segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

CAPÍTULO 12


(versão Joseph)
Dance comigo, Little Nips. Dance até explodirmos a cabeça daquele moleque de tanta raiva. Demetria dá aquele seu sorriso lindo e eu pisco para ela.
Entrando no meu jogo, ela começa a mexer seu quadril com um pouco de timidez, mas logo parece se soltar.
Mexo meu corpo junto com ela, estamos tão perto um do outro, mais perto impossível. Subo minhas mãos da sua cintura para suas costas nuas.
Durante todo o tempo em que fiquei observando-a de longe sentada no bar, minhas mãos coçavam de vontade de acariciar a grande quantidade de pele exposta das suas costas. Uma mulher como ela usando um vestido desse deveria ser ilegal. Passo minhas mãos por suas costas, fazendo carinhos suaves e sentindo o quão macia ela é.
Demetria mexe o quadril tão sensualmente que faz meu sangue ferver. Estou começando a achar que isso não foi uma boa ideia.
Eu sou um belo de um masoquista de merda.
Demetria vai ficando animada, seu corpo se esfrega no meu e ela passa suas mãos por meus braços. Eu confesso, forço-os para que meus músculos saltem e ao passar as suas delicadas mãos ela possa senti-los. Sua mão sobe até minha nuca e se enterra em meus cabelos, sua boca se aproxima da minha orelha e acho que ela vai me dizer algo, mas ela permanece em silêncio, a única coisa que ouço é sua respiração.
De repente ela se vira e gruda suas costas no meu peito.
“Oh não, isso não vai acabar bem.”
Caralho, ela começa a rebolar e esfregar sua bunda em mim.
Com o coração acelerado e um calor insuportável, coloco minhas mãos em sua cintura fina.
Merda. Merda. Merda.
Isso não é bom...Quer dizer, é maravilhoso, mas não é bom porque estou ficando excitado com a irmãzinha do meu melhor amigo, isso não deveria estar acontecendo, eu deveria apenas estar ajudando-a a fazer ciúmes para seu namorado.
Tenho certeza que se Ian nos vise dançando dessa forma eu já estaria em um hospital há essa hora. Isso esta saindo do controle.
Eu deveria afasta-la, mas inferno se eu tenho força de vontade suficiente para fazer isso.
Ela levanta os braços e coloca suas mãos no meu pescoço, inclina a cabeça e expõe tentadoramente seu pescoço.
Sua pele é tão clara e parece tão macia, assim como a das duas costas, suas mãos puxam minha cabeça para baixo e antes que eu possa me deter, deposito um beijo na pelo logo abaixo da sua orelha.
Sua pele tem uma sensação muito boa sob meus lábios, seu perfume me invade e eu agradeço a Deus que a musica está alta o suficiente para que ninguém escute o gemido que eu acabei de soltar.
A sensação de Demetria em meus braços é tão maravilhosamente indescritível, sinto que poderia ficar assim a noite toda. Fecho os olhos e me permito aproveitar dos sentidos do tato e do olfato. Sinto seu perfume inebriante e toco suas curvas excitantes.
Bem quando estou pensando que isso poderia muito bem ser a descrição de como é o paraíso, Demetria se afasta.
Ela vira para mim com um sorriso satisfeito no rosto.
Ele foi embora, parecia furioso. Muito obrigada, Joseph.
Então pega minha mão e me puxa para fora da pista de dança. Eu apenas a sigo atordoado com o rompimento súbito e o termino da sensação maravilho que eu estava sentindo.
Eu não estava pronto para deixa-la ir ainda, queria segura-la por mais algum tempo, prolongar a sensação de euforia que estava sentindo.
Ela nos leva de volta ao bar. Ainda bem que o ambiente é escuro, caso contrario estaria extremamente envergonhado com a saliência na minha calça.
O que eu diria para Demetria se ela olhasse para baixo e conseguisse ver como ela tinha me excitado?
Isso foi incrível, você é um gênio. Ela diz se sentando num lugar vago e rindo. Ela me olha nos olhos e seu sorriso diminui.
Desculpa se eu peguei pesado demais lá. Não queria te deixar desconfortável, se você não quiser mais me ajudar nesse plano maluco eu vou entender.
Ela diz mas não compreendo suas palavras, ainda me sinto tão atordoado. De repente suas palavras fazem sentido, sim, ela pegou pesado demais.
Estou duro feito à porra de uma rocha.
Dou um sorriso desconfortável e digo:
Sem...Ranran... Limpo a garganta quando percebo que minha voz falha e passo a mão pelos cabelos tentando lembrar o que eu queria lhe dizer. Sem problemas. Fico feliz de poder ajudar.
E ajudou, você precisava ver o jeito que ele saiu daqui. Foi hilário.
Claro, que bom que nosso plano deu certo. Só vai me custar minhas bolas, mas é, feliz em ter ajudado.
Você vai continuar me ajudando, não vai? Por favor, ele já me viu com você, só preciso que ele veja mais algumas vezes e aposto que ele vai estar se roendo de ciúmes e pronto para implorar meu perdão. Por favor, Joseph.
Ela me pede me olhando com esperança. Ah Deus, não. Se as outras vezes que ela precisar da minha ajuda eu acabar assim, vou ter um sério problema de bola azul.
Deveria dizer para ela procurar outro para lhe ajudar com esse plano.
Por favooor. Ela diz fazendo biquinho e me olhando com aqueles olhos grandes e expressivos que parecem ser capazes de hipnotizar qualquer um.
Alguém realmente consegue dizer não para ela? Sei que eu não consigo, não com ela me olhando assim.
Porra, tudo bem. Eu te ajudo. Mas eu preciso de uma bebida agora. Digo já prevendo problemas.
Isso. Ela dá um gritinho e um pulinho no banco, fazendo seus peitos saltarem no decote do seu vestido.
“Caralho. Onde eu fui me meter?”
Um uísque duplo, por favor...E puro. Estou precisando. Peço ao bartender.
Eu sou mesmo um masoquista de merda! 

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