sábado, 14 de setembro de 2013

CAPÍTULO 22

Embora Demi tenha tentado não pensar sobre Joseph desde que chegara em casa, na verdade, ele tinha preenchido seus pensamentos. Ela se lembrou do olhar dele quando a contou sobre a separação de seus pais. Ela o imaginou como sendo um garoto de 11 anos vulnerável naquela casa em Barbados, abandonado por sua mãe, a solidão e o sentimento de desamparo enquanto assistia seu pai sofrer.
Não havia dúvidas de por que ele era tão focado nos negócios e tão frio com as mulheres. Demi sentia pena dele. Mas a pior coisa que poderia fazer era sentir pena. Joseph não queria sua compaixão e ela precisava se lembrar disso.
Mesmo assim, ela ansiava por pegar o telefone e inventar uma desculpa para falar com ele. Fechou suas mãos e forçou a si mesma a não fazer tal coisa! Se fosse para repetir a última conversa formal ao telefone entre eles, era melhor desistir.
Por volta das cinco horas, ela não aguentava mais e começou a recolher seus papéis.
— Vou terminar esta papelada em casa, Miley. — Ela esticou a cabeça na porta de sua secretária.
— Não está se sentindo bem? — perguntou Miley, preocupada.
— Na verdade, não. — Era uma desculpa tão boa quanto qual­quer outra, pensou Demi enquanto se dirigia ao elevador. Na verdade, ela se sentia bem. Pelo menos, não queria vomitar e, pela primeira vez, depois de muito tempo, ela se sentia com fome.
Como não tinha nada em seu apartamento para comer, ela parou num mercado local e encheu uma cesta com algumas coi­sas. Quando estava perto do caixa, esperando para ser atendida, olhou para suas compras e ficou chocada pelo quão estranho elas eram. Ela normalmente não comia sorvete de chocolate ou nozes de pistache ou azeitonas...
Se ela comesse a combinação que estava em sua cesta, ela mereceria ficar doente no dia seguinte!
Não é enjoo matinal, é? As palavras provocadoras de Miley passaram por sua cabeça.
Agora que ela parara para pensar sobre isso, sua menstruação estava atrasada. Mas ela não poderia estar grávida. Não era possível. E, de qualquer forma, ela e Joseph sempre fizeram amor de forma responsável.
Era sua vez de ser atendida e ela se moveu para colocar sua cesta no balcão. Exceto por aquela vez, há um tempo, quando eles tiveram aquele acidente.
A lembrança atravessou sua mente e ela se sentiu congelar. Não, ela não poderia estar... Mas mesmo assim, ela se ouviu dizer ao caixa:
— Esqueci uma coisa. Pode colocar minha cesta de lado, por favor? Volto em um minuto.
— Claro. — A cesta foi removida e Demi se viu andando em direção à farmácia.
Ela ficou parada por um tempo em frente aos testes de gravidez. Houve um tempo de sua vida em que ela os comprava com regularidade. E o resultado sempre fora negativo. Ela não conseguia olhá-los na prateleira sem se lembrar de tantas vezes que se decepcionara. Quais eram as chances de ela estar grávida depois de um acidente, depois de ter passado tanto tempo ten­tando ter um bebê com seu marido?
Provavelmente seria uma perda de tempo fazer um teste. Mas de qualquer forma... Apenas para eliminar a possibilidade de sua cabeça, ela pegou uma das caixas na prateleira.
Quando Demi chegou a seu apartamento, ela fez algo para comer e depois terminou a papelada daquela tarde. Mas mesmo quando estava trabalhando, mantinha-se ciente do teste de gravidez, esperando por ela no banheiro.
Por volta das nove horas, ela não conseguia mais adiar...

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Se comentarem bastante, daqui a pouco posto mais um capítulo pra vocês. 

9 comentários:

  1. Posta logo !!!!!!!!! Morrendo aqui !!! Beijos Bruna by portugal

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  2. Amei.. <3 fiquei com uma vontade de te matar por ter parado ai .. Brinks . Posta Logo por favor.

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  3. Posta posta posta , onw ela ta grávida aaaaaaaqaaaaaaaaa

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  4. Qual será a reacção do Joe?? Ela vai abandonar tudo por medo que ele negue-a ...

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  5. Posta por favor... A gente já esta tendo um treco aqui

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  6. Aiiii por favor... não para ai não! posta :D

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