terça-feira, 24 de setembro de 2013

CAPÍTULO 26 E 27 E DESCULPA

— Apesar de tudo, você é inestimável para a empresa aqui.
As palavras dele foram como um jato de água fria. A princi­pal preocupação de Joseph sempre foi os negócios. Nada nunca mudaria isso.
— Bem, você sabe o que dizem Joseph. Ninguém é insubstituível. — Ela se afastou dele.
— É o que dizem. Está indo por causa de nosso relacionamento? A pergunta suave a atravessou.
— Que relacionamento seria esse?
— Sabe o que quero dizer.
Ela balançou a cabeça.
— Acha que tudo gira ao seu redor, não é, Joseph? Honestamen­te, às vezes você pode ser bem arrogante.
Ele sorriu.
— Apenas checando.
Ela ficou perdida naquele sorriso. Às vezes, quando ele a olha de certa maneira... Como agora, por um momento... Ela sen­tiu um surto repentino de saudade que dominou todo o resto.
Bem, agora que você checou, acho que deveria ir. — Ela se forçou a dizer aquelas palavras.
Ao invés de se mover, ele se encostou nas almofadas do sofá.
— Não vai me oferecer uma bebida antes que eu vá? Não é muito hospitaleiro de sua parte, Demetria.
— Sim, bem, não estou me sentindo muito hospitaleira.
— Quero apenas um café e depois saio de seu caminho. — Ele não se moveu.
Ela o olhou. Céus, o homem estava enfurecido.
Ele ergueu uma sobrancelha e deu aquele sorriso zombeteiro que ela conhecia tão bem.
Obviamente ele não se importava que ela não o queria ali. Ela balançou a cabeça.
— Um café e depois quero que se vá — ela o alertou, tremendo.
— Obrigado. Preto, sem açúcar... Caso tenha esquecido.
— Não esqueci. — Ela se virou e foi para a cozinha.
Era muito irônico que quando ela queria que ele aparecesse por ali, ele não aparecia, e agora que ela queria que ele se fos­se, ele estava confortável no sofá! Demi queria ter escondido aquela revista de gravidez antes de ter aberto a porta. Ela a colocou embaixo de uma almofada, mas não era o lugar mais seguro.
Demi ligou o kettle e pegou algumas canecas. Depois ela se levantou e tentou se recompor. Ela conversaria educadamente com ele e depois o mostraria a porta... Sem distrações... Esse era o final. E ela estava fazendo a coisa certa ao não contar a ele sobre o bebê.
Tão cedo Demi desapareceu em direção à cozinha, Joseph procurou embaixo das almofadas o que ela tinha escondido. Ele não sabia o que esperar, mas certamente não era uma revista sobre gravidez! Ele olhou para aquilo completamente confuso. Então seu olhar foi em direção à mesa e à estranha combina­ção de comida. Ele sentiu algo que só pode ser descrito como pânico. Foi a mesma sensação que sentiu quando leu a carta de demissão de Demi e era uma experiência completamente nova para ele.
Era por isso que Demi estava partindo? Sua mente voltou para o que Miley o tinha dito sobre Demi estar doente... Então ela foi para o médico.
Ela mentiu para ele quando lhe disse que não havia nada de errado? Com um sentimento de impiedade ele se levantou e foi para o banheiro dela em seu quarto. Seus olhos percorreram as prateleiras; não havia nada lá, além dos produtos de beleza, das espumas de banho. Ele não sabia o que estava procurando, ape­nas alguma outra prova conclusiva, e quando olhou para o Box aberto do banheiro ele viu. Uma caixa vazia... de um teste de gravidez.
Demi estava colocando o café de Joseph quando ele apareceu atrás dela na porta da cozinha.
— Então... Interessante escolha sobre seu material de leitura. O tom seco dele a fez se virar.
Ele estava inclinado sobre a moldura da porta, observando-a com os olhos cerrados.
— Se importa em explicar? — Embora sua voz fosse calma, um olhar no rosto dele fez seu estômago revirar.
Como? — O instinto a disse para tomar muito cuidado. Era melhor que ela fingisse não saber sobre o que ele estava falando. — Explicar o quê?
Joseph entrou na cozinha e, para a consternação dela, jogou a revista na mesa da cozinha com muito pouco humor.
— Ah, sim! — Demi olhou a página com uma foto de uma mulher grávida e encolheu. O que a fez comprar aquilo? — Não é meu. Uma amiga deixou aqui semana passada.
Ela pôde ver a raiva nos olhos sombrios dele agora. E à me­dida que ele entrava na cozinha, ela, instintivamente, dava um passo atrás.
— Suponho que isto também não é seu? — A caixa do teste de gravidez se juntou à revista sobre a mesa.


CAPÍTULO 27

— Onde você conseguiu isso? — Para seu desânimo, sua voz não estava firme agora.
— Estava no Box do seu banheiro.
— Como se atreve a mexer em minhas coisas? Ele a olhou com olhos de desdém.
— Você mentiu para mim! — Ele se aproximou.
— Joseph, você está me assustando! — Sem perceber, ela havia atingido a bancada e não podia mais se afastar dele.
— Apenas pelo fato de você estar grávida... Eu diria bom. Por um milésimo de segundo ela ainda pensou se poderia mentir e escapar disso, dizendo que a caixa não era dela tam­bém. Mas julgando pela expressão dura no rosto de Joseph, ela, provavelmente, pioraria as coisas. Ele não estava receptivo a mais nenhuma mentira.
Joseph olhou as sombras atravessarem os olhos castanhos dela.
— Não tem nada a dizer? Ela levantou o queixo.
— Você não tem o direito de vir aqui e se meter em minha vida!
— Bem, fiz um bom trabalho! Porque você não tinha o direito de esconder isto de mim. Presumo que é meu bebê?
— Claro que é seu bebê! — Demi engoliu em seco sua raiva e tentou se manter calma.
— Então quantas semanas de gravidez você está? — demandou Joseph.
— Seis semanas! — respondeu ela apressada. Ele se afastou e olhou furioso.
— Seis semanas e você não disse nada!
— Acabei de descobrir. Tive a confirmação do médico hoje. Não disse por que não serviria de nada.
— Ah, sério? E você decidiu isso tudo sozinha? Demi tentou ignorar o sarcasmo na voz dele.
— Sim. — Ela manteve seu queixo erguido. — Não quero que se preocupe com isso, Joseph. É problema meu e eu tomo conta disso.
— Toma conta disso? — Os olhos dele estremeceram. — Você está pensando em...
— Não, não estou! — Ela o cortou com os olhos arregalados ao perceber que ele estava prestes a dizer abortar. — Quero este bebê mais que tudo.
— Posso ver. — Ele pareceu relaxar por um momento e então começou a andar em volta dela.
— O que estou dizendo é que é minha responsabilidade — completou ela.
— Então o que está me dizendo? Que você o concebeu sozi­nha? Acho que deve pensar novamente sobre isso. Porque se minha memória não falha, seis semanas bate exatamente com um episódio em que eu sugeri a pílula do dia seguinte. Acho que você não seguiu meu conselho.
Um longo silêncio se instalou entre eles. Ela podia sentir os olhos de Joseph cheios de intensidade.
— Demetria, eu fiz uma pergunta. — Ele se aproximou. Ela podia sentir o calor do corpo dele, seu perfume. Trouxe lembranças da última noite deles juntos... Ela se lembrou de como ele a fizera se sentir... De como a acariciou, a segurou, a afagou.
— Demetria? A frieza do tom dele estava a quilômetros da pai­xão daquela noite.
— Não. — Demi admitiu roucamente. Não, não segui seu conselho.
— Então você fez deliberadamente contra o meu desejo — dis­se ele, calmo.
Ela não respondeu... Não podia.
— Você me usou como um banco de esperma? A pergunta a chocou.
— Não! Não, Joseph, claro que não!
Ele assistiu friamente as emoções no rosto dela.
— Bem, é o que me parece. E não estou feliz com isto, Demetria. Ela o olhou com horror.
— Joseph, sério! Não importa o que você pensa, não planejei isto!
— Então, apenas por curiosidade, por que você não tomou a pílula?
A pergunta calma fez seu temperamento esquentar.
— Porque não achei que pudesse engravidar. Então não me preocupei com isso. — Ela o olhou, cheia de emoção. — Meu ex-marido e eu tentamos ter um bebê durante muito tempo. Foi o que eventualmente nos fez separar... Agora, ele tem uma me­nina de dois anos de idade. Então eu não achei que quando tivéssemos um pequeno acidente, eu ficaria grávida. Como poderia... Depois de todo aquele tempo tentando... Esperando? E como você se atreve a falar comigo desta maneira? Como se atreve a me acusar de algo tão... Tão?
Ele esticou a mão e colocou no braço dela, mas Demi o afastou.
— Tenho todo o direito de ficar bravo, Demetria. — Embora ele tenha dito essas palavras de forma firme, seu tom era mais sua­ve. — Você deveria ter me contado!
— Contado o quê? Que eu achava que não podia engravidar? Isso não era da sua conta. Estávamos transando, Joseph, não era um relacionamento.
— Não seja sarcástica, Demetria.
Quando ela o olhou, pôde ver seu queixo pulsando e seus olhos cheios de fúria.
— Quero dizer que deveria ter me contado que estava grávida.
Não havia razão. — Ela continuou a olhá-lo.
— Não havia razão? Sou o pai do bebê. Claro que tinha razão! Precisamos discutir isso.
— Não há nada a ser discutido. Não vou abortar Joseph, e pon­to final. — Seu coração batia tão forte no peito que a fazia se sentir como se estivesse doente. — Eu disse. Quero este bebê.
Ele a encarou por um momento. — Parece que você já decidiu tudo.
— Sim, decidi. Não planejei... Mas tive tempo para pensar so­bre isso e trabalhar no que vou fazer. Tudo que estou dizendo é que você não tem que se preocupar. Não quero nada de você... Emocional ou financeiramente. Estou muito bem. E por isso que não disse a você.
— E acho que é por isso que vai voltar para Londres? — per­guntou ele em tom baixo e calmo, mas de alguma forma a fez sentir calafrios.
— Sim.
— Não acho que você pensou bem sobre isso, Demetria. Como acha que vai dar conta sozinha com um bebê e sem trabalho?
— Vou arrumar outro emprego. Não tem nenhum problema aí. — Ela o olhou, ainda com a cabeça erguida. — Ficarei perfei­tamente bem sozinha.
Ela provavelmente acharia outro bom emprego, pensou Joseph. Ele a empregaria novamente sem pestanejar! Ele se for­çou a não pensar assim.
— Se não se importa que eu diga, mas isso soa muito idealis­ta... E é provavelmente muito bom na teoria... Mas a realidade vai ser bem diferente, Demetria. E muito difícil.
— Não me dê lições, Joseph. Sou eu quem se sente doente pelas manhãs, sou eu quem não pode nem beber um copo de café sem querer vomitar. Estou muito ciente da realidade.
— Não, não está. Esse é só o começo. Essa é a parte fácil. Vai ficar sozinha com um bebê. Você não tem um lar. Não tem um trabalho. Bebês são caros, eles precisam de comida, roupas, sem mencionar os acessórios necessários. E se voltar a trabalhar em tempo integral, será muito cansativo. Quem aju­dará quando o bebê chorar à noite e você estiver tão exausta que não conseguirá se levantar da cama para tomar conta dele?
— Vou dar conta perfeitamente bem...
— Então tem a questão da escola, de dar a ele ou a ela o me­lhor começo na vida. Terá que fazer tudo sozinha... Terá toda a responsabilidade.
— E vou aproveitar — disse ela. — Se está tentando me assustar, Joseph, não está funcionando.
— E um dia, seu filho a perguntará sobre o pai. O que dirá?
— Direi... — Demi gaguejou.
— Sim? — Joseph manteve seu olhar com determinação.
— Cruzarei essa ponte quando chegar até ela, Joseph. Está há anos no futuro, e contanto que minha criança saiba que ele ou ela é amado, é tudo que importa.
— Muito louvável...
— Não quero escutar esta negatividade! — Demi estava fu­riosa agora.
— Só estou dizendo que ao contrário da crença popular, ser uma mãe solteira é um trabalho muito duro.
— Sei o que está tentando fazer, Joseph. Está tentando mudar minha cabeça para que eu me livre do bebê, mas não está fun­cionando. — Ela tentou passar por ele, mas ele colocou a mão no braço dela, não a deixando ir.
— Se não se importa, já tive o suficiente. Quero que você se vá. — Ela o encarou furiosa.
— Mas eu me importo. — Em contraste a dela, sua voz estava perfeitamente calma.
— Viu, é exatamente por isso que não queria contar sobre o bebê! Sabia que ficaria assim.
— Não me deu a chance de dizer o que eu penso.
— Pelo contrário... Apenas escutei suas opiniões. Não espe­rava que ficasse satisfeito... Na verdade, não esperava nada de você... Então, não estou desapontada. Agora, por favor, tire sua mão do meu braço, está me machucando.
Ele a soltou imediatamente e a assistiu esfregar a pele en­quanto andava.
— Sinto muito, Demi. Não percebi que estava machucando você. — Ele passou a mão impaciente em seu cabelo. — Mas não pode simplesmente deixar as coisas assim.
— Observe — disse ela, firme. Os olhos deles se encontraram.— Quero que se vá — disse ela. Por um longo momento ele não disse nada, apenas a olhou de forma contemplativa.
— Não quis chatear você.
— Não estou nem um pouco chateada — disse ela, rapidamente, mas mesmo negando o fato ela sabia que no fundo se sentia muito emotiva. — Estou furiosa com você por ter falado comigo da maneira que falou... É isso.
— Não pode me culpar por eu estar bravo...
— Sim, posso, porque não fiz nada de errado. — Ela o olhou desafiadora. — Eu certamente não planejei engravidar de você.
Joseph manteve o olhar nela por um momento, depois es­tremeceu.
— Mas o fato é que você está carregando o meu bebê e eu tive que arrancar esta informação de você.
— Qual é Joseph, não teria feito a menor diferença se eu tivesse lhe falado diretamente. Ainda teríamos a conversa sobre como você acha que não serei capaz de dar conta. O fato é que quer que eu me livre do bebê. Mas tenho uma novidade para você, Joseph. Não está no controle desta situação. Eu estou. Ela colocou as mãos na cintura e o encarou.
— Terei este bebê e darei conta muito bem. Então você não precisa se preocupar sobre isso.
Joseph a assistia com os olhos estreitos. Ela provavelmente da­ria conta muito bem sozinha. Estava determinada e era esperta e autossuficiente para dar conta de tudo.
— Mas o fato é que estou preocupado — disse ele. — Apenas porque isso não é o que você quer! Poderíamos ficar dando voltas o dia inteiro. Quero que se vá.
Quando Demi se virou para sair da cozinha, ela, de repente, se sentiu tonta, foi apenas uma sensação fugaz, mas teve que se agarrar à mesa.
— Você está bem? — Rapidamente Joseph estava ao seu lado. E como ela não respondeu diretamente, ele colocou o braço em volta do ombro dela. — Vamos, deveria se sentar. Eu ajudo você a ir para a sala.
— Estou bem, Joseph. — Ela o dispensou com raiva. — Não sou uma inválida!
— Sei disso, mas você está muito pálida.
— Não finja que você se importa, porque não sou idiota! — Ela o olhou feroz.
— Claro que me importo com você! — A resposta dele foi ins­tantânea e veemente. — Sabe que me importo! — continuou ele, gentilmente.
Os olhos deles se encontraram e ela sentiu um pouco de arre­pendimento. Talvez ele se importasse com ela. Mas não o sufi­ciente. Não da maneira que ela se importava com ele.
— Vamos até o sofá.
Ela retirou a mão dele. Não conseguia deixar que ele a tocas­se. Fazia com que a dor de querê-lo piorasse.
— Apenas saia, Joseph.
Ele se afastou dela com uma expressão de consternação pro­funda em seus olhos.
— Devo ligar para um médico?
— Não seja ridículo. — Ela o olhou e apesar de tudo, sorriu. — Eu sei o que tem de errado comigo... Lembra?
Ele sorriu de volta.
De repente, ela percebeu lágrimas se formarem em seus olhos. Furiosa consigo mesma, ela foi até a porta. — É melhor você ir. Joseph hesitou por um momento antes de segui-la.
— Você vai ficar bem?
— Claro. — Ela o olhou. — Vou ficar maravilhosa.
— Tire o dia de amanhã de folga. E depois, quando você es­tiver descansada, nós conversaremos. Desta maneira, ambos teremos tempo para nos acalmar e pensar logicamente sobre a situação.
— Estou pensando logicamente — disse ela rapidamente. — E não vou mudar de ideia, Joseph. Vou ter este bebê.
— Mas ainda teremos que falar sobre isto — disse ele de forma tensa. — Estou envolvido nisto, goste você ou não!
Com isso, ele se virou e partiu.
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OI, meninas lindas do meu coração desculpa essa pobre coitada que passou exatamente 5 dias sem internet, pois é eu estava sem internet acabou de voltar e já estou postando, bom vou terminar de postar essa fic no domingo ou até antes, prometo.
Até logo!!!!
COMENTEM!!!!  

7 comentários:

  1. "no domingo ou antes" tô feliz. hehehe
    joseph tá meio que idiota.

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  2. obaaa post!!! nossa que DR... eu entendi certo?? ele quer que ela aborte??
    ta muito bom posta mais pleeease?? ^^

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  3. promessa é divida hein!!!! kkkkk vou confiar q vc vai cumpri-la .....agora serio fiquei muito feliz c cap duplo guria ....aguardando ansiosa bjs

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  4. lindoooo !!!!! ele se preocupa c ela own q cute isso gente!!!!!!!....tá confesso q achei q ia rolar uns amassos kkkkk tipo joe chegando junto .....mas td bem ñ foi dessa vez kkkk
    mas ñ vai demorar néh?! nada a ver demi se fazer de durona

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  5. nossa !!! nem deu tempo de joe ter ciumes kkkkk já descobriu logo de cara!!!!!!!!!
    tb demi deu mole nessa !!!!!!

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