Mais tarde, a lembrança de chegar ao
hospital estava um pouco embaçada para Demi. Ela se lembrava de que Joseph
tinha assumido o comando e que sua calma havia sido tranquilizadora. Ela a
ajudara a andar, e quando a dor voltou, ele a pegou nos braços e a carregou.
Em questão de segundos ele tinha chamado
um táxi que passava.
Agora, Demi estava em um quarto
particular e uma enfermeira pegava seus detalhes e eles esperavam por um
médico. Ela não conseguia acreditar que isso estava acontecendo! Tinha se sentido
tão bem essa manhã! Era culpa sua? Ela havia feito algo errado? Trabalhado
muito? Talvez se tivesse tirado o dia de folga, com Joseph sugeriu?
O médico chegou ao quarto e falou com ela
antes de começar a examiná-la. Demi fechou os olhos e rezou para que o bebê
estivesse bem.
Joseph andava de um lado para o outro no
corredor. O cheiro de antisséptico e as luzes de néon o deixavam tonto. Ele não
se lembrava de já ter se sentido desamparado como dessa vez. Demi pediu que ele
esperasse do lado de fora enquanto a examinavam e ele respeitou seu desejo,
mas apenas queria ficar com ela, para fazer algo.
Ele se virou assim que a enfermeira saiu
do quarto.
— Como ela está? O bebê está bem?
A enfermeira o olhou com compaixão.
— Não sabemos ainda se Demetria perdeu o
bebê. A Dra. Curran sugeriu que fizéssemos um ultrassom para sabermos exatamente
o que está acontecendo.
— E quanto tempo demora isso?
— Não muito. Tem uma máquina de café no
final do outro corredor e alguns assentos confortáveis, se quiser esperar lá.
Joseph balançou a cabeça.
— Gostaria de ficar com Demi enquanto ela
estiver fazendo o ultrassom...
— Sim,
claro... Demetria perguntou por você. Apenas sugeri que você esperasse enquanto
o Dra. Curran termina o exame. Dê-nos mais alguns minutos e eu deixo você
entrar. — Ela se apressou novamente e mais uma vez ele foi deixado no corredor.
Pareceu ter demorado uma eternidade até
que eles o deixaram entrar. Demi estava deitada na cama, apoiada por alguns
travesseiros, ela parecia tão frágil que seu coração ficara apertado. Seu
cabelo estava tão escuro em contraste com a pele pálida e seus olhos verdes
grandes pareciam cheios de ansiedade.
Ele foi em direção a ela e pegou sua mão.
Demi estava tão feliz de vê-lo que sentiu
lágrimas se formarem em seus olhos.
— Então, como vai a paciente, Dra.
Curran?
— A dor de Demetria parou isto é uma
coisa. Estou com dificuldade em encontrar a batida do coração do bebê. Mas
saberemos mais quando fizermos o ultrassom. — Ela olhou ambos com uma expressão
séria. — Abortos são comuns nos primeiros meses de gravidez. É um período de
risco.
— Está dizendo que acha que Demi perdeu o
bebê? — A voz de Joseph soou de modo triste.
— Estou dizendo que é uma possibilidade.
Ela olhou de um para o outro. — Sinto muito, mas acho que deveria prepará-los
para o pior...
Demi sentiu um nó na garganta. Ela queria
chorar, mas as lágrimas pareciam presas, como se esperassem para explodir. —
Vai fazer o ultrassom agora? — perguntou Joseph.
Ele parecia tão calmo, pensou Demi. Como
quando ele estava no escritório, resolvendo um problema inesperado. Ela
escutava enquanto ele fazia perguntas e a doutora explicava os procedimentos.
— Obrigado, doutora.
— De nada.
A doutora fechou a porta e eles foram
deixados a sós.
— Não parece bom, não é?
Joseph estava ao lado da cama e a olhou
com gentileza. — A doutora estava apenas nos preparando para o pior. Mas isso
não significa que o pior aconteceu.
— Não quero perder o bebê, Joseph. Quero
muito esta criança...
— Eu sei querida. Ele tirou o cabelo dela
do rosto com um toque gentil. — Mas vamos pensar positivamente.
Ela notou como ele estava pálido, como os
olhos dele estavam cheios de uma dor intensa. Ela nunca vira Joseph dessa
maneira, e isso a chocou. De repente, percebeu que ele tentava se manter calmo
por ela e que isso também o estava destruindo!
Ai meu deus demi n perdeu o bebe n ne?
ResponderExcluirAiiiiiiiiiiiin postaaaaa
ResponderExcluirEla num pode ter perdido o bebe, isso é cruel
Pooooooostaaaaaaaa
Posta logo....
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