Demi se sentou na
doca com os pés balançando sobre a água, uma caneca de café em uma das mãos e
seu segundo cookie de aveia na outra. Observou o nascer do sol e os barcos se
agitando nas outras docas e tentou planejar uma estratégia para passar o dia
sem se meter de novo em problemas.
Assar cookies na
noite anterior não a acalmara, apenas a deixara tão tensa e ansiosa que mal
dormira, virando-se e revirando-se na cama. Quase beijou o patrão. E ele quase
a beijou. A intenção dele ficou evidente. Perdeu o fôlego quando Jonas olhou
para ela como se quisesse engoli-la. Principalmente porque, o que era ainda
mais chocante, por um breve momento, quisera-o também. Quisera experimentar
aquela fome ardente que vira nos olhos dele. Péssima ideia, Demetria.
Como aquilo podia
ter acontecido quando nem mesmo gostavam um do outro? E por que se sentia tão
atraída por ele? Nada daquilo fazia sentido. Se não fosse pelo timer...
Balançou a cabeça. Jonas não confiava nela, e beijá-lo reforçaria todas as suas
dúvidas. A única forma de provar que ele estava enganado era manter os lábios
longe dos dele. E então o quê, gênio?
E então Ash
voltaria para casa. Demi teria uma boa referência e encontraria outro emprego.
Duas más referências ou demissões matariam sua oportunidade de encontrar um
emprego que não fosse de garçonete. Não poderia sustentar Cody ou pagar
cuidados de boa qualidade para ele com um salário mínimo.
Se conseguisse
provar que Dan mentira e que fora demitida injustamente.... Mas, para fazer
isto, teria que encontrar a professora que se demitira e cujo lugar ocupara.
De acordo com os rumores, ela também tivera problemas com Dan. Mas ela desapareceu,
e Demi não conseguiu encontrar nenhum traço dela pela internet.
Os finos fios de
cabelo da nuca de Demi se arrepiaram como em um aviso. Virou-se e viu Jonas se
aproximando pelo gramado. Seu estômago revirou. Pensou em tomar o caminho
covarde, entrar na água e se esconder sob a doca até ele voltar para a casa.
Mas aquilo apenas o faria pensar que, além de não ser confiável, ela era louca.
Ele estava com
roupa de correr em branco e preto... e, céus, parecia maravilhoso. Pelos
escuros lhe cobriam as pernas longas, bronzeadas e musculosas, os braços e os
ombros largos. Aqueles braços seriam capazes de puxar uma mulher para junto do
corpo dele e fazê-la se sentir feliz por estar presa neles. Droga. Controle os
hormônios, Demi, e aja como se nada tivesse acontecido.
—
Bom dia, sr. Jonas.
—
Onde estão os cookies?
Ela apertou o saco
de papel no peito. Estava decidida a fazer o que pudesse para levá-lo a passar
algum tempo com Graham. Ele percebeu o gesto, e seus olhos se entrecerraram.
—
Entregue-os, Demi.
—
Espere e coma com os meninos. Por favor. Eles lancham às nove.
—
Esperar? Como você esperou?
Ela pensou em
negar, mas mentia muito mal.
—
Humm. Bem...
—
Não tente mentir. A prova a denuncia. — Agachou- se ao lado dela, o corpo forte
ao seu redor.
Ela estava cercada
por pura masculinidade, os olhos no nível dos dele. Estava perto... perto
demais... e, antes que ela pudesse se mover, Joseph estendeu uma das mãos, ela
pensou que ele queria os cookies e apertou-os. Mas ele passou a ponta do dedo
no canto de sua boca. Uma migalha rolou pela pele dela, mas Demi mal percebeu,
abalada com o toque e o calor que emanava dele. Prendeu a respiração.
Segurou-lhe o pulso para empurrar a mão. Sob seus dedos, o pulso dele disparou,
como o dela.
—
Não deve... — Não havia a menor convicção no sussurro desesperado.
Ele ficou imóvel,
e o olhar, uma quente mistura de verde, ouro e castanho, segurou o dela. A
tensão os envolveu e, dentro dela, cresceu a consciência dele e de sua
proximidade. Um nó se formou na garganta de Demi, e sua boca secou. Pense, Demi.
Pense. Mas tudo o que havia em sua mente era a noção de que ninguém jamais a
fizera se sentir assim, sem fôlego, quente, ansiosa, com medo. E tentada. Ah,
tão tentada a jogar a cautela ao vento. Mas, para o bem de Cody, para seu
próprio bem, não podia fazer isto.
—
É... é sempre tão impaciente quando quer alguma coisa? — A voz dela era apenas
um sopro.
—
Não. Nunca. Mas você... — Balançou a cabeça. — Não vim aqui para isso.
A voz áspera e
rouca a fez estremecer. Não se referia aos cookies, certo? Era ela. Ela, a nerd
inteligente com poucos amigos na escola que só tivera o primeiro encontro na
faculdade. Inalou, trêmula e inquieta. O olhar dele caiu para os lábios dela, e
suas pupilas se dilataram. Então Joseph se debruçou sobre ela.
Corra. Mas seu
corpo se recusou a obedecer. A boca de Joseph cobriu a dela, primeiro com
força, então, persuasiva, suave. As sensações a percorreram enquanto os lábios
quentes violavam os dela. Ele ergueu a mão para a nuca de Demi, os dedos mergulharam
em seu cabelo e a puxaram com gentileza, angulando lhe a boca para melhor
acesso. Ela conseguiu libertar a boca para respirar, então ele estava lá de
novo, a língua aproveitando a abertura para entrar, acariciar, atrair a dela,
para fazê-la retribuir o toque de carne na carne, para se misturar e provar. E,
ah, ele tinha um gosto tão bom. Como menta, homem e café. O desejo a queimou.
Então ele ergueu a
cabeça apenas alguns milímetros. O desejo ardente nos olhos dele a excitou e
eletrificou. E atemorizou. Pressionou dois dedos sobre os lábios que ainda
formigavam, sentindo o que restara de calor e umidade. Nunca fora tão afetada
por um beijo.
—
Você... você não devia ter feito isto.
—
Não, definitivamente não devia.
Mas não se
afastou, e o olhar permaneceu fixo em sua boca como se estivesse tentado a
repetir o erro. O calor do corpo dele a envolvia, impedindo sua resistência.
Ela lutou para se segurar à realidade. Ao que era certo. E ao que não era.
—
Isto... eu... você... não podemos deixar que aconteça. Você ainda acredita que
tentei atrair aquele pai de aluno.
Uma expressão
sombria lentamente substituiu a paixão e, pior, confirmou o que ela dissera.
Arrastou-se para o lado, para fora do alcance dele antes que ele pudesse
responder ou, que Deus proibisse, a beijasse de novo, e se levantou.
—
Preciso ver os meninos.
—
Você está com o monitor. — Ele levantou-se também.
—
Sim, bem... — Precisava sair dali antes de ceder ao impulso de se debruçar
sobre ele e beijá-lo. É melhor eu voltar para dentro, e nós... nós nunca mais
devemos fazer isto. Junte-se a nós se quiser um cookie.
Então ela correu.
Como uma covarde. Como uma mulher que sabia que acabara de cometer um erro que
poderia lhe custar o emprego e a referência de que precisava tão
desesperadamente. Não importava o quanto o beijo a fizera se sentir viva. Não
podia se envolver com o patrão. Não se esperasse ter um contracheque depositado
todos os meses. Não se esperasse evitar se apaixonar por um homem tão viciado
em trabalho quanto o pai dela, um homem que tinha problemas em se ligar ao
próprio filho.
Porque Joseph
Jonas tinha tudo o que uma mulher pudesse querer. Um filho adorável. Uma casa
linda. Um corpo pelo qual valia a pena morrer. E um beijo que incendiava. E
tudo aquilo era tabu, porque queria mais para si mesma e para Cody do que um
homem que lhe daria todas as coisas materiais, mas não ele mesmo.
tá aí o segundo se continuarem comentando assim finalizo ela hoje ... sqñ estamos um pouco longe pra isso mas tenho vários capítulos acumulados da semana toda então só depende de vocês.
Ameiiiiii posta logooo
ResponderExcluirPosta logoooooo please
ResponderExcluirTa lindoooooo
ResponderExcluirPosta mais plllz. Cade o momento jemi !!! Omg omg ! Amando
ResponderExcluirposta logo please amando =P
ResponderExcluirposta logo plase
ResponderExcluirAi caralho djdbjbdjjd eles se beijaram!!! Pelo amor de Deus posta logo! Beijos
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