segunda-feira, 26 de agosto de 2013

CAPÍTULO 13

Demi não teve muito tempo para pensar. Foi o tempo de ela voltar para casa, jogar algumas roupas dentro da mala, e o interfone tocou, com o porteiro avisando que o Sr. Jonas estava esperando por ela lá embaixo.
Ela lançou um rápido olhar para o espelho, antes de pegar a pequena mala de rodinhas. Não tivera tempo de trocar de roupa, ainda estava com a mesma roupa que vestira de manhã para ir trabalhar. Mas pelo menos agora havia um pouquinho de cor em suas faces... Provavelmente um sinal mais de agitação do que de saúde, mas de qualquer forma, já não parecia um fantasma ambulante.
O interfone tocou outra vez.
— Já estou descendo — disse ela, impaciente.
Em seguida saiu, fechou a porta e foi para o elevador, levan­do a mala, a pasta e a bolsa.
Demi não esperava que Joseph fosse buscá-la com uma limusine!
Um motorista desceu do carro quando ela se aproximou e pegou a mala, antes de abrir a porta para ela entrar. Ela se sentou no confortável banco de couro, de frente para Joseph.
— Desculpe por fazê-lo esperar — murmurou, sem fôlego.
— Sem problema.
Joseph, por sua vez, parecia perfeitamente relaxado. Estava examinando uma papelada e mal olhou para ela.
— Precisei arrumar a mala e... — Demi se calou quando de repente percebeu que eles estavam sozinhos. — Onde estão Aaron e John? Eles não vão?
Joseph olhou para ela.
— Não. Por que eles iriam?
 — Eu... Não sei... Achei que eles iriam. — Demi respirou fundo para se acalmar. Não queria que Joseph percebesse que o fato de eles irem sozinhos a abalava. — Quero dizer, não vamos precisar deles? A consultoria jurídica de Aaron pode ser crucial... Nor­malmente eu levo uma equipe comigo nas viagens de trabalho. Quando fui para Los Angeles no ano passado, levei...
— Demetria — Joseph a interrompeu e a fitou dentro dos olhos, com expressão séria. — Eu sou o presidente da empresa. Eu tomo as decisões. Você não precisa de ninguém mais com você.
Demi se encolheu no banco da limusine. Posto daquela maneira, ela supunha que ele tivesse razão.
— Vamos trabalhar? Quero que você dê uma lida nestes relatórios que John fez.
Demi pegou as folhas de papel que Joseph lhe entregou e tentou se concentrar. Por alguns minutos, os dois ficaram em silêncio, conforme a limusine deslizava suavemente por entre o tráfego. Demi terminou de ler o relatório e abriu sua pasta para fazer algumas anotações. Ela não pôde deixar, entretanto, de se distrair por um momento, olhando à sua volta, dentro do veículo.
Ela nunca viajara com toda aquela suntuosidade. Normalmente pegava um táxi para ir ao aeroporto, quando alguém não lhe dava uma carona. Aquela limusine era imensa, com um banco circular de couro preto, minibar e TV.
O estilo de vida de Joseph era luxuoso. O apartamento dele era fabuloso, no distrito art déco de Miami, uma cobertura com vis­ta para o mar e piscina privativa. Ela havia estado lá algumas ve­zes, e ficara maravilhada. Por outro lado, embora o lugar fosse lindo e a decoração elegante e de bom gosto, era um apartamento típico de um homem solteiro, apesar de toda a modernidade e conforto, faltava um toque pessoal, feminino.
Bem que ela teria gostado de ser a pessoa que daria esse to­que... Mas mesmo que Joseph fosse do tipo de homem que preten­dia um dia se casar e ter uma família, provavelmente escolheria alguém de sua mesma esfera social. Um magnata, que tinha até um jato particular...
Joseph ergueu o rosto de repente e a flagrou fitando-o, ele estreitou os olhos, e o coração de Demi disparou. Ela desviou o olhar para fora, refletindo, desolada, que não importava quantas desculpas desse para si mesma para justificar que o relaciona­mento deles parecia fadado a não dar certo, o fato era que ela estava loucamente apaixonada por Joseph.
— Quer beber alguma coisa? — perguntou ele, servindo-se de café. — Tem suco e água mineral, também.
— Eu aceito água. — Demi observou enquanto ele pegava uma garrafa, abria-a e colocava num copo de cristal para ela.
— Obrigada. Ela teve o cuidado de não encostar na mão dele, ao pegar o copo.
— Não vamos manter este clima entre nós nos próximos dias, não é? — perguntou ele inesperadamente.
— Que clima? — Demi sentiu o rosto, queimar.
— Você parece... Magoada.
— Impressão sua — retrucou ela, tentando falar com voz firme. — Até onde eu sei, vamos viajar a negócios, não vamos? — Ela enfrentou corajosamente o olhar de Joseph. Após alguns segundos, ele assentiu.
— Ótimo. Tudo bem, então. O celular de Joseph tocou, e Demi voltou à atenção para os papéis em suas mãos, com uma sensação de alívio. Ele estava certo. Se aquele clima de tensão continuasse, em pouco tempo ela estaria um trapo.
— Oh, olá, Ashley — disse ele, já com outra disposição. — Eu estou a caminho do aeroporto. Você encontrou aquele relatório?... Ótimo... Ah, se você puder fazer isso, vai facilitar bastan­te as coisas para mim...
Ele riu de alguma coisa que Ashley disse. Era aquela risada, baixa e sedutora, que fazia o coração de Demi disparar. Repri­mindo um suspiro, ela tentou mergulhar ainda mais na papelada.
— Sim, está bem... Ok nos vemos em breve. — Ele riu nova­mente de alguma coisa que Ashley disse.
Obviamente, Joseph achava Ashley bastante divertida. Demi sentiu uma vontade imensa de tapar os ouvidos. Não queria ficar escutando aquilo. Do que os dois estavam falando? De se encon­trar para jantar? Para prolongar a noite depois?
— Certo, vou pensar a respeito... Ok, tchau.
Joseph desligou e o silêncio voltou a pairar no interior da limusine. Demi não tirava os olhos do trabalho. Ela nem piscava, embora não estivesse enxergando uma única letra ou número. Sabia que estava sendo ridícula. Se Joseph e Ashley começassem a sair juntos, não era da sua conta. E, de qualquer forma, não iria durar muito, mesmo. Em poucos meses, Joseph se cansaria e partiria para outra nova conquista.
O problema era que esse fato não animava Demi nem um pouco. Só de pensar em Joseph beijando outra mulher, fazendo amor... A deixava completamente arrasada. Era um sentimento irracional, mas era mais forte que ela.
Demi tinha se sentido do mesmo jeito quando seu casamen­to acabara e Wilmer dissera que estava indo embora de casa. Só que, naquela ocasião, era justificável. Ela fora casada com Wilmer por cinco anos, e ele não só a deixara por causa de outra mulher, mas essa mulher estava esperando um filho dele.
Ainda se lembrava da sensação horrorosa que tivera quan­do ele havia lhe contado a novidade. Como se não bastasse descobrir que Wilmer tinha tido um caso, ela ficou sabendo também que ele iria ser pai. E ele tivera o descaramento de dizer que ainda a amava.
Tudo começou como uma brincadeira inconsequente, não significava nada para mim — contara ele, com um ar de tristeza.
— Só um pouco de diversão... Nunca foi minha intenção magoar você. Mas o fato é que ela está grávida e vai ter um filho meu. Não posso abandoná-la agora. Tenho de fazer a coisa certa.
A coisa certa! Que absurdo... —Demi respondera que se ele queria fazer "a coisa certa", não deveria ter se envolvido com outra mulher, para começo de conversa. A vontade dela fora de jogar coisas em cima dele, de se revoltar contra ele e contra o mundo inteiro por toda aquela crueldade e injustiça. Por que ela não tinha ficado grávida? Por que não podia ser o seu bebê?
Mas Demi se controlara e se comportara com dignidade, recompondo-se e prosseguindo com sua vida. E nessa altura ela havia prometido a si mesma que nunca mais um homem a faria sofrer outra vez.
Por isso mesmo, ela fizera bem em terminar com Joseph, especialmente porque seu sentimento por ele era ainda mais forte do que por Wilmer. Na verdade, nem se comparava. E ela se recusava a sofrer por causa de um homem, não precisava de um homem em sua vida, disse a si mesma com firmeza.


17 comentários:

  1. Aaaa porq faz isso comigoo ??? Como para numa parte dessa , fica gostinho de quero mais, aaaa posta mais um, desespero, posta posta

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  2. por favor posta logo estou morrendo e de curiosidade sobre essa viajem

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  3. AH!! posta +1 hj please

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  4. posta maissssssssssssssssssssssssss!

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  5. ñ faz isso .....posta mais um hj

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  6. nossa o clima vai esquentar kkkk posta mais

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  7. ansiosa aqui pelo proximo cap ....talvez mais um hj?????

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  8. sei q mesmo q vc poste mais um hj ñ vai ser o suficiente ....nunca é kkkkkk mas posta vai? só mais um???? pelas suas leitoras queridas......somos queridas néh?????? apelei geral agora hein? td por mais um cap kkkk bjs guria

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  9. posta mais um
    posta mais um
    posta mais um
    posta mais um
    posta mais um hjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjj !!!!!!!!!!!!!!!

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  10. eu até tento ñ surtar mas vc ñ colabora néh?como vc para nessa parte ...justo nessa parte ????????????????????????? ok!! já tô surtandoooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!!! então me ajude e posta mais um .....ou dois ....ou três ....... PLEASE ???!!

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  11. preciso de + 1 hj urgenteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee !!!!

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  12. apoio total as amigas surtadas aí q pedem por mais um

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  13. ahhhh não cara surtando com todo mundo aqui!!! precisannnnnnnnndo de maaaaaaaaisss!!!!

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  14. gnt que perfeito!! fazia tempo que nao comentava aq! Posta logo gata, bjs.

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