domingo, 14 de julho de 2013

CAPÍTULO 8

No instante em que a casa apareceu na frente delas, Demi percebeu que Kelly prendia a respiração, maravilhada, esticando o pescoço para ver melhor. Demi dirigiu pela estrada de terra, cheia de lombadas, até chegar à garagem, esperando que a vista da praia, do estábulo enorme e do grande jardim atraíssem Kelly. E aconteceu, especialmente por causa do escorregador e do balanço, que não se encontravam ali no dia anterior. Parando o carro, desligou o motor.
— Vá, experimente — encorajou ela, e Kelly abriu a porta. Demi apressou-se a ajudá-la a descer, e logo Kelly corria para os brinquedos. Os brinquedos eram grandes e sólidos, e Demi sorriu, ao ver Kelly escorregar uma, duas, três vezes, sem cansar da brincadeira. A menina correu para o balanço, experimentando-o, até ver a caixa de areia, cheia de brinquedos. Ela sentiu a presença de alguém, e viu que Dewey se aproximava.
— Vou levar as malas para cima — disse, estendendo a mão para pegar as chaves. Ela entregou-as, mas não se mexeu.
— Ela parece com ele — disse, suavemente. E Demi observou Kelly, imaginando o quanto seria parecida com o pai.
De repente, Kelly saiu correndo para eles e parou em frente de Dewey, observando-o atentamente. Demi percebeu que ela imaginava que Dewey fosse o pai. Ela apresentou-os, e viu o sorriso da criança desaparecer.
— Como vai, senhorita? — Dewey agachou-se na frente da menina, e os velhos joelhos estalaram.
Kelly olhou com surpresa os jeans reforçados nos joelhos.
— Dói?
— Não. Só faz barulho.
— Meu pai foi ferido. Muito ferido.
— Sim, meu bem.
— Conhece o meu pai?
— Claro que sim.
— Acha que ele vai gostar de mim? — A voz dela tremia, e Dewey trocou um olhar com Demi.
— Sim, princesa. Ele vai gostar muito.
— Mas onde ele está?
Dewey endireitou-se e olhou para as janelas, no alto do castelo.
— Lá em cima.
Kelly ficou ao lado dele, olhando para o alto.
Joseph olhou para a filha, e a amou de imediato. Ele a viu brincando, os cabelos tão claros quanto os da mãe, mas os  olhos eram da mesma cor dos seus . Ela também tinha o mesmo sorriso que o seu. Como devia ter sido difícil para Taylor, olhá-la todos os dias, e vê-lo à sua frente, pensou, aproximando-se mais da janela.
Kelly ergueu o braçinho e acenou, e Joseph desejou descer correndo para apertá-la nos braços, dizer o quanto a amava, como iria protegê-la e como estava feliz em tê-la ali. Mas não podia. Mantendo-se um pouco afastado, acenou, o olhar desviando-se para Demi. Ela também olhou, apoiando-se no carro, de braços cruzados. O olhar dela dizia tudo, que deveria vir e brincar com a filha, e acima de tudo, indagava como podia resistir à criança? Será que ela não entendia como gostaria de descer? Como gostaria de estar ali, abraçando-a e fazendo com que esquecesse toda dor? E que ficar longe dela o feria mais do que à própria filha?
Dewey já estava entrando com as malas, e Demi dizia algo para a menina. E quando Kelly segurou a mão de Demi, quase esmurrou a janela. Devia ser eu. Kelly, era filha dele.

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Demorei eu sei, desculpa mas é que meu namorado tava aqui na casa da minha mãe e saiu agora, bom tá aí, amanhã posto sem falta, Comentem!!!   

9 comentários:

  1. tô com pena do joseph, tadinho gente. ):
    no momento vou voltar a ler doce vingança, acho que errei o nome. ç.ç

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  2. Posta logo!
    Tá cada vez mais perfeito.
    Amo sua fic :))
    Beijos.

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  3. tava tão bom q pena q já acabou......faz maratona pra gente??????????????

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  4. espero q td fique bem ...colo de mãe sempre é bom ñ importa o q aconteça ou a idade ......os caps ficaram ótimos parabens

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  5. espero q td fique bem...colo de mãe sempre ajuda ñ importa a situação ou idade.....os caps ficaram ótimos parabéns guria

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  6. aaaah to com muita pena do Joe :(
    nossa mais tá perfeito , estou viciada . Você escreve absurdamente bem :O
    to amando muito
    beijos .

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  7. Aiii cara tadinho do Joe =(
    Postaaa logo por favorrr vicia sua fic <3333
    e a Kelly cara mô Deus ela é muito fofa *-*
    tomaraaa que o Joe vá falar com ela, tomara que a Demi consiga convencer a ele que a Kelly é só uma criança e precisa dele por mais que seja difícil pra ele se mostrar..........pois é.

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