Demi se viu concordando. Certo, ela
tentaria diminuir suas barreiras, disse a si mesma. Mas não muito... Joseph
tinha bastante poder sobre ela para que se arriscasse dessa maneira. Se não se
cuidasse, ele tomaria conta da situação. O pensamento a tornou apreensiva.
Joseph saiu do carro e deu suas chaves ao
atendente. Então, com a mão nas costas dela, permitiu que ela o acompanhasse.
Os prédios do restaurante eram todos
decorados com art déco e todo o ambiente era de uma sofisticação
estilizada.
Joseph a conduziu a um restaurante com um
jardim. Uma banda tocava salsa e alguns casais estavam dançando perto da
piscina.
Eles sentaram a assombra de um guarda-sol
em meio a plantas. Demi tinha uma visão clara do outro lado da estrada em
direção à praia.
Um garçom veio e Joseph pediu as bebidas.
— Apenas uma água mineral para mim. — Ela
sorriu para o garçom e pegou o menu que fora oferecido.
Quando ela olhou para o menu, fingiu
estar interessada na comida. Mas, na verdade, ela se perguntava por que Joseph
a tinha convidado para almoçar fora... E qual o motivo por trás daquele sorriso
charmoso que ela vira quando seus olhos se encontraram.
— É adorável aqui. — Ela tentou relaxar
um pouco.
— Sim... — Joseph encostou em sua cadeira
e a olhou.
— E a banda é boa. — Ela tentou não se
mostrar ciente do olhar dele e olhou em direção à banda.
— A música me lembra a primeira vez em
que saímos — disse ele, de repente. — Você se lembra?
— Sim, claro. — Ela sorriu. — Jantamos
juntos e depois dançamos salsa no clube perto do restaurante.
— Considerando que nenhum de nós sabia
dançar, nos saímos muito bem.
Demi riu.
— Bem, tinha tantas pessoas naquela pista
pequena e o lugar estava tão escuro que não importava, não é?
Por um segundo, ela teve a lembrança
daquela noite. Lembrou-se de como eles riram e de como, no final, Joseph a
pegou em seus braços e a beijou ao longo da noite. Ela havia se esquecido da
multidão depois daquilo; só prestava atenção no corpo dele perto do seu, no
toque da sua mão sobre sua pele. Ela mal conseguia esperar que eles saíssem do
lugar para poderem ficar a sós.
Os olhos deles e encontraram e ela sentiu
a pele corar de calor com a lembrança.
— Sempre nos divertimos juntos.
Sim... Demi desviou o olhar. Ela ficou
aliviada quando o garçom trouxe as bebidas naquele instante. Lembrar-se dos
bons momentos não ajudaria agora, disse a si mesma.
Tão cedo eles ficaram sozinhos, ela
tentou mudar a conversa.
— A propósito, você teve a chance de
olhar o problema naquele contrato que lhe mandei ontem?
— Não vamos conversar sobre negócios esta
tarde, Demetria. Está fora de cogitação.
— Bem, estava apenas perguntando...
— Guarde o trabalho para o escritório.
Temos coisas mais importantes para nos concentrarmos.
— Mais importante que o trabalho? — Ela
não conseguiu evitar o tom sarcástico. — Deve estar preocupado, Joseph. Porque
pela minha experiência nada
é mais importante que negócios para você.
— Bem, talvez... Como as suas... As
minhas prioridades tenham sido mudadas.
— Sinto muito por isso, Joseph.
Certamente não quis mexer com seu mundo bem-organizado...
— Não, você apenas planejava fugir sem me
dizer à verdade. Ela o olhou com o coração batendo forte contra o peito. O
garçom chegou na hora para perguntar se eles estavam prontos para pedir. Demi olhou
de volta para o menu. A atmosfera parecia tensa e horrível agora e ela não
estava nem um pouco com fome. Essa situação era muito desconfortável... Ela
pediu a primeira coisa do menu. Tudo que queria era terminar esse almoço
Joseph, por outro lado, demorou mais a
escolher e conversou amavelmente com o garçom.
Ele estava muito relaxado, pensou Demi.
Ela o havia observado em épocas de conflito nos negócios e descobriu que
quanto mais relaxado ele parecia, mais na defensiva tinha que ficar... Porque
normalmente existia algum plano surpresa à espera.
Isso a tornou inquieta. Demi pegou seu
copo d'água e deu um gole. Ela estava começando a ficar paranoica, disse a si
mesma. Que plano ele possivelmente teria? Ela estava
no comando. Esse era seu bebê e ele não poderia forçá-la a fazer nada que não
quisesse.
— Você parece estar no limite, Demi —
disse Joseph, depois que foram deixados a sós.
— Suponho que é porque estou no
limite. Sei que não está feliz com esta situação... E me pergunto por que você
me convidou até aqui. Talvez pudéssemos ir direto ao ponto — disse ela.
— Disse o que quero. Que conversemos
honestamente. E não quero que briguemos. — É fácil de dizer isto.
— Não se nos propusermos.
— Propusermos?
— Sim, a resolver as coisas de forma
cordial.
— Você faz isto parecer mais um acordo de
negócios.
— Esperava que pudéssemos concordar sem
ficarmos muito emotivos. Ali estava. O pragmatismo, o tom relaxado... — Que
Deus nos proíba de ficarmos muito emotivos — disse Demi, sarcasticamente. —
Assim você iria contra tudo que acredita, não é, Joseph?
Ela viu os olhos dele ficarem sombrios. —
Quero dizer, não quero que discutamos. Estava tentando ser civilizado. — Não
estava sendo muito civilizado ontem quando me disse que não poderia cuidar de
uma criança sozinha.
— Disse que seria difícil — corrigiu-a
ele rapidamente. — De qualquer forma, achei que tínhamos concordado em deixar
ontem de lado.
Ela deu de ombros e o olhou. — Apenas
espero que você não mencione a palavra aborto,
Joseph. Porque vou me levantar e ir se
você o fizer... Joseph estava horrorizado.
— Você realmente acha que diria algo
assim para você? — Achei... — Ela passou a mão pelo cabelo. — Não sei Joseph...
— Deus, não! — Ele a olhou seriamente. — Demi, podemos começar novamente? Esta
conversa não está caminhando da maneira que eu planejava.
Por um segundo, ela estava completamente
desarmada pelo tom da voz e o olhar de Joseph.
— Como você planejava?
— Ah, não sei. — Ele balançou a cabeça. —
Fiquei acordado a noite toda pensando. — Ele pegou a mão dela.
O toque da mão dele em sua pele fez seu
pulso correr de forma caótica.
— Ficou? — Demi o olhou surpresa. Joseph
nunca perdeu o sono por nada.
— Sim. — Ele a olhou nos olhos. — Estou
preocupado com você.
— Preocupado! — Ela se sentiu
decepcionada e tirou a mão da dele. Não queria que ele se preocupasse com ela!
— Demi, não posso deixar você voltar para
Londres e lidar com isto sozinha.
— Bem, terá que deixar Joseph. — Ela não
sabia como manteve sua voz tão calma se por dentro estava furiosa. — Porque não
preciso que se preocupe comigo!
— Talvez não... Mas ainda sou o mesmo.
— Posso assegurar a você que ficarei
ótima.
— Não pode me assegurar nada, Demetria.
Está fugindo de volta para a Inglaterra!
— Não estou fugindo! Estou pensando no
que é melhor para meu bebê.
— Nosso
bebê — corrigiu-a ele.
Demi o olhou, com as emoções latejando.
— Pensei muito sobre isto. E não posso
deixar você ir. Esta criança é tanto minha quanto sua responsabilidade. Quero
que fique aqui em Miami comigo.
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Tá aí o segundo da maratona quando eu chegar posto mais um e continuo amanhã.
próximo, plmdds.
ResponderExcluirmeu celular vai despertar. de 7hrs.
Desculpa por falar isso, mas cada capítulo uma enrolação e a mesma coisa. A história está ficando maçante.
ResponderExcluirtem gente que gosta e é isso que importa, vaza.
ExcluirNão é só porque eu disse isso que eu não goste da Web. Nada é perfeito, e essa web também não é.
Excluirperfeiiiiitoooo... posta logoooooo
ResponderExcluirPosta mais dois hoje???? Por favor!!!? Ta mto lindo!
ResponderExcluirBjs