sábado, 9 de novembro de 2013

CAPÍTULO 15 ULTIMO

   Demi na hora travou e depois de um tempo o afastou. Sentou-se na cama e o olhava aturdida.
  Ele sempre me amou? Como, se ele me deixou?
    Joseph a olhava perdido. Então se jogou na cama de barriga para cima e cobriu os olhos com o braço. Ele sabia que teria de se explicar.
    Joseph então com lágrimas nos olhos se sentou e a encarou. Ela o olhava confusa e com uma certa raiva nos olhos.
   — Demi eu nem sei como me expressar. Mas vou começar desde o princípio.
   Ele deitou-se e a fez deitar-se no seu peito. Ela o resistiu, mas ele a puxou e ela acabou cedendo. Sentia o coração dela bater num ritmo louco como o seu.
     Ele, com voz trêmula, sussurrou-lhe as palavras.
  — Eu te amo desde o primeiro momento em que a vi.
 Ela tentou se levantar e ele a segurou firme.
  —Tudo em você me encantou, sua beleza, seu sorriso, seu cheiro, seus beijos. No começo quis te resistir. Mas você me trouxe tanta alegria que eu não consegui. Eu quis te resistir, pois via tantos obstáculos, era dependente de meu pai financeiramente, a minha deficiência pesava tanto. Você deve se lembrar da rotina que nossa relação enfrentou no começo. Não que eu me importasse, mas eu tinha medo de você se enfadar ao meu lado. Eu tinha medo do mundo. O nosso mundo é feito de andantes. Eles não estão preparados para receber um deficiente.
    Eu nunca te falei, mas me agoniava em te impor o meu mundinho tão certinho.
    Então respirou fundo e continuou.
  — Meu pai vendo a minha agonia passou a procurar lugares para irmos e começamos a sair. Eu passei a conhecê-la e a admirar a mulher que você era. Mas ainda me incomodava o fato de depender financeiramente de meu pai. — Você me permitiu sonhar, passei a pensar em formar uma família e a me casar com você. Você me dava tantas alegrias que eu te achava a própria felicidade.
Ela percebeu que ele sorriu.
  — Então naquele dia você me fez uma surpresa indo no meu apartamento. Eu sempre tive muita aversão pelas minhas pernas. Você percebeu e se declarou para mim dizendo que me amava. Eu não coube em mim de felicidade. Perguntava-me “Como uma mulher tão linda pode amar um homem como eu?” Então você se entregou a mim. Você foi a primeira mulher da minha vida eu nunca tinha feito amor com ninguém. — Como você meu amor, eu era virgem... e depois de você nunca mais me envolvi fisicamente com alguém.
     Ela tentou se levantar e ele a segurou.
     Joseph ficou calado por um tempo tomado de emoção e respirando fundo se sentou e a fez sentar-se. Ele a olhou com pesar. Os olhos dele percorriam o rosto dela, ela chorava emudecida por suas palavras.
      Ela ficou em suspense esperando ele lhe falar aquilo que lhe agoniava.
   — Então você me comunicou a sua mudança de cidade. Eu estava resoluto a te procurar, jamais eu iria te deixar. —Disse ele quase chorando.
    Joseph ficou paralisado como se procurasse as palavras certas.
   — Eu conheci seu pai no elevador.
    Demi empalideceu e se sentou mais a frente dele.
  — Ele me olhou com desdém e disse que sabia do nosso namoro e que não aprovava. Ele começou a falar da minha deficiência, eu já me sentia inseguro, me achando egoísta em te manter ao meu lado. Quantas vezes saíamos e eu via os olhares masculinos que você despertava. E ele ali me acusava de ser um aleijado que iria roubar-lhe a oportunidade de ser feliz com um homem normal que pudesse te dar proteção e segurança. Demi eu sei que errei. Em dar-lhe ouvidos. Se fosse hoje, jamais eu te deixaria, não por causa do nosso filho, mas eu mudei, hoje eu consigo lidar com a minha deficiência, sou independente, sou mais maduro. — Quando eu te perdi, eu levei anos até dormir direito, até amortecer minha dor. Eu não sabia onde te encontrar. Quando me estabeleci financeiramente e me tornei independente, contratei um detetive para te encontrar, pois queria saber se o conselho de seu pai foi acertado.  Queria saber se você era feliz, se estava bem. Eu precisava saber! Perdi tantas noites de sono imaginando que tipo de vida você estaria levando. Se tinha se casado? Se você tinha filhos?
       Então ela o abraçou e ele lhe falou ao ouvido com voz abafada pelo choro.
       —Desculpe-me querida, pelo sofrimento que eu te fiz passar. Eu sei que matei o seu amor, mas pretendo conquistar seu coração de novo. Nem que eu leve anos para eu ouvi-la dizer que me ama.
      Demi o abraçou apertado e sufocada pelas lágrimas disse com voz abafada num soluço. “Eu te amo, como você pode achar diferente?”
     Ele a apertou em seus braços.
  — Você me ama? Como isso é possível? Como?
Ela o afastou e o olhou com ternura.
  — Eu sempre te amei Joe, eu me casei com você disposta à conquista seu coração. Eu te amo! Eu pensei o tempo todo que você não me amava e que havia se aproximado de mim por causa do nosso filho.
      Joseph a apertou.
   — Você não sabe como eu sonhei em ouvi-la dizer isso.
    Então ela aproximou-se junto dele, passou as mãos pelo seu corpo — o peito, os ombros, os braços — tocando-lhe suavemente.  Demi tirou-lhe as calças, observou-o, os seus olhos se deliciando em vê-lo.
      Fizeram amor intensamente, agarrando-se desesperadamente um ao outro. O amor os consumia fervorosamente  cada um dolorosamente consciente do prazer do outro, cada toque mais sentido do que o último.
    Quando finalmente atingiram junto o orgasmo, caíram saciados e se uniram um nos braços do outro e dormiram abraçados.
    Demi despertou e observou o marido. Ele estava nu de bruços. O sol já entrava pela janela iluminando o quarto.
   “Ele era dela. Todinho dela. Ela o amava tanto.”
     Ela beijou-lhe o pescoço, fazendo-o virar-se e olhá-la com sorrisos nos lábios. Então ele a puxou e sussurrou no seu ouvido.
— Parece um sonho.
    Ela se afastou um pouquinho para vê-lo e disse-lhe.
    — Eu tenho essa mesma impressão. Na verdade sempre sonhei com você. Você é a realização do meu sonho.
    Ele a olhou com lágrimas nos olhos.
    — Eu te amo Demi. Nenhum dia sequer, eu te esqueci. Você também fez parte de meus sonhos.
   Ela o abraçou forte.
    Ele a afastou e com certo tremor na voz lhe perguntou.
   — Quem era o rapaz que saiu com você?
    Demi o olhou ternamente e passou os dedos nos cabelos dele.
   —Ninguém, meu amor.

   Ele entendeu o que ela quis dizer e a olhando intensamente seus lábios se uniram num beijo apaixonado.
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Tá aí o último masss ainda tem o epílogo que eu postarei amanhã sem falta, e ainda vou postar algumas coisinhas da nova fic, que no momento é meu xodó e espero que gostem tanto quanto estou gostando .... preparadas? COMENTEM!!!    

6 comentários:

  1. Perfeiiiito, posta logoooo, post posta postaa, a ta lindo demais, eles se amaaam aaaaaa divo, amanha nova fic aaaa kkk

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  2. awnnn Ameii
    Posta logoo o epilogo
    Beijos!!

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  3. awnnn Ameii
    Posta logoo o epilogo
    Beijos!!

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  4. estou chorando que perfeito, achei que ela ia ficar magoada ou algo assim.. estou ansiosa para o proximo!

    Poderia divugar o blog da minha amiga? E se puder dar uma olhadinha.. Obrigado
    http://souljemi.blogspot.com.br/2013/11/capitulo-3-troubled-minds_1156.html?m=1

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  5. Que lindo ameii posta logo!!

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