segunda-feira, 11 de novembro de 2013

PRÓLOGO PARTE 3

Naquela noite, Demi não conseguiu dormir desde que chegara à Grécia, em um mundo de riqueza e opulência totalmente distinto do seu, sentia-se como se vivesse o sonho de outra pessoa. Até o comportamento das pessoas era diferente. Ela fazia o máximo para agradar ao avô. Isso significava lutar contra sua timidez natural e aceitar convites para eventos sociais. Eirene, a filha de um dos amigos de Theo, era sua companheira em todas essas dolorosas incursões na alta sociedade.
Demi sentia-se isolada nesses eventos. Eirene pertencia a uma elite de jovens ricos e bem vestidos que se comportava como se o mundo fosse um tédio. Demi os achavam tolos e superficiais. Várias vezes ela sentiu-se constrangida por trás de seu sorriso fixo, jamais pensou em retaliar, sabendo que não poderia arriscar ofender alguém que pudesse reclamar com seu avô. Ela não podia nem por um momento esquecer que a prioridade era o problema de sua mãe.
Helena Hill era uma modelo de renome quando conheceu Apollo Lovato e se apaixonou por ele. O jovem playboy grego a encheu de presentes e pediu sua mão em casamento. Confiante de que seu amado logo iria se tomar seu marido, Helena colocou a carreira de lado. Mas quando ela engravidou, Apollo Lovato sofreu as pressões do pai e renegou suas promessas. Helena se recusou a fazer um aborto, e ele livrou-se dela.
O pai que Demi nunca conheceu foi um hipócrita. Helena teve que processá-lo para provar a paternidade do bebê e, depois de longa batalha judicial, ganhou o direito a uma pífia pensão para a criança, que frequentemente deixava de ser paga. Não foi por acaso que sua mãe começou a beber tanto. Um jornal publicou uma reportagem sobre a decadência de Helena e Apollo Lovato ficou constrangido, tendo que tomar medidas para evitar que a ex-namorada e a filha passassem necessidade. As duas foram morar em uma
velha casa de campo na Inglaterra. Helena detestava a vida rural, mas Demi a adorava. O fato de haver presenciado os problemas amorosos da mãe fez com que Demi não se iludisse a respeito dos homens. Se tivesse devaneios amorosos por causa de Joseph Jonas, eles não passavam de
tolices. Afinal de contas, sabia bem que contos de fada não aconteciam na vida real.  Joseph era de parar o trânsito. As moças faziam fila atrás dele, adoravam conversar com aquele homem, flertavam como loucas, lutavam por ele. Em resumo, agiam como prostitutas ávidas por sexo. Ele mal podia evitar seu grande poder de atração. É claro, era mimado pela admiração, atenção e reverência que comandava. Era altamente inteligente, incrivelmente arrogante e extremamente orgulhoso. Não menos atraída do que qualquer outra moça, Demi ficou muito impressionada com ele. Mas o que a fascinou foi o inacreditável traço de galanteio que Joseph revelou.
Em mais de uma ocasião, Joe salvou Demi quando seus amigos decidiam fazer dela alvo de suas gozações. Demi ficou atordoada quando Joe Jonas a ajudou com sua sagacidade e criou uma forma de distrair a atenção de todos. Afinal de contas, na maioria das vezes, ele agia como se ela fosse invisível. Mas aquele senso masculino de proteção tocou Demi profundamente. Joseph podia ser detestavelmente arrogante e superior, mas também era a essência viva de masculinidade. Ela não acreditava que ele fosse aceitar a prisão matrimonial que Theo Lovato planejava.
Depois de 48 horas, quando estava trancada no escritório do avô, Demi percebeu que estava muito enganada.
- Venha comigo. - Os traços do velho eram de vitória. – Joseph Jonas espera por você na sala. Encontrei o pai dele e os advogados hoje cedo. Todos os termos foram acordados. As dívidas de sua mãe serão sanadas. Você e Joseph se casam em um mês.
- Se... casam? - Demi estava chocada. Seu avô estava certo. Joseph iria se casar com ela para salvar os negócios. Será que sentia-se tão pressionado quanto ela? Demi sabia que não poderia dar as costas à mãe, deixando Helena se afundar sem tratamento... Finalmente, ela percebeu que tanto ela quanto Joe estavam presos por lealdade e boas intenções com a família. Seu coração encolheu quando ela teve certeza de que ele não queria casar-se com ela. Demi também não queria ser a esposa indesejada.
- Que jovem de sorte você é! Não deixe seu noivo esperando. - sorrindo ironicamente, Theo conduziu a neta pelo corredor. - Agora que o fisgamos, não deixe sua presa escapar!
No momento em que Demi entrou na sala, deparou-se com os olhos arregalados de Joseph, certificando-se de que ele ouvira as palavras do avô dela. Mesmo tentando desviar o olhar, um outro lado menos sensível queria aproveitar cada pedaço da aparência dele. O terno bem-cortado que ele vestia com uma camisa branca dava a ele um ar intimidador. Ela nunca o vira com trajes tão formais, parecia vestido para um enterro, pensou, analisando a impaciência de Joseph. O nervosismo fez com que ela esbarrasse em uma mesa.
- Oh, Deus... desculpe. - murmurou, ajeitando a mesa.
Joseph já tinha percebido isso, ela pedia desculpas mesmo quando não fazia nada de errado. Ele a analisou dos pés à cabeça com rigor. No verdadeiro estilo Jonas, ela era baixa, batendo na altura de seu peito.
Era baixa e atarracada. Vestia-se em camadas, como uma velha senhora: uma saia marrom que quase chegava aos tornozelos, uma camiseta branca larga e comprida, um cardigã preto na altura dos joelhos. Era impossível descrever qual era a camada inferior de tecido. Ele pensou em pedir para que Demetria tirasse tudo, de forma que pudesse ver o que estava levando. O avô dela não seria contra. Lovato era um canalha.
O velho falou que sua neta estava apaixonada e ávida para casar-se com o objeto de sua paixão..
- Precisa me olhar assim? - Demi estava ofegante.
- Nunca olhei você antes.
Joseph continuou a analisá-la intensamente. Ela seria sua esposa. Devia entender que agora as coisas seriam como ele quisesse. Ela não era gorda, ele dizia a si mesmo, apenas um pouco arredondada. Ele continuava a dar-lhe atributos mentalmente. Fartos cabelos longos e castanhos, a cor do outono inglês. Um ponto positivo. A pele era perfeita, como pêssego, outro ponto positivo. Olhos de um castanho mel.
- Por favor... - ela implorou.
Joseph viu o brilho das lágrimas e desviou-se dela. Por que estaria triste? Pela falta de romantismo? O que mais poderia pedir a ele? Theo Lovato não comprou o marido para ela? Esse pensamento humilhante era como uma faca cravada em seu corpo.
Demi tremia. Sentia-se como uma moça escravizada à venda em um mercado. A segurança dele a surpreendeu, pois ela presumia que a situação derrubaria as barreiras de reserva que havia entre os dois.
- Eu não quis isso... se houvesse outra forma... A voz nervosa e com pedidos de desculpas logo perdeu a força.
A linda boca dele se curvou, como se ele não se importasse com as palavras dela.
- Mas não tem. Devemos conversar sobre os termos.
- Termos? - ela questionou perplexa.
- Este casamento foi arranjado e somos praticamente estranhos. Funcionará melhor se formos honestos.
- Não podemos apenas nos comportar como amigos?
- Amigos não se casam e têm filhos. Preciso saber o que espera de mim como marido.
Demi ficou ainda mais desconcertada com essa referência a filhos.
- Sei que não sou a esposa que você escolheria. Creio que teremos que aprender a lidar com isso. .
- Esta é a receita do caos.
- Mas você não gostaria de ter regras.
Ele ficou surpreso com esse nível de percepção. Joseph pegou a mão dela.
- Tenho um anel... pertencia minha avó. Claro, se você não quiser, pode...
- Não, não... é adorável. Realmente adorável.
As bochechas dela coraram e ela sentiu um grande prazer. O anel de diamante e rubi deslizou no dedo dela perfeitamente. O presente da herança familiar a mexeu com ela.
Quando Joseph se recusou prontamente a comprar um anel de noivado, seu pai o convenceu a levar o anel de rubi.
- Obrigada - a voz dela estava rouca de emoção. Atordoado· com o grau de entusiasmo dela, Joseph encolheu os ombros e ficou em silêncio. De repente, desejou ter trazido um anel mais adequado para ela.
- Pudim... - ele respirou com um constrangimento que não lhe era familiar. - Se importa de eu chamá-la assim?
- Claro que não... sempre detestei meu nome. O apelido que a constrangia de repente pareceu aceitável nos lábios dele. - Serei a melhor esposa possível...
Joseph quase resmungou. Ele sabia que ela gostaria imensamente de ouvir o mesmo, mas não podia mentir para ela. Estava longe de atingir tal estado de raça, se é que um dia poderia. Não queria casar-se com ela. Nem queria ter filhos. Nada mudaria esses fatos.
Três rápidas semanas depois, Demi caminhou para o altar de braço dado com o avô para tornar-se uma esposa. Apesar de andar lentamente, sentia-se flutuando, muito feliz por estar se casando com o homem que amava.
Conforme o dia passava, no entanto, a dura realidade tratou de nocautear sucessivamente suas esperanças.
Quando seu noivo bebeu até ficar inconsciente e teve que ser carregado para o leito matrimonial, apenas Theo Lovato teve a falta de tato de rir da situação. Ferida e humilhada, Demi esqueceu todas as esperanças que um dia teve de ter um casamento verdadeiro, pois estava mortificada por sua ingenuidade.

Apesar da resolução consensual, a noite de núpcias que jamais teve seria a mais longa de sua vida...
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Tá aí a ultima parte do prólogo, agora só amanhã, espero de verdade de gostem da história. Comentem!!!
alguém pode me dizer onde está IZA MORAIIS? Iza porque excluiu seu blog, volte já senão...    
  

27 comentários:

  1. Quem é iza??
    E a fic ta perfeitaaa!!!! Posta logo

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  2. Muito bom posta mais!!!!

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  3. ta perfeito mulher; amei
    Posta logo!!1
    beijos

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  4. posta logo ta perfeito!!

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  5. Oiiii eu to aqui kkkk vou postar um nova história. ..ninguem comentava aquela e era meio confusa..bom postei a sinopse da nova kkkk uma proposta ousada rss ta lindo o capitulo hein Fê...arrasou

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