segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

CAPÍTULO 8 MARATONA

A porta se abriu, e Sarah Findley saiu, parecendo cansada. Segurava a mão de Cody e tinha um Graham de rosto vermelho no colo. Assim que Demi desceu do carro, o filho se libertou e correu para ela. Ergueu os bracinhos e pulou.
— Colo, mamãe, colo.
Demi o tomou nos braços e o apertou. Cheirava a garotinho suado e a sol. A assistente de Jonas passou pelo patrão e entregou Graham a Demi, deixando-a li­dar com dois pequenos e ativos corpinhos.
— Encomendei outro berço e o instalei na suíte de hóspedes, Demi. Também pedi o jantar, está na cozi­nha, e eu vou embora. Há um banho de espuma espe­rando por mim.
Sarah estendeu a mão para o patrão, que lhe entregou as chaves do carro. Era estranho partilharem um só veículo, já que Jonas parecia muito rico. Mas era apenas mais uma coisa que não fazia sentido.
— Importa-se se eu descarregar o carro antes de você partir? — Um traço de humor aquecia a voz de Jonas, e um sorriso torto ergueu-lhe um dos cantos da boca... o primeiro sorriso que Demi vira nele.
Ela prendeu a respiração. Ele era muito atraente quando não bancava o ogro, e os olhos estavam calorosos, não gelados. O afeto, porém, era dirigido apenas à assistente. Nem mesmo olhara para o filho.
— Vou até esperar que ponha minhas malas no porta-malas.
Só então Demi viu as malas no pórtico. A ansiedade da assistente para deixar a casa apenas aumentou sua tensão. O que havia de errado ali?
Sarah se virou para Demi.
— Não lhe mostrei seus aposentos. Por que não vai vê-los agora? No alto da escadaria. Vire à esquerda. O berçário e sua suíte ficam sobre a garagem.
Demi olhou para o patrão, com uma pergunta nos olhos. Ele acenou.
— Levarei suas coisas.
— Eu... Está bem, obrigada.
Ela entrou com os meninos no colo. Graham deitou a cabeça em seu ombro, o polegar na boca. Pobre garotinho cansado. Não fazia ideia de seus horários, mas suspeitava que já passara muito da hora do sono da tar­de. Colocou Cody no chão do vestíbulo.
— Vamos subir, querido.
Cody subiu à frente dela. Demi parou no patamar e viu que não havia portões de segurança para bebês no alto ou no fim da escada. Era um risco de segurança que precisava desaparecer.
Demi dobrou para a esquerda no corredor e viu o primeiro dos quartos sobre a garagem para quatro automóveis. Era lindamente decorado em suaves tons de azul e verde. Uma paisagem marítima original de John Singer Sargent estava pendurada acima da cabeceira da cama. Observou a obra de arte e então percebeu que apenas os dois berços encostados na parede oposta e um monitor sobre a cômoda mostravam que o aposento era um berçário. Não havia brinquedos, e nada da parafernália geralmente associada a bebês. Havia ainda uma caixa de fraldas descartáveis e material para limpeza sobre a cômoda.

Deitou o adormecido Graham em um dos berços, ve­rificou se a fralda estava seca e limpa e o cobriu com um lençol leve, a mente povoada de perguntas. Por que Graham dormia no que era claramente um quarto de hóspedes? Por que a casa não fora preparada para um bebê que já andava? Nenhuma das tomadas estava co­berta. Quem cuidara da criança antes de ela ser contratada? Por que Joseph era tão frio com o filho?

COMENTEM MAIS E AGORA SÓ QUANDO EU CHEGAR EM CASA.  

19 comentários:

  1. Cara que fic confusa kkkk nao entendi a do joseph ainda kk ta parecendo um maníaco! Shauah

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. humm tô confusa com a sua confusão kkkkk
      ele não aceita que é pai, uma criança não é bem vinda a sua vida ( no momento) calma logo você começa a entender!

      Excluir
    2. Cade o resto da maratona to Aqui atualizando que nem louco esperando kkk

      Excluir
  2. Ai ta perfeito!
    Posta mais :)

    ResponderExcluir
  3. POSTAAA, deveria ser obrigatório ter maratona todos os dias u-u

    ResponderExcluir
  4. posta logo e iza morais posto no seu blog tbm

    ResponderExcluir
  5. Qual a idade da Sarah Findley ?

    ResponderExcluir