A conversa daquela noite não aconteceu. A tempestade foi
ficando cada vez pior e havia muito que fazer. Vestindo jeans e camiseta, Demi
ajudou Dewey e Joseph a proteger o pátio e os estábulos. Dewey já rebocara o
carro para a garagem, insistindo que iria consertá-lo, já que era responsável
por sua manutenção.
Joseph alimentou os cavalos e abrigou-os nas cocheiras,
reforçando as portas. Tinham sorte, já que a casa e as demais construções
ficavam no alto da colina, e a enchente não poderia alcançá-las. Mas quando
Joseph disse a Demi para arrumar uma mala, já que ela e Kelly partiriam na
próxima balsa, ela fingiu não ouvir. Não partiria sem ele, de jeito nenhum.
E ele não iria.
Assim, ela se preparou para enfrentar a tempestade. Já
tinha colocado lanternas e velas por toda a casa. Embora Joseph tivesse um
gerador, no caso de a luz acabar, achava melhor estar prevenida.
O furacão ainda não estava perto, mas já podiam sentir
seus efeitos. Kelly tinha sua própria lanterna, e Demi precisava insistir para
que a desligasse, ou acabaria sem pilhas. Por fim, colocou-a sobre a geladeira.
Ao voltarem para dentro de casa, Kelly assistia a um
vídeo, com Serabi no colo, e nem prestou atenção neles. Demi pendurou os
casacos molhados e preparou um bule de café.
— Quero que pegue a próxima balsa e saia da ilha. Fique
num hotel.
— Não há mais quartos de hotel disponíveis. Todos estão
saindo da ilha. — E virando-se para ele, perguntou: — Você irá conosco?
— É claro que não.
— Então, esqueça.
— Demi, você precisa sair daqui.
— Não vou deixá-lo sozinho, Joseph.
— Sou bem crescido.
O olhar dela percorreu-o dos pés à cabeça.
— Eu sei. Mas não vou assim mesmo.
— Vai, sim! Eu já disse.
Ela cruzou os braços o enfrentou-o.
— Então me obrigue.
— Que droga, Demi. Será que não vê o perigo?
— Não grite comigo, Jonas. Se Kelly e eu formos, você e
Dewey terão que ir conosco.
— De jeito nenhum. — Ele pegou o telefone e discou. — Nem
que eu tenha de amarrá-las e colocá-las no barco, irão para um lugar seguro.
— Estamos seguras aqui. Muito mais do que dirigindo nessa
chuva para encontrar um hotel. E com certeza mais seguras do que o resto da
ilha.
Joseph falava com os policiais responsáveis pela balsa, perguntando
quando partiria a próxima, e quase gritou com o homem, pedido desculpas em
seguida.
— Conseguiu o que queria. Não há mais balsas.
— Não me admira. Olhe a água.
Joseph olhou pela janela. As ondas enormes batiam no
cais, e o vento soprava cada vez mais forte.
— Você fez de propósito. Discutiu comigo, inventou coisas
para fazer, até que fosse tarde demais.
Ela deu de ombros, disfarçando um sorriso. Ele franziu a
testa, muito sério.
Demi foi até ele e abraçou-o pela cintura.
— Estou exatamente onde quero estar, Joseph. Se
estivéssemos separados, você passaria o tempo todo sem saber se Kelly e eu
estaríamos a salvo.
— Acho que tem razão — admitiu, sem sorrir.
— E, além disso — continuou ela, sorrindo ao ver que
continuava sério —, ainda temos muitos quartos para percorrer.
Ele sorriu.
— E eu adoro tempestades.
— É mesmo?
— Os trovões abafam meus gritos quando você faz… você
sabe o quê…
— Oh, Demi — ele gemeu, beijando-a e deslizando as mãos
sob a camiseta.
Ela puxou-o para mais perto.
— Já é hora de ir para a cama? — sussurrou ele.
— Falta pouco.
— Que droga!
Demi riu, e quando Kelly chamou, os dois se separaram.
Joseph deu um passo para trás, encostando-se no balcão.
— É melhor ir ver o que está acontecendo.
— Já estou vendo — respondeu Demi, com um sorriso
malicioso, saindo para atender à menina.
Joseph também sorriu, imaginando como tinha conseguido viver
sem aquela mulher até então.
Na enorme cama da torre, Joseph a penetrava, cada
investida levando-a para mais perto do clímax. Ele fitava o rosto perfeito,
observando cada reação.
Lá fora a tempestade rugia. Dentro do quarto, a paixão
era avassaladora.
Demi forçou os calcanhares contra o colchão, erguendo-se para
recebê-lo, num ritmo intenso, perfeito. Logo o êxtase refletia-se no rosto
dela, e Joseph também atingiu o clímax, abraçado a ela, os músculos femininos
prendendo-o. Nunca havia se sentido tão vulnerável. Nem tão poderoso.
Demi estremeceu de prazer, entregue às sensações deliciosas e
à felicidade que inundava sua alma.
— Oh, Joseph — gemeu, passando as pernas à volta dele.
Ela beijou o pescoço, o rosto marcado, enquanto a paixão
lentamente se acalmava, trazendo-os de volta á terra. Nenhum deles falou. Nem
saberiam que palavras usar.
Mas Demi admitiu, em silêncio, que estava loucamente
apaixonada por ele. A fera terna e gentil, o príncipe ferido. E tinha medo de
sofrer de novo. Porque, se isso acontecesse, sabia que, dessa vez, nunca mais
se recuperaria.
DIVULGAÇÃO:
Da minha querida Iza Morais
Oi meninas postei mais um, vou tentar terminar de postar essa história ainda essa semana, mas não vou prometer já que amanhã começam as aulas e já sabem né, e também estou preparando a festa do meu aniversário que será domingo dia 11 e por coincidência dia dos pais também não sei como vou me virar mais vai dar certo, só isso espero que comentem.
aaiii perfeito, essa Demi não é mole kkkk só ela msm pra contrariar o Joseph kkkk mas no final de tudo, ele adoraaa kkkk
ResponderExcluirObg por divulgar :) bjss
Não acredito que já está acabando...
ResponderExcluirSenhor, como Demi é teimosa
Amei!!!!
Posta logo xará
Bjs
- Eita, que capítulo lindo! Desculpa não comentar no capítulo 27, não entrei no Blog ontem. Continua assim, não precisa fazer um Hot, um parágrafo já está de bom tamanho. Beijos, posta mais.
ResponderExcluirTo sem palavras,..., ta perfeito
ResponderExcluirNem acredito que talvez você vai terminar essa história essa semana :(( eh umas das melhores historias que eu Jah li kkkkk posta maissss *---*
AWNNNNNN QUE FOFO ESSE MOMENTO JEMI *-----------------------* Demi safadinha ajbhdsjkbhkdlhsklahndkshalds
ResponderExcluirPosta posta alsmndlçs
29!!!!
ResponderExcluirLOGO PFVR