A semana passou e foi mais uma para
entrar para a história das piores semanas da minha vida. Harry tentou falar
comigo mais algumas vezes, mas sempre que eu o via fazia o caminho contrario
imediatamente. Machuca ficar tão perto assim dele. Ouvir sua voz, ver ele
naquele uniforme de capitão do time de futebol, ou pior, ver ele sem o uniforme
de capitão do time de futebol. Cometi o erro de ir assistir um jogo de futebol
americano que teve na quarta. Achei que não faria mal, eu ficaria na
arquibancada e ele no gramado, uma boa distância entre nós. Como estava errada.
Não acho que ele tenha me visto no meio de tanta gente, mas eu com certeza o
vi. Depois de o jogo terminar, com o nosso time derrotando o outro, Harry muito
sensualmente retirou sua camisa e seus equipamentos de segurança, bem na borda
do gramado, bem onde eu poderia vê-lo perfeitamente. Ele ficou lá com aquele
torso sarado nu, me fazendo lembrar as vezes que eu percorri seu peito e seu
abdômen com minhas mãos, com minha boca. Lambendo-o e beijando aquelas poucas
sardas que ele tem espalhadas pelo peito. Deus, eu amo aquelas sardas. Ele
quase não as tem no rosto, você tem que olha-lo muito de perto para ver um
pouco em seu nariz. E em seu corpo, não há muitas também, mas o suficiente para
ser sexy. Eu adorava beijar cada sarda do seu peito e depois lamber seu mamilo
rosado. Não preciso dizer que sai de lá correndo. Não sei se serei capaz de
assistir a outro jogo do time da universidade. Sei que prometi não beber mais,
e eu não vou, não a ponto de ficar tão bêbada, mas eu preciso de alguma
distração. Por isso estou nesse momento entrando na Eros. Vou tomar mais
cuidado dessa vez, prometo. Depois de pagar minha entrada e passar pelo homem
enorme vestindo um terno preto, vou direto para o bar.
— Um Blue Margarita, por favor. — Peço ao bartender.
Sento-me num lugar que acabou de ficar
vago e espero minha bebida, o garçom pede meu cartão de consumação. Digita algo
numa tela touch screen e me devolve o cartão, juntamente com minha bebida azul.
— Obrigada. — Digo e tomo um gole,
sentindo o gosto da tequila.
Viro meu rosto para observar as pessoas
na pista de dança, que está lotada. Todos estão dançando ao ritmo da batida da
musica eletrônica do DJ.
Há várias mulheres dançando juntas e
rindo, e pessoas que parecem não estarem dançando com ninguém especifico, mas
há também vários casais dançando realmente muito juntos, se esfregando e se
beijando.
Tenho vontade de gritar para eles “Vão
para um motel!”
Casais estúpidos, precisam ficar me
lembrando o que Harry fez comigo?
Viro o resto do conteúdo do meu copo de
uma só vez e peço mais um Blue Margarita. Quando esse chega viro o copo
e deixo o líquido escorrer por minha garganta. Preciso de algo mais forte.
— Um Texas Tea, por favor. — Peço entregando meu
cartão, o bartender me lança um olhar estranho mas não diz nada e vai
preparar minha bebida.
Assim que ele me entrega tomo um longo
gole. Ah sim, uma bela mistura de tequila, rum, vodka, gin, uísque e licor.
Talvez depois de uns três desse as coisas comecem a melhorar.
Na metade do copo já me sinto mais leve,
solta e feliz. Como se as preocupações não existissem e a dor estivesse
amortecida.
— Mais um. — Peço depois de beber
até a última gota. O bartender estende o braço para pegar meu cartão mas
uma mão grande e masculina se fecha sob a minha e arranca o cartão da minha mão
antes que o cara atrás do balcão pudesse pega-lo.
— Ela não está mais bebendo hoje a noite. — Uma voz alta, grossa
e parecendo bem zangada diz. Olho para trás e para cima e vejo um Joseph
parecendo nada feliz me olhando com a cara fechada.
“Oh merda.”
— Você prometeu. — Ele sussurra em meu
ouvido e sua respiração quente tão perto me provoca arrepios.
— Eu prometi não ficar bêbada, e não parar
de beber. — Digo com a voz fraca, mas de alguma forma ele conseguiu me
ouvir mesmo com a musica alta pois faz uma careta.
— E depois de duas Margarita e dois Texas
Tea como você acha que iria ficar? — Ele pergunta cruzando os braços, olho meu
cartão sumir embaixo do musculo do seu braço assim como sua mão.
— Você estava me espionando? — Pergunto incrédula.
Como não percebi que alguém me observava?
— Eu estava ali o tempo todo. — Ele aponta para uma
mesa em um canto com um grupo de homens conversando e rindo, todos de camisa e
calça social, assim como Joseph está. Claro, seus amigos do trabalho.
— Aquela mesa tem uma vista perfeita dessa
parte do bar. Vi você chegando e sim, fiquei te observando para ver se você
iria cumprir sua promessa, e ao que tudo indica, não. Você não cumpriria. — Ele diz num tom que
me faz olhar para baixo envergonhada.
Mas que saco, ele não tem o direito de
controlar a minha vida e me fazer sentir mal, como se eu estivesse fazendo algo
muito errado e tivesse desobedecendo-o. Merda, ele não é meu irmão, ele não é
nada meu. Amigo da minha família, só isso.
— Você não tem o direito de controlar o que
eu faço. Você não é meu irmão. — Digo tomando coragem e encarando seus olhos azuis.
— Graças a Deus por isso. — Ele diz sério e vejo
seu olhar vacilar um pouco para baixo.
— Ótimo. Já que estamos conversados, pode
voltar para seus amigos. Mas antes, devolva meu cartão. — Peço e estendo a
mão, a palma para cima esperando que ele faça o que eu pedi.
— Little Nips... — Ele diz e sua
expressão se suaviza, assim como seu tom de voz. — Eu só estou te
protegendo, você não é minha irmã mas é a do Ian, e ele é meu melhor amigo.
Além do mais, eu me preocupo com você, eu te vi crescer, tenho um carinho muito
grande por você e por Sunny.
Como posso ficar brava com ele depois
disso? Quando evidentemente ele se preocupa de verdade comigo.
— Naquela manhã do sábado passado eu achei
que nós estivéssemos ok. Você me confiou um segredo que não havia confiado a
mais ninguém, fiquei honrado por isso, achei que pudéssemos considerar um ao
outro como amigo. Estava errado? — Ele pergunta me fazendo sentir mal por
trata-lo rudemente.
— A minha amizade sempre foi mais forte com
o Ian, mas eu sempre achei que era pelo menos um pouco amigo de você e da sua
irmã. Lembra as vezes que eu e Ian defendemos vocês na escola? Aquela vez
quando você tinha 10 anos e perdeu o ônibus que te levaria naquela excursão que
você estava louca para ir, e eu e Ian te levamos de carro até a Califórnia? Ou
aquela vez quando você tinha 8 anos e estava triste porque não conseguia vender
os biscoitos que você tinha feito e você queria muito ganhar o prêmio por
vender mais, quem comprou todos os seus biscoitos? — Ele pergunta com um
leve sorriso nos lábios.
— Você. — Digo também com um leve sorriso ao me
lembrar de como eu fiquei feliz quando ele disse que levaria todos os biscoitos
que eu tinha feito. — Eu não ligava para aquele prêmio, eu só queria ganhar da
Tracy Willow. Ela disse que ninguém iria comprar meus biscoitos porque eles
eram horríveis, e eu fiquei com muita raiva dela. Por sua causa eu ganhei, e
uma das melhores sensações que eu tive na minha vida foi a que eu senti quando
vi Tracy morrendo de raiva quando a professora anunciou que eu havia ganhado
porque eu vendi 470 biscoitos. — Digo rindo e ele sorri largamente.
— E aqueles biscoitos eram mesmo horríveis.
— Ele diz e nós rimos. — Até tentei comer alguns mas era
intragável, nem os cachorros quiseram. — Ele diz parecendo se divertir por rir de
mim.
— Tudo bem, tudo bem. Já entendi que eu não
tinha dotes culinários naquela época.
— Nem de perto. — Ele diz eu mostro a
língua para ele, fazendo o rir mais.
— Mesmo meus biscoitos sendo horríveis,
você comprava todos a cada nova remessa que eu assava. Por quê?
— Por que...Bem, porque a sensação de ver
seus lindos e grandes olhinhos brilharem quando eu dizia que compraria todos, o
seu sorriso largo e verdadeiro...Faziam valer a pena.
Ele diz me olhando profundamente nos
olhos, nesse momento não falamos nada, apenas nos olhamos, ambos sorrindo um
para o outro, criando algo poderoso, uma ligação forte.
É claro que Joseph é meu amigo. Como pude
pensar de outra maneira? Ele não é só o melhor amigo do meu irmão, ele também é
o herói de uma garotinha de 8 anos que queria muito vender mais biscoitos que a
sua coleguinha malvada. Ele e Ian sempre estiveram lá por mim quando eu
precisei, eu não tenho um irmão mais velho, eu tenho dois.
— Por favor, me perdoa. Você tem razão,
você só estava fazendo isso pensando no que é melhor para mim, você sempre fez
o que achava ser o melhor para mim e o que me faria feliz. Sinto muito se fui
agressiva e rude com você. — Me desculpo sinceramente.
— Não precisa se desculpar, Little Nips. É
só prometer que vai se lembrar disso de agora em diante. — Ele diz acariciando
minha bochecha gentilmente com o polegar.
— Eu prometo. E prometo também te compensar
por te fazer comer aqueles biscoitos.
— Antes tarde do que nunca. — Ele diz ainda com a
mão em meu rosto e um sorriso brincalhão em seus lábios, o que me faz rir.
Desvio o olhar para o lado e um cabelo
cor de fogo chama minha atenção. Na mesma hora congelo e paro de rir.
Não pode ser, ele não pode estar aqui.
Esse lugar não é para universitários, então porque Harry está aqui com seus
amigos?
Droga.
Retiro rapidamente a mão de Joseph do meu
rosto antes que Harry veja. Ele está em pé conversando com seus amigos e por um
milagre ainda não me viu.
— O que foi, Little Nips? — Joseph pergunta
depois do meu gesto repentino de afasta-lo.
— Ele está aqui...Harry. — Digo sem tirar meus
olhos do sorridente ruivo que ainda balança meu coração.
— Onde? — Joseph pergunta se virando na direção de Harry
e eu puxo sua camisa para impedi-lo.
— Não olha agora. — Quase grito para
ele, que se vira para mim imediatamente.
— Quero saber quem é. — Ele diz voltando a
sua expressão séria e brava.
— É o ruivo de camisa preta conversando em
pé com aqueles dois caras ali. — Indico a direção com a cabeça discretamente.
Joseph se vira e olha para Harry, observo
seu perfil e vejo sua cara ficar mais séria, se transformando numa carranca e
seu maxilar ficar tenso.
— Ele é um moleque, quantos anos tem? — Pergunta voltando
seu olhar sério para mim.
— Ele é dois anos mais velho que eu. — Digo.
— 22 anos, uma criança ainda. Você deveria
estar com alguém mais maduro, que sabe como tratar uma mulher e não um moleque
como ele.
— Ele é mais velho que eu, e eu não estou
com ele, não mais.
— Mas queria estar, está estampado na sua
cara para todo mundo ver.
— Muito obrigada. — Digo
sarcasticamente.
— Sinto muito, mas é verdade. É só olhar na
sua cara. Você vai acabar perdoando esse idiota, não vai?
Eu olho para ele e não digo nada, desvio
meu olhar e encaro Harry com saudades.
— É você vai, mais cedo ou mais tarde você
vai acabar perdoando-o. Não gosto nada disso, Demetria. Você não deveria
perdoar esse cara. — Ele diz e eu me obrigo a desviar meu olhar de Harry e encarar
Joseph nos olhos.
— Eu não posso evitar, eu o amo. E ele
disse que me ama também, que cometeu um erro e me quer de volta. Fui forte e
não o perdoei, mas não sei mais por quanto tempo vou aguentar.
— Mas que porra. — Joseph xinga e
esfrega o queixo.
— Já que você vai perdoa-lo você tem que
pelo menos o fazer rastejar um pouco, fazer ele sofrer e se dar conta do
tamanho da burrada que ele fez, para garantir que ele não vá fazer de novo. — Joseph diz sério mas
eu não posso evitar e sorrio.
Eu gosto dessa ideia. É muito errado eu
gostar dessa ideia? Quer dizer, seria muito imaturo e de baixo nível querer
vê-lo sofrer um pouco por mim?
— Mas como eu faria isso? — Pergunto
interessada.
— Não sei, o que mais afetaria ele?
— Bom...Harry não gosta nem um pouco de
perder, ele não lida nada bem com isso. E é muito ciumento.
— Então aí está sua vingança. Faça-o pensar
que te perdeu, faça-o sentir ciúmes até ele não aguentar mais e vir rastejando
pedindo o seu perdão.
Olho para Harry e imagino-o desesperado
para me ter de volta, rastejando e implorando meu amor. Sim, isso me faria
sentir vingada.
Sinto um sorriso lento se espalhar por
meus lábios enquanto observo o ruivo mais lindo que eu já vi. Se ele realmente
me ama como diz que ama, vai ter que provar.
Como se ouvindo meus pensamentos e
sentindo meu olhar, Harry vira a cabeça e seu olhar se encontra com o meu.
“Oh merda!”
Escondo-me imediatamente atrás do corpo
de Joseph e o olho assustada.
— Ele me viu. — Digo sussurrando
como se com medo que Harry pudesse me ouvir. Joseph deve ter lido meus lábios
porque ele se vira e encara Harry.
Tenho medo de olhar para ele, mas minha
curiosidade é maior e eu lentamente saio detrás do meu esconderijo para olhar
para Harry.
Ele está parado encarando seriamente Joseph,
que também está o encarando. Quase posso ver as faíscas saindo do olhar de
ambos.
— Ele está bravo de me ver com você. — Digo para Joseph.
— Deixe que fique. — Ele diz voltando seu
olhar para mim.
— E se ele vir aqui? — Pergunto com medo.
— Daí eu cuido dele.
— Ele deve achar que você e eu estamos
juntos. — Digo me arriscando em lançar mais um olhar na direção dele. Harry
ainda nos encara com uma carranca no rosto.
— Porque ele acharia isso? Só porque
estamos conversando? — Joseph pergunta e com um olhar de desculpas o encaro.
— Bem, pois é, sobre isso...Eu meio que
posso ter dado a entender para ele que eu e você... — Com vergonha não
consigo terminar a frase.
— O que, Demetria? — Ele pergunta com um
olhar que me faz encolher.
— Que você e eu estamos...Dormindo juntos? — Minha frase acaba
soando mais como uma pergunta do que como uma afirmação.
— Porque você fez isso? — Ele arregala os
olhos e pergunta surpreso.
— Eu não sei, eu só...Não sei, urgh! Ele
ficou sabendo que eu havia dormido fora na sexta e que um cara havia me levado
de volta para casa. Ele ficou todo enciumado e queria saber quem você era.
Acabei dizendo que eu e você estávamos nos divertindo juntos, sabe, sexo sem
compromisso. Ele não sabe que é você, ele não te viu, mas eu falei que era um
cara mais velho e aposto que ele vai deduzir que é você. Eu só queria que ele
não achasse que eu estava sofrendo por causa dele. — Digo olhando para
baixo com vergonha e medo que Joseph fique bravo por eu o ter colocado nessa
situação.
Mas quando escuto sua risada olho-o
confusa.
— Parece que você já tinha tido aquela
ideia de fazer ciúmes bem antes do que eu. E até colocou em prática.
— Não, sinto muito, eu não estava pensando
direito. Não queria te envolver nessa história, eu ia acabar contando a verdade
para ele, não queria que te visse e achasse que nós...
— Está tudo bem, Little Nips. — Ele diz me cortando.
— Você não está zangado?
— Claro que não.- Ele diz com um sorriso. — Quando eu falei para
você fazer ciúmes para ele eu estava pensando em você pedir para alguém que
estuda com você, algum amigo da faculdade. Mas já que você colocou na cabeça
daquele moleque que nós estamos tendo algo, bom... — Um sorriso
perversamente divertido surge em seus lábios. — Terei o maior prazer
em te ajudar a fazer aquele idiota pagar pelo que fez.
Olho-o sem saber muito bem o que dizer,
mas as poucos seu sorriso vai me contagiando e sinto meus próprios lábios formarem
um sorriso perverso.
— Você faria isso por mim?
— Ah, Little Nips, você ainda pergunta?
Ele diz e segura minha mão, me puxando e
me colocando de pé na sua frente.
— Venha. — Ele começa a andar
em direção a pista de dança, me puxando pela mão.
Ele nos conduz até a borda da pista e
para, se vira para mim e coloca suas mãos na minha cintura, puxa meu corpo de
encontro ao seu até que estamos colados.
— Coloque suas mãos no meu pescoço. — Ele pede dizendo com
sua boca em minha orelha.
— O que estamos fazendo? — Pergunto envolvendo
seu pescoço com minhas mãos.
— Estamos dando um show que aquele moleque
não vai esquecer. — Ele diz rindo.
Sorrindo viro minha cabeça procurando por
Harry, posso vê-lo perfeitamente, assim como ele pode nos ver. Ele está nos
olhando com tanta raiva que eu até posso ver a fumacinha saindo de sua cabeça.
Olho para Joseph e sorrio largamente.
Ele continua sendo meu herói.
— Dance comigo, Little Nips. Dance até
explodirmos a cabeça daquele moleque de tanta raiva.
Eu sorrio de orelha a orelha e Joseph
pisca para mim.
Tem álcool suficiente no meu sangue para
eu conseguir dançar na frente de tanta gente. Então começo a mexer meus quadris
no ritmo da musica eletrônica.
Fico com um pouco de receio e admito,
vergonha, de dançar assim com Joseph, mas logo me sinto mais confiante e me
permito me divertir, pelo menos ele parece estar se divertindo também.
Joseph sorri e mexe o corpo
talentosamente. Ele com certeza sabe dançar, acho que é uma necessidade quando
se quer pegar mulheres na balada. Saber dançar bem é essencial, e Joseph é um
dançarino exímio.
Com nossos corpos tão grudados quanto é
humanamente possível, mexo meu quadril sensualmente enquanto Joseph passa as
mãos pelas minhas costas, que o vestido que estou usando deixa descoberta.
A batida da musica é eletrizante e
contagiante, me deixo levar por ela e sem constrangimento me esfrego em Joseph.
Pegando em seus braços, enfiando minhas mãos em seu cabelo e as vezes levando
minha boca até sua orelha. Não digo nada para ele, mas é claro que Harry não
tem como saber disso.
Viro-me e grudo minhas costas na parte da
frente do corpo de Joseph, que leva suas mãos até minha cintura e me segura
firme. Encontro o olhar de Harry e mexo meu quadril o mais sensualmente que
consigo. Levanto os braços e levo minhas mãos até o pescoço de Joseph, trazendo
sua cabeça até meu pescoço, que eu exponho para ele.
Ele pega a deixa e deposita um beijo
suave na pele logo abaixo da minha orelha. O tempo todo eu sustento o olhar de Harry.
Ele parece perto de explodir de raiva.
Bom.
Sorrio largamente quando vejo Harry
praticamente jogando seu copo na mão de seu amigo e saindo dali em direção à
saída parecendo possesso.
Seus amigos parecem confusos e assim que
eu o perco de vista me afasto de Joseph e me viro para ele.
— Ele foi embora, parecia furioso. — Digo com um sorriso
de vitória. — Muito obrigada, Joseph.
Pego sua mão e o puxo para fora da pista
de dança, de volta ao bar onde estávamos antes. Acho um lugar livre e me sento
na banqueta.
— Isso foi incrível, você é um gênio. — Digo rindo mas paro
quando vejo a cara estranha de Joseph.
Droga, talvez eu tenha pegado pesado
demais. Não deveria ter me esfregado nele daquele jeito, ele deve ter ficado
super desconfortável em ter uma criança, como ele mesmo disse, se esfregando
nele.
— Desculpa se eu peguei pesado demais lá.
Não queria te deixar desconfortável, se você não quiser mais me ajudar nesse
plano maluco eu vou entender.
Ele me olha parecendo não assimilar
minhas palavras, mas logo ele percebe sobre o que eu estou falando e sorri.
— Sem...(Ranran)... — Ele limpa a garganta
e passa a mão pelos cabelos. — Sem problemas. Fico feliz de poder ajudar.
— E ajudou, você precisava ver o jeito que
ele saiu daqui. Foi hilário.
— Claro, que bom que nosso plano deu certo.
— Você vai continuar me ajudando, não vai?
Por favor, ele já me viu com você, só preciso que ele veja mais algumas vezes e
aposto que ele vai estar se roendo de ciúmes e pronto para implorar meu perdão.
Por favor, Joseph. — Peço olhando-o esperançosamente.
Ele me olha parecendo estar participando
de uma luta interior muito grande.
— Por favooor. — Faço a minha melhor
cara de filhotinho abandonado e o olho fazendo biquinho.
— Porra, tudo bem. Eu te ajudo. Mas eu
preciso de uma bebida agora.
— Isso. — Dou um gritinho de vitória e sorrio para
ele.
Joseph desvia o olhar e se dirige ao bartender.
— Um uísque duplo, por favor...E puro.
Estou precisando.
Agora o negócio vai começar a ficar bom!!!!
Comentem mais que eu posto mais....
Adorei..... ela literalmente deixou ele subindo pelas paredes..... kkkkk......... postaaaa...,.
ResponderExcluirameiiiii....esta perfeita amei o que a Demi fez com o Harry
ResponderExcluirKkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirMelhor final!!!!
MDS, eu quero só ver onde isso vai dar
Posta looogo
O Joe não vai se segurar por muito tempoo, espero que ela não demore a alha-lo com outros olhos. Vai ter maratona?
ResponderExcluirNanda
Posta mais, por favor, eu quero ver eles se descontrolando logo, e quero que a Demi lembre da noite em que se beijaram \O/
ResponderExcluirPode divulgar por favor? -> http://jemiendlessly.blogspot.com
Obrigada, beijos <3
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMulher, cadê vc??? Eu to morrendo aqui já
ResponderExcluirQuero ver o resto