sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

EPÍLOGO


Epílogo

22 de novembro
- A linha ainda está ocupada - disse Eddie desanimado.
Diana começou a dizer algo, mas a dor era tão forte que ela mal podia respirar. Ela aguentou firme, segurando a barriga, cheia de contrações.
Eddie foi segurá-la.
- Respire fundo, querida. Não podemos esperar mais. Falamos para o médico que estamos a caminho do hospital. Telefonaremos de lá.
- Ele deve estar conversando com Selena, ainda haverá tempo para ela chegar no hospital para o nascimento do bebê se continuarmos tentando. Só queria que ela estivesse lá desde o início.
- Eu sei. Deixe-me telefonar para Joe. Podemos continuar tentando. Dessa maneira, podemos nos concentrar em levar você para o hospital e não nos preocuparmos com nada. Diana sorriu.
- Tudo bem, papai. Vamos nessa!
- Tente mais uma vez - disse Demi.
- Precisamos ir e parar de ligar enquanto eles estão no telefone com alguém. Há meia hora a linha está ocupada - disse Joe.
- Bem, tente mais uma vez.
- Mais uma vez e então partiremos. Não planejo fazer o parto da nossa menininha. É para isso que servem os médicos.
- Você faz um ótimo trabalho - disse Demi. -Oh. Isso dói! Nunca soube que isso doía tanto. Céus!
Joe pegou uma das mãos dela e a beijou, apertando com força, como se quisesse distraí-la das dores que sentia. Ele tentou ligar mais uma vez.
- Está chamando.
Demi se recostou no sofá, já se preparando para a próxima contração. Ela deveria ter deixado Joe ligar mais cedo, quando as contrações começaram. Mas ela sabia que o primeiro bebê levava um bom tempo para nascer e não havia razão para deixar todos preocupados se o nascimento ainda fosse demorar para acontecer.
- Sem resposta - disse ele ao ouvir a secretária eletrônica.
- Eddie, Diana, é o Joe. Demi entrou em trabalho de parto. Estamos indo para o hospital. Vemos vocês lá.
E ele jogou o telefone no sofá.
- Agora, vamos.
- Talvez devêssemos tentar o médico de novo - disse Demi.
- Deixei uma mensagem com a secretária, que garantiu localizá-lo. Ele chegará lá antes de nós. E...
- Eu sei, você não quer fazer o parto!
A enfermeira encontrou Diana e Eddie na porta com uma cadeira de rodas.
- Sente-se, querida, você se sentirá melhor - disse ela.
Diana sentou-se, agarrada à mão de Eddie.
- As contrações estão ficando mais fortes. Não me lembro de ter sido assim tão rápido com Demi.
- Normalmente, o segundo bebê de uma mulher nasce mais rápido - disse a enfermeira, ao empurrá-la gentilmente pelo corredor até o elevador. Em questão de segundos, eles foram levados até o quarto andar, na sala de parto.
- O Dr. Anderson já chegou? - perguntou Eddie.
- Já. Ele é um homem bastante ocupado. Uma outra paciente sua também está a caminho. Aqui vamos nós. Vista o roupão. Quer que o seu marido lhe ajude? -perguntou a enfermeira balançando a camisola do hospital usada em partos.
- Sim - disse Diana, antes de gemer do novo de dor.
O ambiente era decorado como um quarto normal. O papel de parede era leve e cor de cereja, os móveis eram de carvalho polido. Havia cortinas nas janelas. Ao lado da parede, estavam uma poltrona e uma cadeira de balanço. Apenas a cama. alta deixava evidente que aquilo era um quarto de hospital.
Mas Diana não estava interessada na decoração. Estava lutando para suportar a dor.
Quando ela se vestiu, com a ajuda de Eddie, teve mais duas contrações.
- Esse bebê está ansioso para nascer - disse a enfermeira, ajudando Diana a subir na cama. - Vou sair e avisar ao médico.
Eddie ficou com ela, fazendo carinho em sua barriga.
- Fique firme, querida. Estou com você para o que der e vier.
- Queria poder trocar de lugar com você - balbuciou ela.
- Dr. Anderson está ocupado. Está atendendo a outra paciente agora. Espere um pouquinho disse a enfermeira.
- Diana Tucker? - Joe tentou adivinhar.
- Isso mesmo, como você sabia? Ele riu.
- Diana é mãe de Demi.
A enfermeira olhou para Demi e depois para Joe.
- Mãe dela? Mas ela está dando à luz! Demi fez um gesto positivo com a cabeça e começou a respirar rápido. Joe se aproximou para ajudá-la.
- Mantenha o foco, Demi. Lembre-se do que aprendemos.
Não era comum uma lua-de-mel ser gasta em um hospital em vez de em uma praia qualquer, mas foi assim que Joe e Demi passaram nas primeiras semanas de casamento.
Ninguém da família ofereceu resistência à união dos dois depois do acidente com Demi. Até mesmo Virgínia dera a bênção. A verdadeira lua-de-mel aconteceria mais tarde, depois das provas finais e depois de Demi se recuperar do nascimento de Jamie Marie.
Agora, o nascimento aconteceria a qualquer momento e ela não aguentava esperar para segurar sua filhinha no colo.
- Respire, querida - instruiu Joe.
- Estou respirando. Tente você fazer isso. Ai, ai, ai, céus, isso dói! Vá encontrar a mamãe e diga a ela que estou aqui.
- Não posso deixar você aqui - disse Joe com calma. - Pediremos para que a enfermeira lhe avise. - Ele se virou para a jovem e pediu-lhe que dissesse a Diana que Demi estava ali.
- Vá encontrar Demi. Diga a ela que estou aqui - disse Diana.
- A enfermeira nos disse que ela sabe que você está aqui. E não vou lhe deixar. Deixe que Joe cuide dela.
Dr. Anderson entrou, vestido todo de branco.
- Então, estamos prestes a ter um bebê, não é mesmo?
- E Demi também - disse Diana, agarrada à mão de Eddie.
- E Demi também. Mandei o meu residente visitá-la. Se você der a luz rápido o suficiente, também posso chegar lá para assistir aquele parto. Ela está a duas portas daqui.
- A cabeça já está aparecendo. Você está com pressa, Sra. Tucker.
-Não. Estou. Com. Pressa. - disse Diana por entre as respirações. Segurando firme na mão de Eddie, ela tentou sorrir para ele. - É melhor você gostar muito desse bebê - disse ela.
- Querida, gosto muito de você e do bebê - ele a beijou deliciosamente. O beijo foi interrompido enquanto uma outra contração tomou conta do corpo dela.
- Você sabe o que fazer? Perguntou Joe ao residente, enquanto ele checava Demi.
- Se não souber, meu marido pode fazer o parto. Ele é paramédico - disse Demi, incerta sobre a experiência do jovem próximo à cama.
- Fiz vários partos só no mês passado - disse o residente. - Você ficará bem, posso garantir. - Demi olhou para Joe.
- Fique pronto para o caso de eu precisar de você - disse ela.
- Eu ouvi isso - disse o médico, sorrindo para ela. - Eu diria que você será mãe logo, logo.
- Duas e quinze exatamente - disse Dr. Anderson, ao olhar para o relógio, segurando o menininho nas mãos. Ele o colocou sobre Diana e se preparou para o pós-natal.
- Oh, ele é tão lindo! - disse ela. Eddie o analisou.
- Não é tão grande quando pensei que fosse. E ele precisa de um banho. Ela riu.
- Ele é lindo. E vai crescer e ficar grande e forte como o pai.
- Eu amo você, Diana - disse ele, inclinando-se para beijá-la.
- Duas e quinze exatamente - disse o residente ao entregar a menininha a Joe. -Aqui papai, sua filha.
Joe pegou o bebezinho no cobertor que a enfermeira lhe dera, enquanto o residente cortava o cordão umbilical. Ele levou a menininha para onde Demi pudesse vê-la.
- Oh, filha! - disse ela, orgulhosa.
- Ela é tão pequena. Mas perfeita, não é? - disse Demi, tocando-a com cuidado, contando os dedinhos da mão e do pé.
- Ela é tão perfeita quanto a mãe - disse Joe, inclinando-se para beijá-la.
- O pai dela ficaria muito orgulhoso!
- Tão orgulhoso quanto ele já é - disse Joe.
 - Eu amo você, Joe!
- E eu amo você, Sra. Jonas. Hoje e sempre...





FIM

3 comentários:

  1. mas ja acabou? como assim? e os filhos de jemi?

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Oi Fernanda amo seu blog,você poderia me ajudar a divulgar meu blog?
    http://jemialways.blogspot.com.br/
    obrigado,beijos

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