Demetria
— Nossa, acho que é a primeira vez em duas
semanas que eu vejo você sorrindo. — Sunny diz, me puxando de volta das minhas
lembranças. Estava lembrando da noite de ontem, da cara de Harry. Foi perfeito.
Aposto que em um mês ele vai implorar para me ter de volta.
— Estou animada. — Digo me virando para
ela.
— Estou vendo. Posso saber o porquê? Por um
acaso você e Harry voltaram? — Ela pergunta enquanto encara a estrada a sua frente.
— Não, não voltamos...Ainda. — Digo com um sorriso
travesso.
— Ainda? Então vocês vão voltar. Mas porque
eu tenho a impressão que eu deveria estar sentindo pena do pobre coitado? — Sunny pergunta
rindo.
— Porque você deveria. Nós vamos voltar,
mas não sem antes ele aprender uma lição.
— E você não vai mesmo contar para a sua
irmãzinha aqui, o motivo de vocês terem terminado? — Sinto meu sorriso
vacilar com sua pergunta, mas por sorte ela está concentrada demais no transito
e não percebe.
— Não. Mas não importa.
— Tudo bem, então, não quer contar não
conte. Só quero que você continue com esse sorriso no rosto, ok?
— Não se preocupe, se os meus planos derem
certo, eu vou estar rindo a toa pelas próximas semanas.
— É bom que você esteja animada, sei que
todo mundo lá em casa estavam preocupados com você também, eles não falaram
nada para você porque queriam lhe dar o seu tempo.
— Eu não queria preocupar ninguém. — Digo me sentindo
culpada.
— Eu sei, mas eles são família, é
inevitável que eles se preocupem. Todos nós sabemos como você é apaixonada pelo
Harry, mas estamos todos torcendo para vocês voltarem.
— Sério? Todo mundo? — Pergunto incrédula.
Papai e Ian não gostam de Harry, depois
que Ian descobriu sobre a fama dele eles tentaram me fazer desistir do meu
namoro, eu claro, defendi Harry com unhas e dentes.
— Bem, você entendeu, não é?
— Sim claro, sei como papai e Ian devem
estar torcendo para que eu e Harry voltemos. — Digo
sarcasticamente.
Atravessamos Wills Point e seguimos pela
estradinha de terra que nos levara até nossa casa.
Alguns minutos depois estamos
estacionando o carro em frente a familiar casa de madeira de dois andares.
Pegamos nossas bolsas que contem apenas o
necessário para passarmos o final de semana e seguimos para a porta da frente.
— Chegamos família. — Sunny grita.
— Estamos na cozinha. — A voz de mamãe ecoa
pela casa.
Vamos até a cozinha e somos recebidas com
sons de risadas e cochichos. Mamãe, Nina e Selena estão limpando a bagunça que
elas fizeram na cozinha.
— Meninas, que bom que vocês chegaram.
Estava com saudades. — Mamãe limpa as mãos no avental e vem até nós com os braços
abertos, abraça eu e Sunny ao mesmo tempo e dá um beijo na bochecha de cada
uma.
— Tudo bem por aqui? — Sunny pergunta.
— Tudo ótimo, e a semana de vocês, como
foi? — Mamãe quer saber.
Um inferno, tirando sexta à noite, sexta
à noite foi demais.
— Tudo ótimo também, tirando que estamos
cheias de trabalhos para fazer e provas para estudar. — Sunny responde por
nós duas.
— Meninas, que bom ver vocês.
— Bom ver você também, Nina. — Digo dando um abraço
na minha cunhada.
— Selena. — Abraço minha prima e
dou lhe um beijo na bochecha.
— Parece que chegamos na hora certa. Que
cheiro bom é esse? — Sunny pergunta.
— Ah, estávamos fazendo umas tortas.
Acabamos de coloca-las no forno.
— Onde está papai e Ian?
— Os meninos foram caçar com Paul e Nick,
voltam só no final da tarde.
— Temos a tarde toda para nós. — Nina diz.
— Sabem o que isso significa, não é? Tarde
das garotas, vamos comer doces, pintar as unhas uma das outras e colocar a
fofoca em dia. — Selena diz animada e todas concordam.
Eu sorrio, como é bom estar em casa.
Joseph
Dez anos atrás...
— Já mandei você calar a boca, Joseph. A
minha irmãzinha está no banco de trás, pelo amor de Deus. — Ian sussurra mas seu
tom irritado não passa despercebido.
— A Little Nips está dormindo, cara. Para
que tanto estresse? — Pergunto olhando para o banco de trás para verificar se ela
está mesmo adormecida. Demetria está deitada no banco com um travesseiro e
enrolada em uma coberta.
— E se ela acordar e ouvir você falando
sobre...Sobre a porra da garota que você fodeu? — O vejo apertando o
volante até os nós dos seus dedos ficarem brancos.
— Ela cabotou ali atrás cara, pare de ser
tão estressado.
— Não, pare você de ser tão irresponsável.
E além do mais, não quero ouvir como a garota te fez um boquete, não preciso
dessa merda. — Ele diz fazendo uma careta.
— Cara, não foi só um boquete, foi o
boquete. Foi tão bom que eu não joguei o telefone dela fora, e estou até
pensando em realmente ligar.
— E quebrar a sua regra de ficar com a
mesma garota só uma vez?
— Você sabe que toda regra tem a sua
exceção. Ei, ela tem uma amiga bem gostosa, se quiser eu te apresento.
— Qual é a porra do seu problema, cara? — Ele me olha com se
eu fosse de alguma espécie diferente.
— O que?
— Nina. Esse nome te diz alguma coisa? — Faço uma careta. Lá
vem ele de novo com essa de que ela é o amor da vida dele e que ele só tem
olhos para ela e blá blá blá. Que saco.
— Quantas vezes eu vou ter que falar para
você parar te ficar tentando arrumar uma transa para mim? Cara, eu não sou mais
assim, vê se coloca isso nessa sua cabeça de merda, porra.
— Quanto mau humor, nossa. Se não quer, não
quer. Não tem problema, eu fico com as duas. Posso chamar mais algumas amigas
dela e fazer uma suruba, você é que vai sair perdendo.
— O que é suruba? — A voz sonolenta de Demetria
me assusta. Ian imediatamente me lança um olhar mortal, seu rosto ficando tão
vermelho que eu acho que ele vai explodir.
— Não é nada não, Demetria. — Ian diz tenso.
— Se o Joseph vai fazer eu também quero. — Ela diz
inocentemente e Ian se engasga, eu só olho para ele e ele fala sem emitir som
"Vou te matar".
Viro-me para o banco de trás e vejo Demetria
se levantando e esfregando os olhos enquanto boceja.
— Hey, conseguiu dormir bem nesse banco
desconfortável, Little Nips? — Pergunto tentando desviar sua atenção para que não pergunte
mais nada.
— Consegui. Falta muito ainda? — Ela pergunta com
seus olhinhos ainda nublados pelo sono.
— Não muito, só mais umas duas horas. Quer
um doce?
— Quero. — Ela diz sorrindo.
— Não é hora dela comer doce, Joseph. — Ian diz e o sorriso
de Demetria some.
— O seu irmão é um desmancha prazeres. — Sussurro para ela e
me viro para frente.
— Vou parar no próximo posto para abastecer.
— Ian informa. Não muito a frente avistamos um posto e ele
enche o tanque.
Quando ele desaparece dentro da loja de
conveniência, eu abro o porta luvas e pego a barra de snickers que eu
havia comprado na última parada que fizemos.
— Ei, princesa. Toma. — Jogo para Demetria,
que sorri. — Só, não deixa o chato do seu irmão ver. — Digo e pisco para
ela, ganhando uma risadinha.
— Obrigada por me trazer, Joseph. — Abaixo-me para dar
um abraço em Demetria.
— De nada, princesa. — Digo dando-lhe um
abraço e um demorado beijo na bochecha. — Vê se na próxima excursão não perde o
ônibus, ok? — Pergunto com um sorriso brincalhão.
— Ok. — Ela diz desviando o olhar e suas
bochechas ficam vermelhas. Ela é tão fofa.
— Obrigada, Ian. — Ian pega a irmã no
colo e a abraça forte.
— De nada, minha linda. — Ele beija sua
bochecha e recebe um beijo em troca.
— Desculpa fazer você vir até aqui. — Ela diz abraçando
seu pescoço.
— Não precisa se desculpar minha linda, eu
iria até o fim do mundo para ver um sorriso nesse seu rostinho lindo. — Nesse momento um
sorriso largo domina o rosto de Demetria e seus olhos brilham.
— Te amo, Ian.
— Eu também te amo, minha princesa. Se
comporte e obedeça a professora, ok?
— Eu vou, prometo. — Ela responde com
confiança.
— Essa é a minha menina. — Ele diz e a coloca
no chão.
— Bom passeio, Little Nips. — Digo.
— Nos vemos quando você voltar, linda. — Ian se despede.
— Tchau. — Ela acena e se vira,
carregando sua mochila com desenhos de cowboy e franjas ela corre em direção a
professora que a espera no saguão do hotel.
Quando saímos do hotel e estamos perto do
carro, me pegando totalmente desprevenido, Ian me dá um soco no estômago.
Imediatamente me dobro e sinto o ar deixando meus pulmões.
— Isso é por fazer minha irmãzinha dizer que
queria participar de uma suruba.
— Merecido. — Ainda inclinado e
lutando para respirar eu respondo.
Estou acostumado, vivemos nos socando e
batendo o tempo todo. Coisa de melhores amigos.
— Bom é isso. Quer pegar um quarto antes de
voltarmos ou já quer ir embora? — Ian pergunta como se não tivesse acabado
de me dar um soco, coloco minha mão na barriga e me apoio no carro, recuperando
o fôlego aos poucos.
— Nenhum dos dois. — Respondo.
— O que você quer fazer, então?
Não respondo imediatamente, respiro mais
algumas vezes e espero a dor passar.
— Quero que você pegue o seu carro e nos
leve para a cidade do pecado.
— Ah não, você não está querendo ir para...
— Sim. Las Vegas, baby. — Digo com um sorriso
afetado pela dor no rosto.
— Cara, você está louco? Vamos pegar um
quarto, dormir um pouco e voltarmos para casa.
— Ian, a cidade cheia de cassinos e
gostosas peladas que ficam se esfregando em você fica a menos de cinco horas
daqui. Nós temos que ir.
— Isso é falta de sono, só pode.
— Ah qual é, o carro é seu, se você não for
eu não posso ir. Por favor cara, é a cidade do pecado, do pecado cara. — Digo e até fico com
água na boca de imaginar todos aqueles rabos e tetas desfilando tentadoramente
para lá e para cá.
— Se eu for para Las Vegas sem a Nina, ela
me mata.
— Você pode pegar um quarto e descansar
para a viagem de volta. Não precisa ir a nenhum lugar comigo se não quiser.
Ele cruza os braços e vejo em seus olhos
que está indeciso.
— Mas você não tem 21 anos, não vai poder
fazer nada naquele lugar.
— Deixe isso comigo. — Sorrio largamente,
ele me olha com a testa franzida e depois que ele entendem o que quero dizer
revira os olhos.
— Você está com uma identidade falsa, não
é?
Apenas sorrio e dou de ombros em
resposta.
— Seu filho da puta, você já tinha planeja
de ir lá. Bem que eu achei estranho que você tinha concordado rápido demais em
fazer uma viagem de 24 horas só pela Demetria.
Fecho a cara. Também não é assim, eu vim
pela Little Nips também.
— Porra cara, eu vim por ela, mas antes de
sairmos eu pensei “Porque não?” nós já íamos estar aqui mesmo.
— Você é um fodido, não perde uma
oportunidade, não é? — Ele pergunta parecendo bravo comigo. Porque porra ele está
bravo comigo?
— Vamos ou não?
— Tudo bem, eu te levo lá, mas eu vou direto
para o quarto dormir. Não quero que você me coloque em nenhuma enrascada com a Nina.
— Você é o cara. Agora vamos. — Digo animadamente.
Entramos no carro e Ian pega a estrada em
direção a Cidade do Pecado. Essa cidade foi feita para mim.
Cinco horas depois chegamos em Las Vegas
e paramos no primeiro hotel mais barato que vimos. Ian pega dois quartos, um do
lado do outro. Ele vai para o seu dormir, e eu vou na minha caçada a um Club de
Stripers.
Não preciso procurar muito, não muito
longe do hotel vejo um.
Na entrada mostro minha identidade falsa,
o segurança olha e nessa hora me da um frio na barriga. Ele encara o documento
e depois eu, e para meu alivio me deixa passar.
Ando pelo corredor de veludo vermelho e
ouço a musica abafada passar pela porta no final do corredor.
Outro segurança abre a porta para mim e
eu entro. O ambiente é escuro, com várias decorações em neon.
Várias garçonetes gostosas com quase nada
de roupa passam por mim carregando suas bandejas.
Pego um lugar no sofá bem em frente ao
palco e me sento, logo veem me atender e eu peço uma cerveja.
Na minha frente, no palco, uma morena com
uma bunda enorme e com os peitos de fora faz pole dance.
Esse lugar é a porra do paraíso. Logo
minha cerveja chega e eu bebo enquanto observo a morena se esfregando e fazendo
movimentos que deixam meu pau cada vez mais duro.
Ela me vê babando por ela e sorri
maliciosamente. Fica de quatro e vem engatinhando lentamente me encarando nos
olhos. Ela chega na beira do palco e me chama com o dedo.
Aproximo-me dela e ela enfia seus peitos
deliciosos na minha cara. Meu pau pulsa.
Ela se afasta um pouco e começa a brincar
com seus peitos, ela segura um e abaixando a cabeça lambe o próprio mamilo.
Caralho! Eu poderia ficar
aqui a noite toda.
Pego no meu bolso algumas notas e enfio
na sua calcinha fio dental. Ela pisca para mim e se afasta lentamente, voltando
ao poste e se esfregando nele.
Depois de uma meia hora só observando não
aguento mais, meu pau está duro pra caralho e eu quero a ação.
Chamo uma loira para se sentar no meu
colo.
— Está sozinho, amor? — Ela pergunta se
sentando no meu colo, seus seios enormes a mostra.
— Que tal você me fazer companhia? — Pergunto com um
sorriso safado enquanto seguro sua cintura.
— Eu adoraria. Gosta do que vê, gostoso?
Passo minha mão por suas pernas e subo
até seu peito firme, aperto e brinco com o mamilo.
Ela se levanta e se senta em meu colo com
as pernas abertas, de frente para mim, seus peitos na minha cara.
Os seguro e aperto-os, levando a boca até
um, chupo um depois o outro enquanto ela se esfrega no meu pau.
— Que tal chamar uma amiga para se divertir
com a gente? — Pergunto ao pé do seu ouvido. Ela sorri e se levanta, segura
minha mão e me puxa.
Ela me conduz por um corredor e no meio
do caminho uma morena se junta a nós. Ela abre uma porta vermelha e me puxa
pela camisa para dentro.
Rindo eu entro no quarto com as duas. A
noite vai ser boa.
Desculpa gente!
Mas já tinha informado antes que postar no fim de semana é praticamente impossivel, já que fico na casa dos meus pais praticamente todo final de semana e estou odiando ficar na frente de um computador ou qualquer coisa com internet já que fico a semana toda na frente de um, mas tá aí, QUASE esqueci de postar mas postei e pra compensar postei 2 hoje, espero que comentem bastante, vou pensar e organizar uma maratona antes do carnaval, já que nesse período vou estar totalmente fora de órbita.
DIVULGANDO
Amei, amei, quero ver esses dois se descontrolando logo, e não vejo a hora da Demi esquecer do Harry, Senhor!
ResponderExcluirObrigada por divulgar, anjo. <3
Beijos.
to amando
ResponderExcluirto loka pra ver o proximo capitulo
fa a maratona pfv :)
Mlr, cadê vc?
ResponderExcluirVc ta super sumida, eu vou morrer sem saber o resto dessa historia, posta logo pls