O coração de Demi parou de bater. O tempo
parou.
― O que você disse?
Joseph estava imóvel como uma estátua.
― Eu disse que isso é o mínimo que posso fazer pela
mulher que amo.
― Você não me ama... ―
Demi meneou a cabeça, atordoada.
― Sim, amo. Eu me apaixonei por você. Eu quase
desmoronei ontem. Dois meses com você, e minhas defesas foram destruídas pela
primeira vez. Eu tinha uma aliança no seu dedo e você trancada como minha noiva
grávida.
― Mas isso era por causa do bebê, da imprensa... Não
era? Joseph sorriu.
― Era? Desde o momento que eu a deixei naquela manhã,
não consegui mais tirá-la da cabeça. Eu teria achado alguma desculpa para
procurá-la. ― O sorriso dele
desapareceu. ― Não tenho
direito de mantê-la aqui, quando tudo que você quer e merece é sua liberdade.
Você tem o poder nas mãos para se vingar de mim, Demi, se for embora.
Ele fez uma pausa.
― Mas, se sentir que pode ficar e dar uma chance a
este casamento, então... você me faria o homem mais feliz do mundo. Eu não me
iludiria pensando que você pudesse me amar, depois de todo sofrimento que eu
lhe causei.
Demi o estudou. Não duvidava que ele
sentisse culpa sobre o bebê, e por ter duvidado dela. Mas como sobreviveria
caindo nos braços dele agora, apenas para que Joseph se cansasse dela depois de
algumas semanas ou meses? Ele tinha sido um playboy até conhecê-la. Eles apenas
haviam passado por circunstâncias dramáticas e sofrido perdas dolorosas.
Então ela meneou a cabeça, embora seu
coração estivesse se despedaçando por dentro.
― Você tem razão. Tudo que eu sempre quis foi ser
livre. E, se você está disposto a me deixar ir agora, eu gostaria de ir.
Joseph enrijeceu visivelmente.
― É claro. Se é isso que você quer. Tommaso a levará
para o aeroporto em uma hora. Mandarei levar suas coisas para seu novo
apartamento. Deixarei que você decida o que fazer sobre nosso casamento.
Demi abriu a boca, mas ele ergueu uma
mão.
― Eu destruí o acordo pré-nupcial, então, se você
decidir que quer a separação, será bem provida. Desnecessário dizer que terá
acesso aos fundos enquanto isso. Eu só lhe peço que considere o que realmente
quer antes de tomar uma decisão final.
Se ela precisasse de um sinal, então era
aquele. Ele nem mesmo estava tentando fazê-la mudar de ideia. Confusa e
sofrendo, Demi só pôde assentir. Então, antes que desmoronasse, virou-se e saiu
do escritório.
Uma hora depois, ela esperava nos degraus
perto da porta da frente. Tommaso tinha ido buscar o jipe. Gelo parecia
envolver seu coração. Ela ouviu um som atrás de si e virou-se. Se fosse Joseph...
Mas era Silvio, fazendo-a sentir-se devastada.
― Desculpe-me ―
murmurou ela, com olhos marejados. Ele veio parar ao seu lado, fitando-a com
olhos amáveis.
― Pelo quê? Você tem de fazer o que tem de fazer.
― Obrigada por sua compreensão.
Tommaso parou o jipe e Demi inclinou-se
para beijar as faces de Silvio. Ele segurou-lhe as mãos e disse:
― Não sei se você entende, Demetria, mas Joseph não
voltava para esta propriedade desde que saiu de casa aos 17 anos. Todavia, ele
a trouxe para cá, porque acho que sabia, pela primeira vez, que estava disposto
a arriscar o coração novamente.
Choque a percorreu. Não, queria dizer, “ele
só me trouxe aqui para se certificar de que eu não causasse problemas”.
Entretanto... Ela ouviu Tommaso abrir a porta do jipe e pegar a pequena mala
aos seus pés.
A vontade de ceder era enorme... Mas
precisava ser forte. Se ficasse, arriscaria a dor de um coração partido maior
do que podia imaginar.
Sua boca tremeu.
― Sinto muito, Silvio.
Ele assentiu e moveu a cadeira de rodas
para trás. Demi entrou no jipe e virou a cabeça, para que ele não visse suas
lágrimas.
No momento que eles estavam entrando no
aeroporto, e Tommaso lhe dando mais um lenço de papel, Demi finalmente percebeu
que, se entrasse naquele pequeno avião esperando na pista, seu coração se
partiria de forma tão irreparável que qualquer coisa em comparação seria
melhor.
Quando ela desculpou-se e pediu que
Tommaso voltasse, ele não pareceu surpreso. E, quando ela o pediu que parasse
em Tharros, e saiu de uma pequena boutique num vestido branco estampado com
pequenas margaridas, ele não disse uma palavra.
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tá aí o penúltimo preparem os corações para o ultimo que é meu favorito de toda a fic depois do epílogo, Comentem já posto o próximo.
não, não pode ser. ):
ResponderExcluiragora é que eu morro, demetria idiota, idiota, idiota ):
hey you hey you
ResponderExcluirKkkkposta logo e sério
posta o ultimo
ResponderExcluirela vai voltar!!!!!!!
ela agora tem que falar baixinho no ouvido do joe "dear, my freedom is you".
ResponderExcluirQue capitulo perfeito, pena que já tá acabando :(
ResponderExcluirPosta logo.
posta logo
ResponderExcluirOMG posta logo
ResponderExcluirOMG posta logo to morrendo de curiosidade *----*
ResponderExcluiro ultimo vai ser mais que perfeito *---*
Awwwwwwwww pelo jeito vai ser lindo.
ResponderExcluirPostaaa logooo pleaseee
to aqui esperando