Ela tentou se concentrar no trabalho, mas
era difícil agora. Aquela frase ficava atravessando sua cabeça. Talvez ele
fosse dar o nome de alguma clínica de aborto? Bem, o que quer que ele fosse
dizer, ela teria que encontrá-lo.
Por volta de meio-dia e meia, Demi estava
se sentindo completamente inquieta, checou sua aparência no espelho e reforçou
o batom.
Então, ao pegar sua bolsa, foi em direção ao elevador. Seria bom que Joseph
esperasse, pensou. Ela queria que ele soubesse que ela estava
no controle da situação.
Embora Demi tivesse dito a si mesma o
quanto não se importava com o que Joseph pensava e o quanto ela queria se
afastar dele, suas emoções pareciam dar reviravoltas de prazer quando ela o viu
no saguão esperando por ela.
Joseph era muito bonito para que uma
mulher ficasse em paz com
sua consciência, ela pensou quando
colocou os olhos no terno claro que ele usava. Ele não apenas se vestia bem,
como também tinha um corpo fantástico.
— Estava começando a achar que você não
apareceria. — Ele se virou e sorriu para ela.
Ele também tinha o olhar mais sexy dentre
todos os homens que conhecera, ela pensou.
— Bem, tenho que comer. Então também
pensei em escutar o que você tem a dizer.
— Boa decisão. — Havia um brilho zombeteiro
nos olhos dele que a faziam pensar que se ela não tivesse descido, ele teria
ido até seu escritório e a pegado, fisicamente.
Tentando ignorar aquela imagem
perturbadora da cabeça, ela se virou para caminhar junto a ele.
O Porsche prateado de Joseph estava
estacionado do lado de fora, com o capo abaixado.
— Achei que poderíamos tomar um pouco de
sol enquanto estamos no carro. — Ele abriu a porta de passageiro para ela e a
assistiu sentar-se confortavelmente no banco de couro.
Depois do ar-condicionado gelado do
escritório, era prazeroso se sentar sob o sol com uma leve brisa enquanto se
dirigiam para o South Beach.
— Você está adorável, a propósito. — Ele
a olhou quando estavam parados no sinal.
— Obrigada. Ela tentava não ser dragada
pelo olhar sombrio e sedutor dele. Joseph achava muito fácil ser charmoso e ela
não queria se permitir cair em uma falsa sensação de segurança.
— Dormiu bem a noite passada? — perguntou
ele.
— Joseph, pode parar com este falso
interesse a respeito de meu bem-estar? Está me aborrecendo agora — disse ela,
desviando o olhar dele.
— Pergunto por que estou preocupado com
sua saúde... E a saúde do bebê — acrescentou ele. Ela o olhou com a testa
franzida.
— Não me olhe com esta suspeita. — Seus
lábios se curvaram em deboche. — Não sou um ogro, sabe.
— Nunca disse que era. — O coração dela
se apertara dolorosamente. — Mas sei que você não está preocupado com o bebê.
— Isso é um pouco duro, Demetria. Admito
que poderia ter lidado melhor com a notícia de que você está grávida. Mas
estava em choque.
Sua suspeita crescia. Joseph parecia
conciliador e isso não era habitual.
— Também fiquei chocada.
— Eu sei — concordou ele. — Não deveria
tê-la acusado de engravidar propositalmente... Foi errado da minha parte.
Algo na forma como ele disse aquelas
palavras, como ele a olhou, a fizeram se sentir incrivelmente vulnerável. Mas
ela sabia que ele só estava, provavelmente, querendo amaciá-la para que então
ela concordasse com o que ele queria. Ela o tinha visto em ação várias vezes
para saber que era muito esperto em conseguir o que queria e que não deveria
subestimá-lo!
Nem deveria subestimar o poder que ele
ainda parecia possuir sobre os sentidos dela. Porque, ao mesmo tempo em que
estava se dizendo essas coisas, ela se derretia por aquela nota de gentileza.
— Bem, vamos esquecer isso, podemos? Sei
que você não confia em mulheres.
Ele franziu a testa e pareceu pensar
sobre aquilo por um momento.
— Acho que está certa. Tenho problema
para confiar. E pelo que me disse ontem, você também.
— Não sei do que está falando — disse
firme.
— Qual é Demetria? Você me falou sobre
seu ex-marido, se lembra?
— Isso é passado...
— Sim, e é o passado que nos molda, não
é? — Ele a olhou com uma sobrancelha erguida. — Sabe às vezes eu costumava
olhar para você e ver esta luz vulnerável em seus olhos. Costumava me perguntar
sobre isso... Costumava me perguntar se era minha imaginação. Mas agora eu sei
que não era.
Ela se mexeu desconfortável no assento.
— Joseph, isso não tem nada a ver com
nossa situação agora...
— Sim, tem a ver. Você foi muito
machucada e eu certamente não quero contribuir com isso.
— Não irá... Porque não permitirei!
Ele sorriu quando ela encontrou seu
olhar. — Talvez seja a hora de ambos baixarmos as barreiras. Não temos apenas
nós mesmos para pensar agora. Há uma criança envolvida.
Joseph podia ver a cautela nos olhos
dela. — Vamos arrumar algo para comermos — sugeriu ele. — Podemos conversar
honestamente, tente relaxar... Certo?
_______________________________________
Então aí está o primeiro capítulo da maratona estou postando mais cedo porque lembrei que mudei meu curso para o sábado então saio 13:30 hs e só volto por volta das 19:00hs se quiserem continuo quando chegar ou deixo tudo pra amanhã, faltam apenas 5 capítulos e o epílogo. Comentem e digam o que acham.
próximo!!!
ResponderExcluirquero saber o que o joseph quer. heheh
deixa tudo pra hoje ou melhor, posta até o capítulo que der.
Hoje por favor. Posta logo
ResponderExcluirAdorei
ResponderExcluirOiii, faz um tempão que eu n comento... bleh!
ResponderExcluirTo muito ansiosa pra ver o que vi acontece, tipo MUITO ANSIOSA!
bjs
maisssssss
ResponderExcluirPrfeitooo
ResponderExcluirto lokaa paraa ver os procimos cap da maratona
maravilhosooo, posta maaais *_*
ResponderExcluirpoooosta loogo
ResponderExcluirmaraavilhosooo