quinta-feira, 7 de novembro de 2013

CAPÍTULO 12, 13 E 14

      Joseph sentiu como se tivesse levado um murro no estômago. Ela olhou diretamente para ele, fitando-o nos olhos. Viu-o enrijecer o corpo. E a afastou de si com força. Moveu a cadeira de rodas como um cão ferido.
     Ele lhe deu as costas e ela o viu tomado de emoção, ele respirava com dificuldade.  Ela não soube o que dizer.
    Demi tentava entendê-lo. Ela sabia que alguma coisa o atormentava. Mais o que? Ciúme não poderia ser. Ele não a amava! Sentimento de posse então?
    — Demetria me deixe sozinho, por favor.
    — Joseph por q...
    Então ele gritou interrompendo as palavras dela.
   — Por favor. — E virando a cadeira a olhava atordoadamente.
   Ela então o deixou. Pegou Kevin e levou para o quarto. Enquanto ele se distraía com o relógio que ela lhe deu, ela se jogou na cama e chorou amargamente.
    Nick chegou no horário combinado. Tocou a campainha e Demi logo saiu com Kevin nos braços, pois tinha medo da reação de Joseph.
 Nick estava muito elegante, com uma camisa branca de seda e calças preta. Ele tinha trinta e sete anos, onze a mais que Demi. Ele era um homem muito atraente. Moreno, alto, cabelos negros.
   Ele era viúvo, sem filhos e amava Kevin, ela sabia que ele a amava. Perfeito de mais, por assim dizer. Mas Demi nunca havia conseguido amá-lo. Já se conheciam há três anos.
    Sabia que ele não era um homem recluso e saía com outras mulheres. Mas ele sempre lhe dizia que se ela o quisesse se casaria com ela e ele nunca mais olharia para nenhuma mulher.
     Demi sempre deixou claro seu sentimento em relação a ele. E frisou que o que os unia era a amizade.
    O restaurante que ele a levou não poderia ser melhor. Com lagos, aquários por todos os lados. Demi ficou feliz de ouvir os gritinhos de seu filho, que a puxava pelo vestido.
    — Mamãe vem vê! —Kevin mostrava os peixinhos
    Mas ela, com lágrimas nos olhos, só conseguiam visualizar os obstáculos, pensava em Joe. Ele nunca conseguiria trazê-la ali.
   Ela observou os degraus, o porta apertada do banheiro, as mesas juntas que impossibilitava o passar da cadeira de rodas.
Lembrou-se de um restaurante que foram. Ele tão gentil, tão meigo, terno. Seus olhos brilhavam pela luz das velas. Como eram felizes juntos. Quantos sonhos ali tinham feito.
     A imagem dele pegando-lhe a mão que estava sobre a mesa e apertando-lhe os dedos, seu olhar apaixonado, com aqueles olhos negros intensos.
     Depois voltavam felizes para casa, juntos. Despediam-se no elevador.
Lembrava-se da relutância de se afastar na despedida  um do ao outro.
     Uma vez o elevador ficou parado com a porta aberta no andar dela sem que ela pudesse dar um passo para ir embora. Ela acabava sempre se sentando no colo dele para mais um beijo, mais um carinho. Encantada com o amor dele, com o cheiro dele, com as mãos quentes dele.
     Na época ela não tinha dúvidas que ele a amava. Como ele conseguiu engana-la? Será que ele a amava e deixou de amá-la?
   Seus olhos embaçaram com as lembranças. Nick se aproximou.
   —Vamos sentar naquela mesa? —Então ele viu os olhos dela úmidos pelas lágrimas e se exaltou— Mas que droga Demetria! O que ele te fez? Eu quebro a cara daquele aleijado!
  Demi o olhou horrorizada.
   — Nicholas! Pare com isso!
  Nick a conduziu a mesa e colocou Kevin no cadeirão. Ajudou-a sentar-se e sentando-se a olhou magoado.
   — Você ainda o defende?
   Demi o olhou com ternura.

  — Nick, ele não me fez nada. Eu estava perdida em lembranças. Eu ainda o amo.

CAPÍTULO 13
    Nick empalideceu e baixou o rosto para o prato vazio. Demi sentiu pena dele. Mas ela não podia mandar no coração.
   Nick se mostrou o tempo todo cordial, mas distante. Demi o compreendia.
   Kevin depois de certo tempo coçava os olhos de sono então ele a levou para a casa. 
   Demi chegou ao apartamento em silêncio. Como uma fugitiva foi ao seu quarto. Encontrou Joseph no corredor. Ele a olhou muito sério. Depois de olhar para o filho que dormia nos seus braços sussurrou-lhe.
   — Coloque-o para dormir e me encontre no meu quarto. Eu quero conversar com você.
  Ela assentiu e entrou no quarto. Depositou Kevin delicadamente no berço.
  Seu coração estava acelerado na expectativa de saber o que ele queria lhe falar.
  Foi ao quarto dele. Entrou mansamente. Ele estava olhando para a janela com o olhar perdido. Demi se aproximou hesitante e sentou-se na cama. Ele não se moveu e começou a lhe falar com voz saudosa.
  — Lembra-se do dia que fomos aquele parque e deitamos na relva e ficamos até ver o crepúsculo da tarde? Eu naquele dia tinha me armado de coragem para terminar com você. Nunca me achei digno do seu amor. A minha deficiência sempre me pesou muito. E ainda me pesa muito. Tem lugares que nunca iremos juntos. Tem coisas que nunca faremos.
  Com voz carregada de emoção continuou.
 — Mas aquele dia eu não tive coragem. Hoje eu te vi da janela com ele. E entendi o absurdo que é te prender a mim numa relação sem amor.
   Então ele a olhou longamente. Aproximou-se lentamente dela. Ela nessa hora não conseguia conter as lágrimas. Ele a olhou com ternura. Esticou o braço e com o polegar secava-lhe as lágrimas.
     — Eu vou deixar você voltar pra sua casa. E vou deixá-la partir. Só te peço uma coisa. Não me impeça de eu ver o meu filho. — Com um sorriso triste gracejou — Antes de tudo vou arrumar a porta para quando eu for vê-lo eu possa passar com minha cadeira.
      Veio com força à imagem do primeiro encontro marcado com ele, onde ela o havia convidado para testar a largura da porta com a cadeira— e a maneira maravilhosa que ele fez parte de sua vida. —Ela não conseguia se ver mais sem ele. Sua vida era ele. Seu coração era dele. Sua mente pertencia a ele.
     E diante desta constatação ela não se conteve e se lançou no colo dele. E declarou soluçando agarrada a ele.
     — Eu quero me casar com você.
     Joseph estremeceu e a afastou atônito seus olhos corriam o rosto dela tentando entender-lhe os sentimentos.
     —Você tem certeza? —Ele lhe perguntou não lhe crendo nas palavras.
     —Tenho.
      Joseph a abraçou apertado e afastou por um momento e disse-lhe.
     — Obrigado.
      Ela olhou-o por um momento, confusa. E constatava o fato de que ainda não o entedia.
      O olhar dele expressava gratidão. Ele estava emocionado.   Ela não queria receber dele um obrigado, mas sim, ouvi-lo dizer que ele a amava.
    Ela lhe sorriu tristemente e saiu de seu colo e foi para o quarto chorar.

CAPÍTULO 14

 Seu casamento foi muito simples. Foi realizado em uma capela de fácil acesso para o deficiente. Conheceu alguns parentes de Joe. Seus tios, tias, primas e primos.
    Eles a olhavam como que não acreditando que eles pudessem já se conhecer a tanto tempo e que tivessem um filho lindo.
   Lembrou-se de reprimir o choro quando entrou na nave da capela. Entrou com um vestido de noiva cor de pérola, não se sentiu bem de usar o branco, estava de braços dado com um tio de Joseph, um senhor grisalho e muito simpático.
   Segurou as lágrimas quando viu Joseph vestido lindamente para a ocasião. Viu seu filho de terninho que a esperava também com uma caixinha preta com as alianças.
     Emocionou-se muito pelo fato de se concretizar um sonho tão esperado, mesmo sabendo que ele não a amava como ela gostaria. Mas só pelo fato de estar ao lado dele já a extasiava.
    Na hora do beijo ela o olhou sorrindo e sentou-se no seu colo e seus lábios se uniram num beijo já como marido e mulher. Todos se alegraram muito. Ela quase acreditou que ele a amava tal o brilho de seu olhar.
     Joseph preferiu fazer a recepção dos convidados em um salão de festas.
   Na hora da dança do casal Joseph a surpreendeu quando ele a fez sentar-se no seu colo enquanto seu tio os rodopiava com alegria.
    Quando todos foram embora Demi ficou apreensiva. Tentou não pensar muito na noite de núpcias e pegou Kevin no colo e foi trocá-lo para colocá-lo no berço. Ana ia dormir com ele.
   Ana ajudou tirar-lhe o vestido e Demi tomou um banho demorado. Vestiu uma camisola de seda vermelha que Joseph havia lhe dado de presente junto com um monte roupas e vestidos. Perfumou-se e colocou o penhoar. Ana sorriu quando a viu e com as mãos fez um gesto para ela ir ao encontro dele. Suas pernas ficaram moles e ela trêmula foi.
    Ela entrou no quarto e o viu vestido de pijamas, pensativo, olhando a janela.
    Ele quando a ouviu entrar se virou e a olhou demoradamente. Ele a olhava tristemente. Demi ficou sem ação parada ali na porta.
   — Sente-se na cama Demetria.
     Demi com passos vacilantes sentou-se. Ele aproximou-se dela pensativo.
E sussurrou-lhe as palavras.
    — Demetria, quando eu te propus casamento eu não deixei claro que você é livre para escolher se você quer se unir a mim na cama. Se você não me quiser você pode ir para o quarto ao lado. O de hóspedes. Ana não vai perceber.
      Ela olhou-o confusa.
 Como ele conseguia lhe propor isso? Será que ele não a desejava?
     Ela não se continha de desejo por ele. Ela o amava tanto que não quis questionar a atitude dele. Ia fazer de tudo para dar certo o casamento dos dois. Ela o queria, chegava-lhe doer o desejo.
    Admitia também sentir a falta da intimidade física que vinha do fato de amar e confiar e agarrar-se a outra pessoa.
     Seus olhos o percorreram, começando pelos cabelos negros, pelo nariz arrogante, pela boca sensual e se prenderam nos olhos negros dele que a olhavam com agonia.
   Ela entendia que estarem ligados na cama era importante para o casamento dar certo. Ela não queria por nenhuma barreira, nenhum obstáculo entre eles.
    Ela sorriu ternamente. Estendeu o braço e acariciou-lhe suavemente a face.
  — Eu te desejo Joe.  
      Joseph a olhava como que não acreditando. E com um gemido a puxou para o seu colo. Buscou-lhe a boca com paixão. Demi se apertou a ele e com os dedos trêmulos lhe abriu os botões do pijama e tirando- o, passou a mão pelo peito forte dele. Olhando-o sensualmente, saiu do seu colo e deitou-se na cama esperando ele fazer a transferência da cadeira para a cama. Viu o posicionar a cadeira e se transferir com prática. Ela se achegou a ele e o beijou. Ele puxou sua camisola e contemplou seus seios perfeitos a e fez deitar-se. Colocou-se de joelhos na cama e tomou-lhe os seios com os lábios arrancando gemidos de Demi. Então ela o ouviu dizer com voz abafada no seu pescoço “Eu sempre te amei”.
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Acho que tá acabando.... ALELUIA,
bom se comentarem bastante termino amanhã mesmo e no sábado já começo a outra.
COMENTEM!!!!   

36 comentários:

  1. Aiii, q coisa fofa..
    Jemi se casaram, e o "Eu sempre te amei" ficou perfeito. Serio. A Demi vai ficar como em, completamente surpresa ne.
    posta urgente.
    bjussss

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  2. ahhh que lindo, pena que ja ta no fim!! ansiosa posta assim que puder :)

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  3. Aaaaah ta perfeito!!! Pena q ja vai acabar

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  4. socorro que lindo, "eu sempre te amei" to chorando, ele vai contar sobre o pai dela? posta logo

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  5. posta logo, aaah ta perfeito

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  6. ta lindo, posta logoo!!!

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  7. ta lindo!! amei posta logo

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  8. ta perfeito, posta logo; pena que ja vai acabar

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  9. ja vai acabar,,posta logo!!!

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  10. mulher ta perfeito!! posta logo

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  11. que fofo, ta lindo, perfeito; posta logo

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  12. jemi se casaram <3 ta lindo

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  13. jemi se casaram que perfeito

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  14. "Eu sempre te amei" ta lindo, s2 s2 s2 !!! posta quando puder!!!

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  15. apaixonada por essa historia ta super.. perfeita !!!

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  16. "Eu sempre te amei" owwn a Demi vai fica surpresa. posta logo kk

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  17. perfeito lindooo maravilhosa haha essa historia sz :3

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  18. Socorro que capitulo mais fofo *-*
    Ameiii
    Posta logooo
    Beijos!!!

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  19. tá acabando... ;finalmente ele disse que a ama.

    POSTAAAAAAAAAAAAAAA Pleaseeeeeee

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  20. Posta logo!!! To ansiosa pra ver o final!!!

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