domingo, 18 de agosto de 2013

CAPÍTULO 3

Quer beber alguma coisa? — Demi se apressou até a cozi­nha. — Coloquei uma garrafa de champanhe para gelar.
Ela abriu a geladeira, com uma forte sensação de desânimo, como se todas aquelas gostosuras estivessem zombando dela. De repente, não via mais motivo para comemorar. Como ela não percebeu os sinais de que estava se apaixonando por Joseph? Perguntou-se. Ela se sentia como se alguém de repente tivesse lhe tirado uma venda dos olhos e, pela primeira vez depois de muito tempo, estivesse enxergando com clareza. Os sinais estavam todos ali, mas ela fora tola demais para enxergar, ou não quisera enxergar.
O coração disparado, a sensação de falta de ar quando ela estava com Joseph, à falta de apetite quando ele porventura deixava de telefonar, a frustração quando ele ia embora... E agora havia também aquela vontade inexplicável de querer conhecê-lo melhor, cada vez mais...
Bem, ela não cederia a essas fraquezas, pensou Demi, pe­gando a garrafa de champanhe.
— Champanhe? Nós vamos comemorar? — perguntou Joseph, parado na soleira da porta, observando-a.
— Não, particularmente, o contrato com a R.J ainda não foi assinado...
— Você está linda, sabia? Comentou Joseph, enquanto ela pegava as taças.
— Obrigada.
Demi olhou para ele e se sentiu derreter. Joseph olhava para ela de um jeito que parecia despi-la com os olhos. Era como ele a olhara naquela tarde, na sala de reuniões. E havia tanta sensualidade no olhar dele que Demi podia sentir o sangue aquecer nas veias.
— Quer que eu abra a garrafa?
Antes que ela pudesse responder, ele tirou a garrafa das mãos dela e arrancou a rolha, que voou para longe espirrando champa­nhe. Ambos riram, e Joseph se aproximou por trás de Demi e a enlaçou pela cintura, ao mesmo tempo em que lhe beijava o pescoço.
— Esperei o dia inteiro por este momento — murmurou ele.
— Eu também...
Ela colou o corpo ao de Joseph e ergueu o braço para passar os dedos pelos cabelos espessos e sedosos. As mãos dele desli­zaram da cintura de Demi para cima, e no mesmo instante ela se sentiu excitada.
Joseph gostava desse jeito de Demi, do modo como ela reagia a seu toque, pronta para se entregar. Enquanto a observava na sala de reuniões, ele ficara imaginando aquele momento, sentin­do um prazer único em pensar que aquela mulher profissional e eficiente mais tarde se incendiaria de paixão em seus braços.
Os lábios de ambos se uniram com intensidade.
— O nosso sexo é tão gostoso... — murmurou Joseph com voz rou­ca, enquanto traçava uma linha de beijos no pescoço de Demi.
Ela concordava, mas lá no fundo de sua mente sussurrava uma voz traiçoeira, que atravessava as ondas de paixão, perturbando-a: Você gostaria que fosse bem mais do que apenas sexo...
Demi se afastou, tentando desesperadamente afastar esses pensamentos.
— Está tudo bem?
— Tudo ótimo! — Ela se virou para a bancada da cozinha, tra­tando de se recompor. Em seguida se virou para Joseph, com uma expressão provocante nos olhos. — Vamos tomar o champanhe? Seria uma pena desperdiçá-lo depois do trabalho que você teve para abri-lo.
Joseph arqueou uma sobrancelha, zombeteiro.
— Se é o que você quer... Mas eu tinha outra coisa em mente...
— Eu notei.
Demi sorriu e se afastou um pouco. Era sexo o que ele tinha em mente, enquanto ela se desmanchava de amor. Ela precisava se livrar daquele sentimento, o quanto antes, mas era como uma caixa de Pandora: a tampa estava aberta, e toda sorte de senti­mentos indesejados a assaltavam com intensidade e insistência.
Sua mão tremeu um pouco enquanto ela segurava a garrafa de champanhe para encher as taças. Felizmente, Joseph não pa­receu notar. Ele estendeu a mão para pegar uma embalagem de presente que estava ao lado do micro-ondas.
— Bonita gravata — comentou ele, abrindo a caixa.
Demi sentiu que corava. Aquilo foi outra coisa que ela fez: comprou um presente para ele... Sem motivo algum.
— E, não é?
Custara bem caro também. Demi se sentiu grata por ainda não ter entregado o presente a Joseph. Seria embaraçoso demais, para ambos, uma demonstração de carinho e intimidade que não cabia no tipo de relacionamento que eles tinham. Talvez Joseph nem tirasse conclusão alguma, talvez considerasse apenas uma gentileza, mas agora que a verdade se revelara tão intensamente no íntimo de Demi, ela não queria arriscar.
— Para quem é?
— Para um amigo, que faz aniversário na semana que vem. — Ela improvisou a resposta enquanto entregava a Joseph uma das taças.
— A nós — murmurou ele.
— A nós — repetiu Demi, ciente de que o significado daquele brinde era diferente para Joseph e para ela.
O drinque era como o relacionamento deles, refletiu ela, sentindo as bolhas do champanhe no nariz: gostoso, prazeroso, espumante, mas sem muita substância. E era bom que ela não se esquecesse disso se queria levar adiante.
— Achei que a reunião foi produtiva hoje. — Demi direcionou deliberadamente a conversa para um assunto mais impessoal e seguro.
— Sim, você fez um excelente trabalho — concordou Joseph. — Fiquei impressionado.
— Eu sei. — Ela o fitou provocante. — E, ainda assim, você disse que havia alguns pontos que queria esclarecer... E um item que gostaria de analisar mais detalhadamente.
— E é o que eu pretendo fazer... Muito detalhadamente... E o quanto antes. — Joseph sorriu. — Eu estava apenas sendo cauteloso. Não quero que ninguém some dois e dois e tire conclusões a respeito de nós, entende? Ninguém precisa saber que estamos dormindo juntos.
Ele sempre se referia a eles com a expressão "dormindo juntos". Demi nunca se incomodara com isso antes, mas naquele dia ela se sentiu insatisfeita. Nem era o caso, na verdade, "dormir juntos" não descrevia o relacionamento deles, porque "dormir" era o que eles menos faziam, geralmente Joseph ia embora logo depois que eles faziam amor.
É, não seria bom — disse ela baixinho.
— Não seria nada bom — enfatizou Joseph, subitamente sério. — Aliás... Você disse que ia preparar o jantar, mas acho que po­demos deixar isso para mais tarde, não acha?
— Ah, eu pensei melhor sobre isso e comprei alguns petiscos prontos.
— Hum, boa ideia... — Joseph colocou sua taça na mesa e tirou a de Demi dos dedos dela. — Adoro petiscos...
Ele afastou os cabelos castanhos do rosto de Demi e se in­clinou para mordiscar-lhe a orelha. A sensação era intoxicante.
— Acho que não consigo esperar mais nem um segundo para começar a petiscar... Você!

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Desculpa não ter postado logo é que cai no sono e acordei agora, quem faz isso? só quem tem apenas o fim de semana pra dormir um pouco a mais, gente eu não vou mais poder postar todos os dias, porque estou simplesmente sem tempo, recomeçou minhas aulas na faculdade, tem o meu trabalho, entrei num curso mais avançado de inglês, e tenho meu marido ( acho que posso chamá-lo assim já que moramos juntos a 2 meses) e o filho dele, não tô tendo tempo nem pra respirar direito, hoje estou morrendo de dor de cabeça e tpm, minha semana foi péssima, chorei horrores no dia do meu aniversário, sou uma pessoa dificil de desculpar e isso acaba comigo as vezes, mas sou muito orgulhosa, e isso causa problemas, resumindo não vou deixar de postar mais vai ter dias que realmente não vai dar e outros que vou postar mais tarde, bem mais tarde mais vou fazer o possivel para que vocês não fiquem esperando muito.
COMENTEM!!!            

11 comentários:

  1. vc ñ se despediu hj...isso quer dizer q vai ter +1?

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  2. sem palavras.... demi vai começar a se afastar ñ ?

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  3. apaixonante e viciante ....se possivel posta mais hj please!!!!! sei q é dificil afinal é domingo mas realmente ficaria feliz se vc nos presenteasse com mais um capitulo

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  4. vou ser cara de pau e já vou pedindo uma maratona talvez final de semana? pense com carinho

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  5. apoio total para uma maratona

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  6. Gennte que intenso!! ja viciei nessa historia!! você divando como sempre!!
    posta assim que puder :D

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  7. aaah to morrendo, sinto que muitas coisas quentes irão rolar ao longo da estória.. estou amando flor, posta o mais rapido possivel se n for pedir demais..
    bjo Ane

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  8. sinto que essa história vai pegar fogo do inicio ao fim

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