sábado, 7 de dezembro de 2013

CAPÍTULO 16

Ela nunca tinha imaginado que aprender novas habilidades pudesse ser tão estimulante. Ou tão permitido. Foi absorvida pelo deleite daquela nova intimidade. O direito de tocar e explorar Joe, o desafio de levá-lo ao limite do autocontrole era tremendamente excitante.
Quando ele sussurrou baixinho e se afastou com violência dela, seu olhar estava incandescente de paixão, e ela pôde perceber como foi difícil para ele controlar sua libido. Seu corpo forte e poderoso estava encharcado de suor, seus músculos estavam contraídos e ele tremia. Joe respirava rapidamente.
- Chega...
- Desmancha prazeres - Demi lançou um olhar lânguido e depois sorriu suavemente, seu próprio corpo formigando de desejo. Da próxima vez, aprimoraria a técnica.
 Joe estava perplexo. Ela recostou-se nos travesseiros como uma deusa sexy, uma sexualidade natural emanava de cada poro de seu corpo. Ele foi invadido por um ciúme violento. Ele a ensinou ou ela o havia ensinado? Seria sua mulher, até bem pouco tempo, virgem? Ou, na verdade, uma mulher com excessiva experiência nas carícias preliminares? E se ela fosse, como poderia reclamar? Afinal, quem era ele para ser moralista? Por que ainda pensava no assunto? Não era um homem possessivo ou ciumento.
- Já fez isso antes? - Joe se ouviu perguntado. Demi riu.
- Não, nunca.
- Parecia que sim. Você tem uma aptidão imensa. Tudo bem, estou tranquilo com isso - Joe sorriu de forma tensa.
Demi se aproximou dele e se aninhou no forte, largo e bronzeado tórax.
- É que eu gosto de tocar você.
- Eu desejo você - um calor sexual pulsava em seu corpo. Joe buscou concentração além dos limites, jogou-a sobre os travesseiros outra vez e beijou-a, ofegante.
A explosão de paixão que ele deflagrou abafou o suspiro dela. Em um pequeno espaço de tempo, ela passou de lânguida a voraz. A boca mal intencionada de Joe e os dedos experientes instigavam os bicos retesados de seus seios e provocavam uma enxurrada de centelhas em seu corpo receptivo. Isso causou uma sensação de ardor e contrações na pélvis de Demi, fazendo com que ela se contorcesse por baixo dele e levantasse o quadril.
- Você não controla mais o ritmo - Joe lhe disse com firmeza, avaliando-a de forma ardente. – Eu controlo.
- Parceria.
- Não, sou um cara à moda antiga. Esta é a noite de núpcias que nós perdemos. Apenas relaxe e permita que eu lhe enlouqueça de prazer.
- Hum...
Demi usou a boca em uma suave investida pelo pescoço dele e gostou tanto do contato e do gosto que repetiu a investida usando a ponta da língua e deu eventuais mordidinhas.
Ele tremeu e gemeu como reação ao inocente ataque.
- Você está me deixando louco...
- É a minha noite de núpcias também - ela sussurrou e passou os pés pela panturrilha dele, cheia de desejo.
Joe segurou-a com as duas mãos para mantê-la mais próxima, enquanto lhe observava com um olhar cheio de desejo. Ela retribuiu o olhar com as pupilas dilatadas e passando a ponta da língua no lábio inferior.
- Você é fascinante.
Joe clamava por aqueles lábios convidativos com uma urgência selvagem. Ele ajeitou-a embaixo dele e continuou trabalhando o corpo que se contorcia para assegurar-se de que ela estava tão satisfeita quanto ele.
Quando ele finalmente investiu sobre as delicadas dobras do corpo dela, ela tremeu violentamente com o doce e caloroso prazer das carícias. A contração dentro dela era tão forte que ela se revirava de prazer.
O coração de Demi disparou e todo o controle foi vencido por um violento desejo. Ela o queria cada vez mais, tornando o desejo feroz e selvagem.
Só então ele penetrou-a com uma vontade tão forte de possuí-la que ela tremeu com a sensação erótica. Aquela intensidade tomou conta de Demi. Ele segurou-a pelo quadril para posicioná-la melhor e penetrá-la mais fundo naquela passagem estreita. O prazer que a invadiu foi intenso e prolongado. Gemidos selvagens escaparam da garganta dela. O corpo de Demi, insuportavelmente tenso, reagia ao intenso ritmo dele. A tensão aumentou, até transbordar. Com um grito entrecortado, ela tremeu no auge de um êxtase que ultrapassou todas as suas expectativas. Demi foi invadida por um prazer maravilhoso e sufocante e, em seguida, rendeu-se.
Depois de tudo, ela admirou as formas fortes e belas do rosto dele e foi iluminada pelo prazer do amor. Ele a abraçou sorrindo, enquanto ela beijava suas sobrancelhas. Essa felicidade toda era novidade.
Pensamentos de desconfiança e dúvida invadiram seu íntimo, mas ela os descartou, determinada a tirar o máximo proveito de sua felicidade. No momento, Joe era seu. Seu marido, seu amante, somente seu. Qual seria o problema se aquilo fosse apenas um momento roubado? Será que ela gostaria de voltar a ser aquela mulher triste e amarga que sempre esperava pelo pior?
- Isso foi... impressionante.
Joe murmurou extenuado, visivelmente desconcertado com aquela verdade e incapaz de explicar por que o sexo nunca tinha sido tão bom antes. Ele esforçou-se para entender aquele mistério. Seria possível que aquele conhecimento tivesse acrescentado uma dimensão extra? Demi sorriu conforme ele a imprensava contra o peito com uma desajeitada afeição. Joe estava extremamente atraente, ela refletiu, passando os dedos pelo cabelo dele.
- Você está tão apaixonante - Joe declarou, usufruindo o jeito confiante com que ela o tocava. E tão tranquila. Teremos uma excelente lua-de-mel.
- Lua-de-mel? Nunca mencionou isso.
- Surpresa! Por que acha que estive tão ocupado nas últimas semanas? Tive que arrumar um tempo livre para ficarmos juntos.
Demi ficou impressionada com a raiva que sentiu só de ouvir a palavra "lua-de-mel", não conseguia esquecer a provocação de Blanda no dia do casamento. O orgulho doeu como se tivesse sido esbofeteada.
- Eu não posso me afastar do abrigo.
- Claro que pode. Por que acha que eu insisti para contratar um funcionário competente?
O temperamento dela sobressaiu naquela declaração arrogante.
- Você pode dizer do que gosta, mas não vou deixar meus animais para sair em uma lua-de-mel estúpida.
- Sim, você vai - Joe retrucou. - Se nós tivéssemos tido esta oportunidade há oito anos, teríamos esclarecido o mal entendido e, no final, teríamos tido uma casamento normal. Então, vamos fazer tudo como manda o figurino.
- Sinto muito, mas não pode determinar minha vida assim. Algumas vezes, ser uma pessoa determinada implica tomar decisões altruístas.
- Você sabe que eu posso. Por que então se casou comigo há oito anos? Por que então eu me casei com você? Já não está na hora de dispensarmos esta falsa ideia de que você tem menos escolha nessa história do que eu? - Joe inquiriu com frieza.
Demi sentou-se cobrindo os seios como lençol.
- O que está querendo dizer?
- Você se casou comigo porque me desejava. Não vamos fingir que foi um grande sacrifício para você naquela época!
- Está tão seguro de si. Isso não é justo e você sabe. Eu não tinha escolha. Meu avô se recusava a ajudar minha mãe se eu não me casasse com você.
- Theo pretendia ajudar sua mãe? - Ele questionou.
- Do que você está falando? Você sempre se comporta como se tivesse cedido mais do que eu, mas eu só concordei em me casar porque minha mãe era uma alcoólatra com sérios problemas. Ela beberia até morrer e a reabilitação era a sua única esperança.
Empurrando o lençol com cuidado, Joe levantou da cama e analisou-a intensamente.
- Comece pelo início da história. Você disse que Theo se recusou a ajudar Helena.
- Como deve saber, ele não faz nada gratuitamente. Não iria se importar se minha mãe morresse ou não. Infelizmente, nós precisávamos do dinheiro dele para pagar às dívidas dela e a reabilitação. Em troca, ele exigiu que eu me casasse com você.
- Eu não sabia, juro que não. - o belo rosto de Joe se contraiu. - Por que não me contou que estava sob esse tipo de pressão?
Agora foi a vez de Demi ficar surpresa.
- Realmente não sabia?
- Como poderia saber se ninguém me contou?
- Mas você não perguntou. Presumi que soubesse. Eu sabia sobre os problemas financeiros de sua família. Você não falou sobre isso comigo - ela protestou.
- Eu ouvi falar que sua mãe abusara um pouco do álcool no passado, mas quando a conheci ela já estava quase inválida e não bebia mais. Eu não tinha conhecimento de que os problemas dela eram tão recentes ou que Theo não tinha assumido totalmente a responsabilidade financeira sobre ela antes do nosso casamento.
- Ele desprezava Helena. Tudo o que conseguimos foi o direito de viver no rancho. Não me interprete mal. Durante esses anos, eu aprendi a ser muito grata por aquela segurança. - Demi estava admirada com o fato de Joe não ter sabido sobre a verdadeira história que estava por trás do casamento deles por tantos anos. Ao mesmo tempo em que ela percebeu aquela realidade, sua atitude defensiva foi substituída por uma repentina onda de medo. - Espere um minuto. Realmente achou que eu estivesse tão apaixonada a ponto de agarrar a primeira oportunidade para me casar com você?
Joe estava abalado com a descoberta de que ela tinha sido tão vítima das circunstâncias quanto ele.
- Sim... - ele admitiu. - O que mais eu poderia pensar?
Demi ficou pálida de tamanha humilhação.
- Então, resumindo, realmente pensou que meu avô havia me comprado um marido. Que eu estava tão desesperada que aceitaria você em qualquer circunstância!
- Eu preciso de um banho.
Pela primeira vez na vida, Joe viu o recuo como a mais diplomática das reações. Ele acreditava naquilo e, arrogante como era, foi a convicção que o encheu de desprezo e agressividade. Além do mais, seus parentes mais cínicos o cumprimentaram pela capacidade de ter atraído uma herdeira. Seu orgulho foi demolido porque, goste disso ou não, ela teve o poder de salvar a ele e sua família. No fundo, contudo, ele desculpou e perdoou Demi por ter ficado com ele em tais condições, e sempre acreditou que ela o amasse. Na realidade, sempre supôs isso.

Agora, a situação mudou radicalmente e Joe sentiu-se perdido. Ele devia querer destruir Theo Lovato por ter tratado Demi com tamanha crueldade, mas Joe reconhecia furiosamente que tinha usado as mesmas táticas quando Demi lhe pediu o divórcio. Será que Demi o amou um dia? Ou teria sido apenas a atração? Depois do que ele acabara de descobrir sobre o casamento deles, um homem decente a deixaria partir. Bem, tudo pela decência. E se ela estivesse apaixonada por Zac Burleigh? Teria que superar isso.

15 comentários:

  1. Oi.
    Eu sei que isso é chato, mas me ajuda a divulgar , segui e se puder acompanhar a historia e comentar?
    http://tudoqueeumaisqueroevoce.blogspot.com.br/
    http://iloveyouforevermylove.blogspot.com.br/
    Comecei ontem.

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  2. Posta maiiiiiis,posta posta posta post, ta lindo demaiiiis, posta podta

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  3. Ai senhorrr
    eu to amando essa fic
    Posta maisss pleaseee
    Beijos!!!

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