Como as coisas podiam mudar de um dia para o outro, refletia Demi enquanto arrumava
suas coisas para ir embora do escritório.
Aquela hora, no
dia anterior, tudo que ela conseguia pensar era em ir para a cama com Joseph e
no efeito que ele tinha sobre ela. Agora, estava tudo acabado. Nas poucas vezes
em que seus olhares se encontraram, durante a reunião, ela não vira a habitual
expressão de desejo e sensualidade, apenas frieza e indiferença.
Mas também, o que
ela esperava? Repreendeu-se. Que Joseph ficasse chorando porque ela havia
terminado o relacionamento? Nos poucos segundos que ele demorara para segui-la
até a sala de reuniões, provavelmente já ligara para alguém e marcara um
encontro para aquela noite.
O pensamento a
fazia sentir-se arrasada.
Demi suspirou
irritada consigo mesma, e seguiu em direção ao elevador.
A mesa de Miley
estava vazia, bem como todas as outras, quando Demi passou pelo corredor. Era
sexta-feira, e depois de uma semana de trabalho exaustivo, quase todo mundo já
tinha ido embora há cerca de uma hora. Demi poderia ter ido também, se
quisesse, mas a ideia de voltar para seu apartamento vazio e encarar um fim de
semana mais vazio ainda a desencorajara. Preferira ficar um pouco mais no
escritório, pondo as coisas em ordem, e esquecer que era sexta-feira.
Demi apertou o botão do elevador e deu um
passo atrás, para esperar. Os únicos sons no edifício eram das faxineiras, que
começavam a fazer a limpeza depois do expediente. Ela ouviu o zumbido distante
de um aspirador de pó, o murmúrio de vozes e o som de um rádio tocando uma
música romântica.
A última coisa que Demi queria naquele
momento era ouvir uma música romântica. Ela já ia apertar de novo o botão do
elevador quando a luz de descida acendeu e as portas se abriram. Para sua
consternação, ela se viu frente a frente com Joseph.
— Oh! — Ela hesitou. — Eu... Pensei que
você já tivesse ido embora. Ficou até mais tarde hoje?
— Pelo jeito, nós dois ficamos. — Ele a
olhou com certa frieza. Você não tinha um compromisso hoje à noite?
Após uma breve hesitação, Demi deu de
ombros. Eu cancelei.
— Ah. Você vai entrar no elevador, ou
não?
—Ah, sim... Claro.
Ela entrou apressadamente e pressionou o
botão do andar térreo, onde ficava sua vaga. Houve um momento de silêncio
quando as portas do elevador se fecharam. Demi estava consciente de que Joseph
a observava, e nunca se sentira tão desconfortável em toda a sua vida. Ela
procurou algo para dizer para quebrar o silêncio.
—Eu preenchi aquele relatório sobre as
vendas na Europa. Joseph não disse nada. Acho que vamos ter que...
— Demetria, isso é ridículo! —
interrompeu ele, com voz calma.
— O que é ridículo? — Demi olhou para ele
e uma onda de calor começou a subir por seu corpo.
— Você sabe muito bem do que estou
falando — respondeu Joseph, mal-humorado. — Veja bem, eu pensei sobre o que
você falou hoje de manhã, e tem razão quanto a não deixar que o relacionamento
se desgaste. Mas, mesmo assim, eu acho um pouco estranho você ficar pesquisando
o mercado europeu enquanto temos uma pendência a resolver entre nós.
— Eu acho que o que nós temos que fazer
agora é nos concentrarmos no trabalho, Joseph. — Demi desviou o olhar do rosto
dele. — Não tenho tempo para mais nada.
Ela queria encerrar logo aquela conversa.
Sentia-se num campo minado emocional.
— São 6h45 da tarde de uma sexta-feira,
Demi. Acho que dá muito bem para fazer uma pausa no trabalho.
— Está enganado, Joseph. Não podemos
relaxar até que o contrato com R.J. Esteja assinado.
Joseph estreitou os olhos.
— Eu
determino o ritmo de trabalho, Demetria —
retrucou, por entre os dentes. — Não há necessidade alguma de você continuar
trabalhando nesse assunto hoje.
— Tudo tem que ser do jeito que você
quer, não é Joseph?
— Bem, tem sido assim até agora, e acho
que sempre funcionou muito bem. Equilíbrio perfeito entre trabalho e prazer. O
que foi que mudou?
Quando ela hesitou para responder, Joseph
esticou o braço e, para desalento de Demi, apertou o botão de
"Parar", fazendo o elevador parar entre dois andares.
— Nós precisamos conversar sobre o que
está acontecendo. Nós já dissemos tudo que havia para ser dito.
— Pelo contrário, você não disse quase
nada. — Joseph deu um passo na direção dela. — Eu acho que você me deve uma
explicação. Ainda não engoli essa história.
O coração de Demi batia na garganta.
— Eu não lhe devo nada. — Ela se esquivou
quando ele deu um passo à frente. — Joseph, eu exijo que você desça este elevador
imediatamente!
— Você exige?
Ela detectou um leve brilho de riso nos
olhos dele.
— Sim. Quero sair daqui já. — Ela ergueu
o queixo, em desafio.
— Tudo bem. Quanto antes você falar, mais
cedo sairemos daqui.
—Não há nada para falar, eu já disse — respondeu
ela com firmeza. — Nós tínhamos um acordo, um relacionamento informal e sem
compromisso. E agora acabou. Assunto encerrado.
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Se comentarem mais rápido posso postar mais, vou ter que sair mais tarde entãoo comentem rapidinho.
posta logoooooo!!!!!!
ResponderExcluirque isso ?! ela ñ pode ceder assim tão fácil néh? joe precisa sofrer um pouco ñ acha ?
ResponderExcluirdemaissssssss!!!!!!!!!!!!!!!!! posta logoooooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirnossa q tensão,será q joe vai conseguir demi de volta?mas já ?
ResponderExcluirdemi precisa ser forte nesse momento e deixar joe ....pelo menos por enquanto kkkkkkk
ResponderExcluirjoe se apaixonou ,q lindo!!!!!! posta logo tá!
ResponderExcluirposta scrrrr
ResponderExcluirbem que podia rolar hot no elevador.
ameiiiii já esperando o proximo bjs
ResponderExcluirq isso guria? vc deveria escrever um livro ...já pensou nisso? pois pense tu escreve muito bem ....suas historias viciam
ResponderExcluirposta logoo
ResponderExcluirPostaaa :D:D espero que ela não volte deixe ele sofre :@ runn
ResponderExcluirtadinha da demi assim não dá ,como ela vai resistir a isso?????
ResponderExcluirposta posta posta posta posta posta posta posta !!!!!!!!
posta logooooooo!!!!!! esperando aqui bjs
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