O furacão foi chamado de "Helen" e era
devastador. As ondas erguiam-se a mais de cinco metros de altura, arrebentando
na praia e subindo para o vilarejo. Era como se a natureza punisse aqueles que
ousavam viver tão perto do oceano.
Demi admirava aquela força, mas sabia que seria diferente se
não estivesse segura no castelo. A chuva estava cada vez mais forte e a
previsão era de que iria piorar. Assim, não desviava a atenção das notícias do
rádio. As portas e janelas balançavam com o vento. Os vidros tinham sido
reforçados e protegidos. Do lado de fora, sacos de areia alinhavam-se junto às
portas do salão. Do lado de dentro, Demi havia colocado toalhas para absorver a
água que o vento jogava por baixo das portas. Aquele era o único lugar da casa
que os preocupava.
Kelly via tevê e brincava com as bonecas, enquanto Joseph
percorria a casa, checando tudo, verificando o telhado para garantir que não
haveria vazamentos.
Demi entrou no quarto amarelo, sem acender as luzes, e como a
energia já tivesse ameaçado acabar várias vezes, acendeu a lanterna. Olhando
pela janela, observou a cidade deserta. A última balsa partira no dia anterior,
levando todos, exceto os policiais.
Um relâmpago clareou o céu, iluminando a cidadezinha
abaixo. Meu Deus, pensou Demi.
— Joseph! — chamou. — Venha depressa. Ele entrou correndo
no quarto.
— Não devia ficar perto da janela — disse,
aproximando-se. — Não está protegida.
Ela ainda olhava atentamente para a vila.
— O vento vem do outro lado — observou, olhando-o por
cima do ombro. — Mas ainda há gente lá embaixo.
— O quê? — Ele correu para a janela.
— A cidade está inundada. Quando o relâmpago clareou
tudo, vi os policiais tentando colocá-los em segurança. — Ela apontou, mas não
era possível ver nada no escuro. — Precisamos fazer alguma coisa.
— Pensei que todos tivessem ido para o continente.
A cada furacão, durante os últimos cinco anos, a ilha era
completamente evacuada, com exceção dos policiais. E dele próprio. Joseph não
podia ficar de braços cruzados, na segurança do castelo, vendo-os lutar contra
a tormenta. Tirando do bolso o rádio que usava para se comunicar com Dewey,
explicou-lhe a situação.
— Pegue a picape. Ainda tem aquele rádio para
comunicar-se com a polícia?
— Sim. E ouvi que a casa da sra. Demmer está debaixo
d'água, e a enchente já chegou à rua Magnólia.
— Então precisamos ser rápidos. Chame os policiais.
— Certo. Vou buscá-los.
Joseph guardou o rádio e virou-se para Demi.
— Venha. Precisamos de travesseiros e cobertores. — Ele
saiu do quarto, caminhando para a escada. — E alguns medicamentos. Faça café,
também. — Ele parou, virando-se para fitá-la. — Ainda temos comida para mais
uns dias?
— Sim, e posso fazer com que dure bastante.
— Que bom. Não tenho idéia de quantas pessoas estão lá. —
Ele continuou a descer a escada. — Eu me sinto um tolo por não ter pensado
nisso.
— Nem poderia. Pensávamos que todos tivessem partido.
— Isto aqui vai ficar uma confusão por uns dois dias.
— Querido, você nunca teve que manter um bode na sua
cozinha, tentando evitar que comesse as melhores toalhas de mesa de sua mãe.
Demi passou por ele, dirigindo-se para a cozinha. Ele
riu, baixinho.
— Um bode, Demi? O que o pessoal dos concursos diria, se
soubessem?
— Acho que pegariam de volta as minhas coroas. — Ela
parou, virando-se e beijando-o na boca. — E acha que eu me importaria?
Ele sorriu, dando um tapinha nas nádegas firmes. Ela
olhou-o intensamente antes de entrar na cozinha, acendendo as luzes.
— Há cobertores e travesseiros no armário lá em cima. E
mais alguns no meu quarto.
— Talvez haja mais alguns na biblioteca — disse Demi,
começando a fazer sanduíches.
Joseph foi buscar lanternas e velas. Não tinha coragem de
dizer a ela que quando as pessoas chegassem cuidaria delas sozinha.
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Olá, só passando aqui pra dizer que ainda estou viva, (quem perguntou?), essa semana estou extremamente apertada teve volta as aulas, horas extras no trabalho cursos, academia e tava organizando minha festa de aniversário que vai ser nesse domingo acabou não dando tempo de entrar aqui e postar, sei que tá pequeno e peço desculpa mas falta pouco ó 3 capítulos e o epílogo e vou postar todos no sábado, que tal? vou esperar a resposta de vocês já que ni domingo vou me esbaldar e ficar fora de orbita ;) , aiai só isso gente comentem!
Prfeito, faz isso posto o resto da fic no sábado
ResponderExcluirComo os professores amam nos dar trabalhos quando a gente volta de férias... O cap, ta lindoo e sim.. eu que vc termine nesse sábado, eu talvez não comente pq vou ficar fora o dia inteiro, mas eu quero!!!!
ResponderExcluiraaa perfeitoooooo, posta logooo
ResponderExcluirPode postar sim no sábado. Você está ocupada, então não tem problema :). Amei o capítulo. Acho que o Joe ajudando as pessoas é uma brecha para as pessoas verem a pessoa maravilhosa que ele é.
ResponderExcluirTa muito perfeito, finalmente você posto!!!
ResponderExcluirMais eu quero mais kkkkkk bjoooos e postaaaaa
- Muito fofo esse casal. Mas não acho certo que a Demi cuide do pessoal sozinha, e se você postar postar amanhã (Sábado), eu vou ficar triste e Feliz. Triste por saber qe são os últimos e feliz por ler mais capítulos dessa história linda.
ResponderExcluiraaanw *-------* que lindo , posta logo !!
ResponderExcluirPOSTA TUDO NO SABADO!!!!!
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