Joseph invadiu a
cozinha. Seu olhar furioso percorreu os ocupantes e terminou em Demi com tanta
força que lhe tirou o fôlego. Ela não viu sinais de que ele se lembrava do
beijo. Mas tudo bem, também não queria recordar. Infelizmente, seus hormônios
não tinham problemas com a memória e dançaram com a antecipação de uma
repetição.
—
Ninguém aqui precisa trabalhar? — A voz era alta e áspera.
Demi se apressou a
servir o leite das crianças. Se queria que Joseph e Graham se ligassem,
precisaria ser forte. Reuniu coragem e se obrigou a olhar para o patrão.
—
Estou feliz por ter decidido se juntar a nós. Há um lugar pronto para você à
mesa.
Joseph franziu a
testa para o prato e o copo que ela preparara.
—
Não vou ficar.
—
É importante ensinar aos meninos que a cozinha é o lugar certo para comer, a
menos que queira encontrar migalhas por toda parte. Sente-se.
—
Não vou...
Um celular tocou,
e Sarah se levantou.
—
É meu marido, deve estar ligando por causa do fim de semana. Com licença. —
Saiu e deixou Joseph e Demi se enfrentarem.
—
Por favor, sente-se. Posso pegar alguma coisa para você beber?
—
Não.
—
Não quer beber nada?
—
Não tente se insinuar para ter qualquer coisa mais permanente do que um emprego
temporário de babá.
Demi arquejou.
—
Não, estou apenas...
—
Conheço o funcionamento da mente astuciosa de uma mulher. Outras mais
experientes do que você já tentaram me agarrar. Ashley, por exemplo. Ela
deliberadamente deixou de tomar a pílula e engravidou sem que eu soubesse,
acreditando que receberia uma aliança. Ninguém me obriga a nada. Uma lição que
ela aprendeu da maneira mais difícil.
Aquilo revelava
tanto. Não era de admirar que não aceitasse Graham como filho.
—
Eu jamais...
—
Você admitiu que engravidou sem o consentimento do marido.
—
Já disse que foi um acidente.
—
Quem era responsável pelo método contraceptivo?
—
Eu, mas...
—
Exatamente.
A acusação foi tão
parecida com a de Lucas que lhe despertou a fúria.
—
Tive um problema estomacal e não consegui manter alimentos no estômago por
dias. Perdi algumas doses da pílula. Ficar doente foi culpa minha?
—
Justifique seu comportamento como quiser. Mas não me torne seu alvo. — Joseph
saiu da cozinha como entrara, furioso.
—
Foi você que me beijou, lembra?
Então Demi se
arrependeu. Discutir com o patrão não era a maneira certa de manter o emprego.
Mas, maldição, estava cansada de acusações injustas.
Ele parou,
virou-se e voltou com passos medidos até ficar tão perto que ela pôde sentir
seu cheiro masculino, o calor que irradiava do corpo dele.
—
Pode negar que queria o beijo tanto quanto eu?
Demi desejou saber
mentir.
—
Não, não posso negar. Mas não foi prudente.
—
Está malditamente certa. E não acontecerá de novo. Não serei apanhado na mesma
armadilha duas vezes. — E então saiu da cozinha.
Demi ficou imóvel,
encostada no balcão. E, de repente, se lembrou dos bebês. Ninguém jamais a
fizera se esquecer de Cody. Mas os meninos mastigavam alegremente seus cookies,
indiferentes à confusão que Jonas provocara. Joseph jamais confiaria nela, mas
estava tudo bem. Só precisava do cheque do pagamento e uma referência. Não
queria um marido ou um amante, e mesmo se quisesse, não seria um homem cheio de
suspeitas e ressentimentos, além de viciado em trabalho. Mas queria derrubar as
barreiras de Joseph e transformá-lo no pai que o filho merecia ter.
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ResponderExcluirahh posta mais rapido
ResponderExcluirposta logoo
ResponderExcluirPostaaaaa Maisssdddd :D
ResponderExcluirpostaaaaa logooooo
ResponderExcluirahh cara Posta Maisss
ResponderExcluirPosta mais plase
ResponderExcluirPosta mais perfeitoooo
ResponderExcluirPerfeito posta mais
ResponderExcluirPoooosta mais!!!
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