quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

CAPÍTULO 11


A semana passou e foi mais uma para entrar para a história das piores semanas da minha vida. Harry tentou falar comigo mais algumas vezes, mas sempre que eu o via fazia o caminho contrario imediatamente. Machuca ficar tão perto assim dele. Ouvir sua voz, ver ele naquele uniforme de capitão do time de futebol, ou pior, ver ele sem o uniforme de capitão do time de futebol. Cometi o erro de ir assistir um jogo de futebol americano que teve na quarta. Achei que não faria mal, eu ficaria na arquibancada e ele no gramado, uma boa distância entre nós. Como estava errada. Não acho que ele tenha me visto no meio de tanta gente, mas eu com certeza o vi. Depois de o jogo terminar, com o nosso time derrotando o outro, Harry muito sensualmente retirou sua camisa e seus equipamentos de segurança, bem na borda do gramado, bem onde eu poderia vê-lo perfeitamente. Ele ficou lá com aquele torso sarado nu, me fazendo lembrar as vezes que eu percorri seu peito e seu abdômen com minhas mãos, com minha boca. Lambendo-o e beijando aquelas poucas sardas que ele tem espalhadas pelo peito. Deus, eu amo aquelas sardas. Ele quase não as tem no rosto, você tem que olha-lo muito de perto para ver um pouco em seu nariz. E em seu corpo, não há muitas também, mas o suficiente para ser sexy. Eu adorava beijar cada sarda do seu peito e depois lamber seu mamilo rosado. Não preciso dizer que sai de lá correndo. Não sei se serei capaz de assistir a outro jogo do time da universidade. Sei que prometi não beber mais, e eu não vou, não a ponto de ficar tão bêbada, mas eu preciso de alguma distração. Por isso estou nesse momento entrando na Eros. Vou tomar mais cuidado dessa vez, prometo. Depois de pagar minha entrada e passar pelo homem enorme vestindo um terno preto, vou direto para o bar.
Um Blue Margarita, por favor. Peço ao bartender.
Sento-me num lugar que acabou de ficar vago e espero minha bebida, o garçom pede meu cartão de consumação. Digita algo numa tela touch screen e me devolve o cartão, juntamente com minha bebida azul.
Obrigada. Digo e tomo um gole, sentindo o gosto da tequila.
Viro meu rosto para observar as pessoas na pista de dança, que está lotada. Todos estão dançando ao ritmo da batida da musica eletrônica do DJ.
Há várias mulheres dançando juntas e rindo, e pessoas que parecem não estarem dançando com ninguém especifico, mas há também vários casais dançando realmente muito juntos, se esfregando e se beijando.
Tenho vontade de gritar para eles “Vão para um motel!”
Casais estúpidos, precisam ficar me lembrando o que Harry fez comigo?
Viro o resto do conteúdo do meu copo de uma só vez e peço mais um Blue Margarita. Quando esse chega viro o copo e deixo o líquido escorrer por minha garganta. Preciso de algo mais forte.
Um Texas Tea, por favor. Peço entregando meu cartão, o bartender me lança um olhar estranho mas não diz nada e vai preparar minha bebida.
Assim que ele me entrega tomo um longo gole. Ah sim, uma bela mistura de tequila, rum, vodka, gin, uísque e licor. Talvez depois de uns três desse as coisas comecem a melhorar.
Na metade do copo já me sinto mais leve, solta e feliz. Como se as preocupações não existissem e a dor estivesse amortecida.
Mais um. Peço depois de beber até a última gota. O bartender estende o braço para pegar meu cartão mas uma mão grande e masculina se fecha sob a minha e arranca o cartão da minha mão antes que o cara atrás do balcão pudesse pega-lo.
Ela não está mais bebendo hoje a noite. Uma voz alta, grossa e parecendo bem zangada diz. Olho para trás e para cima e vejo um Joseph parecendo nada feliz me olhando com a cara fechada.
“Oh merda.”
Você prometeu. Ele sussurra em meu ouvido e sua respiração quente tão perto me provoca arrepios.
Eu prometi não ficar bêbada, e não parar de beber. Digo com a voz fraca, mas de alguma forma ele conseguiu me ouvir mesmo com a musica alta pois faz uma careta.
E depois de duas Margarita e dois Texas Tea como você acha que iria ficar? Ele pergunta cruzando os braços, olho meu cartão sumir embaixo do musculo do seu braço assim como sua mão.
Você estava me espionando? Pergunto incrédula. Como não percebi que alguém me observava?
Eu estava ali o tempo todo. Ele aponta para uma mesa em um canto com um grupo de homens conversando e rindo, todos de camisa e calça social, assim como Joseph está. Claro, seus amigos do trabalho.
Aquela mesa tem uma vista perfeita dessa parte do bar. Vi você chegando e sim, fiquei te observando para ver se você iria cumprir sua promessa, e ao que tudo indica, não. Você não cumpriria. Ele diz num tom que me faz olhar para baixo envergonhada.
Mas que saco, ele não tem o direito de controlar a minha vida e me fazer sentir mal, como se eu estivesse fazendo algo muito errado e tivesse desobedecendo-o. Merda, ele não é meu irmão, ele não é nada meu. Amigo da minha família, só isso.
Você não tem o direito de controlar o que eu faço. Você não é meu irmão. Digo tomando coragem e encarando seus olhos azuis.
Graças a Deus por isso. Ele diz sério e vejo seu olhar vacilar um pouco para baixo.
Ótimo. Já que estamos conversados, pode voltar para seus amigos. Mas antes, devolva meu cartão. Peço e estendo a mão, a palma para cima esperando que ele faça o que eu pedi.
Little Nips... Ele diz e sua expressão se suaviza, assim como seu tom de voz. Eu só estou te protegendo, você não é minha irmã mas é a do Ian, e ele é meu melhor amigo. Além do mais, eu me preocupo com você, eu te vi crescer, tenho um carinho muito grande por você e por Sunny.
Como posso ficar brava com ele depois disso? Quando evidentemente ele se preocupa de verdade comigo.
Naquela manhã do sábado passado eu achei que nós estivéssemos ok. Você me confiou um segredo que não havia confiado a mais ninguém, fiquei honrado por isso, achei que pudéssemos considerar um ao outro como amigo. Estava errado? Ele pergunta me fazendo sentir mal por trata-lo rudemente.
A minha amizade sempre foi mais forte com o Ian, mas eu sempre achei que era pelo menos um pouco amigo de você e da sua irmã. Lembra as vezes que eu e Ian defendemos vocês na escola? Aquela vez quando você tinha 10 anos e perdeu o ônibus que te levaria naquela excursão que você estava louca para ir, e eu e Ian te levamos de carro até a Califórnia? Ou aquela vez quando você tinha 8 anos e estava triste porque não conseguia vender os biscoitos que você tinha feito e você queria muito ganhar o prêmio por vender mais, quem comprou todos os seus biscoitos? Ele pergunta com um leve sorriso nos lábios.
Você. Digo também com um leve sorriso ao me lembrar de como eu fiquei feliz quando ele disse que levaria todos os biscoitos que eu tinha feito. Eu não ligava para aquele prêmio, eu só queria ganhar da Tracy Willow. Ela disse que ninguém iria comprar meus biscoitos porque eles eram horríveis, e eu fiquei com muita raiva dela. Por sua causa eu ganhei, e uma das melhores sensações que eu tive na minha vida foi a que eu senti quando vi Tracy morrendo de raiva quando a professora anunciou que eu havia ganhado porque eu vendi 470 biscoitos. Digo rindo e ele sorri largamente.
E aqueles biscoitos eram mesmo horríveis. Ele diz e nós rimos. Até tentei comer alguns mas era intragável, nem os cachorros quiseram. Ele diz parecendo se divertir por rir de mim.
Tudo bem, tudo bem. Já entendi que eu não tinha dotes culinários naquela época.
Nem de perto. Ele diz eu mostro a língua para ele, fazendo o rir mais.
Mesmo meus biscoitos sendo horríveis, você comprava todos a cada nova remessa que eu assava. Por quê?
Por que...Bem, porque a sensação de ver seus lindos e grandes olhinhos brilharem quando eu dizia que compraria todos, o seu sorriso largo e verdadeiro...Faziam valer a pena.
Ele diz me olhando profundamente nos olhos, nesse momento não falamos nada, apenas nos olhamos, ambos sorrindo um para o outro, criando algo poderoso, uma ligação forte.
É claro que Joseph é meu amigo. Como pude pensar de outra maneira? Ele não é só o melhor amigo do meu irmão, ele também é o herói de uma garotinha de 8 anos que queria muito vender mais biscoitos que a sua coleguinha malvada. Ele e Ian sempre estiveram lá por mim quando eu precisei, eu não tenho um irmão mais velho, eu tenho dois.
Por favor, me perdoa. Você tem razão, você só estava fazendo isso pensando no que é melhor para mim, você sempre fez o que achava ser o melhor para mim e o que me faria feliz. Sinto muito se fui agressiva e rude com você. Me desculpo sinceramente.
Não precisa se desculpar, Little Nips. É só prometer que vai se lembrar disso de agora em diante. Ele diz acariciando minha bochecha gentilmente com o polegar.
Eu prometo. E prometo também te compensar por te fazer comer aqueles biscoitos.
Antes tarde do que nunca. Ele diz ainda com a mão em meu rosto e um sorriso brincalhão em seus lábios, o que me faz rir.
Desvio o olhar para o lado e um cabelo cor de fogo chama minha atenção. Na mesma hora congelo e paro de rir.
Não pode ser, ele não pode estar aqui. Esse lugar não é para universitários, então porque Harry está aqui com seus amigos?
Droga.
Retiro rapidamente a mão de Joseph do meu rosto antes que Harry veja. Ele está em pé conversando com seus amigos e por um milagre ainda não me viu.
O que foi, Little Nips? Joseph pergunta depois do meu gesto repentino de afasta-lo.
Ele está aqui...Harry. Digo sem tirar meus olhos do sorridente ruivo que ainda balança meu coração.
Onde? Joseph pergunta se virando na direção de Harry e eu puxo sua camisa para impedi-lo.
Não olha agora. Quase grito para ele, que se vira para mim imediatamente.
Quero saber quem é. Ele diz voltando a sua expressão séria e brava.
É o ruivo de camisa preta conversando em pé com aqueles dois caras ali. Indico a direção com a cabeça discretamente.
Joseph se vira e olha para Harry, observo seu perfil e vejo sua cara ficar mais séria, se transformando numa carranca e seu maxilar ficar tenso.
Ele é um moleque, quantos anos tem? Pergunta voltando seu olhar sério para mim.
Ele é dois anos mais velho que eu. Digo.
22 anos, uma criança ainda. Você deveria estar com alguém mais maduro, que sabe como tratar uma mulher e não um moleque como ele.
Ele é mais velho que eu, e eu não estou com ele, não mais.
Mas queria estar, está estampado na sua cara para todo mundo ver.
Muito obrigada. Digo sarcasticamente.
Sinto muito, mas é verdade. É só olhar na sua cara. Você vai acabar perdoando esse idiota, não vai?
Eu olho para ele e não digo nada, desvio meu olhar e encaro Harry com saudades.
É você vai, mais cedo ou mais tarde você vai acabar perdoando-o. Não gosto nada disso, Demetria. Você não deveria perdoar esse cara. Ele diz e eu me obrigo a desviar meu olhar de Harry e encarar Joseph nos olhos.
Eu não posso evitar, eu o amo. E ele disse que me ama também, que cometeu um erro e me quer de volta. Fui forte e não o perdoei, mas não sei mais por quanto tempo vou aguentar.
Mas que porra. Joseph xinga e esfrega o queixo.
Já que você vai perdoa-lo você tem que pelo menos o fazer rastejar um pouco, fazer ele sofrer e se dar conta do tamanho da burrada que ele fez, para garantir que ele não vá fazer de novo. Joseph diz sério mas eu não posso evitar e sorrio.
Eu gosto dessa ideia. É muito errado eu gostar dessa ideia? Quer dizer, seria muito imaturo e de baixo nível querer vê-lo sofrer um pouco por mim?
Mas como eu faria isso? Pergunto interessada.
Não sei, o que mais afetaria ele?
Bom...Harry não gosta nem um pouco de perder, ele não lida nada bem com isso. E é muito ciumento.
Então aí está sua vingança. Faça-o pensar que te perdeu, faça-o sentir ciúmes até ele não aguentar mais e vir rastejando pedindo o seu perdão.
Olho para Harry e imagino-o desesperado para me ter de volta, rastejando e implorando meu amor. Sim, isso me faria sentir vingada.
Sinto um sorriso lento se espalhar por meus lábios enquanto observo o ruivo mais lindo que eu já vi. Se ele realmente me ama como diz que ama, vai ter que provar.
Como se ouvindo meus pensamentos e sentindo meu olhar, Harry vira a cabeça e seu olhar se encontra com o meu.
“Oh merda!”
Escondo-me imediatamente atrás do corpo de Joseph e o olho assustada.
Ele me viu. Digo sussurrando como se com medo que Harry pudesse me ouvir. Joseph deve ter lido meus lábios porque ele se vira e encara Harry.
Tenho medo de olhar para ele, mas minha curiosidade é maior e eu lentamente saio detrás do meu esconderijo para olhar para Harry.
Ele está parado encarando seriamente Joseph, que também está o encarando. Quase posso ver as faíscas saindo do olhar de ambos.
Ele está bravo de me ver com você. Digo para Joseph.
Deixe que fique. Ele diz voltando seu olhar para mim.
E se ele vir aqui? Pergunto com medo.
Daí eu cuido dele.
Ele deve achar que você e eu estamos juntos. Digo me arriscando em lançar mais um olhar na direção dele. Harry ainda nos encara com uma carranca no rosto.
Porque ele acharia isso? Só porque estamos conversando? Joseph pergunta e com um olhar de desculpas o encaro.
Bem, pois é, sobre isso...Eu meio que posso ter dado a entender para ele que eu e você... Com vergonha não consigo terminar a frase.
O que, Demetria? Ele pergunta com um olhar que me faz encolher.
Que você e eu estamos...Dormindo juntos? Minha frase acaba soando mais como uma pergunta do que como uma afirmação.
Porque você fez isso? Ele arregala os olhos e pergunta surpreso.
Eu não sei, eu só...Não sei, urgh! Ele ficou sabendo que eu havia dormido fora na sexta e que um cara havia me levado de volta para casa. Ele ficou todo enciumado e queria saber quem você era. Acabei dizendo que eu e você estávamos nos divertindo juntos, sabe, sexo sem compromisso. Ele não sabe que é você, ele não te viu, mas eu falei que era um cara mais velho e aposto que ele vai deduzir que é você. Eu só queria que ele não achasse que eu estava sofrendo por causa dele. Digo olhando para baixo com vergonha e medo que Joseph fique bravo por eu o ter colocado nessa situação.
Mas quando escuto sua risada olho-o confusa.
Parece que você já tinha tido aquela ideia de fazer ciúmes bem antes do que eu. E até colocou em prática.
Não, sinto muito, eu não estava pensando direito. Não queria te envolver nessa história, eu ia acabar contando a verdade para ele, não queria que te visse e achasse que nós...
Está tudo bem, Little Nips. Ele diz me cortando.
Você não está zangado?
Claro que não.- Ele diz com um sorriso. Quando eu falei para você fazer ciúmes para ele eu estava pensando em você pedir para alguém que estuda com você, algum amigo da faculdade. Mas já que você colocou na cabeça daquele moleque que nós estamos tendo algo, bom... Um sorriso perversamente divertido surge em seus lábios. Terei o maior prazer em te ajudar a fazer aquele idiota pagar pelo que fez.
Olho-o sem saber muito bem o que dizer, mas as poucos seu sorriso vai me contagiando e sinto meus próprios lábios formarem um sorriso perverso.
Você faria isso por mim?
Ah, Little Nips, você ainda pergunta?
Ele diz e segura minha mão, me puxando e me colocando de pé na sua frente.
Venha. Ele começa a andar em direção a pista de dança, me puxando pela mão.
Ele nos conduz até a borda da pista e para, se vira para mim e coloca suas mãos na minha cintura, puxa meu corpo de encontro ao seu até que estamos colados.
Coloque suas mãos no meu pescoço. Ele pede dizendo com sua boca em minha orelha.
O que estamos fazendo? Pergunto envolvendo seu pescoço com minhas mãos.
Estamos dando um show que aquele moleque não vai esquecer. Ele diz rindo.
Sorrindo viro minha cabeça procurando por Harry, posso vê-lo perfeitamente, assim como ele pode nos ver. Ele está nos olhando com tanta raiva que eu até posso ver a fumacinha saindo de sua cabeça. Olho para Joseph e sorrio largamente.
Ele continua sendo meu herói.
Dance comigo, Little Nips. Dance até explodirmos a cabeça daquele moleque de tanta raiva.
Eu sorrio de orelha a orelha e Joseph pisca para mim.
Tem álcool suficiente no meu sangue para eu conseguir dançar na frente de tanta gente. Então começo a mexer meus quadris no ritmo da musica eletrônica.
Fico com um pouco de receio e admito, vergonha, de dançar assim com Joseph, mas logo me sinto mais confiante e me permito me divertir, pelo menos ele parece estar se divertindo também.
Joseph sorri e mexe o corpo talentosamente. Ele com certeza sabe dançar, acho que é uma necessidade quando se quer pegar mulheres na balada. Saber dançar bem é essencial, e Joseph é um dançarino exímio.
Com nossos corpos tão grudados quanto é humanamente possível, mexo meu quadril sensualmente enquanto Joseph passa as mãos pelas minhas costas, que o vestido que estou usando deixa descoberta.
A batida da musica é eletrizante e contagiante, me deixo levar por ela e sem constrangimento me esfrego em Joseph. Pegando em seus braços, enfiando minhas mãos em seu cabelo e as vezes levando minha boca até sua orelha. Não digo nada para ele, mas é claro que Harry não tem como saber disso.
Viro-me e grudo minhas costas na parte da frente do corpo de Joseph, que leva suas mãos até minha cintura e me segura firme. Encontro o olhar de Harry e mexo meu quadril o mais sensualmente que consigo. Levanto os braços e levo minhas mãos até o pescoço de Joseph, trazendo sua cabeça até meu pescoço, que eu exponho para ele.
Ele pega a deixa e deposita um beijo suave na pele logo abaixo da minha orelha. O tempo todo eu sustento o olhar de Harry.
Ele parece perto de explodir de raiva. Bom.
Sorrio largamente quando vejo Harry praticamente jogando seu copo na mão de seu amigo e saindo dali em direção à saída parecendo possesso.
Seus amigos parecem confusos e assim que eu o perco de vista me afasto de Joseph e me viro para ele.
Ele foi embora, parecia furioso. Digo com um sorriso de vitória. Muito obrigada, Joseph.
Pego sua mão e o puxo para fora da pista de dança, de volta ao bar onde estávamos antes. Acho um lugar livre e me sento na banqueta.
Isso foi incrível, você é um gênio. Digo rindo mas paro quando vejo a cara estranha de Joseph.
Droga, talvez eu tenha pegado pesado demais. Não deveria ter me esfregado nele daquele jeito, ele deve ter ficado super desconfortável em ter uma criança, como ele mesmo disse, se esfregando nele.
Desculpa se eu peguei pesado demais lá. Não queria te deixar desconfortável, se você não quiser mais me ajudar nesse plano maluco eu vou entender.
Ele me olha parecendo não assimilar minhas palavras, mas logo ele percebe sobre o que eu estou falando e sorri.
Sem...(Ranran)... Ele limpa a garganta e passa a mão pelos cabelos. Sem problemas. Fico feliz de poder ajudar.
E ajudou, você precisava ver o jeito que ele saiu daqui. Foi hilário.
Claro, que bom que nosso plano deu certo.
Você vai continuar me ajudando, não vai? Por favor, ele já me viu com você, só preciso que ele veja mais algumas vezes e aposto que ele vai estar se roendo de ciúmes e pronto para implorar meu perdão. Por favor, Joseph. Peço olhando-o esperançosamente.
Ele me olha parecendo estar participando de uma luta interior muito grande.
Por favooor. Faço a minha melhor cara de filhotinho abandonado e o olho fazendo biquinho.
Porra, tudo bem. Eu te ajudo. Mas eu preciso de uma bebida agora.
Isso. Dou um gritinho de vitória e sorrio para ele.
Joseph desvia o olhar e se dirige ao bartender.

Um uísque duplo, por favor...E puro. Estou precisando.


Agora o negócio vai começar a ficar bom!!!!
Comentem mais que eu posto mais.... 

7 comentários:

  1. Adorei..... ela literalmente deixou ele subindo pelas paredes..... kkkkk......... postaaaa...,.

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  2. ameiiiii....esta perfeita amei o que a Demi fez com o Harry

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  3. Kkkkkkkkkkkkkk
    Melhor final!!!!
    MDS, eu quero só ver onde isso vai dar
    Posta looogo

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  4. O Joe não vai se segurar por muito tempoo, espero que ela não demore a alha-lo com outros olhos. Vai ter maratona?
    Nanda

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  5. Posta mais, por favor, eu quero ver eles se descontrolando logo, e quero que a Demi lembre da noite em que se beijaram \O/
    Pode divulgar por favor? -> http://jemiendlessly.blogspot.com
    Obrigada, beijos <3

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Mulher, cadê vc??? Eu to morrendo aqui já
    Quero ver o resto

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