eu toquei no assunto com ela.
— E ela?
— Ela disse que é cedo ainda, que ela quer
muito ter filhos comigo só que não agora. Eu venho tentando conversar com ela
desde então, mas ela sempre diz que não, que devemos esperar mais, que ainda
não é o tempo certo e um monte de desculpas. Mas eu não quero esperar mais,
cara. Eu quero ter um filho com a mulher da minha vida, mas ela não quer.
— Calma, Ian. Vocês vão ter filhos na hora
que for para ser, não se preocupe com isso.
— E se ela não quiser mais ter filhos
comigo, e se ela estiver usando isso de não ser a hora certa apenas como
desculpa? — Ele me olha com preocupação nos olhos e eu tenho que rir da
sua insegurança.
— Por favor, Ian. Você e a Nina, junto com
o pé no saco do meu irmão e a Selena, são os casais mais apaixonados que eu
conheço. O jeito que vocês se olham, cara, não precisa dizer mais nada. É óbvio
que a Nina te ama, e eu sei que ela sempre quis ser mãe. Vocês tem que sentar
com calma e conversar sobre isso, sem brigar.
— Mas eu tentei conversar com ela, ela está
irredutível. Ela disse que quer esperar pelo menos mais uns dois ou três anos
até pensarmos em filhos.
— Três anos não é muito. — Digo e me arrependo
na hora que as palavras saem da minha boca, Ian me olha parecendo estar prestes
a perder a paciência.
— É muito para mim. Sei que você não é
capaz de entender esse sentimento, mas eu quero mais do que tudo ter um filho
para ensinar a
pescar, caçar, jogar futebol...Ou uma menina,
para mima-la e ser a minha princesa para sempre. Eu quero ter isso com a Nina,
eu a amo e quero que o nosso amor de frutos. Mas é claro que você não entende,
nem sei o porquê eu vim aqui. — Ele diz irritado e se levanta, indo em direção à porta.
— Hey, calminha aí cara. Eu sou o seu
melhor amigo, você pode sempre contar comigo, você sabe disso.
Ele pare de andar e se vira para mim,
colocando as mãos na cintura e parecendo muito frustrado.
— O que eu faço, Joseph? Eu quero ter uma
família com ela mais do que tudo. Nós estamos casados há um tempo agora,
aproveitamos esse tempo só nós dois e foi maravilhoso, mas eu estou pronto para
ter filhos, eu quero muito ter filhos.
— Ian, eu não sei exatamente qual o melhor
conselho...Mas eu acho você deve deixar a poeira abaixar um pouco e então vocês
dois tentarem resolver isso juntos, como um casal. Não deixem que algo que
seria um motivo de alegria para vocês seja o motivo de vocês se afastarem um do
outro.
Ian passa a mão pelos cabelos e
lentamente concorda com a cabeça.
— Soa como algo sensato a se fazer. — Ele diz olhando
fixamente o chão. — Acho que eu vou fazer isso.
— Ótimo. E se você precisar de mais
conselhos sábios é só me pedir.
Ian solta uma gargalhada e vem me dar um
abraço.
— Valeu, cara. Sempre soube que apesar dos
pesares, eu posso contar com você.
— Sempre, irmão. — Digo dando dois
tapas em suas costas.
— Bom, obrigado por me escutar, acho que
agora eu vou deixar você voltar para a sua garota.
— Como assim? — Pergunto olhando
assustado e Ian solta mais uma gargalhada.
— Ah cara, é óbvio, não? Você atendeu a
porta com uma baita ereção. Sinto muito se atrapalhei vocês, mas eu realmente
precisava conversar.
Olho para ele e abro a boca, mas não sei
o que dizer. Deus, se ele soubesse quem é que está no meu quarto...Não gosto
nem de pensar na sua reação. Ele se sentiria traído, e com toda razão, se eu
não desejasse tanto Demetria que chega até a doer, eu nunca faria isso com ele.
Às vezes eu me sinto tão culpado quando eu penso no que estou fazendo, mas é
mais forte do que eu.
— Sem problema, cara. — Ian olha para além
de mim com a testa franzida, depois dá um sorriso brincalhão.
— Piquenique? — Ele aponta para
algo, me viro e vejo a cesta de piquenique. Droga! — Levando ela em um
passeio antes de para sua cama? Nossa, quem é você e o que você fez com o meu
amigo?
— Muito engraçado, Ian. — Digo empurrando ele
para a porta.
Assim que ela está fora do meu
apartamento fecho a porta e encosto-me nela.
— Cara, não acredito que isso acabou de
acontecer. — Digo para mim mesmo.
— Ele já foi? — Escuto a voz
sussurrada de Demetria vindo do corredor.
— Sim, ele já foi.
— Ah me Deus, não acredito que ele veio
aqui enquanto a gente estava... — Ela aparece enrolada no lençol e vem até
mim.
— Eu sei. Você precisava ter visto a minha
cara quando eu abri a porta. Quase morri de susto.
— Coitado do meu irmão, eu sei que ele
sempre quis ter um filho com a Nina.
— Você ouviu nossa conversa?
— Só um pouco. — Ela diz
envergonhada.
— Pois é, mas infelizmente isso só eles
podem resolver, não podemos fazer nada.
— Eu sei mas...Não gosto de ver ele
sofrendo. — Ela diz com uma carinha triste e sinto imediatamente vontade
de consola-la.
— Hey, não fique assim. Sei que aqueles
dois vão resolver tudo logo, logo. — Digo abraçando-a.
— Espero que sim, eu ia adorar ter um
sobrinho ou uma sobrinha. — Ela diz e eu sorrio ao imaginar Demetria segurando um bebê.
Sei que ela seria uma tia maravilhosa, assim como ela será uma mãe maravilhosa
algum dia. Tudo o que ela quiser ser, ela será maravilhosamente bem.
— Que tal voltarmos para a cama agora,
hein? — Ela se afasta e me dá um sorriso safado.
— Excelente ideia.ULTIMO DE HOJE!!!
Como vou ficar na minha casa esse fim de semana, vou postar alguns capítulos para vocês, mas detalhe ... tem que comentar bastante!!!
Posta mais ehhh, sabia, eu simplesmente amo quando é o Joe narrando ele e tao fofo e nem sabe *-*
ResponderExcluirAah posta mais *-*
ResponderExcluirPosta Mais,por favor!!
ResponderExcluirPosta vai :D
ResponderExcluirSerá que a Demi também está apaixonada pelo Joe? Porque eu tenho certeza que ele está apaixonado por ela mais que tudo nessa vida, agora temos que esperar a coisa pegar fogo para saber o que vai dá. Beijos e posta mais!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPosta maaaais anciosa!
ResponderExcluirPostaaaaaa mais pleaase!!!
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