Demi acordou assustada sem saber o motivo. Abriu as pálpebras sonolentas
e verificou o monitor. Estava tudo bem no berçário. Não havia vento batendo nas
janelas. Nenhum som. Mas não conseguiria dormir se não verificasse os meninos.
Levantou-se e andou descalça até o berçário.
Uma sombra alta
avultava sobre o berço de Graham. A silhueta de um homem. O medo a atravessou e
ela arquejou. O homem se virou e ela viu o rosto de Joseph. O pânico
desapareceu e foi substituído por outro tipo de preocupação. O que o levara lá
quando nunca demonstrava interesse?
—
Alguma coisa errada? — A voz era apenas um sussurro.
—
Não.
Devia passar de
meia-noite, mas ele ainda usava a bermuda e a camisa de algodão.
—
O que está fazendo?
Ele hesitou, e ela
achou que não responderia.
—
Verificando se ele está respirando.
Demi jamais
esperaria aquilo dele. Sorriu e se aproximou.
—
Faço isto de vez em quando. Idiotice, não é?
Demi arrumou o lençol
de Graham e moveu o macaco de pelúcia de Cody para mais perto do menino.
—
Os dois estão dormindo, e os acordaremos se ficarmos aqui. Não sei quanto a
você, mas eu poderia dormir mais algumas horas.
Ela saiu do
berçário, esperando que ele entendesse. Joseph saiu logo depois. Demi podia
sentir a atração da proximidade dele enquanto se dirigia para a sala de estar.
—
Você foi ver Graham outras vezes?
A expressão dele
ficou vazia.
—
Por que pergunta?
Interessante ele
evitar responder.
—
Porque muitas vezes percebi que o cobertor de Graham ou o brinquedo de Cody não
estavam no lugar no qual os deixei.
—
Cobertores e brinquedos não deviam estar próximos aos rostos deles.
Outra resposta
indireta. Ele era especialista naquilo.
—
O que o faz dizer isto?
—
SMSI.
Joseph não
conseguia partilhar uma refeição com o filho e se preocupava com a síndrome de
morte súbita infantil?
—
Graham não tem nenhuma condição de saúde da qual eu deveria saber, tem?
—
Ash nunca mencionou nada.
—
Então por que se preocupa com a SMSI?
Ele balançou a
cabeça e deu um passo em direção ao corredor.
—
Joseph, preciso vigiar mais Graham?
—
Esqueça, não é nada. — Ele não se voltou para ela.
—
É difícil esquecer, já que me acordou no meio da noite verificando se seu filho
está respirando.
Ele virou-se para
ela.
—
Enquanto eu estava no sistema de adoção... um bebê morreu de SMSI. Mike. Um
garoto lindo. Tinha apenas alguns meses.
A confissão
relutante lhe apertou o coração.
—
Que relação a morte desse bebê tem com Graham?
—
Ouvi o bebê inquieto quando me levantei para pegar um copo de água. Encostei
no rosto dele seu ursinho de pelúcia. — Parou, os punhos fechados. — Pode ter
sido sufocado.
Uma profunda
compaixão a invadiu. E, de repente, a distância emocional do filho fez sentido.
Este homem grande e forte não era frio ou indiferente. Estava com medo. Medo de
ferir o filho. Medo de perder mais uma pessoa amada... O anseio de consolá-lo,
de abraçá-lo, quase a dominou.
—
Você acha que provocou a morte de Mike.
—
E possível.
—
Mas improvável. Graham parece saudável. Tem bom controle da cabeça e do pescoço
e é capaz de se afastar se não conseguir respirar. Também já tem idade para não
fazer parte da categoria de alto risco.
—
Mas não completamente fora de risco.
—
Não. Mas há outros fatores que contribuem para o surgimento da SMSI, como ter
mãe adolescente, não ter recebido cuidados adequados no pré-natal, exposição ao
fumo e peso baixo ao nascer. Graham é grande para a idade. Duvido que estivesse
abaixo da média quando nasceu.
—
Eu não sei. Não sabia que Ash estava grávida até um de seus colegas lhe dar os
parabéns na televisão depois do nascimento de Graham. Mostraram uma foto de Ash
e do filho. Fiz as contas.
—
Ela nunca lhe contou?
—
Admitiu depois que a confrontei.
—
Você disse que Ash ficou grávida como uma armadilha para se casar com você.
Por que não lhe contou, já que queria alguma coisa de você? Não é lógico.
—
É para mim. E como sabe tanto sobre SMSI?
Ela percebeu a
súbita mudança de assunto e a expressão aterrorizante que não diria mais nada.
—
Quando percebi que Cody era tudo o que tinha, me preocupei e li muitos artigos
sobre desenvolvimento infantil e as coisas que poderiam dar errado. Joseph, é
normal ficar apavorado.
—
Não estou apavorado.
Mentira descarada.
Como era típico, masculino, recusar admitir que tinha medo. Mas, naquele
momento, não eram a babá e o bilionário, a empregada e o patrão. Eram iguais...
um pai e uma mãe que se preocupavam com os filhos, que se levantavam no meio da
noite para verificar a respiração deles e ajeitar os cobertores. Com o tempo,
ela poderia ajudá-lo a superar o medo... não que a preocupação com o filho
fosse desaparecer completamente. Mas, por ora, precisava do conforto que não
podia negar.
Vou pensar se posto mais um até mais tarde.... o que posso dizer é que o próximo vai ser quente!!!!
posta mais, please!!!!
ResponderExcluirPOSTAA MAIS POR FAVOR!! :D
ResponderExcluirAAAAAAA nao fala uma coisa dessa kk posssta
ResponderExcluirPOSTA!! *__*
ResponderExcluiragora que vc deixou a gente com gostinho de quero mais pode postar por favor
ResponderExcluirPELO AMOR DE DEUS POSTA OUTRO KKK'
ResponderExcluirO PRÓXIMO VAI SER HOT??? POSTA POSTA POSTA PELO AMOR DE DEUS SJBADAKSNKLDNSKAJDBKLSDNJAS POSTA POSTA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH ASHDBJKS MAS EU TO AMANDO ESSA FIC <333 HEHEHEHHE
ResponderExcluirBJS
Posta sim :((( ficarei triste com vc se n postar
ResponderExcluirPoooooosta maiiiiis, posta mais pelo amor de Deus
ResponderExcluircaraca postaaaaaa! pelo amor de Deus postaaaaaaaa hot senhor
ResponderExcluirWOOOOOOW
ResponderExcluirPosta mais!