Algumas horas mais tarde, quando
Joseph acordou, o dia estava começando a amanhecer, e a chuva continuava caindo
torrencialmente, fustigando as vidraças.
Cenas da noite
anterior desfilaram por sua mente.
Demi tinha
dormido com ele. E tinha feito amor apaixonadamente, antes disso. Fosse qual
fosse o motivo que a levara a querer terminar o relacionamento, ela ainda o
desejava como antes. Toda aquela história de não existir mais atração e química
era conversa fiada.
Uma intensa
sensação de satisfação se espalhou em seu íntimo... E então ele se deu conta,
surpreso, de que essa fora a primeira coisa em que ele pensara ao abrir os
olhos, quando imaginaria que a primeira coisa em que pensaria seria o sucesso
do encontro com Ron, na véspera. E, no entanto, essa conquista, que fora tão
árdua, perdia o brilho para o fato de que ele conseguira Demi de volta.
Ele virou o rosto
para observá-la dormindo, tranquilamente, a seu lado. Ela era linda. Era toda
linda: os cabelos, os olhos, mesmo fechados, com aqueles cílios escuros e longos...
Os lábios rosados, o corpo esguio com curvas nos lugares certos...
Agora ele podia
relaxar pensar em suas prioridades. Uma delas era marcar o horário do voo de
volta para Miami. Havia algumas
pendências ainda a resolver, no escritório, bem como no escritório de Nova
York.
Joseph estava tentando organizar os
pensamentos quando Demi se mexeu e abriu os olhos.
— Olá. — Ela sorriu sonolenta.
— Olá. — Ele sorriu de volta. — Dormiu bem?
— Sim... — Demi se espreguiçou. — E você?
— Fazia uma semana que eu não dormia tão
bem — confessou Joseph.
Demi se virou de lado e o fitou
contemplativa.
— Sabe que acho que esta é a primeira vez
que acordamos juntos de manhã?
— É mesmo? — Ele fez um ar de riso, e no
mesmo instante Demi se arrependeu de ter feito o comentário.
— Bem, de qualquer forma, acho que
precisamos levantar.
— É, acho que sim. — Joseph colocou a mão
no braço de Demi quando ela começou a se erguer para sair da cama. Mas ainda
temos que pôr algumas coisas em dia lembrou.
— Que coisas? — Demi olhou para ele por
sobre o ombro, com uma ruga na testa.
— Bem... — Joseph fingiu que pensava por
um momento, depois se inclinou e lhe beijou os lábios.
— Estas coisas... — sussurrou.
Em seguida capturou os lábios dela num
beijo sensual e gostoso, e Demi se viu aninhando-se a ele, abraçando-o e
correspondendo ao beijo. Foi Joseph quem se afastou e a fitou intensamente.
— Este foi um beijo e tanto, não?
—Sim.
O coração de Demi batia como um tambor.
Ele tinha razão, fora um beijo incrível... Tão terno e doce que ela se sentia
dilacerar por dentro.
Como eu amo este homem, meu Deus...
— Eu disse a você que a atração não tinha
acabado — murmurou ele, com um ar de satisfação. — O que foi toda essa
bobagem, Demetria?
Um sino de alarme começou a dissipar a
névoa de encantamento que envolvia Demi. Ele parecia tão seguro de si, tão
contente consigo mesmo... E a fazia sentir-se como uma adolescente que saiu da
linha e que ele colocou de volta em seu lugar.
— Eu já disse... — começou Demi, mas se
calou. Joseph balançou a cabeça e se afastou.
— Bem, acho que nós dois estávamos sob
muita pressão, com essa história da compra da R.J. — falou ele, com tom
animado. — Mas tudo voltou a ser como era entre nós, e é isso que importa.
Voltou a ser como era. As palavras deixaram Demi tensa. Joseph estava
presumindo que, como tinham passado a noite juntos, eles haviam reatado o
relacionamento. Do ponto de vista dele, seu ego estava satisfeito, e a ovelha
desgarrada estava de volta ao rebanho.
Ela ficou olhando enquanto ele recolhia
as roupas, assaltada por emoções contraditórias. Uma parte dela queria dizer
que sim, ótimo que tudo tivesse voltado a ser como era... Porque a última
semana fora insuportável, e aquela noite havia sido maravilhosa. Mas outra
parte sabia que as coisas jamais poderiam voltar a ser como eram. Ela amava
Joseph demais para aceitar um relacionamento tão vazio. O que ela queria jamais
iria acontecer: Joseph dizer a ela que a amava.
— A nossa viagem foi um sucesso, em todos
os sentidos. Eu tenho algumas pendências para resolver quando chegarmos a
Miami, depois terei de ir a Nova York ainda esta semana. Devo voltar no sábado.
Então, a minha ideia é nos encontrarmos no sábado à noite... — Joseph olhou
para ela e acrescentou sorridente: — Para pôr mais algumas coisas em dia. —
Vou reservar uma mesa no Romano's...
Mas que coisa,
como ele era arrogante e se achava o máximo! Nem ao menos perguntara se ela
estava livre no sábado, ou se queria se encontrar com ele para jantar.
— Sabe Joseph, não acho que seja uma boa
ideia — falou ela apressada.
Claro que ela estava livre no sábado, e
claro que queria se encontrar com ele. Era grande a tentação de ceder e deixar
tudo como estava, mas ela não podia fazer isso, seria apenas adiar o problema,
acumular sofrimento.
— Bem, se você não quer ir ao Romano's,
podemos ir ao Luigi...
— Não, você não entendeu. — Ela se
levantou e vestiu o penhoar. — Estou dizendo que as coisas não voltaram
a ser como eram, entre nós.
Joseph franziu
a testa.
— Esta noite foi maravilhosa... Mas foi
um deslize. — Demi se forçou a falar com tom de voz firme e calmo, embora estivesse
longe de se sentir assim. — Nós nos deixamos levar... Foi uma comemoração...
Você mesmo disse.
— Sim, eu disse. — Joseph olhou para ela,
zangado. Não precisava que Demi o lembrasse que o relacionamento não era
sério! Ele se sentia como se tivesse levado um pontapé no peito, uma sensação
bastante incomum para ele, no que dizia respeito às mulheres. — Mas também
deixei claro que queria que as coisas voltassem a ser como eram, entre nós.
— Bem, não é o que eu quero.
— Eu não acredito — rebateu ele. Esta
noite não foi um deslize. —Joseph foi recompensado por uma expressão de vulnerabilidade
nos olhos castanhos. Demi não estava tão segura quanto queria parecer. Ele deu
um passo na direção dela.
— Eu sei que você foi magoada no passado,
Demetria, mas...
— Não tem nada a ver com o passado —
interrompeu-o ela. —Tem a ver com o futuro.
— Você está saindo com alguém, é isso? —
Joseph se forçou a fazer a pergunta, e ao dizer as palavras, ele sentiu uma
raiva que o surpreendeu. Se Demi estivesse saindo com outro homem, ele iria
pegar o sujeito pelo colarinho e jogá-lo longe!
— Não! Não estou saindo com ninguém!
—
A veemência da negação fez com que Joseph se sentisse aliviado.
— Então, qual é o problema? Você tem medo
que o nosso relacionamento se torne sério demais? Se for isso, não precisa se
preocupar. Eu lhe garanto que não faz o meu estilo. Eu não quero
comprometimento.
Demi suspirou. Como se ela precisasse que
ele lhe dissesse isso...
— Escute Joseph, nós não temos tempo para
uma conversa que não vai levar a lugar algum. — Ah, nós temos, sim! No fundo,
Joseph dizia a si mesmo para concordar com ela e deixar para lá. Ele nunca fora
de ficar analisando relacionamentos. E se Demi não queria, ele tinha era que
deixá-la ir. Porém cada vez que olhava para ela, alguma coisa o impedia de
deixá-la ir.
— Olhe, por que não saímos para jantar no
sábado e conversamos com calma?
Joseph tinha consciência de que estava
implorando, e isso o deixou furioso. Ele nunca se rebaixara diante de uma
mulher, implorando por uma chance! Seu pai fizera isso com sua mãe e não
adiantara nada. O resultado fora desastroso.
Demi balançou a cabeça. — Nós não vamos
só conversar — disse ela, séria. — Vamos acabar indo para a cama, como sempre.
E, de qualquer forma, de que adiantaria
conversar? Pensou ela, com desalento. Não fazia sentido conversar, a menos que
fosse para ela se abrir e dizer a verdade. E com a mais leve menção da palavra
"amor", Joseph cairia fora, de qualquer maneira.
Ele olhava para Demi com uma sensação de
completa frustração, enquanto ela consultava o relógio.
— São quase oito e meia. A que horas
precisamos ir para o aeroporto?
— Demetria... — Joseph ia insistir, mas
notou a expressão chocada de Demi. — O que foi?
Demi estava olhando para a mão. O anel
não estava em seu dedo! Uma sensação de pânico percorreu sua espinha. Onde estava
o anel de Joseph?! Ela não se lembrava de tê-lo tirado.
— Joseph, não sei como lhe dizer isso...
— Ela o fitou, desamparada.
— O quê?
— Acho que perdi o anel de sua mãe!
CAPÍTULO
20
— Ah... Não se preocupe com isso.
— Como assim, não me preocupar? Era um
anel lindo, e era de sua mãe!
Ela começou a procurar na cama, no
criado-mudo, no chão.
— Demetria, você não perdeu o anel —
disse Joseph, despreocupado. — Ele estava no seu dedo ontem, depois que
chegamos, lembra-se? Caiu por aí, em algum lugar.
— Vou procurar lá embaixo.
Ela desceu apressada, prestando atenção
em cada degrau da escada, e depois vasculhando o hall. Não havia sinal do anel.
Ficou ali parada, no meio do hall, sem
saber o que fazer, quando Joseph desceu, já vestido.
— Demetria, nós precisamos conversar.
— Joseph, acredite em mim, conversar não
vai ajudar em nada. — Ela tomou fôlego. — E, de qualquer modo, preciso
encontrar o anel.
— Esqueça o anel — resmungou ele,
irritado. — Vai acabar aparecendo.
— Não vou ficar sossegada enquanto não
achar, Joseph. Além de ser uma joia cara, deve ter um grande valor sentimental
para a sua mãe.
Joseph balançou a cabeça.
—Minha mãe levou com ela tudo o que
queria, há muitos anos. —O tom de voz seco de Joseph atraiu a atenção de Demi.
— Como assim? O que você quer dizer com
isso?
— Quero dizer que minha mãe era uma
mulher fria e calculista.
— Joseph! Isso é jeito de falar de sua
mãe?
— Não, mas infelizmente é verdade. — Ele
encolheu os ombros. — Olhe, se você quer mesmo saber, meus pais se separaram
quando eu tinha 11 anos. Meu pai perdeu todo o dinheiro que tinha num negócio
que não deu certo. Ele quase perdeu a casa... Quase perdeu tudo. E minha mãe...
Bem, ela tinha seu próprio estilo de vida, se é que você me entende. Ela
decidiu terminar o casamento. Encontrou um sujeito rico e foi embora.
— E você? — quis saber Demi.
—
O que tem eu?
— Ela levou você? —Joseph retorceu os
lábios, em expressão de desdém.
— O que você acha? Um garoto de 11 anos
de idade certamente não se encaixava no estilo de vida dela.
Demi ficou olhando para ele, e de repente
muita coisa começou a fazer sentido. Ali estava o motivo pelo qual Joseph
tinha aversão a se envolver num relacionamento, por que ele se dedicava ao
trabalho acima de qualquer outra coisa.
— Eu sinto muito, Joseph — murmurou ela.
— Deve ter sido difícil para você...
— Ei, eu não preciso nem quero que você
fique com pena de mim — interrompeu-a ele. — Eu só lhe contei isso porque você está
aí, toda preocupada com o anel. Se você
quer saber, com toda a sinceridade, o fato de minha mãe ter ido embora me ensinou
uma lição de vida valiosa. Eu compreendi a importância de não me envolver num
relacionamento e de dar prioridade aos negócios.
— Foi uma lição dura para uma criança de
11 anos.
— As crianças são mais resistentes do que
se imagina. Foi meu pai quem sofreu mais. Ele conseguiu se recuperar financeiramente,
mas acho que nunca superou a perda de minha mãe.
— Ele não se casou outra vez? —Joseph
balançou a cabeça.
— E sua mãe?
— Ela se casou mais três vezes. Cada vez
com um sujeito mais rico e mais velho. Eu fico pasmo de ver como alguns homens
são tolos...
— Você vê sua mãe com frequência?
— Não muita. Nos encontramos às vezes, e
somos muito cordiais um com o outro. Mas olhe, o que importa é que esse anel
não tem o menor valor sentimental, está bem?
— Tudo bem, mas mesmo assim eu gostaria
de encontrá-lo — insistiu Demi.
Nesse momento, a caseira apareceu no
hall, vindo dos fundos da casa.
— Sr. Jonas, telefone para o senhor —
avisou ela, educadamente. — E o Sr. Ted Allen, do escritório de Nova York.
— Diga a ele que eu ligo depois —
respondeu Joseph.
— Ele disse que é urgente — explicou
Dolores, em tom de desculpas. — Disse que é um problema com um novo contrato...
Joseph hesitou por um segundo.
— Tudo bem. Obrigado, Dolores. Diga a ele
que eu retorno em poucos minutos.
A caseira inclinou a cabeça em
assentimento e voltou para a ala dos fundos da casa.
— Estou achando que você vai ter que ir
direto para Nova York.
— É talvez.
— Se for assim, eu posso pegar um voo
regular para Miami e cuidar das pendências lá.
Joseph observou Demi por uns instantes.
Ela estava tentadora naquele penhoar de seda branco, os cabelos sedosos caindo
sobre os ombros. Parecia frágil como um bibelô de porcelana, como se pudesse se
quebrar facilmente, e, no entanto, falava de negócios com segurança e
eficiência. Ele nunca tivera esse tipo de conflito com nenhuma mulher antes.
Demi era um enigma, e o estava enlouquecendo.
— Não se preocupe... E também não se
preocupe com o anel. Vamos falar sobre nós, tudo bem?
— Nós? — Ela inclinou a cabeça, um pouco
perplexa.
— Sim... — Joseph respirou fundo. — Nós
fazemos bem um para o outro, Demi. E não é como se um de nós quisesse algo diferente
do que o outro quer... Então, qual é o problema?
Demi suspirou. A expressão de Joseph era
séria, intensa. Ela nunca o vira daquele jeito antes. Talvez eles tivessem
chegado a um ponto em que o único jeito era dizer a verdade.
— Bem... Já que você tanto insiste,
Joseph... Eu nunca fui do tipo de ter relacionamentos casuais. — As palavras
saíram de sua boca espontaneamente, sem que ela precisasse pensar muito antes
de falar. — Foi muito bom o que nós tivemos, mas... No fundo eu sou uma moça um
pouco antiquada, acho.
Demi deu uma risadinha, mas Joseph
continuou sério. Ela já não tinha tanta certeza se fora uma boa ideia dizer a
verdade.
— Ei, não precisa ficar preocupado! Não
estou dizendo que quero ter um relacionamento sério com você — emendou ela.
— Eu sei que você não quer se envolver
romanticamente e se comprometer. Nós tivemos um caso, eu sei disso, e concordei
desde o início. Mas agora... Eu sinto que... Preciso de algo mais. —Joseph permaneceu
em silêncio, e Demi acrescentou:
— Então, como você vê conversar não vai
adiantar nada.
— Entendo. — Joseph parecia
desconcertado. —Eu não previ que isso poderia acontecer.
— Nem eu, para ser sincera. — Ela se
forçou a falar com naturalidade e a demonstrar uma atitude positiva. — Bem, vá
lá dar seu telefonema. Eu vou subir e arrumar minhas coisas.
Sem saber como, Demi conseguiu sorrir, e
com a cabeça erguida passou por Joseph e subiu a escada. Seu coração martelava
dentro do peito, e ela se sentia um pouco nauseada, incerta se fizera bem em
ser tão direta. Mas ele lhe contara sobre á mãe, e isso desencadeara nela um
surto de sinceridade.
Agora se arrependia um pouco, depois de
ver a expressão atônita de Joseph. Ainda bem que ela não havia dito que estava
apaixonada por ele! Isso teria sido embaraçoso demais. Ao menos ela preservara
um pouco de sua dignidade.
Demi se sentou na cama. Estava se
sentindo bastante enjoada. Seria estresse emocional? Ou alguma coisa que ela
comera lhe fizera mal?
Ela ficou ali sentada, quieta, engolindo
em seco, esperando a sensação passar. Mas em vez de melhorar, piorou, e de
repente ela teve de correr para o banheiro.
Meia hora depois, deitada na cama,
sentindo-se fraca, ela achou o anel de Joseph entre os lençóis amarrotados.
Devia ter caído de seu dedo enquanto eles faziam amor. Ela o colocou no dedo e
admirou o brilho da joia à luz da manhã. Pelo menos agora ela entendia por que
Joseph era tão avesso a envolvimento.
Não que isso fizesse alguma diferença,
pensou, com tristeza.
Após alguns minutos, Demi se forçou a se
levantar. De nada adiantava ficar ali deitada, remoendo as coisas. Precisava
tomar um banho e arrumar a mala.
Depois de outra meia hora, Demi desceu
toda arrumada. Usava um vestido azul-claro, prendera os cabelos num rabo de
cavalo e aplicara uma maquiagem leve. Estava determinada a não ter nenhuma
rachadura em sua armadura quando encarasse Joseph.
Ele já estava falando com outra pessoa ao
telefone, ela podia ouvir a voz dele, vindo do escritório, falando em tom
profissional.
— Quer tomar café, Srta. Lovato? —
perguntou Dolores, da porta da cozinha.
A simples palavra "café" fez o
estômago de Demi revirar.
— Não, obrigada, Dolores. Quero só um
copo de água. Joseph ergueu o rosto quando ela apareceu na soleira da porta.
— Descobri que Ted Allen é totalmente
inútil em situações de emergência — disse ele, depois de desligar o telefone. —
Você estava certa. Eu vou
ter que ir direto para Nova York, e o
quanto antes.
Demi apenas sorriu.
Joseph se recostou na cadeira. Demi tinha
previsto que ele iria querer ir para Nova York. Ela o conhecia muito bem...
Melhor que qualquer outra pessoa. A consciência desse fato, acrescida às coisas
que ela dissera pouco antes, intensificou a sensação de inquietação que se
revolvia dentro dele. Demi não era o tipo de mulher para ter um
"caso". Como ele não percebera isso antes? Joseph franziu a testa.
Talvez tivesse percebido e ignorado. Ele não queria um envolvimento que levasse
a um comprometimento; a simples palavra o fazia arrepiar-se.
— Pois é — murmurou ele por fim. — E o
pior é que provavelmente terei de ficar alguns dias lá. Talvez uma semana,
pelo menos.
— Sem problema. Eu cuido do que for
preciso em Miami.
Ela era fabulosa, pensou Joseph. Em todos
os sentidos. Profissional, competente, decente.
Joseph se levantou, querendo afastar
aqueles pensamentos.
— Consegui reserva para você no voo de
meio-dia para Miami.
— Ótimo. Será que seu motorista pode me
levar ao aeroporto, ou é melhor chamar um táxi?
— George vai levar você. — Joseph se sentou
na beirada da escrivaninha e olhou para ela.
— Sobre o que você estava dizendo,
antes... — começou ele, cauteloso.
— Joseph, não precisamos ficar remoendo
este assunto — ela o interrompeu. A última coisa que queria naquele momento era
voltar a ter uma conversa pessoal com Joseph. Já estava sendo difícil se manter
firme diante dele falando de trabalho. — Como você mesmo disse, nós somos
amigos e colegas de trabalho. Joseph retorceu os lábios.
— Sim... Claro — concordou. — E quando eu
voltar para Miami, podemos sair para jantar? — Ele cruzou os braços.
Demi balançou a cabeça e engoliu em seco.
— Acho melhor não, Joseph.
O silêncio que se instalou entre eles foi
fisicamente doloroso para Demi. Ela não aguentava mais aquela situação.
— O táxi chegou Sr. Jonas — avisou Dolores,
aparecendo na entrada do hall.
— Obrigado, Dolores. — Joseph olhou para
o relógio. — O jato da empresa está me esperando. Preciso ir, Demi.
Ela sorriu, forçando-se a parecer alegre.
— Boa viagem.
Quando Joseph ficou de pé e andou em sua
direção, Demi estremeceu.
— Cuide-se. — Ele tocou o rosto dela de
leve e a fitou por um momento.
E em seguida saiu, deixando-a sozinha no
escritório.
___________________________________
vc podia fazer uma mini maratona com todos os capítulos qe faltam.Posta logo
ResponderExcluirprometo que vou pensar no assunto com carinho.
ExcluirVc vai continuar postando nao vai ???? Ta lindo o capitulo, que bom q esta tudo bem flor
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
Excluirvou continuar postando sim, quando for parar de postar aviso a vocês antes, mas não estou pensando nisso agora.
ExcluirFlor, adapita O Guerreiro sem Alma - Sophia Johnson , nossa combina tanto com Jemi,
ResponderExcluirtipo:
Lynette/Netta = Demetria/Demi
Mereck = Joseph
Elise = Selena
Connor = Nick/ Nicholas
Damron = Kevin
Brianna = Danielle
nossa ia se perfeitooo, por favor adapita.... Suas leitoras vão amar.... quando teminar essa em???? Por favorrr, se não vou te azucrinar até tu mudar de ideia.
vou pensar, vamos com calma né kkk, não sei fazer nada sobre pressão, brincadeira, vou ver o que posso fazer.
ExcluirA demi ta doente na fanfic? Hsjdjdks ou aconteceu um imprevisto da mae natureza? Posta logoo
ResponderExcluirsei lá vai que ela tá muito doente quase morrendo e Joe fique com ela nos seus ultimos dias de vida? só vendo pra saber.
ExcluirCara djsbjd acho que nao
ExcluirSerio que vc vai bota uma doença na demi? To bolada agora
ExcluirApostando que ela ta gravida...... Bom novamente, nao tenho nada para falar da fic pois ela esta maravilhosa, impecavel e sem palavras... Please posta logo
ResponderExcluirserá????? ela é estéril pelo que eu sei.
Excluirhttp://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100505084905AAFy1tU "esterio com os tratamentos de hoje em dia é um problema do passado" seria tudo se ela tivesse um filho
ExcluirVC pdia fazer uma fan fic especial de despedida do bolg da flavia dé
ResponderExcluirconfesso que fiquei muito triste com ela
eu pensei que ela ia tentar mais
mais tudo bem
loka para o joe e demi se declararem logo
Mas quem é Flávia? a escritora da história como se apaixonar em 40 dias?ela desistiu? se for ela é uma pena pois tava louca pelo final da história :(
ResponderExcluirÉ ela mesma, ela disse que excluiu o blog por não estar conseguindo postar lá, mas ela posta essa web e outras na comunidade dela no orkut.. procura lá webs da flavinha qur vc acha a comunidade
ExcluirOutra anony
Excluirque dias vc vai posta essa semana estou muito apreensiva para o final
ResponderExcluirhoje é meu niver me da um presente, posta hoje
ResponderExcluirPosta! Por favoor!!!!!!!!!
ResponderExcluir