CAPÍTULO 16
A cena na tela
mudou para outra história. Demi tentou se lembrar do que sabia. Lera notícias
sobre o desaparecimento de uma jornalista. Ashley Greene. Trabalhando no
exterior. Sequestrada três semanas atrás. Jonas estava cuidando do filho por
quase duas semanas.
—
A Ashley na reportagem é Ash, a mãe de Graham?
Jonas virou um
rosto impassível para ela.
—
Sim.
—
A mãe de Graham é Ashley Greene, da lendária família Greene de jornalistas?
—
Sim.
—
Ah, meu Deus. Cresci vendo o pai e o irmão dela em noticiários, e depois vi as
reportagens de Ashley quando tínhamos televisão a cabo.
—
Preciso lhe lembrar que você assinou um acordo de confidencialidade?
—
Não. Jamais daria informações particulares, a menos que acreditasse que uma
criança estava em perigo, assim a lei seria maior do que qualquer acordo. O jornalista
disse que Ash foi sequestrada três semanas atrás, mas você está com Graham há
menos de duas. Onde ele estava antes de você apanhá-lo?
—
Ashley tinha uma babá, mas a mulher deixou Graham numa creche do governo quando
Ash não voltou na data combinada. Disse que não perderia o cruzeiro de
casamento da irmã por causa do bebê de ninguém. —
Havia total aversão em sua voz.
—
E se... e se Ash não... estiver bem?
—
Ela está. — Ele parecia seguro.
—
Mas como sabe? Tem informações que a televisão não tem?
—
Mandei uma equipe para investigar no local.
—
E o que fará se Ash não for libertada? Se, como o jornalista disse, o pior
acontecer e ela não voltar para casa? Quem cuidará de Graham? Você se tomará
pai em tempo integral?
—
Não chegará a isto.
Demi olhou do homem
teimoso para o filho adorável. Graham merecia mais do que um pai a quem temia.
Merecia ter confiança e receber cuidados e amor. E então soube, sem nenhuma
dúvida, que não podia deixar aquela casa, aquele emprego, sem fazer um esforço
para ligar Graham e aquele pai frio e distante. Não conseguira com o próprio
pai ou com o de Cody. Mas, por Deus, faria o que fosse preciso para estabelecer
um laço forte e inquebrantável entre Joseph Jonas e seu filho. Era o mínimo que
poderia fazer pelo garotinho que talvez já tivesse perdido a mãe.
CAPÍTULO 17
Joseph fixou o
olhar na babá diante de si. A camiseta molhada grudava nos seios, e ele tentou
afastar os olhos dos mamilos visíveis, rosados e rijos, mas não conseguiu. A
visão era espetacular.
—
Você está molhada. — O tom da voz não abalou Demi.
—
Riscos do banho de bebês. Também não tive tempo de pegar uma toalha para Cody
antes de sair correndo atrás do seu pequeno fugitivo.
Ela sorriu, e Joseph
se perguntou se estava consciente do efeito que causava nele. Desligou a
televisão com o controle remoto e tentou manter o foco. Precisava tomar
decisões sérias que não incluíam hóspedes indesejáveis e barulhentos. Queria os
intrusos fora do seu quarto.
—
Tire os garotos daqui antes que um deles faça xixi no meu tapete.
—
Não são filhotes de cachorro. Mas tem razão, nenhum deles sabe usar o
banheiro, e acidentes acontecem. — Estendeu a mão para o filho dele. — Vamos,
Graham.
O garotinho riu,
correu para trás de Joseph e agarrou seu jeans. Olhou para cima, com uma
expressão alegre no rostinho. Os músculos de Joseph enrijeceram. Não ousava se
mexer, com medo de pisar nos pezinhos nus e fazer o garoto chorar. Os gritos de
Graham, descobrira Joseph da maneira difícil no voo de Atlanta, podiam acordar
os mortos. Nada do que Sarah fizera acalmara o garoto. Gritara até desmaiar,
então recomeçara no pouso. Tinha sido o pior voo da vida de Joseph.
—
Está se escondendo de mim? — A voz de Demi era suave.
O garoto riu ainda
mais e pulou no mesmo lugar. E, sim, certo, era uma graça. Emoções conflitantes
lutaram na mente de Joseph. Queria fugir daquele trio infernal. Mas também
queria rir das brincadeiras do garoto, e o sorriso venceu. Antigas lembranças
surgiram... lembranças de brincar de esconde-esconde com Kevin, de correr pela
casa até a mãe os expulsar para o quintal. E então o pesadelo de ver o corpinho
de um bebê ser tirado da casa dos pais adotivos em um caixão.
—
Vou pegar você — brincou Demi, interrompendo a lembrança amarga.
E, sorrindo de uma
forma que lhe franzia o nariz, ela fingiu atacar pela esquerda, depois pela
direita. Então mergulhou em direção ao garoto, o ombro batendo na nádega
esquerda de Joseph e provocando nele um choque elétrico. A mudança abrupta de
desolação para desejo o deixou sem chão.
Ela pegou o garoto
e o ergueu.
—
Peguei você, peguei você, peguei você — cantarolou enquanto girava e balançava
os dois garotinhos molhados e escorregadios.
As risadas dos
meninos encheram o quarto. Joseph preferia agarrar serpentes venenosas.
Quando parou e
olhou para Joseph através daqueles escuros e longos cílios, os olhos claros e
divertidos pareceram convidá-lo a participar da brincadeira. E, quando ele não
riu, ela baixou os cílios e molhou o lábio. O olhar se fixou no peito dele.
Ele enrijeceu e combateu as chamas que lhe percorriam a pele.
—
Vá. — Mas a excitação teve a palavra final.
CAPÍTULO 18
O sangue pulsava em seu ouvido,
alto e sonoro. Havia alguma coisa em Demi, alguma coisa terrena e atraente que
precisava ignorar. Inesperadamente, ela fechou o espaço entre eles.
—
Dê um beijo de despedida no papai, Graham.
Joseph se
encolheu, apavorado. A reação, combinada com a súbita proximidade de Demi,
diminuiu sua capacidade de pensar e evitar as mãozinhas que lhe agarraram os
pelos do peito. A dor o atingiu, e sua reação instintiva de se afastar se
mostrou a decisão errada. O menino continuou a apertar-lhe os pelos e a fazer
barulhos estranhos, a boca aberta, babando. Joseph tentou se afastar e evitar
o queixo molhado de Graham.
—
Não sou o pai dele — corrigiu, quando a dor lhe permitiu falar.
—
Até a mãe voltar, você é tudo o que ele tem. E parece que gosta disto.
Não era um
pensamento reconfortante. Joseph tentou abrir as mãos do garoto, mas os dedos
eram tão pequenos que teve medo de quebrá-los. Frustrado, desistiu.
—
Faça-o me largar.
A expressão
divertida de Demi se transformou em determinação.
—
Ele não tem um cheiro delicioso? Não há nada igual ao cheiro de um bebê depois
do banho.
Ele não percebera até
ela mencionar. Estivera mergulhado na proximidade de Demi, que segurava o traseiro
do bebê, tão perto que ele conseguia ver cada um dos cílios, cada sarda, cada
poro, cada linha dos lábios,
Esperando
quebrar o feitiço que lhe jogara, lançou lhe o olhar mais gelado.
—
Ele cheira bem agora, mas não quero receber aquela coisa fedorenta que ele
produz. É letal. — Como sentira no espaço confinado do Lexus.
O riso de Demi o
atravessou.
—
Solte o papai, besourinho. Ele quer sair para correr.
O menino a ignorou,
gorgolejou, pulou e dançou, cada movimento aumentando a dor. E então ele deitou
a cabeça no ombro de Joseph e suspirou.
—
Pa, pa, pa.
A lembrança de
outro bebê, na mesma posição confiante, 22 anos antes, se ergueu, forte e
clara. A pressão cresceu no peito de Joseph e o fez perder o fôlego.
—
Pare de me chamar assim.
—
Deve saber que uma criança precisa ter a sensação de pertencimento. Terá que
segurá-lo se quiser que o solte.
Segurá-lo?
Conseguira evitar aquilo até agora. Mas ela estava certa. Assim, Joseph reuniu
toda a coragem para suportar a experiência e passou os braços, relutante, pelo
traseiro nu do bebê. Graham se aconchegou ainda mais. Então Joseph sentiu seu
peso. Era bem substancial para uma coisinha tão pequena. O fardo de ser
responsável pelo menino até a volta de Ash dobrou o peso do garoto. E se ele se
ferisse enquanto estava sob seus cuidados? E se Graham fosse dormir uma noite
e não acordasse, como o bebê na casa de seus pais adotivos? Mas não
aconteceria, contratara Demi para garantir que o filho de Ash ficasse a salvo.
—
Depressa.
Demi colocou Cody
no chão e logo o garotinho se afastou, atraído pelos sapatos de corrida de Joseph.
A ponta da língua surgiu entre os dentes pequenos e brancos enquanto ela
avaliava a situação. Aproximou-se mais, tão perto que seu cheiro de madressilva
encheu os pulmões de Joseph. Escorregou um dedo rosado para dentro do punho
fechado de Graham. A unha arranhou de leve a carne de Joseph. O toque macio fez
a pele dele se arrepiar. Inalou com força quando uma fisgada quente...
excitação, droga... provocou um tipo diferente de dor, enquanto ela mergulhava
o dedo entre o aperto de Graham e a carne de Joseph.
Molequinho forte e
determinado a se manter ali, pensou Joseph. Os grandes olhos castanhos do bebê
se ergueram para o pai, como se esperasse... o quê? Não fazia a menor ideia.
Detestava não saber, mas preferia se manter em total ignorância sobre bebês.
—
Pare, ele está apenas puxando com mais força.
—
Solte o papai, Graham. — A voz de Demi era cheia de carinho.
E então, quando
aquilo falhou, ela olhou para Joseph e sorriu lentamente. Alguma coisa dentro
dele se mexeu.
—
Pode me dar um abraço, docinho?
O coração de Joseph
disparou. Ela olhava para ele; estaria lhe pedindo um abraço? Então o filho de
Kat se jogou para Demi tão de repente que Joseph quase o deixou cair. Tentou
equilibrar o garoto, e suas mãos e seus braços e os de Demi se misturaram
quando ela tentou pegar a criança. As pontas dos dedos e os braços roçaram o
peito de Joseph, adicionando combustível ao fogo que já lhe queimava a pele.
Demi baixou a
cabeça e recuou. O rubor lhe tomou o rosto, e ela olhou para toda parte, menos
para Joseph, enquanto segurava o menino. Se estivesse tentando fazer avanços
parecidos com aqueles dos quais fora acusada, praticamente tropeçaria nos
próprios pés para se afastar dele? Então ela se virou e se abaixou para pegar o
próprio filho, e a atenção de Joseph se voltou para a visão adorável do seu
traseiro. Não era muito curvilínea, mas também não era magra demais. Tinha
forma. Uma forma muito linda.
Voltei desculpem a demora, mas como foi a primeira semana de trabalho depois dos feriados tinha muita coisa pra fazer e organizar, mas tá aí 3 capítulos grandes pra vocês se tiver bastante comentários posso postar mais alguns a noite, e durante a semana também, se tiver comentários suficientes. que tal?
e Posta mais a Noite
ResponderExcluirPostaaaa maisssss
ResponderExcluirPERFEITO!!!!!! POSTA MAIS A NOITE!!!! GRAHAN É TÃO FOFINHO...
ResponderExcluirAmei o capitulo
ResponderExcluirPosta mais a noite
ahh Grahan e Tão Fofo , Joseph seu safado. POSTA MAIS
ResponderExcluirfaz tempo que nao comento, vida corrida minhas aulas acabaram essa semana, estou amando a nova historia.
ResponderExcluirposta logo
AI SOCORRO kalndkjsnklnqkl posta posta posta pleaseee!!!!
ResponderExcluirPosta maiiiis um hoje, posta posta postaaaa, ta lindoooooo, o coraçao do.joe tadinho, todo traumatizado: (
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