domingo, 8 de setembro de 2013

CAPÍTULO 19 E 20

Algumas horas mais tarde, quando Joseph acordou, o dia estava começando a amanhecer, e a chuva continuava caindo torren­cialmente, fustigando as vidraças.
Cenas da noite anterior desfilaram por sua mente.
Demi tinha dormido com ele. E tinha feito amor apaixona­damente, antes disso. Fosse qual fosse o motivo que a levara a querer terminar o relacionamento, ela ainda o desejava como antes. Toda aquela história de não existir mais atração e química era conversa fiada.
Uma intensa sensação de satisfação se espalhou em seu ín­timo... E então ele se deu conta, surpreso, de que essa fora a primeira coisa em que ele pensara ao abrir os olhos, quando imaginaria que a primeira coisa em que pensaria seria o sucesso do encontro com Ron, na véspera. E, no entanto, essa conquista, que fora tão árdua, perdia o brilho para o fato de que ele conse­guira Demi de volta.
Ele virou o rosto para observá-la dormindo, tranquilamen­te, a seu lado. Ela era linda. Era toda linda: os cabelos, os olhos, mesmo fechados, com aqueles cílios escuros e lon­gos... Os lábios rosados, o corpo esguio com curvas nos lu­gares certos...
Agora ele podia relaxar pensar em suas prioridades. Uma delas era marcar o horário do voo de volta para Miami. Havia algumas pendências ainda a resolver, no escritório, bem como no escritório de Nova York.
Joseph estava tentando organizar os pensamentos quando Demi se mexeu e abriu os olhos.
— Olá. — Ela sorriu sonolenta.
— Olá. — Ele sorriu de volta.   — Dormiu bem?
— Sim... — Demi se espreguiçou. — E você?
— Fazia uma semana que eu não dormia tão bem — confessou Joseph.
Demi se virou de lado e o fitou contemplativa.
— Sabe que acho que esta é a primeira vez que acordamos juntos de manhã?
— É mesmo? — Ele fez um ar de riso, e no mesmo instante Demi se arrependeu de ter feito o comentário.
— Bem, de qualquer forma, acho que precisamos levantar.
— É, acho que sim. — Joseph colocou a mão no braço de Demi quando ela começou a se erguer para sair da cama. Mas ainda temos que pôr algumas coisas em dia lembrou.
— Que coisas? — Demi olhou para ele por sobre o ombro, com uma ruga na testa.
— Bem... — Joseph fingiu que pensava por um momento, depois se inclinou e lhe beijou os lábios.
— Estas coisas... — sussurrou.
Em seguida capturou os lábios dela num beijo sensual e gos­toso, e Demi se viu aninhando-se a ele, abraçando-o e corres­pondendo ao beijo. Foi Joseph quem se afastou e a fitou intensa­mente.
— Este foi um beijo e tanto, não?
—Sim.
O coração de Demi batia como um tambor. Ele tinha razão, fora um beijo incrível... Tão terno e doce que ela se sentia dila­cerar por dentro.
Como eu amo este homem, meu Deus...
— Eu disse a você que a atração não tinha acabado — murmu­rou ele, com um ar de satisfação. — O que foi toda essa bobagem, Demetria?
Um sino de alarme começou a dissipar a névoa de encantamento que envolvia Demi. Ele parecia tão seguro de si, tão contente consigo mesmo... E a fazia sentir-se como uma ado­lescente que saiu da linha e que ele colocou de volta em seu lugar.
— Eu já disse... — começou Demi, mas se calou. Joseph balançou a cabeça e se afastou.
— Bem, acho que nós dois estávamos sob muita pressão, com essa história da compra da R.J. — falou ele, com tom animado. — Mas tudo voltou a ser como era entre nós, e é isso que importa.
Voltou a ser como era. As palavras deixaram Demi tensa. Joseph estava presumindo que, como tinham passado a noite jun­tos, eles haviam reatado o relacionamento. Do ponto de vista dele, seu ego estava satisfeito, e a ovelha desgarrada estava de volta ao rebanho.
Ela ficou olhando enquanto ele recolhia as roupas, assalta­da por emoções contraditórias. Uma parte dela queria dizer que sim, ótimo que tudo tivesse voltado a ser como era... Porque a última semana fora insuportável, e aquela noite havia sido ma­ravilhosa. Mas outra parte sabia que as coisas jamais poderiam voltar a ser como eram. Ela amava Joseph demais para aceitar um relacionamento tão vazio. O que ela queria jamais iria aconte­cer: Joseph dizer a ela que a amava.
— A nossa viagem foi um sucesso, em todos os sentidos. Eu tenho algumas pendências para resolver quando chegarmos a Miami, depois terei de ir a Nova York ainda esta semana. Devo voltar no sábado. Então, a minha ideia é nos encontrarmos no sábado à noite... — Joseph olhou para ela e acrescentou sorriden­te: — Para pôr mais algumas coisas em dia. — Vou reservar uma mesa no Romano's...
Mas que coisa, como ele era arrogante e se achava o máxi­mo! Nem ao menos perguntara se ela estava livre no sábado, ou se queria se encontrar com ele para jantar.
— Sabe Joseph, não acho que seja uma boa ideia — falou ela apressada.
Claro que ela estava livre no sábado, e claro que queria se encontrar com ele. Era grande a tentação de ceder e deixar tudo como estava, mas ela não podia fazer isso, seria apenas adiar o problema, acumular sofrimento.
— Bem, se você não quer ir ao Romano's, podemos ir ao Luigi...
— Não, você não entendeu. — Ela se levantou e vestiu o penhoar. — Estou dizendo que as coisas não voltaram a ser como eram, entre nós.
Joseph franziu a testa.
— Esta noite foi maravilhosa... Mas foi um deslize. — Demi se forçou a falar com tom de voz firme e calmo, embora esti­vesse longe de se sentir assim. — Nós nos deixamos levar... Foi uma comemoração... Você mesmo disse.
— Sim, eu disse. — Joseph olhou para ela, zangado. Não pre­cisava que Demi o lembrasse que o relacionamento não era sério! Ele se sentia como se tivesse levado um pontapé no peito, uma sensação bastante incomum para ele, no que dizia respeito às mulheres. — Mas também deixei claro que queria que as coi­sas voltassem a ser como eram, entre nós.
— Bem, não é o que eu quero.
— Eu não acredito — rebateu ele. Esta noite não foi um deslize. Joseph foi recompensado por uma expressão de vulnerabilida­de nos olhos castanhos. Demi não estava tão segura quanto queria parecer. Ele deu um passo na direção dela.
— Eu sei que você foi magoada no passado, Demetria, mas...
— Não tem nada a ver com o passado — interrompeu-o ela. —Tem a ver com o futuro.
— Você está saindo com alguém, é isso? — Joseph se forçou a fazer a pergunta, e ao dizer as palavras, ele sentiu uma raiva que o surpreendeu. Se Demi estivesse saindo com outro homem, ele iria pegar o sujeito pelo colarinho e jogá-lo longe!
— Não! Não estou saindo com ninguém! A veemência da negação fez com que Joseph se sentisse aliviado.
— Então, qual é o problema? Você tem medo que o nosso relacionamento se torne sério demais? Se for isso, não precisa se preocupar. Eu lhe garanto que não faz o meu estilo. Eu não que­ro comprometimento.
Demi suspirou. Como se ela precisasse que ele lhe dissesse isso...
— Escute Joseph, nós não temos tempo para uma conversa que não vai levar a lugar algum. — Ah, nós temos, sim! No fundo, Joseph dizia a si mesmo para concordar com ela e deixar para lá. Ele nunca fora de ficar analisando relaciona­mentos. E se Demi não queria, ele tinha era que deixá-la ir. Porém cada vez que olhava para ela, alguma coisa o impedia de deixá-la ir.
— Olhe, por que não saímos para jantar no sábado e conversamos com calma?
Joseph tinha consciência de que estava implorando, e isso o deixou furioso. Ele nunca se rebaixara diante de uma mulher, implorando por uma chance! Seu pai fizera isso com sua mãe e não adiantara nada. O resultado fora desastroso.
Demi balançou a cabeça. — Nós não vamos só conversar — disse ela, séria. — Vamos acabar indo para a cama, como sempre.
E, de qualquer forma, de que adiantaria conversar? Pensou ela, com desalento. Não fazia sentido conversar, a menos que fosse para ela se abrir e dizer a verdade. E com a mais leve men­ção da palavra "amor", Joseph cairia fora, de qualquer maneira.
Ele olhava para Demi com uma sensação de completa frus­tração, enquanto ela consultava o relógio.
— São quase oito e meia. A que horas precisamos ir para o aeroporto?
— Demetria... — Joseph ia insistir, mas notou a expressão chocada de Demi. — O que foi?
Demi estava olhando para a mão. O anel não estava em seu dedo! Uma sensação de pânico percorreu sua espinha. Onde es­tava o anel de Joseph?! Ela não se lembrava de tê-lo tirado.
— Joseph, não sei como lhe dizer isso... — Ela o fitou, desamparada.
— O quê?
— Acho que perdi o anel de sua mãe!


CAPÍTULO 20

— Ah... Não se preocupe com isso.
— Como assim, não me preocupar? Era um anel lindo, e era de sua mãe!
Ela começou a procurar na cama, no criado-mudo, no chão.
— Demetria, você não perdeu o anel — disse Joseph, despreocu­pado. — Ele estava no seu dedo ontem, depois que chegamos, lembra-se? Caiu por aí, em algum lugar.
— Vou procurar lá embaixo.
Ela desceu apressada, prestando atenção em cada degrau da escada, e depois vasculhando o hall. Não havia sinal do anel.
Ficou ali parada, no meio do hall, sem saber o que fazer, quando Joseph desceu, já vestido.
— Demetria, nós precisamos conversar.
— Joseph, acredite em mim, conversar não vai ajudar em nada. — Ela tomou fôlego. — E, de qualquer modo, preciso encontrar o anel.
— Esqueça o anel — resmungou ele, irritado. — Vai acabar aparecendo.
— Não vou ficar sossegada enquanto não achar, Joseph. Além de ser uma joia cara, deve ter um grande valor sentimental para a sua mãe.
Joseph balançou a cabeça.
—Minha mãe levou com ela tudo o que queria, há muitos anos. —O tom de voz seco de Joseph atraiu a atenção de Demi.
— Como assim? O que você quer dizer com isso?
— Quero dizer que minha mãe era uma mulher fria e calculista.
— Joseph! Isso é jeito de falar de sua mãe?
— Não, mas infelizmente é verdade. — Ele encolheu os ombros. — Olhe, se você quer mesmo saber, meus pais se separaram quando eu tinha 11 anos. Meu pai perdeu todo o dinheiro que tinha num negócio que não deu certo. Ele quase perdeu a casa... Quase perdeu tudo. E minha mãe... Bem, ela tinha seu próprio estilo de vida, se é que você me entende. Ela decidiu terminar o casamento. Encontrou um sujeito rico e foi embora.
— E você? — quis saber Demi.
 — O que tem eu?
— Ela levou você? —Joseph retorceu os lábios, em expressão de desdém.
— O que você acha? Um garoto de 11 anos de idade certamente não se encaixava no estilo de vida dela.
Demi ficou olhando para ele, e de repente muita coisa co­meçou a fazer sentido. Ali estava o motivo pelo qual Joseph tinha aversão a se envolver num relacionamento, por que ele se dedi­cava ao trabalho acima de qualquer outra coisa.
— Eu sinto muito, Joseph — murmurou ela. — Deve ter sido di­fícil para você...
— Ei, eu não preciso nem quero que você fique com pena de mim — interrompeu-a ele. — Eu só lhe contei isso porque você está aí, toda preocupada com o anel. Se você quer saber, com toda a sinceridade, o fato de minha mãe ter ido embora me en­sinou uma lição de vida valiosa. Eu compreendi a importância de não me envolver num relacionamento e de dar prioridade aos negócios.
— Foi uma lição dura para uma criança de 11 anos.
— As crianças são mais resistentes do que se imagina. Foi meu pai quem sofreu mais. Ele conseguiu se recuperar finan­ceiramente, mas acho que nunca superou a perda de minha mãe.
— Ele não se casou outra vez? —Joseph balançou a cabeça.
— E sua mãe?
— Ela se casou mais três vezes. Cada vez com um sujeito mais rico e mais velho. Eu fico pasmo de ver como alguns ho­mens são tolos...
— Você vê sua mãe com frequência?
— Não muita. Nos encontramos às vezes, e somos muito cordiais um com o outro. Mas olhe, o que importa é que esse anel não tem o menor valor sentimental, está bem?
— Tudo bem, mas mesmo assim eu gostaria de encontrá-lo — insistiu Demi.
Nesse momento, a caseira apareceu no hall, vindo dos fundos da casa.
— Sr. Jonas, telefone para o senhor — avisou ela, educadamente. — E o Sr. Ted Allen, do escritório de Nova York.
— Diga a ele que eu ligo depois — respondeu Joseph.
— Ele disse que é urgente — explicou Dolores, em tom de desculpas. — Disse que é um problema com um novo contrato...
Joseph hesitou por um segundo.
— Tudo bem. Obrigado, Dolores. Diga a ele que eu retorno em poucos minutos.
A caseira inclinou a cabeça em assentimento e voltou para a ala dos fundos da casa.
— Estou achando que você vai ter que ir direto para Nova York.
— É talvez.
— Se for assim, eu posso pegar um voo regular para Miami e cuidar das pendências lá.
Joseph observou Demi por uns instantes. Ela estava tentado­ra naquele penhoar de seda branco, os cabelos sedosos caindo sobre os ombros. Parecia frágil como um bibelô de porcelana, como se pudesse se quebrar facilmente, e, no entanto, falava de negócios com segurança e eficiência. Ele nunca tivera esse tipo de conflito com nenhuma mulher antes. Demi era um enigma, e o estava enlouquecendo.
— Não se preocupe... E também não se preocupe com o anel. Vamos falar sobre nós, tudo bem?
— Nós? — Ela inclinou a cabeça, um pouco perplexa.
— Sim... — Joseph respirou fundo. — Nós fazemos bem um para o outro, Demi. E não é como se um de nós quisesse algo diferente do que o outro quer... Então, qual é o problema?
Demi suspirou. A expressão de Joseph era séria, intensa. Ela nunca o vira daquele jeito antes. Talvez eles tivessem chegado a um ponto em que o único jeito era dizer a verdade.
— Bem... Já que você tanto insiste, Joseph... Eu nunca fui do tipo de ter relacionamentos casuais. — As palavras saíram de sua boca espontaneamente, sem que ela precisasse pensar muito an­tes de falar. — Foi muito bom o que nós tivemos, mas... No fundo eu sou uma moça um pouco antiquada, acho.
Demi deu uma risadinha, mas Joseph continuou sério. Ela já não tinha tanta certeza se fora uma boa ideia dizer a verdade.
— Ei, não precisa ficar preocupado! Não estou dizendo que quero ter um relacionamento sério com você — emendou ela.
— Eu sei que você não quer se envolver romanticamente e se comprometer. Nós tivemos um caso, eu sei disso, e concordei desde o início. Mas agora... Eu sinto que... Preciso de algo mais. —Joseph permaneceu em silêncio, e Demi acrescentou:
— Então, como você vê conversar não vai adiantar nada.
— Entendo. — Joseph parecia desconcertado. —Eu não previ que isso poderia acontecer.
— Nem eu, para ser sincera. — Ela se forçou a falar com natu­ralidade e a demonstrar uma atitude positiva. — Bem, vá lá dar seu telefonema. Eu vou subir e arrumar minhas coisas.
Sem saber como, Demi conseguiu sorrir, e com a cabeça er­guida passou por Joseph e subiu a escada. Seu coração martelava dentro do peito, e ela se sentia um pouco nauseada, incerta se fizera bem em ser tão direta. Mas ele lhe contara sobre á mãe, e isso desencadeara nela um surto de sinceridade.
Agora se arrependia um pouco, depois de ver a expressão atônita de Joseph. Ainda bem que ela não havia dito que estava apaixonada por ele! Isso teria sido embaraçoso demais. Ao me­nos ela preservara um pouco de sua dignidade.
Demi se sentou na cama. Estava se sentindo bastante enjoada. Seria estresse emocional? Ou alguma coisa que ela comera lhe fizera mal?
Ela ficou ali sentada, quieta, engolindo em seco, esperando a sensação passar. Mas em vez de melhorar, piorou, e de repente ela teve de correr para o banheiro.
Meia hora depois, deitada na cama, sentindo-se fraca, ela achou o anel de Joseph entre os lençóis amarrotados. Devia ter caído de seu dedo enquanto eles faziam amor. Ela o colocou no dedo e admirou o brilho da joia à luz da manhã. Pelo menos agora ela entendia por que Joseph era tão avesso a envolvimento.
Não que isso fizesse alguma diferença, pensou, com tristeza.
Após alguns minutos, Demi se forçou a se levantar. De nada adiantava ficar ali deitada, remoendo as coisas. Precisava tomar um banho e arrumar a mala.
Depois de outra meia hora, Demi desceu toda arrumada. Usava um vestido azul-claro, prendera os cabelos num rabo de cavalo e aplicara uma maquiagem leve. Estava determinada a não ter nenhuma rachadura em sua armadura quando encarasse Joseph.
Ele já estava falando com outra pessoa ao telefone, ela podia ouvir a voz dele, vindo do escritório, falando em tom profissional.
— Quer tomar café, Srta. Lovato? — perguntou Dolores, da por­ta da cozinha.
A simples palavra "café" fez o estômago de Demi revirar.
— Não, obrigada, Dolores. Quero só um copo de água. Joseph ergueu o rosto quando ela apareceu na soleira da porta.
— Descobri que Ted Allen é totalmente inútil em situações de emergência — disse ele, depois de desligar o telefone. — Você estava certa. Eu vou ter que ir direto para Nova York, e o quanto antes.
Demi apenas sorriu.
Joseph se recostou na cadeira. Demi tinha previsto que ele iria querer ir para Nova York. Ela o conhecia muito bem... Melhor que qualquer outra pessoa. A consciência desse fato, acrescida às coisas que ela dissera pouco antes, intensificou a sensação de inquietação que se revolvia dentro dele. Demi não era o tipo de mulher para ter um "caso". Como ele não percebera isso antes? Joseph franziu a testa. Talvez tivesse percebido e ignorado. Ele não queria um envolvimento que levasse a um comprometimen­to; a simples palavra o fazia arrepiar-se.
— Pois é — murmurou ele por fim. — E o pior é que provavelmen­te terei de ficar alguns dias lá. Talvez uma semana, pelo menos.
— Sem problema. Eu cuido do que for preciso em Miami.
Ela era fabulosa, pensou Joseph. Em todos os sentidos. Profissional, competente, decente.
Joseph se levantou, querendo afastar aqueles pensamentos.
— Consegui reserva para você no voo de meio-dia para Miami.
— Ótimo. Será que seu motorista pode me levar ao aeroporto, ou é melhor chamar um táxi?
— George vai levar você. — Joseph se sentou na beirada da es­crivaninha e olhou para ela.
— Sobre o que você estava dizendo, antes... — começou ele, cauteloso.
— Joseph, não precisamos ficar remoendo este assunto — ela o interrompeu. A última coisa que queria naquele momento era voltar a ter uma conversa pessoal com Joseph. Já estava sendo difícil se manter firme diante dele falando de trabalho. — Como você mesmo disse, nós somos amigos e colegas de trabalho. Joseph retorceu os lábios.
— Sim... Claro — concordou. — E quando eu voltar para Miami, podemos sair para jantar? — Ele cruzou os braços.
Demi balançou a cabeça e engoliu em seco.
— Acho melhor não, Joseph.
O silêncio que se instalou entre eles foi fisicamente doloroso para Demi. Ela não aguentava mais aquela situação.
— O táxi chegou Sr. Jonas — avisou Dolores, aparecendo na entrada do hall.
— Obrigado, Dolores. — Joseph olhou para o relógio. — O jato da empresa está me esperando. Preciso ir, Demi.
Ela sorriu, forçando-se a parecer alegre.
— Boa viagem.
Quando Joseph ficou de pé e andou em sua direção, Demi estremeceu.
— Cuide-se. — Ele tocou o rosto dela de leve e a fitou por um momento.
E em seguida saiu, deixando-a sozinha no escritório.
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 Oi, como postei pouquinho essa semana postei 2 capítulos até grande pra vocês, e sim Iza estou bem, obrigado pela preocupação, apenas sem tempo, mas bem e detalhe a fic já tá perto de terminar por isso não fiz maratona dela pois é bem pequena.
Comentem!!!

21 comentários:

  1. vc podia fazer uma mini maratona com todos os capítulos qe faltam.Posta logo

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  2. Vc vai continuar postando nao vai ???? Ta lindo o capitulo, que bom q esta tudo bem flor

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. vou continuar postando sim, quando for parar de postar aviso a vocês antes, mas não estou pensando nisso agora.

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  3. Flor, adapita O Guerreiro sem Alma - Sophia Johnson , nossa combina tanto com Jemi,
    tipo:
    Lynette/Netta = Demetria/Demi
    Mereck = Joseph
    Elise = Selena
    Connor = Nick/ Nicholas
    Damron = Kevin
    Brianna = Danielle

    nossa ia se perfeitooo, por favor adapita.... Suas leitoras vão amar.... quando teminar essa em???? Por favorrr, se não vou te azucrinar até tu mudar de ideia.

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    1. vou pensar, vamos com calma né kkk, não sei fazer nada sobre pressão, brincadeira, vou ver o que posso fazer.

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  4. A demi ta doente na fanfic? Hsjdjdks ou aconteceu um imprevisto da mae natureza? Posta logoo

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    1. sei lá vai que ela tá muito doente quase morrendo e Joe fique com ela nos seus ultimos dias de vida? só vendo pra saber.

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    2. Cara djsbjd acho que nao

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    3. Serio que vc vai bota uma doença na demi? To bolada agora

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  5. Apostando que ela ta gravida...... Bom novamente, nao tenho nada para falar da fic pois ela esta maravilhosa, impecavel e sem palavras... Please posta logo

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    1. será????? ela é estéril pelo que eu sei.

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    2. http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100505084905AAFy1tU "esterio com os tratamentos de hoje em dia é um problema do passado" seria tudo se ela tivesse um filho

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  6. VC pdia fazer uma fan fic especial de despedida do bolg da flavia dé
    confesso que fiquei muito triste com ela
    eu pensei que ela ia tentar mais

    mais tudo bem
    loka para o joe e demi se declararem logo

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  7. Mas quem é Flávia? a escritora da história como se apaixonar em 40 dias?ela desistiu? se for ela é uma pena pois tava louca pelo final da história :(

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    1. É ela mesma, ela disse que excluiu o blog por não estar conseguindo postar lá, mas ela posta essa web e outras na comunidade dela no orkut.. procura lá webs da flavinha qur vc acha a comunidade

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  8. que dias vc vai posta essa semana estou muito apreensiva para o final

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  9. hoje é meu niver me da um presente, posta hoje

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  10. Posta! Por favoor!!!!!!!!!

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