domingo, 1 de setembro de 2013

CAPÍTULO 16

Apenas 15 minutos depois, eles estavam em uma lancha, cruzan­do a baía de águas cor de turquesa. A sensação era deliciosa, a velocidade, os borrifos de água, a brisa morna batendo no rosto.
Depois de contornar um pequeno promontório, o piloto reduziu a velocidade e uma prainha de areia branca se descortinou diante deles. Uma casa que mais parecia um hotel de luxo se estendia ao longo de toda a extensão da praia. Era uma construção moderna de dois andares, num estilo arqui­tetônico bem diferente da casa de Joseph. A residência tinha uma marina particular em uma das pontas da praia e um telão na outra.
— É aqui que Ron mora — disse Joseph, enquanto o piloto ma­nobrava a lancha e parava ao lado de uma doca de madeira.
— Não deve ser tão mau ser recluso num lugar como este—brincou Demi.
Joseph riu.
Depois que a lancha atracou, Joseph saltou e estendeu a mão para ajudar Demi. Ela gostaria de poder sair sem ajuda, mas a brisa estava forte, fazendo a lancha balançar. Ela segurou a bolsa e a pasta com uma das mãos e deu a outra para Joseph, mas ao pisar na doca, ela tropeçou e quase caiu em cima dele. Se aproximasse o rosto mais um centímetro, poderia beijá-lo.
— Desculpe... — murmurou ela, afastando-se.
— Sem problema. — Joseph sorriu. — Temos audiência, portanto é bom que nos vejam assim, juntinhos.
Demi olhou mais adiante e viu um senhor de cabelos grisa­lhos, de seus setenta e poucos anos, parado no quebra-mar. Esta­va elegantemente vestido, com um blazer azul-marinho e calça branca, e se apoiava numa bengala. Ele acenou com a bengala quando Joseph e Demi se viraram em sua direção.
— Que prazer, Ron! — Joseph apertou a mão do homem. Esta é minha noiva e associada nos negócios, Demetria Lovato.
— Encantado. — Ron sorriu para ela. Tinha olhos azuis, com expressão inteligente. — Você me lembra alguém — disse ele de repente, observando o rosto de Demi.
— Bem, eu sei que nós não nos encontramos antes, Sr. Johnson. Demi sorriu. — Embora eu sinta que o conheço, depois de toda a pesquisa que fiz sobre a sua empresa.
— Chame-me de Ron, por favor — insistiu. ele — Venham, va­mos entrar. Assim podemos nos sentar e ficar mais confortáveis para conversar.
O interior da casa de Ron parecia um cenário de filme, com tapetes persas no piso de mármore e vistas espetaculares do Caribe pelas paredes de vidro.
Eles se sentaram num jardim envidraçado, com vista para o mar.
— Este lugar é maravilhoso, Ron — disse Joseph, aceitando um copo de chá gelado de um criado uniformizado.
— Eu gosto muito. Helen e eu planejávamos nos aposentar juntos este ano e vir morar aqui... Mas infelizmente ela adoeceu e... Não era para ser.
— Você deve sentir muito a falta de sua esposa. — comentou Demi, com doçura.
— Sim. É muito difícil viver sem ela. — Ron deu de ombros. — Mas a vida continua, e eu tenho me empenhado em manter vivos a memória e os desejos dela... E é justamente por isso que estou sendo muito meticuloso na venda da empresa.
— Você passou muito tempo construindo a sua empresa — con­cordou Joseph, com um aceno de cabeça. —É compreensível que queira fazer o melhor negócio possível.
— Não apenas o melhor negócio, mas o negócio certo. Ron se inclinou para frente e os fitou sério. — É isso que meus advogados não conseguem entender.
— Eu compreendo a sua preocupação, Ron — disse Demi, com simpatia. — Na verdade, acho maravilhoso o carinho e a lealdade que você dedica à sua empresa e aos seus funcionários. As pessoas hoje são tão movidas pelo dinheiro e pelo lucro que os valores importantes, como lealdade e integridade, ficam esquecidos.
— Exatamente. E sabe, são muito poucos os que pensam as­sim. — Ron colocou seu copo de chá gelado sobre o tampo de vidro da mesinha de centro. — Estou a cinco meses tentando explicar isso aos meus advogados, mas eles simplesmente não conseguem entender o meu ponto de vista.
Joseph se recostou na cadeira com um sorriso e ficou observando o desempenho de Demi. Ela era incrível... Ron estava praticamente comendo na mão dela.
Você gostaria de discorrer sobre os pontos que ainda o estão deixando em dúvida, um a um? — Demi começou a abrir sua pasta.
— Vamos jantar primeiro — sugeriu Ron. — Assim vocês podem me contar mais um pouco sobre vocês.
— Oh... Está bem. — Demi colocou a pasta de lado. — Não há muito a contar, mas...
—Ah, não acredito... — Ron sorriu. — Você e Joseph devem ter muitos planos para o futuro.
— Sim... Muitos.
Embora ela sorrisse, Joseph conhecia Demi bem para saber que ela estava desconfortável. Ela não queria mentir para Ron, ainda mais agora, depois de tê-lo conhecido pessoalmente. Ele era de fato um senhor muito carismático.
— Como vocês se conheceram? — indagou Ron, recostando-se de volta em sua cadeira.
— Bem... Já faz algum tempo que eu trabalho para a Jonas Records. Mas eu só conheci Joseph quando fui transferida do escritório de Londres para Miami.
Joseph estendeu a mão e segurou a de Demi.
— E que Demetria é tímida demais para contar é que foi amor à primeira vista — disse ele, em tom de voz baixo e pausado.
Demi olhou para ele, contendo-se para não demonstrar desagrado em sua expressão. Ele precisava dizer aquele tipo de coisa?! Ron assentiu.
— Foi assim comigo e Helen também. No instante em que eu a vi, soube que ela era a mulher da minha vida. Algumas coisas a gente simplesmente sente, não é?
— Sem dúvida. — Joseph acariciou os dedos de Demi. — Eu sou­be, no momento em que pus os olhos em Demetria, que estávamos destinados a ficar juntos. E o mais curioso é que, até então, eu tinha certeza de que nunca me casaria. Achava que era talhado para a vida de solteiro.
O toque suave da mão de Joseph estava enviando arrepios pelo braço de Demi. Foi com dificuldade que ela não retirou a mão, consciente de que causaria má impressão, mas era o que ela que­ria fazer, desesperadamente. Parecia uma tortura sentir a mão de Joseph na sua, vê-lo olhar para ela daquele jeito e ouvi-lo dizer aquelas coisas.
— Vocês já marcaram a data do casamento? — perguntou Ron, sorridente.
— Ainda não — Demi se apressou a dizer, com firmeza, antes que Joseph improvisasse uma resposta. — Temos algumas coisas para resolver primeiro.
— Que tipo de coisas? — quis saber Ron.
— Bem... — Demi encolheu os ombros. Ela estava começando a se sentir insegura. — Esse acordo com você é uma de­las. Você sabe como é, Ron. — Ela sorriu. — Ainda não tivemos tempo para planejar e organizar o casamento. Temos estado tão ocupados no trabalho... É muito grande a responsabilidade de dirigir uma empresa, como você bem sabe.
Ron assentiu.
— Helen e eu trabalhávamos juntos, e eu me lembro que havia fases difíceis. Mas vou lhe dar um conselho, Joseph. Se você for esperto, não deixe essa moça escapar. Não espere muito, case-se com ela o quanto antes. Nada é mais importante que isso, nem mesmo o trabalho!
— Tem razão, Ron. — Joseph apertou a mão de Demi. — É exa­tamente isso que eu pretendo fazer.

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Hey, como vocês estão? eu estou bem respondendo as perguntas, obrigado pela preocupação, eu apenas viajei estou descansando um pouquinho e daqui a pouco pego estrada de volta pra casa por isso não postei antes, mas espero que gostem e cementem!  

10 comentários:

  1. Poooosta maiiis um hojeeeeee, postaaaaa

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  2. aaaaaa EU não aguento mas esperar estou ficando louca posta logo isso

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  3. da posta logo e agora posta uma maratona

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  4. A lena diva voltou sksbjs depois de tanto tempo sem comentar! To amando essa fic, bjs

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  5. que perfeitooooo! Ai mds o Ron at fazendo um ótimo trabalho em perguntar essas coisas hahahahah
    Ameeeei
    POSTA LOGO POR FAVOR ❤

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  6. posta logo pleaseeeeeeeeeeeeeeeeee

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  7. estou com raiva faz dias que vc esta nos enrolando posta logo

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  8. - Oi, você poderia postar mais? É que assim, sua história é muito boa, e seria melhor ainda ainda, se eu soubesse do resto (:

    Brincadeira, demore o tempo que for necessário, desde que depois o capítulo saia divo. Tipo, eu falo a verdade quando o capítulo está ruim #SintaMedoDeMim KKKKKKKKKKKKKK!

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