— Vou tomar uma
chuveirada. — Joseph afastou-se depressa do quarto... ou melhor, da mulher em
sua cama.
Só um amante, e
então ele? Sério? Joseph trancou a porta do banheiro, plenamente consciente de
que seu comportamento estava muito abaixo da cortesia básica.
Mas uma mulher
cujo amante anterior tinha sido o próprio marido não era para ele. E por que
teria ido para a cama dele se não estivesse em busca de mais... como uma
aliança e um tíquete-refeição para ela e seu filho pelo resto da vida?
Não era a primeira
vez que uma mulher lhe dizia uma coisa e pensava outra. A primeira foi a mãe
adotiva, que lhe prometera que seria sua família. Muitas outras nos anos
seguintes, culminando com Ash. Ela alegou que tudo o que queria era seu bebê.
Não ele. Não uma aliança. Não seu dinheiro. Ele não acreditou em nenhuma
palavra... especialmente porque ela gastava toda a pensão muito generosa que
ele enviava todos os meses para a criança. E não acreditava em Demi.
Abriu o chuveiro e
entrou no boxe de mármore sem esperar que a água esquentasse. O jato gelado o
fez cerrar os dentes. Mas obrigou-se a ficar ali. Encostou os braços na parede
e deixou a água gelada lavar cada vestígio do cheiro de madressilva de Demi.
Fazer sexo com ela
fora um erro, mas ela o pegara em um momento de fraqueza. O telefonema do chefe
da equipe de detetives que contratara para procurar Ash o abalara. O homem
informara que o corpo mutilado de uma mulher havia sido encontrado nos
arredores da cidade e que estava saindo para investigar. Os 97 minutos entre o
primeiro telefonema e o segundo, em que dissera que a mulher não era Ash,
tinham sido os mais longos de sua vida... ainda mais do que o tempo de voo de
Atlanta com o filho de Ash berrando.
Entrou em pânico e
terminou no berçário. Se Ash morresse, o que aconteceria com o filho dela? Como
as últimas semanas mostraram, não levava jeito como pai e não queria ser. Não
podia se responsabilizar por uma vida tão frágil. O pai de Ash não tinha
condições de cuidar de um bebê e, desde a morte do irmão dela, dois anos atrás,
ela não tinha mais ninguém. O que deixava apenas Joseph. Pai por falta de
escolha.
Joseph ajustou a
temperatura da água para alguma coisa acima do gelo. Não queria ninguém
dependendo dele. Não Graham. Não Demi. Não importava como o sexo tinha sido bom
com ela, fora um erro. Um erro enorme que não tinha a intenção de repetir. Como
disse a Demi, ela e os meninos eram apenas temporários em sua vida.
Mas Demi era
astuta. Joseph não sabia como conseguiu ultrapassar suas defesas. Não era
capaz de controlar sua libido perto dela. O que significava que tinha que
ficar longe da babá de Graham. Seu objetivo prioritário a partir daquela noite
seria evitar Demetria Lovato e se livrar do feitiço que jogara nele.
CAPÍTULO 31
Onde estavam? E o
que estavam fazendo? Joseph não viu ou ouviu Demi e os meninos desde a noite,
dois dias atrás, quando cometeu o erro de levar Demi para a cama. Como aquilo
era possível, quando antes não conseguiu escapar do barulho que faziam a não
ser com seus fones de ouvido e música em volume alto? Mais importante, qual era
a estratégia de Demi agora? Não tentou mais atraí-lo para junto de Graham e não
lançara aqueles grandes olhos castanhos nele. Pensava que sua ausência o faria
ansiar por ela? Se fosse assim, estava prestes a cair do cavalo.
Ouviu passos se
aproximando, e seu pulso acelerou. Mas foi Sarah que entrou no escritório. Um
olhar ao rosto pálido e à boca comprimida lhe mostrou que tinha um problema
mais imediato do que as astúcias da babá.
—
Você não parece bem.
—
Ora, obrigada, Joseph, esta foi uma avaliação muito gentil. E bom dia para
você também.
Nem a voz tinha o
sarcasmo habitual.
—
Sarah, o que está acontecendo?
—
Não me sinto mal.
O alívio o
percorreu.
—
Mas também não me sinto... ótima.
E foi substituído
pelo alarme.
—
Quer voltar para o chalé e dormir mais umas duas horas?
—
Estamos atrasados demais. Você tem lido os pedidos até tarde da noite, posso
ver pela pilha de rejeitados que encontro todas as manhãs. Vamos ter que
trabalhar durante todo o fim de semana se quisermos cumprir o prazo e voltar
para o escritório na segunda-feira. Telefonei para dizer a David que não
venha, mas ele já alugou um veleiro e está louco para navegar. Pode fazer isto
se eu ficar presa aqui.
—
Prefiro perdê-la por algumas horas do que por um dia inteiro. Tire a manhã de
folga e descanse.
—
Obrigada, ficarei bem.
Pela primeira vez
em sete anos, ele não acreditou nela, mas reconheceu sua expressão teimosa e
não insistiu. Ainda não haviam chegado à metade dos pedidos. Tinham que
terminar no prazo, assim, era necessário trabalhar.
Sarah se sentou e
começou a digitar. Joseph fixou os olhos nos papéis na mão, mas o cérebro se
recusou a funcionar. Estava atento aos ruídos de Demi e dos meninos. Onde,
diabos, estariam?
Sarah suspirou e
ergueu os olhos.
—
Por que não vai procurar por eles?
—
Eles quem?
—
Não se faça de idiota. Se quer saber o que Demi e os meninos estão fazendo, vá
encontrá-los.
—
Está enganada se acha que me importo. — Mas o silêncio o distraía mais que os
barulhos que faziam.
Sarah resmungou,
incrédula.
—
Você não virou uma página enquanto escrevi duas cartas de rejeição.
—
Estou tentando decifrar a letra deste camarada. — Não era totalmente mentira.
—
Acho que está apavorado.
—
Com o quê?
—
Deixar Graham invadir sua vida.
—
Está caducando, Sarah.
—
Você perdeu todos a quem amou. Seus pais, Kevin, Hank e agora Ash...
—
Nunca amei Ash.
—
Mas gostou dela, o relacionamento durou três anos.
—
Ela passou mais tempo no exterior do que aqui, e não fazia exigências que
interferissem nos meus planos para a Jonas Ltda.
—
Mas agora é irrelevante por causa do seu filho. Graham faz parte da sua vida.
Lide com isto. A menos que esteja com medo de um bebê.
—
Não. Estou. Com. Medo — enunciou, o queixo rijo.
—
Bom, porque qualquer investimento... financeiro ou emocional... é arriscado.
Estou começando a acreditar que sua coragem se limita ao setor financeiro.
Pode ter sucesso em dobrar o valor da empresa de Hank, mas a que custo?
Ele irritou-se.
—
Está tentando ser demitida?
—
Não. Desculpe. Estou de mau humor e descontando em você. Talvez deva voltar
para casa e dormir um pouco. Mas retomarei depois do almoço.
Joseph
preocupou-se. Sarah jamais ficava doente.
—
Quer que ligue para um médico?
—
Não, só preciso tomar alguma coisa para a dor de cabeça e me deitar até fazer
efeito. Então voltarei.
—
Nesse caso, vá para casa e descanse.
Joseph precisava
dela ali, e não só por causa do prazo já tão curto. Ela seria um escudo entre
ele e Demi, porque, pela primeira vez na vida, como aquela noite provara, não
podia confiar em si mesmo. Colocou os fones de ouvido para afogar o silêncio.
Se comentarem posto mais 2 daqui a pouco.
Cade a Demi???
ResponderExcluirPosta logoooo!
Posta logo
ResponderExcluirOnde eles estão ?
ResponderExcluirTo super ansiosa
POSTA LOGO
posta logo ck a demi
ResponderExcluirAdorando posta maiiis, posta mais posta mais
ResponderExcluirCada vez eu quero mais,..,.
ResponderExcluirquero ver o joe indo atras da Demi. hehehehheh e do filho tbm, claro. POSTA MAIS DOIS PLEASE!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirPosta looogo :)
ResponderExcluireu queroooo, posta logo...
ResponderExcluirPosta mais hoje
ResponderExcluirAhhh pela amor de Deus Joseph..
ResponderExcluirPoq vc nao admite q gosta logo da Dem meu filho..
Ainn ameei
Posta,Logo
Xoxo